Beck Oliver

Acordei, minha cabeça doía sem parar. Estava feliz por Tori ter cantado no Platinum Music Awards, olhei a hora, ainda era cedo. Peguei meu notebook e entrei no The Slap, não tinha nada de bom lá. Avistei um anúncio no perfil da Jade. Cliquei nele e foi parar num blog, tinha várias coisas positivas sobre Jade lá.

“Jadelyn West, ela abriria o show no Platinum Music Awards, mas deu lugar a linda da Tori Vega. Se ela pousou com cara de má para as fotos e supostamente fez cenas de menina má para a câmara em alguns ensaios, porque ela cedeu seu lugar á Tori? Acreditamos que Jade possa ter sido pressionada por Mason e apenas a apoiamos de todas as formas, pois vimos alguns de seus vídeos na rede social The Slap e ela canta perfeitamente bem, é isso. Até lá!”

Nossa! Parece que gostaram bastante da Jade, fico feliz por ela. No blog tinha várias fotos de Jade que provavelmente foram pegas em seu The Slap. Olhei sua ultima atualização.

“Indo pra casa. Tava dormindo na casa da Cat, mas não a acho de forma alguma, se alguém ai ver a ruiva, quero matá-la. AAAHHH!”

Humor: Querendo esganar uma ruiva.

Nossa! O que será que a Cat fez pra Jade? Me arrumei e fui para HA. Ainda no carro algumas lembranças vieram a minha mente.

~~ Flashback On

– Direto do seu chapéu pra sua boca... – Falei a olhando de perto. – Então... – Me aproximei dela. Eu não sabia o que estava fazendo, Jade tinha me magoado ao recusar meu beijo, achei que ela poderia estar seguindo em frente nesse momento e talvez eu devesse fazer o mesmo.

– Ah... Oh... Você... – Disse Tori dando um soco amigável em minha cara e recuando. Legal! Ela também não queria, será possível que ninguém me queria? Primeiro a Jade e depois á Tori? Eu não desistiria assim tão fácil, apesar de que eu não queria fazer isso.

– Me desculpa! – Pedi sinceramente, eu queria beijá-la por orgulho ferido, Jade também tinha recusado meu beijo, eu não queria que mais alguém recusasse, mas Tori estava livre e eu não queria seguir em frente, mesmo que isso talvez fosse o certo a se fazer.

– Não... Eu que peço desculpas... – Pediu Tori.

– Eu não queria. Porque a gente não pode se beijar? – Perguntei começando á ficar um pouco arrependido, mas mesmo assim, eu não queria desistir. Queria saber o verdadeiro motivo dela ter recuado.

– Por causa... Por causa da Jade. – Minha nossa! O que tinha dado na Tori?

– A Jade e eu terminamos. – Expliquei. Talvez eu tivesse mesmo apelando. Ah quer saber, isso foi uma péssima ideia mesmo, mas porque a Tori não queria me beijar?

– Mas beijar o ex-namorado da sua amiga... – Tentou Tori. O que?

– Pera ai, pera ai! Desde quando você e a Jade são amigas? – Perguntei. Não entendia porque Tori ainda estava defendendo Jade, ela fica por ai com o Zac e eu estou aqui apenas agindo tolamente por não saber o que fazer. – Semana passada, ela pegou o seu hambúrguer e esfregou no pé descalço dela.

– O que? Eu comi carne com gosto de pé? – Perguntou Tori incrédula. Assenti.

– E... Ela pegou seu lugar no Platinum Music Awards. – Eu tinha ficado mais magoado por Jade ter aceitado aquele convite apenas pra provocar, claro que ela queria cantar no show, mas eu senti que foi mais pra que eu calasse a boca e ela ficasse por cima de mim como sempre, ela queria ficar mais acima. Isso me irritava! E eu tinha ficado decepcionado com ela.

– Olha! Eu acho que a Jade e eu não somos grandes amigas, mas somos meio que amigas, eu acho que beijar o namorado dela... Eu não posso fazer isso com uma amiga. – Explicou Tori. Ela tinha um coração muito puro, pois eu não faria o mesmo, eu teria ficado com raiva da Jade, como estou agora, mas ela não, ela se mostrou boa novamente, isso era raro de ver na Jade. Mesmo Tori tendo todas essas qualidades, eu não gostava dela da mesma forma que eu gostava de Jade, talvez tentar beijá-la fosse uma solução pra muita coisa, mas prefiro ficar culpado agora do que depois por não saber o que fazer em relação a Tori e principalmente á Jade.

– Desculpe Tori, eu não deveria ter feito isso. Amigos? – Perguntei e ela apertou minha mão, apenas sai dali.

~~ Flashback Off

– Uma lágrima escorreu de leve em meu rosto. Eu tinha feito besteira, mais do que eu podia ter feito. Eu me sentia culpado, me sentia um lixo. Jade tinha se provado boa, boa até demais, e eu apenas vacilei com ela. Jade sabia ser uma boa pessoa e eu me orgulhei muito em ter visto ela desistir do show. O sorriso que ela tinha me dado ontem à noite, era um sorriso de orgulho, mas dela mesma, e eu ficava ainda mais orgulhoso em ter certeza que ela fez isso por ela e não por mim. Limpei as lagrimas e estacionei o carro em HA. Eu queria esquecer meu erro, queria esquecer tudo isso, queria fazer como propus a Tori, que fossemos apenas amigos, e era isso que eu iria fazer. Por mais que doesse. Fui para meu armário e encontrei André.

– E ai cara! – Falou André me cumprimentando.

– E ai! – Apenas acenei. Avistamos Tori, ela tava acabada!

– Eu sei, eu pareço cansada e péssima. Sabem como eu sei? Porque eu tava andando no corredor e o Jessye, o zelador disse: E ai Tori, você parece cansada e péssima. Dãã! – Disse Tori imitando a voz do zelador, eu riria, mas ela tava mesmo péssima.

– Bom... Não que eu ache que você esteja cansada e péssima... – Tentei não ofendê-la.

– Mas porque está? – Completou André.

– Querem saber por quê? Tá! Olha o que ta acontecendo com a minha vida bem agora, eu deveria... – Tori iria explicar mais foi interrompida pela zoada de Sinjin tocando um instrumento. – Sinjin você tem que tocar isso agora? – Perguntou Tori.

– Tenho! – Respondeu continuando a tocar.

– Eu tenho que escrever uma peça de um ato pra aula do Sikowitz e... A Trina ta gripada e assoou o nariz a noite toda me deixando acordada e eu passei tipo um milhão de horas tentando fazer uma máscara boba de Carnaval de Veneza pra minha aula de Cultura do Mundo. – Nossa! Quanta coisa... Ainda bem que não fiz essa aula.

– Hum... Mostra ai. – Pediu André. Ela colocou a máscara na cara.

– Ei você parece melhor. – Falei tentando ainda não ofendê-la. Trina chegou assoando o nariz. WOW! Eca!

– Ai meu Deus! Eu to tão doente. – Ela parecia mal. – Olha como isso tá pesado. – Disse entregando o lenço ou sei lá o que á Tori. Eca! Que nojo! Tori jogou em um armário e colou de tanta meleca. Nossa cara, que nojento!

– Acho que você ta mesmo precisando descansar. – Disse André.

– Eu não posso descansar, eu tenho que ir ao banheiro, lavar minha mão da meleca da Trina. – Disse indo para o banheiro, é, ela tem mesmo!

– PESSOAL! PESSOAL! Algum de vocês viu a Jade? – Perguntou Cat correndo até nós.

– Ainda não. – Infelizmente!

– Não! O que tem a Jade? – Perguntou André.

– Ela tá querendo acabar comigo. – Disse Cat parecendo surtada.

– Algum motivo? – Perguntei curioso.

– Bom... A gente tava junto na noite passada e a Jade me pediu pra fazer a sobrancelha dela. – E daí?

– Fazer o que nela? – Perguntou André. É! Também não tinha entendido.

– Deixa mais simétricas e bonitas, garotas fazem isso... Penteamos umas as outras igual macaco. – Explicou Cat. Isso continua não fazendo sentido!

– Então... Porque a Jade quer te matar? – Perguntei dando de ombros.

– CADÊ ELA? – Gritou Jade. Cat apenas gritou se escondendo atrás de mim e depois correndo. – SEGURA A CAT! – Jade passou por nós num sopro. Nossa! Cat gritava e Jade apenas corria atrás dela sem conseguir alcançá-la. Lane segurou Jade com um pouco de esforço, mas ela parecia muito agitada, o que tinha acontecido? Cat correu até mim, me abraçando, eu estava curioso. O que Cat tinha feito de tão ruim pra Jade ficar desse jeito? Eu nunca tinha a visto desse jeito com a ruiva.

– Porque tudo isso? – Perguntou André.

– Porque tá tão brava com a Cat? – Perguntei curioso demais. Ela virou-se e Jade estava sem sobrancelhas. Nossa! Que sinistro, meu Deus!

– Não. Falem. Uma palavra. – Disse em tom ameaçador. Caramba! Ela estava muito estranha assim, até entendo ela estar com tanta raiva desse jeito. Ela perdeu as sobrancelhas, isso não é fácil, principalmente para uma menina. É melhor a Cat se cuidar porque se conheço bem a Jade, ela não vai desistir. Fomos para nossa aula de Artes Visuais depois que Lane finalmente conseguiu segurar Jade para que passássemos com a Cat. Depois de tudo André propôs que almoçássemos.

– Parece que a Jade ficou bem brava com você ruivinha. – Disse André preocupado.

– Como você sabe? – Perguntou Cat. Como assim? Como ele sabe? Estava na cara, que Jade estava mais que irritada com Cat.

– Porque ela tá vindo ai e a cara dela não é nada boa. – Respondeu André e Cat veio me abraçar.

– EU VOU TE MATAR! – Gritou Jade correndo atrás da Cat, as duas ficaram correndo ao redor da mesa.

– Vem! Me ajuda cara! – Disse André tirando de sua bolsa uma algema. Apenas segurei Jade por trás. Caramba! Como ela é forte, tinha me esquecido disso! André segurou o pulso de Jade e conseguiu prendê-la na mesa. Jade bufou irritada se sentando, ela parecia que ia explodir á qualquer momento.

– Eu pego seu almoço. – Falei indo até o Festus e comprando seu almoço. Voltei, lhe entreguei e Jade comeu sem falar nada. Era melhor deixar ela bem quieta e sozinha nesse estado. – Espera! Porque você trás com você uma algema? – Perguntei curioso á André.

– Às vezes minha avó surta com a ideia de que alguém vai roubar meu carro, então ela me comprou essa algema pra que eu prendesse o carro em algum lugar. – Respondeu André. Tá! Isso é muito estranho! Começamos a comer normalmente.

– Han... Eu acho que você fica legal sem sobrancelha... – Disse Robbie tentando animar Jade. Ela apenas lhe mandou um olhar nada bom e ele começou a comer de novo.

– Jade! Eu só queria dizer que... Eu agradeço que esteja almoçando com a gente e... Agradeço ao André e ao Beck que te algemaram na mesa. – Disse Cat.

– Beleza! – Falei e André disse o mesmo. Jade apenas tentou se soltar.

– Eu ainda não saquei como isso aconteceu. – Disse Robbie. É! E nem eu!

– Bom... A Jade me pediu pra acertar a sobrancelha dela e ai eu usei a cera, só que quando eu tirei as tirinhas tinha um... Han... Um problema. – Respondeu Cat. E que problema, Jade estava furiosa.

– Minhas sobrancelhas sumiram. – Disse Jade estressada com Cat.

– NÃO SUMIRAM NÃO! EU TE FALEI, ELAS TÃO BEM AQUI. – Gritou Cat tirando duas tirinhas com pelos de sobrancelha grudados de sua bolsa. Eca! Jade apenas a ignorou.

– Ei pessoal... – Disse Tori com uma voz esquisita. – Bem gente... Surpresa especial. Acabo de trazer uma amiga nova do banheiro... Ela é divertida e gosta de sanduiches... Digam “oi” pra Ponnie. – Olhamos pra trás e não tinha ninguém. Ela disse: “amiga do banheiro?”, quem arranja amigos no banheiro? Tudo bem! A Tori viajou legal agora!

– Ponnie? – Perguntou Robbie também sem entender.

– De quem você ta falando? – Perguntou André.

– Ponnie, ela tava... Ela tava bem atrás de mim. – Explicou Tori.

– Quem é Bonnie? – Perguntou André. É! Qual é mesmo o nome da garota?

– Ponnie com P... Ponnie. – Explicou Tori. Existe alguém chamado de Ponnie? Acho que se a Cat não estivesse com medo da Jade ela iria adorar.

– Qual a cor da blusa dela? Pege? – Perguntou Jade. Nossa, essa foi boa!

– Ou Peterraba. – Foi à vez de André. Ri junto com todos, menos Tori e Jade. Tori apenas foi embora irritada. Paramos finalmente de rir.

– Alguém viu o Zac? – Perguntou Jade mudando de assunto.

– Pensei que você soubesse. – Falei. Ela sabe onde ele esta o tempo inteiro.

– Não, Oliver. Não sei, apenas perguntei. – Disse estressada. O sinal tocou.

– Robbie, leva a Cat pra aula, nós ficaremos encarregados de cuidar pra que a Jade não corra atrás dela. – Falei e Robbie e Cat se foram. André pegou a chave da algema.

– Vai parar de correr atrás da Cat? – Perguntou André. Sei não! Isso não parece bom!

– Claro! – Respondeu Jade sorrindo pra ele. Ih se eu fosse ele não acreditaria nisso! Iria avisar André de que ela estava mentindo, mas era tarde. André soltou Jade e ela saiu correndo e gritando atrás da Cat que á essa hora, já devia estar longe.

– Eu não deveria ter acreditado, né? – Perguntou André.

– É! Não devia não. – Falei e seguimos pra aula de Francês e agora caminhávamos pra aula do Sikowitz. Sentamos-nos e Sikowitz começou a explicar algo sobre a reação das pessoas no teatro. Estava tudo quieto até...

– AAAIII MEU DEUS! – Cat entrou gritando na sala e se escondendo atrás de mim. – Ela tá atrás de mim, ela tá vindo, ela quer acabar comigo. – Cat parecia paranoica.

– O QUE? Você acabou de dizer que tinha alguém te... Ah deixa pra lá, resolve seus problemas. – Disse Sikowitz nem dando bola. Nossa que falta de preocupação!

– Ah qual é Cat? É só você ficar de olho na porta, então a Jade não vai poder te pegar de surpresa. – Alertou André. Fiquei olhando pra porta, Cat continuava atrás de mim.

– Tá legal! Eu vou ficar bem aqui e eu vou ficar olhando a porta... – Tentou Cat.

– AAAHHH! – Gritou Jade assustando a Cat, a mesma me abraçou, tentei impedir Jade, mas não consegui. Jade conseguiu pegar a Cat e começou a se debater junto com a mesma. Ela parecia estar mais zangada do que antes. André e Sikowitz tentavam separar a briga. Sikowitz e André conseguiram finalmente pegar a Cat e num movimento rápido, segurei Jade firmemente. Caramba! De onde ela tirou essa força toda?!

– CALMA! AGORA CHEGA, VAMOS PARAR. – Gritou Sikowitz deixando a Jade mais calma.

– Eu vou te pegar! – Ameaçou Jade. Eu tava cansado de segurá-la, é uma tarefa difícil, é até pior do que segurar a Trina quando ela tava com o dente ruim.

– Não quero que ninguém me pegue. – Disse Cat com medo. O sinal tocou.

– Tá legal suas esquisitas, em seus lugares. – Mandou Sikowitz e elas se sentaram em lugares diferentes.

– Pera ai! Cadê a Ponnie? – Perguntou Tori chegando á sala. Qual é? Isso já tava virando paranoia.

– Cadê quem? – Perguntou Sikowitz.

– Ponnie! Uma de suas alunas, ela senta aqui atrás com vocês, né? – Perguntou Tori ao pessoal de lá de trás. – Ah qual é? Ela é uma de vocês... – Balançadores de cabeças?

– Han... Tori, talvez você devesse sentar e descansar. – Sugeriu André. Ela tava começando a ficar louca de verdade.

– Não tem uma Ponnie nessa classe. – Disse Jade. Eu nunca ouvi pelo menos!

– Mas, ela me disse... Tá legal! Tá legal! Se a Ponnie... SE A PONNIE NÃO EXISTE, COMO É QUE EU POSSO ESTAR COM A MOCHILA DELA? – Perguntou quase berrando mostrando uma mochila comum. – Hum... Hum?

– O que, que tem na mochila da Ponnie? – Perguntou Robbie.

– E eu sei lá! Coisas da Ponnie... Han... Espiga de milho. – Disse retirando da mochila uma espiga. Porque alguém carregaria isso? – Um... Dicionário de Klingon, e... Uma boneca. – Nossa! A boneca era igual á ela. – Vestida igualzinha á mim. – Falou Tori surpresa, ela apertou a boneca.

– Eu sou como a Tori. E EU SOU MÁ! – Disse a boneca. Eu não compraria isso nunca!

– Porque comprou essa boneca? – Perguntou Cat sem entender, eu também não tava entendendo nada.

– Onde é que consigo uma? – Perguntou Jade interessada.

– EU NÃO COMPREI ISSO! ISSO AQUI É A MOCHILA DA PONNIE. – Gritou Tori perturbada. Ela precisava mesmo descansar. Todos começaram a opinar.

– Sério! Não tem nenhuma Ponnie nessa escola. – Disse Jade novamente. Sikowitz confirmou.

– CERTO, JÁ CHEGA! EU VOU ACHAR ESSA PONNIE GALERA, AGORA MESMO! – Disse Tori saindo dali de forma estranha.

– Desde quando sua amiguinha anda tão surtada? – Perguntou Jade pegando a boneca da Tori no chão e colocando em sua bolsa. Pra que, que ela iria querer aquilo?

– Desde quando seu amiguinho tá sumido? – Perguntei a provocando. Qual é? Não é ela que vive colada com ele?

– Não provoca, Oliver. Pretendo guardar toda minha raiva pra pegar a Cat. – Respondeu estressada.

– Eu não gosto que guardem raiva de mim. – Disse Cat.

– CALA A BOCA! – Gritou Jade e depois disso Sikowitz continuou com sua aula.

– ANDRÉ, BECK, SIKOWITZ! É ELA! – Gritou Tori entrando de novo na classe e pegando Sikowitz pela mão, apenas seguimos pra ver aonde isso ia dar. Chegamos ao pátio e não havia ninguém além de nós. – Venham ver, tá dizendo, faça apodrecer, eu sei, a Ponnie fez isso! – Dizia Tori mostrando seu armário com o nome “Make it Shine”. – Viram? Meu armário de Faça Brilhar... – Ela se deu conta que tudo estava normal. Até que enfim! – Eu não to maluca! Eu juro! Tava escrito: “Faça apodrecer!”, há um minuto atrás. – Insistia Tori. – E a Ponnie fez isso, eu sei que a Ponnie fez isso.

– Só eu acho, ou a Tori tá muito mais gata agora que ficou maluca? – Perguntou Rex pela primeira vez hoje. Todos ficaram em silêncio.

– Eu não to maluca, vocês vão ver, eu preciso ir pra casa. – Disse Tori saindo dali.

– Ela tá maluquinha... – Provocou Jade e apenas fomos assistir ao resto da aula. Tudo terminou e ia me dirigir pra o estacionamento quando André e Robbie apareceram.

– O que vocês acham de irmos á casa da Tori pra ver como ela está? – Perguntou André e assentimos. Fomos no meu carro mesmo. André tocou a campainha e Tori abriu a porta totalmente tristonha.

– Qual é? Se anima! Viemos aqui pra te ajudar. – Falei entrando na casa.

– É! Mesmo você estando surtada. – Disse Robbie.

– Quando você quiser admitir que não existe nenhuma Ponnie, estaremos aqui, tudo bem? – Perguntou André indo pra cozinha. Tori não ligou para o que dissemos, ela precisava admitir que precisava de descanso urgente. – Tori! Eu te trouxe um chá de ervas calmante bacana. – Disse André.

– E eu trouxe umas revistas legais pra você ver. – Falei lhe entregando as revistas, tinha acabado de pedir comida chinesa porque Tori queria.

– E eu vou te cantar uma musica pra te deixar calma e talvez um pouco menos maluca. – Disse Robbie fazendo a parte dele segurando o violão. Tori insistiu na história da Ponnie. Coitada! Apenas pedimos silêncio para escutar a canção do Robbie. Ele começou a cantar uma musica sobre coelhinhos malucos e que elogiava a Tori. Até que tava legal!

– Isso não tá fazendo eu me sentir menos maluca. – Disse Tori. A nossa terapia está apenas começando.

– A comida chegou. – Avisei ao ouvir o som da campainha. Ela apenas foi atender a porta ainda reclamando.

– A maluquinha ali, pediu comida chinesa. – Disse André depois que Robbie perguntou sobre a comida.

– É ELA! É ELA! É ELA! É ELA! É ELA! É ELA! – Tori surtou. André perguntou se era a garota da comida chinesa. É! Fiquei confuso agora! – NÃO! É A PONNIE! É A PONNIE! É A PONNIE! SHI! – Ok! Devíamos interná-la. – É ELA REALMENTE. – Tori tentava nos convencer a todo custo. – É! ELA TÁ DISFARÇADA, VEM! VEM! VEM! VEM! – Ela nos puxou para vermos a porta. – SHI! AHA! – Disse ao abrir a porta e encontrar uma garota loira com a comida. A garota pareceu confusa.

– Com licença, qual o seu nome? – Perguntei tentando esclarecer as coisas.

– Linda! – Respondeu naturalmente. Qual é? Tínhamos que conversar com os pais da Tori.

– Essa é a Linda. – Falei. Tori surtou mais ainda.

– Você disse que a Ponnie tinha cabelo castanho... – Disse André. É verdade!

– ELA TÁ DISFARÇADA! ESSA É A PONNIE, DISFARÇADA! – Gritou Tori. Meu Deus! O que aconteceu com a minha amiga? A garota apenas disse que precisava do dinheiro. – Tudo bem! Vocês vão lá pra dentro, e eu vou ter uma conversinha com a Linda. – Disse fazendo aspas e fechando a porta.

– Tá! Amanhã se ela não melhorar, nós vamos falar com os pais dela. – Avisei, ela tava precisando de ajuda urgente.

– Concordo. – Disse Robbie e André também assentiu.

– Vocês viram? Vocês viram o que aconteceu? – Perguntou Tori entrando na casa com o cabelo cheio de macarrão.

– Ah você despejou minha comida chinesa na sua cabeça. – Reclamou André. Tori continuou insistindo que a Ponnie tinha feito tudo isso. – Quer dizer a Linda? – Tori negou.

– Na blusa dizia Linda. – Confirmou Robbie, é eu tinha visto!

– PRA FORA! – Gritou me empurrando pra fora da casa. WOW! – VOCÊS FORA! FORA DA MINHA CASA. – Apenas saímos com medo a deixando lá. Caramba! Eu nunca a vi desse jeito. Levei os garotos em suas casas e cheguei ao meu RV e postei no The Slap.

“Dia cansativo. Minha amiga surtou e fiquei sem comida chinesa. Melhoras pra Tori Vega.”

Humor: Cansado.

Dormi rapidamente e acordei cedo. Fui pra HA e encontrei Tori, ela parecia muito bem.

– Olá fofinha! – Disse Robbie chegando perto dela, assim como nós.

– Passou a loucura? – Perguntei dando de ombros.

– É claro! – Respondeu sorrindo.

– Você acredita nisso? – Perguntei me distanciando.

– Eu devia? – Perguntou André.

– Não! – Respondeu Robbie, apenas fomos pra aula.

– Vocês ficaram sabendo da novidade? – Perguntou Sinjin chegando até nós. Demos de ombro. – Parece que a policia tá aqui na escola e os únicos que podem ir até lá, são vocês e os outros amigos da Tori. – Nos alertou. Caramba! – Parece que ela não me considera como amigo, é por isso que eu choro no banheiro feminino. – Falou assoando o nariz num lenço. Porque alguém iria ao banheiro feminino pra chorar? Apenas saímos dali. Deixamos Tori falar com Sikowitz e Lane e fomos falar com os policias. Eles disseram que a garota fingia ser a Ponnie, mas na verdade era uma garota que já tinha estudado lá, e que agora voltou pra atormentar a Tori apenas porque tinham o mesmo armário nesta escola. Nossa! Que história.

– Duvidamos da Tori. – Disse André culpado. Assentimos. A suposta Ponnie ainda estava sendo segurada pelos policiais.

– Lambe meus pés Debby. – Falou Ponnie, ou sei lá quem, antes de ser levada. A garota era surtada!

– Cuidado com ela! Ela é bem escorregadia. – Alertou Tori, iríamos pedir desculpas, mas uma Cat totalmente sem cabelo apareceu para nós. O que aconteceu?

– Eu cochilei na sala de estudos. – Respondeu minha pergunta. A Jade tinha feito isso com ela? Nossa! – A Jade me achou... – Apenas mostrou alguns fios de cabelo dela.

– Não fica triste pequenina, eu acho que sua cabeça até ficou legal assim. – Tentou Sikowitz, eu realmente não sei o que dizer pra ajudá-la.

– É claro que você acha. – Disse vindo até nós.

– Cat! Ainda não sei com a Jade pôde ter feito isso com você. – Disse Lane e apenas assentimos. É muita capacidade.

– O que vamos fazer? – Perguntou Robbie.

– Relaxa! Sou ótimo em resolver problemas, deixe a Cat comigo, apenas preciso achar a Jade e elas vão voltar novas em folha. – Falei apenas não tendo muita certeza do que havia dito. Eles concordaram e Cat e eu fomos procurar á Jade. A vimos no armário do zelador. – Vem! A gente te ajuda. – Disse estendendo a mão pra ela que aceitou. Peguei meu carro e fomos pra um lugar onde um dos problemas podem ser resolvidos. – Bem vindas ao Tatu flash. Onde se fazem as melhores e mais rápidas tatuagens de Los Angeles. – Falei cumprimentando o tatuador. – Bom... Digamos que um incidente aconteceu e queremos saber se pode fazer alguma coisa pra repará-lo.

– Bem... A garota ai perdeu a sobrancelha, e ela vai crescer por volta de uma semana, posso fazer uma tatuagem que dure mais ou menos isso, e vai parecer tão real quanto sua sobrancelha. – Sorrimos aliviados. Jade começou a fazer a tatuagem e em questão de segundos a sobrancelha de Jade estava pronta e caramba, parecia de verdade.

– Tem alguma que pareça um cabelo ruivo? – Perguntou Cat ainda triste por estar careca.

– Posso tentar. – Ele deu de ombros e Cat se sentou no banquinho risonha.

– Cat! Espera! Sua careca não é de verdade. É uma careca falsa usada em filmes. Como você tem um sono digamos mais ou menos pesado, eu coloquei no seu cabelo pra que você pensasse que fosse de verdade. Eu queria me vingar e consegui. – Disse Jade. Ufa! Pensei que fosse de verdade mesmo. Cat riu alto com isso. Ótimo!

– Mais e os fios ruivos que estavam perto de mim quando acordei? – Perguntou com os fios ainda nas mãos.

– É de uma das perucas da HA. – Respondeu e saímos dali. – Beck! Valeu. – Me agradeceu assim que a deixei em casa. Sorri pra ela e fui pra minha casa. Postei no The Slap.

“Ajudei duas pessoas hoje com problemas de pelos, me sinto bem.”

Humor: Menos culpado.

Ajudar a Jade era bom. Eu ainda me sentia culpado por tudo e queria poder contar pra ela que eu tinha quase beijado a Tori, pelo menos assim eu acabava com toda essa mentirada e ela poderia confiar mais em mim. Dormi e no outro dia me acordei, me arrumei e fui pra HA. Avistei Tori.

– Você não vai acreditar. – Falava desesperada. – Ontem, quando eu ia pra casa com a Trina na viatura, a Ponnie estava lá, vestida de policial, ou seja lá qual for o nome dela. – Caramba!

– E o que você fez? – Perguntei acreditando em suas palavras.

– A Trina lutou com ela quando saímos da viatura e eu pedi socorro pelo rádio da mesma quando ela tava entretida com a Trina. Eles a levaram para o hospício. Ufa! – Tori me abraçou aliviada. Nossa que história!

– Então ai está você... Abraçada com ela, porque não a beija logo? – Perguntou um garoto loiro chegando perto de nós.

– Do que você ta falando? – Perguntou Tori. O sinal tocou e todos os alunos foram para suas aulas. Jade chegou perto de nós sem entender muita coisa.

– De você e da Tori. Eu fiquei sabendo, Beck. Então acha que deixar a Jade sofrer desse jeito é bom? – O que? – A Cat deixou o chat de vídeo aberto enquanto a Jade estava no ensaio para o show e enquanto você beijava ela. – Zac apontou para Tori.

– Zac! – Jade chamou sua atenção. Eu simplesmente não acredito que isso aconteceu. Olhei pra Jade, seus olhos não mentiam pra mim. Era tudo verdade, pude ver em seu olhar. Engoli em seco.

– Jade! Me desculpe. – Pediu Tori.

– Não tem problema... – Espera! O que? – Eu ouvi o que você disse, foi por isso que desisti do Platinum Music. – Ah agora tudo fazia total sentido. Caramba! Ela ouviu a nossa conversa e... Tudo estava acabado de verdade agora. Ela nunca me perdoaria.

– Espera! O que você tem haver com isso? – Perguntei á Zac.

– Eu? Eu sou... Eu sou amigo dela... É isso que eu tenho haver. – Tentou, mas aquilo não convenceu.

– Mas a própria Jade já disse o que pensa... – Falei a verdade.

– Mas... Isso não pode acontecer... Você tem que ficar longe dela... Ela não é pra você. – Disse apontando para á Tori. Olhamos pra ela e Tori apenas engoliu em seco saindo dali. Espera! Eu entendi o que ele quis dizer com isso, mas acho que a Tori achou que ela não servia pra mim, ela serve, claro, mas a Jade se encaixa a mim de uma forma que eu não sei explicar. – Quer dizer... Estou aqui, apenas defendendo a Jade, você não pode fazer isso com ela.

– Eu queria mesmo que você soubesse de toda a verdade. Apenas deixaria tudo mais fácil... – Jade pareceu magoada, mas ainda tinha a mesma cara carrancuda de sempre. – Você pode não me perdoar agora, mas eu... Nem sabia o que tava fazendo... E beijar a Tori parecia bom na hora, mas eu não me senti bem fazendo aquilo. Desculpe-me, espera! Porque você contou á ele?

– Eu apenas deixei escapar... – Tentou Jade.

– Como isso aconteceu? – Perguntei curioso e já perdendo um pouco de paciência.

– Ela apenas falou quando nós... Ah deixa pra lá, não vou falar nada pra você. – Disse Zac.

– Quando nós o que? – Perguntei frustrado.

– Quanto íamos nos beijar... – Zac deixou escapar nervoso.

– Então você tentou beijar ela... Você é muito... – Quando vi eu já estava encostando o Zac na parede. Cara! O que aconteceu comigo? Apenas o soltei tentando respirar fundo. Isso foi um ataque de raiva, Beck apenas isso. Relaxa, mantenha a calma!

– Eu tentei beijá-lo, Oliver. – Disse Jade. Aquelas palavras me apertaram até o ultimo instante. Eu não posso acreditar nisso! Ela não poderia querer beijá-lo. – Mas nada aconteceu.

– Mas você tentou beijar a Tori, isso eu não aceito. – Interrompeu Zac me colocando contra o armário. Mas que droga! Eu não conseguia pensar direito.

– Mas nada aconteceu, eu juro... – Falei entendendo sua situação. - Então estamos kits, Jade?

– Pode ser! – Falou com a voz fraca.

– Não vou fazer nada pra te machucar de novo, eu juro. Tudo que quiser fazer pra me machucar, eu aceito. Afinal eu provoquei tudo isso, agora que sabe de tudo, mesmo que estejamos separados, eu quero uma trégua, eu quero sua amizade verdadeira, sem que ninguém apronte com ninguém. Apenas quero paz. – Falei sinceramente, ela apenas assentiu com o olhar. Empurrei Zac que ainda me segurava e saí dali indo pra minha aula de Técnicas Teatrais. Eu estava feliz, por me sentir limpo comigo mesmo. Jade sabia de tudo e das minhas reais intenções com ela, era amizade e a partir de agora eu tentaria não machucá-la. Eu iria focar nos estudos, nos meus amigos e isso incluía nela também, mas apenas nisso. Faria de tudo pra ficarmos bem e rezava pra que ela fizesse o mesmo. A partir de agora eu a queria como amiga, e não queria bolar planos pra conquistá-la de várias formas, apenas sua amizade, sem nenhuma intenção a mais. Já estava com ideias pra um filme ou peça e tudo mais e quando chegasse em casa iria passar para o papel, mas antes disso, apenas saí da aula e avistei bem de longe um loiro sentando perto de seu carro azul no estacionamento. Algumas coisas me vieram a mente.

~~ Flashback On

– É Ana... Chame-me de Ana! – Disse sentando ao meu lado e alisando meus cabelos, eu estava um pouco triste.

– Mas o que é isso? Solta ele, garota. – Falou Jade, olhando firme para a loira ao meu lado, que soltou suas mãos dos meus cabelos.

– E quem é você? – Perguntou a garota colocando a mão na cintura.

– Sou a namorada dele. Pensei que tinha deixado bem claro lá dentro. – Falou também colocando a mão na cintura ameaçadoramente. Tori pareceu aliviada, pelo o foco da Jade não ser bater nela e sim na loira ao meu lado.

– Essa é a namorada ciumenta? – Perguntou a garota olhando pra mim, levantei a cabeça e confirmei. – Não vejo muita coisa! – Disse olhando Jade de cima abaixo.

– Eu vou te mostrar à ciumenta. AAAAAHHH! – Disse Jade correndo e derrubando a garota no chão, na verdade ela podia ter sempre essa personalidade forte, mas não saía batendo em todo mundo que via, mas hoje ela com certeza estava alterada.

– Jade! Estou indo pra casa, não precisa vir atrás. – Falei saindo dali e pegando meu carro, ela escutou mais não teve tempo de responder, vi André tentando separar a briga de novo, mas ela estava descontrolada, acho que estava descontando na loira tudo que ela tinha guardado de raiva da Tori, desde o nosso beijo na encenação.

~~ Flashback Off

Minhas perguntas pareciam ter sido resolvidas depois dessas lembranças. Jade tinha ficado realmente alterada com ciúmes de Ana quando fui fazer a gravação para o filme. Era isso que estava acontecendo com Zac. Ciúmes, era isso que tinha feito ele ficar alterado. Eu precisava recuperar todas as minhas amizades, e já fiz isso com Jade, eu acho! O próximo seria ele.

Zac Smith

Estava no estacionamento quando vejo Beck se aproximando, o que esse cara ainda quer comigo? Eu tinha passado um dia inteiro em casa pensando em como não podia matá-lo, minha madrasta tentava me convencer a conversar com ele. Não fazia sentido! Eu não podia ficar com raiva por causa de uma besteira. Sim, ele tinha tentando beijar Tori, mas o que isso importa pra mim? Nada! Eu não me importo com ela.

– E ai! – Falou se sentando ao meu lado. Qual o problema dele? Porque as pessoas aqui adoram ser bonzinhos? Ah isso irrita! – Eu não estou com raiva de você.

– Você não está com raiva de mim? Eu estou com raiva de você. – Falei o encarando.

– Olha! Eu sei o que você tem... Se chama ciúmes e não te culpo por estar assim, de vez em quando eu também fico. – Falou não fazendo sentido.

– Ciúmes? Da Jade? Eu não estou com ciúmes da Jade. – Disse sendo sincero.

– Eu sei disso. Você deve tá bem confuso... – Falou como se entendesse essas coisas... – Eu entendo isso... – Ele tá lendo meus pensamentos? – E não estou lendo seus pensamentos.

– O que? Tá me assustando. – Falei me distanciando dele. Qual é? Isso é sinistro!

– É que você parece com a Jade e de vez em quando nossas mentes ficam ligadas, sabe como? – Perguntou e neguei. – Tá! Numa coisa você é diferente da Jade. Mas você ainda não admiti isso, certo? – Continuei não entendo. – Cara! Só quero dizer, que quero ser seu amigo, por mais que várias coisas tenham acontecido. Sua amizade é importante e quando você precisar falar pra alguém como você se sente em relação a alguma garota que esteja gostando... – Isso foi alguma indireta? Porque sinceramente eu não entendi! – Eu estou aqui pra o que precisar, cara! – Falou dando uma tapinha nas minhas costas. O incrível é que eu tentava sentir raiva do Beck. Qual é? Ele tentou beijar a Tori, mesmo eu não me importando com isso, eu queria lá no fundo matá-lo. Mas eu não conseguia, ele era bonzinho demais, e na boa, eu que deveria estar falando com ele, fui eu que fiz toda essa palhaçada e nem sei por que fiz.

– Tudo bem! – Falei simplesmente.

– Agora! Eu acho que você deveria pedir desculpas á Tori. Ela entendeu tudo errado. – Disse indo para seu carro.

– Só porque viramos amigos, Beck, não quer dizer que eu vá escutar você. – Falei e ele apenas sorriu acenando pra mim. Tá! Talvez eu deva um pedido de desculpas á Tori, mas eu não vou ficar implorando o perdão por ai, até porque ela não serve pra ele. Ele merece á Jade e ela merece... Alguém legal pra ela. Tá! Eu concordo, eu tenho que pedir desculpas pra Tori. Ufs!