Lost Souls escrita por Maiumy hime
Notas iniciais do capítulo
Oneshot curtinha e meio doida.
Seu velho conhecido podia até estar morto, mas não era isso que incomodava Dante. Ele havia perdido seu fornecedor de balas especiais e afiador de espadas, como caçaria demônios desse jeito? Se a Devil May Cry já estava falida, agora é que não tinha mais jeito. Finalmente chegou no lugar que seu "chefe" havia indicado, um bar no meio de uma floresta chamado "Lost Souls". Entrou e sentiu de imediato as auras demoníacas em volta, mas não teve muito tempo para pensar em atirar.
-Bem vindo, bonitão.
Olhou a mulher de cima a baixo: ela era bonita, tinha um corpão, cabelo bicolor, usava roupas sexys e óculos escuros.
-O que vai querer?-disse ela quando Dante se sentou ao balcão.
-Um sundae de morango.
Todos em volta riram, mas a mulher acalmou os ânimos e logo trouxe o pedido, para a surpresa de Dante.
-Sou conhecida por Dream Vicky, qual o seu nome?
-Dante.
-Certo, e o que você vai querer?
-O que quer dizer?
-Ora, você não é apenas um humano e sabe muito bem que esse não é um bar comum. Todos que vem aqui querem algo especial.
-Especial?
-Sim, olha o Alucard por exemplo- ela apontou para o homem de aparência horripilante sentado numa mesa ao canto do bar- ele é um vampiro que extermina a própria raça para uma agência liderada por uma humana. É deplorável, mas ninguém comenta porque ele é forte e assustador. Vem aqui para tomar sangue em taças de cristal e comprar balas de cruz de prata derretida.
-Entendo...preciso de balas capazes de exterminar demônios e da minha espada afiada.
-Você é quem manda honey. Vou fazer um desconto no sundae porque ouvi falar que sua agência está falida, então fica tudo em 200. Paga 100 agora e o resto depois.
-Nossa, muito obrigado por ter piedade e descontar o sundae...
-Não seja irônico, se eu fizesse descontos grandes estaria falida igual a você.
-Não tem jeito mesmo?
-Bom, me paga os 100 agora e depois eu vejo o que dá pra fazer.
-Parece que não tem jeito...
Ele tirou a carteira do bolso e, com algum sacrifício, juntou o valor necessário em várias notas trocadas. Entregou o dinheiro à mulher, que enrolou as notas e colocou-as entre os seios, e deu também sua espada e disse o calibre das balas. Depois que ele saiu, Alucard veio ao balcão para trocar uma ideia com sua conhecida de longa data.
-Vai dar o bote no caçadorzinho, Vicky?
-O que te faz pensar isso?
-Ora essa, venho aqui desde antes de ficar preso com a família Hellsing, o que dá uns 400 anos ou mais! Te conheço bem o suficiente pra saber qual é o seu plano.
-Se eu falar uma mentirinha pro rapaz, você confirma?
-Quero meu sangue do tipo A na próxima vez que vier.
-Fechado.
Então, uma semana depois Dante voltou ao Lost Souls para pegar o que havia comprado e com metade do dinheiro que faltava, afinal a situação estava realmente crítica na Devil May Cry.
-Olá Vicky.
-Hello darling, já deixei seu sundae de morango pronto.
-Obrigado.
Ele sentou-se no balcão, enrolou o máximo possível para tomar seu sundae e quando acabou foi explicar o motivo do pagamento pela metade.
-Olha, foi o que consegui com as poucas balas que me restavam e...
-Não, querido, pagamentos são feitos depois que o bar fecha e lá no andar de cima, na minha casa.
Ele olhou desconfiado para a escada que ela apontava, então Vicky deu o sinal para Alucard, que bebia seu sangue A tranquilamente.
-Relaxe rapaz, são só as regras.
Ele aceitou e ficou esperando até a madrugada, quando o bar finalmente fechou e ele pode subir com Vicky até sua casa. Chegando lá ele ia entregar o dinheiro a ela para ir embora, mas seus planos fracassaram. A mulher tirou os óculos escuros e revelou dois olhos de coloração alaranjada e com pupilas verticais, que deixaram Dante em completo transe. Ela livrou-se do casaco e expôs duas pequenas asas parecidas com as de um dragão e uma cauda.
-O que...é você?
-Succubus.
Vicky sussurrou em seu ouvido, antes de arrancar as roupas de ambos e levá-lo até seu quarto, onde aproveitou o sexo para extrair um pouco de sua energia vital, como é característico das succubus.
No outro dia, Dante acordou jogado no sofá da Devil May Cry sem se lembrar de nada. Sua espada e novos cartuchos de balas estavam em cima da mesa de centro, junto com uma pizza, um sundae de morango e um cartão que dizia: "Dream with Vicky, darling". Ele sorriu sem saber porquê, afinal não se lembrava de conhecer ninguém com aquele nome.
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