Admiração escrita por Kori Hime


Capítulo 1
Capítulo Único - Admiração


Notas iniciais do capítulo

Hey, hoje é niver do Sanji ♥
Encontrei a imagem da capa, passeando pelo Tumblr, e decidi fazer alguma coisa relacionada a ela.
Não os vejo como um casal, talvez um casal de amigos, mas quem sabe um dia eu não tenha uma ideia diferente kkk nunca se sabe não é?
É curtinha, porque sim.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/338765/chapter/1

 Após as refeições, era comum Sanji continuar na cozinha para organizá-la. O bando revesava para que o trabalho não fosse tão duro. E naquela noite, Robin se prontificou para ajudá-lo, mesmo sob os protestos do loiro, que não admitia a folga dos demais, enquanto ela sujava suas mãos lavando louça. A arqueóloga sorriu, agradecendo pelas palavras e a gentileza, mas ela queria mesmo poder ajudá-lo, ainda mais porque Sanji era tão prestativo e gostava de mimá-la. Não via porque uma retribuição faria mal.

Quando o último prato foi lavado e guardado, Sanji prometeu preparar um café e também alguns biscoitos de avelã, que ele sabia que Robin gostava.

Ela não fez objeção aquilo, porque realmente gostava de café e os biscoitos de avelã combinavam perfeitamente. Enquanto Sanji preparava tudo, Robin sentou para ler um livro. Mas a história não prendeu sua atenção, ao contrário do homem parado de costas, batendo a massa do biscoito.

Ele falava algumas coisas sobre o amor, e quando Robin lhe fez uma pergunta, Sanji parou imediatamente o que fazia, virando-se para a ela. Ele usava uma camisa azul claro e gravata, calça social e os sapatos, combinava muito bem naquele visual social.

– Robin-chan... – ele começou a falar, não entendendo porque ela queria saber sobre sua infância. – Não quero chatear você com meu passado.

Sanji voltou a bater a massa, e continuou falando sobre a receita, colocando depois na assadeira e levando ao forno. O café estava pronto, ele serviu na xícara, sem açúcar, como Robin gostava.

Robin não abriu o livro, deixou-o ao seu lado, sobre a mesa. Agradeceu a xícara e bebeu um gole. Ela sabia sobre o passado de Sanji, sabia muitas coisas sobre todos ali, afinal, era o que costumava fazer. Colher informações. E uma ou outra história caía em sua mão.

Sanji não foi diferente, sua história apareceu quando ela pesquisava sobre o bando do chapéu de palha, ainda quando fazia parte da organização de Sir Crocodile.

O que Robin não sabia, era versão de Sanji sobre sua própria história. Ela admirava cada pessoa naquele barco, Sanji não ficaria para trás.

Os biscoitos assaram, e o loiro foi até o forno, com uma luva. Ainda estavam quentes, mas mesmo assim Robin aceitou alguns para acompanhar com mais café.

Sanji sentou-se novamente, de frente para Robin, seu corpo estava ali presente, apesar de que seu olhar parecer viajar no tempo, quando ele era apenas uma criança. Sanji começou a falar, não como quando rodopiava com seu olho em formato de coração, quase como um psicopata do amor. Ele estava com o semblante de saudade. Sorriu levemente, quando recordava-se de sua própria história. Robin nada disse, apenas inclinou a cabeça, segurando o queixo com a mão.

Ela estava encantada com a narração de Sanji, que, no final, suspirou, esfregando o rosto, como se estivesse querendo esconder suas emoções ou apagar certas lembranças do passado.

– Deve estar me achando o maior dos idiotas. – ele riu, coçando o nariz.

– Nunca o acharia isso. Sanji-san. – Robin retribuiu o sorriso, ela o admirava agora, mais do que nunca. Uma criança jamais deveria passar por situações tão terríveis como as daquele bando passou.

Robin agradeceu o café e os biscoitos, quando se levantou. Sanji também ficou de pé, e a arqueóloga aproximou-se dele, segurando em seu braço, carinhosamente. Ela era mais alta alguns centímetros, mas não foi problema para beijá-lo no rosto. Sanji sentiu o corpo congelar, mas logo em seguida, quando Robin lhe desejou boa noite, seu coração foi completamente aquecido.

Ele a viu andar para fora da cozinha, levando seu livro. Sanji soltou um longo suspiro e acendeu o cigarro. Sabia que mais cedo ou mais tarde a morena não iria resistir ao seu charme e finalmente viria até ele de bom grado.

Afinal, Sanji pode sonhar, não?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ok Sanji, pode descer das nuvens KKKKK ♥