Credo Do Assassino escrita por Ghost


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

O fim começa, e o começo retorna.



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Na manhã seguinte, Bella acordou e Aliis já havia levantado. Ela se arrumou, e desceu para tomar seu café da manhã.
  - Onde está Aliis? – Perguntou ela.
  - Ele foi fazer uma caminhada, Isabella. – Respondeu um assassino.
  - Ah certo. Obrigada.
  - De nada.
  Aliis estava passando em frente ao Central Park, ele parou para comprar um cachorro quente, e um homem armado apontava a arma para um homem que estava no chão, com a boca ensanguentada. Aliis pensou rápido, e quando puxou seu punho para trás, e sua lâmina veio a frente, um cão surgiu por trás dele, o cachorro tinha uma semelhança com um pastor alemão, e seu pelo era grande como de um Husky Siberiano, sua cor era um pouco amarela, suas orelhas grandes, e dentes afiados, ele saltou nas costas do bandido, e a arma deste foi lançada para longe, ele caiu ao chão, e o pescoço do bandido estava dentro da boca do animal, por incrível que pareça, ele não o mordeu, ficou com a boca aberta, pressionando-a contra o pescoço do homem, sem mata-lo.
  Aliis guardou sua lâmina, e correu até o cachorro.
  - Calma garoto, solta ele. Vamos lá, solta ele.
  - Me ajuda, socorro. – Gritava o assaltante.
  O Cachorro soltou o pescoço do homem, e passou sua lingua na boca, em seguida Aliis correu até o homem. Retirou a blusa que este usava, e amarrou em suas duas mãos, depois pegou a arma dele, e a entregou para o polícial que se aproximou do local. Aliis estendeu sua mão para o homem que estava no chão, a qual o bandido assaltava, e o ajudou a se levantar.
  - Thank you sir, you save my life.
  Aliis apenas acenou com a cabeça, e sorriu.
Ele acariciou o cachorro, e viu que ele não tinha coleira.
  - Acho que vou te levar pra casa amigão. – O Cachorro lambeu sua cara, em seguida todas as pessoas aplaudiram Aliis e o Cachorro, inclusive o policial e o cara que vendia cachorro quente, ele entregou o cachorro quente de Aliis, dizendo que era por conta da casa. Depois Aliis saiu dali, andando de volta para casa, e o cachorro o seguia.
  Chegando em casa, todos estranharam a companhia de Aliis.
  - Calma gente, ele é meu novo amigo. Haha
  - Onde você o achou Aliis? – Perguntou Marcelo, acariciando o cão.
  - Eu tava comprando cachorro quente, um cara tava assaltando um moço, o cachorro apareceu do nada e imobilizou o assaltante, depois eu o segurei até o policial chegar, e, estamos aqui.
  - Você vai mesmo ficar com ele? – Bella cruzou os braços.
  - Vou sim, depois de dar um banho. Ele vai se chamar, Lion.
  - Lion?
  - Sim, “ Leão “, em português. Ele é um  bom cachorro.
  - Espero que seja… - Disse Bella, olhando para o cão.
  Certo tempo depois, o pastor alemão estava no cimo do edifício, tomando sol. Aliis estava sentado nas bordas do local, e bella abraçada junto a ele.
  - Aliis, quando vai me apresentar a sua família?
  - Quando voltarmos ao Brasil.
  - E quando voltaremos?
  - Quando pudermos, Bella.
  - Haha, tá certo chefe.
  - Sabe, Bella, eu estou começando a desanimar.
  - Como assim, Aliis?
  - Eu não tenho mais vida, só queria ser um cara normal, e não sei se vou conseguir.
  - É claro que vai conseguir, e isso vai acabar mais cedo do que imagina. Pense só, nas pessoas que iremos salvar.
  - Eu estou com medo.
  - Do que, exatamente?
  - De tudo. Da guerra que vai acontecer, e não sei se me preocupo mais com as pessoas.
  - Aliis, você está me assustando. 
  - Eu, só estou um pouco confuso, não se preocupe.
  - De que Guerra é essa?
  - Sabe, eu toquei a maçã, toquei o futuro.
  - Quer dizer que uma guerra entre templários e assassinos vai acontecer?
  - Não, eu estou dizendo que, uma guerra mundial vai acontecer, se eles pegarem a maçã. Os templários irão promover uma desorganização em todos os países. Esse é o objetivo para eles dominarem as nações.
  - Meu Deus, até eu estou com medo agora.
  - Eu tenho que esconder esse artefato, no fim do mundo, onde ninguém poderá toca-lo.
  - E onde seria isso?
  - Na grande biblioteca. Na Síria.
  - Mas Aliis, não se tem certeza se ela existe, pode ser apenas uma ficção.
  - Mesmo assim eu tenho que tentar.
  - Tá, e quando vamos?
  - Não posso leva-los comigo.
  - Porquê não?
  - Não teriamos lugar para ficar. Meu plano é o seguinte, eu vou com o peludo ali – ele apontou o indicador para Lion – e procuro a biblioteca, aviso vocês, e dependendo da situação, podemos transformar o castelo de “ Masyaf “, novamente, na casa dos assassinos.
  - Nada disso, Aliis, eu vou com você. Já ficamos tempo demais separados.
  - Ah, você tem razão. – Ele segurou o queixo de Bella, e a beijou. – Venha.
  Eles desceram as escadarias, e Lion os seguiu, eu coloquei dois dedos na minha boca, e dei um assovio bem alto, todos voltaram a atenção para mim.
  - Tenho um comunicado a fazer.
  - Pois não? – Trent estava sempre atento, e me ouviu com atenção.
  - Acho que alguns de vocês, já ouviram falar em, Masyaf. Masyaf foi a casa dos assassinos, o grande quartel, isso, na época das cruzadas, há muito tempo isso mudou, Masyaf pode estar infestado de templários que até hoje procuram a grande biblioteca, que Aliud menciona. Eu e Bella vamos para lá, precisamos encontrar a biblioteca, e dependendo da situação, lá provavelmente deve estar infestada de templários. Nós vamos expulsa-los de-lá, e transformaremos Masyaf na nova casa dos assassinos.
  Precisamos encontrar a biblioteca, para guardar a maçã.
  - Está certo Aliis.
  - Trent, você organiza os treinamentos de todos eles, e os envie para missões. Precisaremos de aliados. Caíque, compre passagens para a Síria, ainda nessa semana.
  - Tá certo, vou fazer isso agora mesmo.
  - Temos que impedir a grande guerra…
  - Aliis, não sei se vai servir de algo, mas quando vim pra cá, eu trouxe, o ânimus comigo.
  - O ânimus, ele ainda funciona?
  - Bom não tenho certeza…
  - Eu preciso entrar nele, eu preciso saber o quê aconteceu, para os assassinos ficarem tão destroçados assim.
  - Mas você não leu no livro dele, Aliis?
  - Eu li, mas não é o suficiente, eu preciso ver… Onde está o ânimus?
  - Na garagem. 
  - Então vamos para lá.
  Lá foram eles, os assassinos todos desceram, para ver a máquina que Bella havia feito para os templários, e agora, estava nas mãos deles. Rapidamente ligaram a máquina.
  Aliis se sentou, Bella colocou nele aquele sensor de visão, um tipo de óculos, e colocou o capacete, ligou a máquina. Ouviu-se um barulhinho, dela carregando, em seguida Aliis estava se vendo, dentro de um quarto, todo branco, havia quatro blocos negros, com escritas vermelhas; Adentrar as memórias, sair do ânimus, banco de dados, sinais vitais de usuário.
  Aliis adentrou a quarta, e viu que seu organismo estava bem, em contato com o ânimus, em seguida, pisou no primeiro bloco, e o cenário foi se mudando, era como se ele estivesse em um jogo 3D, o cara que ele via, não era mais ele, e sim um homem, de trinta anos aproximadamente, ouvia-se a voz de Bella.
  - Aliis, eu vou colocar você nas memórias mais avançadas de Aliud, onde ele já é um mestre assassino, atenção, mestre, não líder.
  Ele parou de ouvi-la, olhou para os lados, e estava em uma sala enorme, com várias pessoas dentro, aparentemente assassinas, usavam o branco, com um cordão vermelho nas vestes, ele estava ao lado de um homem, ao centro da sala.
  - Aliud, onde está?
  Aliis viu o homem agindo involuntáriamente, ele era apenas, um, espectador.
  - Está aqui, Ruud’al. – O homem, Aliud, retirou das vestes um artefato estranho, ele brilhava, não era a Maçã do Éden, nem ao menos parecido com ela, era uma espécie de relógio triângular, tinha a cor prata, porém ao seu centro não havia nada, além de um desenho de um homem, aparentemente sendo sulgado por uma luz, que saia de dentro do próprio objeto.
  Aliud entregou o objeto para Ruud’al, o Líder da Ordem.
  - Este objeto, mais poderoso do que a própria maçã do éden, de certa forma.
  - O que isso faz, mestre? – Perguntou um dos assassinos.
  - Esta,é a pirâmide da luz. Não se sabe como, nem onde, esse artefato foi criado, especulasse que foi depois da criação das peças do éden, com isso, você pode alterar o tempo, podendo ir para frente, o futuro, ou para trás, no passado, em breve usaremos isto. Enfim, chamei-vos aqui apenas para que possam ver, que nossa luta acabou, Temos a Maçã, e a pirâmide, temos, o mundo.
  - Como assim, temos o mundo? – Aliud respondeu, dando alguns passos para o lado.
  - Ora, Aliud, nós temos tudo que um ser humano, jamais pensou em existir. Temos o poder, teremos o mundo se quisermos.
  - Mas não queremos, mentor. Lutamos pela paz, e pela liberdade, apenas, não?
  - É, você tem razão, desculpem-me, acho que, me exaltei. Enfim, podem ir. Você também, Aliud. E você, fique. – Ele apontou o dedo para um assassino.
  - Como quiser.
  Todos eles sairam, Aliud, com um aperto no coração, que até Aliis sentiu. Ruud’al fechou a porta de sua sala, Aliis estava espiando, e ouvindo a conversa de Ruud’al e do assassino.
  - Então, mentor?
  - Jazar, leve este bilhete para ele. E não deixe que ninguém o pegue.d
  - Para ele? – Sussurrou Aliud, intrigado.
  O assassino pegou o bilhete, e foi para a saida do recinto, Aliud correu dali, saindo do castelo, em Masyaf, quando o assassino subiu ao cavalo, e deixou o castelo, Aliud montou ao seu, e o seguiu.
  No meio do caminho, cercado por árvores e rios, Jazar viu que Aliud o seguia, ele entou parou o cavalo, e desceu deste.
  - Ora, senhor, por quê me segues?
  - Jazar, me entregue este bilhete.
  - Sinto muito Aliud, mas eu não posso.
  - É claro que pode, agora me dê.
  - Me perdoe Aliud, mas não posso. – Jazar correu ao cavalo, e saltou sobre este, do outro lado, Aliud se jogou contra ele, o derrubando ao chão, sacou sua lâmina oculta, a deixando encostada no pescoço de Jazar.
  - Eu disse para me dar o bilhete.
  - Sinto muito, mas tenho que protegê-lo, arf. Com a minha vida. – Jazar chutou Aliud para o outro lado, e se levantou, empunhando sua espada.
  Aliud logo desembainhou a sua, e os dois começaram uma batalha desnecessária, porém rápida.
  - Porquê está atrás de mim, Aliud? Desconfia de algo?
  - Eu tenho minhas suspeitas, por favor, Jazar, me entregue o bilhete. – Aliis saltou contra Jazar, lhe dando um golpe com a espada, que foi logo defendido, as espadas ficaram em um “ X “, e Aliud estava tentando jogar seu corpo por cima de Jazar.
  - Eu não vou lhe entregar, Aliud. – Jazar novamente o chutou, e correu contra ele, pronto para lhe matar.
  - Então não me deixa outra escolha, Jazar. – Aliud defendeu a primeira espadada, foi acertado no braço esquerdo pela segunda, e quando Jazar puxou o braço, e cravou a espada novamente, Aliud girou-se pela esquerda de Jazar, fazendo-o acertar o vento, ele cravou sua espada na garganta de Jazar, que morreu na hora. Ele soltou seu corpo ao chão, fechou seus olhos e pegou o bilhete.
  - Descanse em paz. – Ele disse, abriu o papel com gotas de sangue de Jazar, e o leu em voz alta.
  “ Boa tarde, meu grande amigo. Tenho em mãos os dois artefatos mais valiosos de todo o mundo, que nenhum ouro poderia compra-lo, A pirâmide da Luz, e a Maçã. Creio que com esses dois, nós vamos mudar o mundo, unificá-lo, e assim, a Velha Ordem, irá comandar todos, hahaha.
  Aqueles illuminatis, ah, malditos illuminatis. Eles, apesar de nos fornecer as armas,situações e, claro, lealdade, não aceitam a ideia de nós unificar-mos o mundo. Eles podem nos atrapalhar, e bastante. Enfim, amanhã, ao por do sol, começamos com o plano. “
  - Não acredito, que ele nos traiu, esse tempo todo…
  - Sabia que alguém faria isso, mas não pensava que fosse você, Aliud. – Ele olhou para trás, e lá estava, Ruud’al em cima de um cavalo, e três assassinos junto dele.
  - Como pode nos trair?
  - Eu não os trai, Aliud. Só usei o poder do momento, que era o dos assassinos, para poder por em prática, tudo o que eu, e a velha ordem sempre pensamos em fazer. Agora, matem ele.
  - Os três assassinos, desceram de seus cavalos, e deixaram as rédeas balançando, Aliud subiu a cima de seu cavalo, e fugiu dali, sendo perseguido por Ruud’al e os três assassinos.
  - Foi uma longa perseguição, atiravam venenos em Aliud, e erravam, Aliud não podia se desconcentrar do cavalo, então, teve de usar astúcia.
  Em uma curva logo a frente, Aliud se jogou do cavalo para a esquerda, e havia uma árvore fina, na beira do precipício, com suas luvas para evitar ferimentos nas mãos, ele agarrou o tronco da árvore, e girou, se soltou, e acertou em cheio, o tórax de Ruud’al, que foi logo para o chão, o cavalo dele continuou correndo, ele desembainhou duas espadas, e quando os assassinos se viraram, dois deles perderam as cabeças, enquanto um ainda perseguia-o.
  Ele lançou uma adaga contra Aliud, acertando seu braço, doía demais, mas ele não podia parar por isso, retirou a adaga com a mão esquerda, e a lançou de volta ao homem, que desviou da adaga, mas se desequilibrou do cavalo, caindo ao chão.
  Alguns minutos depois, Aliud já estava no castelo de Masyaf, reuniu todos os assassinos e os aldeões.
  - RUUD’AL, É UM TRAIDOR. ELE ESTÁ JUNTO DA VELHA ORDEM, E NOS FEZ PEGARMOS OS ARTEFATOS, PARA USO PRÓPRIO, POR EGOÍSMO.
  - ALIUD, VOCÊ ESTÁ FICANDO MALUCO, PROVE QUE RUUD’AL NOS TRAIU.
  - LEIA ISSO, E NÃO DUVIDARÁS MAIS DE MIM. – Ele lançou o bilhete nas mãos do assassino.
  - Meu Deus, é verdade. M-mas, como ele pode?
  - Se preparem assassinos, vamos matar ruud’al, e todos aqueles vermes da velha ordem.
  - Aliud, tolisse. Como poderemos mata-los? Eles tem armas que atiram com as próprias mãos.
  - Nós temos um exército inteiro aqui. – Ele ergueu a Maçã do Éden. VAMOS.
  Todos os assassinos se posicionaram em Masyaf, eram muitos, centenas talvez, Aliud antes de partir, correu para dentro de seu quarto, no castelo, e abriu um livro, o livro que contava toda a vida dele, dentro da ordem dos assassinos, tudo que sabia sobre os segredos, ele escreveu uma última frase, sobre a traição de Ruud’al. De algum modo, ele sabia, que no futuro, teria alguém para lê-lo. Ainda no final do grande livro, havia centenas de páginas em branco, e no fim dela, um buraco, um suporte, onde ele guardou a pirâmide da luz.
  Ele pegou o livro, e o deixou a cima de sua cama, dentro de uma bolsa, em seguida, saiu do castelo, apressado, os assassinos lá fora o esperava, estavam a cavalos.
  Seguiram em velocidade para um templo, onde Ruud’al sempre ia, com a desculpa que ia orar. Aliud imaginou ser lá o ponto de encontro deles.
  Quando lá chegaram, Aliud pode ver alguns cavalos pelo lado de fora, e duas carrocerias grandes também.
  - Vamos lá. – Os assassinos adentraram ao local, e o grupo, denominado “ Velha Ordem “  foram surpreendidos por tantas pessoas. Os guardas que escoltavam-os começaram a lutar contra os assassinos, que estavam em vantagem, as pessoas de grande nome, que faziam parte da seita também sacaram suas espadas, lutando, Ruud’al arregalou os olhos, e foi para cima de Aliud, ambos lutaram sem as espadas. Foram socos trocados, chutes, era uma luta entre mestre e o pupilo.
  Ruud’al estava de joelhos, a frente de Aliud, quando este, pronto para mata-lo, sacou a arma, Ruud’al pode ver a maçã dentro das vestes de Aliud, dezenas de guardas adentraram ao local em seguida, tomando a vantagem dos assassinos, Ruud’al desviou do golpe de Aliud, e chutou sua perna, o fazendo cair ao chão, a maçã também caiu, Ruud’al e Aliud saltaram contra ela, mas Ruud’al conseguiu pega-la, em seguida ele se levantou, rindo.
  - HAHAHA. TOLOS, MORRAM. – Ele pressionou a maçã, usando sua energia para usa-la, ela “ estourou “, e todos os assassinos que ainda restavam, cairam mortos, exceto alguns que estavam longe, e Aliud. Sim, Aliud, não foi atingido pela maçã, mas foi pelo punhal de Ruud’al, acertado no ombro, ele saiu dali, dizimando todos os assassinos, a velha ordem saiu com os cavalos, rumando a sua sede. Agora, eles tinham a maçã, e o poder.
  - Aliud, venha conosco. – Os cinco assassinos que sobraram, pegaram Aliud nos braços, ele estava ferido e sangrando, o levaram para o castelo de Masyaf.
  - Descansem em paz, irmãos. – Ele disse deixando o local.
  Chegando no castelo, Aliud conseguiu andar, e com uma das mãos no ferimento, ele foi até o seu quarto, pegou a bolsa de cima de sua cama, e foi para fora.
  - Aliud, vamos sair daqui. Eles irão tomar esse lugar, estamos feridos e cansados, não temos condições de lutar. Vamos fugir, eles pensarão que estamos mortos.
  - Fugir para onde, meu caro?
  - Tem um navio que está saindo daqui daqui a algumas horas. Vamos, para onde ele for.
  Aliud não tinha outra alternativa, e foi com seus “ irmãos “ para o navio, se esconderam na parte de baixo do navio, onde eles armazenavam comida, e assim foram sobrevivendo, por um longo tempo.
  Até que um dos marinheiros achou os homens, e os levou para seu capitão. O capitão cuidou dos ferimentos deles, em troca de serviço, limpavam o convés, e faziam outros tipos de serviços.
  - Para onde este navio vai, meu bom senhor?
  - Vamos, para as Américas, meu caro…
  Aquele navio, o navio que levou os homens que descobriram o Brasil, oh sim, os assassinos existiam naquela época, Aliud e os outros assassinos, já na grande ilha, começaram a trabalhar, para os homens que enganavam os índios, roubavam suas riquezas, e territórios.
  Aliud, depois daquele dia, nunca mais foi um assassino, teve filhos com uma indígena, netos, bisnetos, até que chegou o dia de sua morte. Sua história, foi contada de filho a filho, e lida apenas por Aliis, no “Grande Livro” que ele trouxe. Quando chegou na ultima página escrita, viu a folha em branco, e nunca se interessou em ler até a última folha, o quê poderia ter evitado tudo. 
  Aliis abre os olhos, e Bella e os outros estão a sua frente.
  - Aliis, eu pensei que algo tinha dado errado, seus sinais vitais ficaram baixos, mas depois voltaram ao normal.
  - Quanto tempo se passou?
  - Dois dias, porquê?
  - Ainda estamos na garagem?
  - Sim, pedi para o Gustavo não comprar as passagens, talvez você estava em uma, “ parte “ importante das memórias.
  - Venham comigo.
  Eles sairam da garagem, e foram para a hall da casa.
  - ASSASSINOS, eu sei o quê temos que fazer.
  - Como assim, o quê temos que fazer Aliis?
  - Bella, os illuminatis não são nossos inimigos.
  - Como assim Aliis? Eles nos atacam! – Disse Trent.
  - Sim Trent, mas certamente pensam, que estamos junto da, “ Velha Ordem “.
  - Velha Ordem?
  - É Gustavo, tudo que acontece, é a “ Velha Ordem “ que comanda. Ela comanda o mundo, e, os illuminatis, são quem leva a culpa. As pessoas os temem desnecessáriamente. Eu acho que, descobri o quê significa.
  - O quê significa oquê? Hehe
  - “ Nada é verdade, tudo é permitido. “ . Vamos nos aliar aos illuminatis, por agora, apenas, e destruir a velha ordem.
  - Não estou entendendo nada.
  - Olha só, eu e Bella vamos voltar ao Brasil, e quando voltarmos eu explico tudo.
  Passado dois dias, Aliis já estava em casa, junto de Bella, ele correu para sua casa, sua mãe o recebeu com um abraço.
  - Filho, senti saudades. Eu não entendi muito sobre aquela carta da oferta de emprego, vocÊ sumiu derepente.
  - É mãe, foi urgente demais, mas agora estou de volta só para pegar algo, vou voltar para nova york.
  - Você não estava em Veneza?
  - É, estava. – Ele correu para dentro, para pegar o “ Grande Livro “.
  - E esta linda garota, é?
  - Olá senhora, eu sou, Isabella Harrington. Ahn, namorada do Aliis.
  - Namorada é? Haha. Acontecem coisas com meu filho que nem eu mesmo sei.
  Bella deu um sorriso envergonhado, em seguida adentrou-se na casa. Aliis a puxou pela mão, até seu quarto.
  - Está aqui, o livro de Aliud.
  - Mas Aliis, ele está escrito em Árabe.
  - Eu sei, eu usei um tradutor. Acho que é por isso que ninguém da minha família sabe, não conseguiram traduzir. Hehe
  - Então, o quê quer com esse livro, se você já o leu todo?
  - Eu não o li todo. – Aliis foleou o livro, até as ultimas folhas em branco.
  - Mas o resto está em branco.
  - Eu sei, mas aqui contém tudo. – Por fim achou o objeto, a “ pirâmide da luz “.
  - Essa é a, pirâmide da luz. Não é o artefato que controla o tempo?
  - Isso mesmo. 
  Aliis passou três dias em sua casa, matando a saudade com a mãe, foi rápido, ele tinha que “ voltar “ para salvar o mundo. Sua viagem foi longa e cansativa, mas mesmo assim chegou empolgado em casa.
  - ASSASSINOS, ACORDEM. – Ele gritou, era dez horas da manhã, alguns estavam dormindo, outros treinando, enfim…
  Rapidamente, todos foram se aglomerando ali no espaço abaixo, Aliis estava com o livro e a pouca bagagem que havia levado.
  - Então Aliis, conte nos seu plano.
  - Isso  significa algo para vocês? – Ele mostrou o pequeno artefato que estava nas mãos, e todos se espantaram.
  - Essa é a pirâmide da luz.
  - O artefato que controla o tempo.
  - Mas não é só uma lenda?
  - Não não, ele só nunca foi encontrado.
  Conversavam entre si, os assassinos.
  - De certa forma, ele sempre esteve dentro desse livro, agora, podemos salvar o mundo.
  - Ainda não entendi exatamente o plano.
  - É o seguinte, Mike. Quando eu estava no Ânimus, eu pude rever as memórias de Aliud, claro. E, os assassinos só não dizimaram toda a velha ordem, por quê eles pegaram a maçã, e estavam em vantagem numérica. Agora, nós temos outra maçã, e estamos em vantagem numérica. Prontos para salvar o mundo? 
  Alguns minutos depois, estavam todos ali, com suas vestes negras, suas armas, e preparados, enfim. Aliis subiu a seu quarto, voltando em alguns instantes, com a maçã do éden em mãos, a colocando nas vestes.
  - Fiquem aqui, eu já venho.
  Ele saiu de lá, na moto de Trent, ninguém sabia para onde ele iria, ele foi para o outro lado da cidade, uma outra mansão, adentrou a ela, os guardas o pararam, ele disse, que queria falar com o superior de tais. Eles não o deixaram entrar, porém, um homem saiu a porta.
  - Aliis…
  - Você, é o … - Ele interrompeu Aliis, antes que terminasse a frase. Por favor, entre.
  Dentro da mansão, alguns guardas illuminatis estavam ali, eram uns vinte apenas.
  - Vejo que o plano de Ruud’al deu certo com vocês também.
  - O que quer aqui, Aliis?
  - União.
  - União?
  - Olha só, o destino do mundo depende de nos unirmos contra a velha ordem.
  - Você sabe que a velha ordem é quem é a verdadeira vilã?
  - Sim, eu sei. Porquê eu entendi o quê, “ Nada é verdade, tudo é permitido. “ realmente significa.
  - Deixemos de lado o confronto pessoal, para salvar a humanidade. Aliás, ambos querem isso, de certa forma.
  - É, você tem razão, mas como faremos isso?
  Aliis começou a explicar a eles todo seu plano, dentro de alguns instantes, já estavam reunidos na sala da mansão dos assassinos, Aliis com o artefato em mãos.
  - Pronto, vamos voltar, para mudarmos o destino.
  Aliis fechou os olhos, e aquele artefato triangular se iluminou, toda a área foi cobrida pela luz, obrigando todos a fecharem os olhos, quando assim abriram, estavam em uma espécie de portal, eles olhavam para os lados, e dentro de blocos, estavam todos os acontecimentos mais importantes da história, o ataque as torres gêmeas, a segunda guerra mundial, a primeira, e por fim a luz voltou, e quanto todos abriram os olhos, estavam a meio de uma guerra os assassinos ainda estavam em vantagem numérica, Aliis olhou para o lado, e viu Aliud lutando contra Ruud’al, em seguida os gritos, e as dezenas de guardas adentrando. 
  - TODOS QUIETOS. – Todos voltaram a atenção ao rapaz que saia de dentro de um portão, e assim vinha, mais um, mais dois, mais três, e dezenas de assassinos, alguns guardas fugiram, para evitar suas mortes.
  - Quem é você? – Perguntou Ruud’al, com a Maçã do Éden em mãos.
  - Meu nome, é Aliis. Eu sou o Líder da Ordem dos assassinos, do futuro. Você, deve ser Ruud’al, o traidor, suponho.
  - Aliis, quer dizer que, não vamos perder essa batalha? – Perguntou Aliud.
  - Vocês perderam, e somente você, e poucos assassinos sobreviveram. Eu sou um descendente seu, eu sou do ano de 2012, e perdi boa parte de minha vida, dedicando-a aos assassinos.
  Eu, encontrei a “ Pirâmide da Luz “, dentro do seu, “ Grande Livro. “
  - Como sabes que eu a guardei lá?
  - Sou um descendente seu, já te disse. – Aliis deu um sorriso de canto de boca, Aliud sorriu também.
  - E nós voltamos aqui, para mudarmos o destino, para destruir o mal, pela raíz.
  - Falem o quê quiserem, apesar de terem uma vantagem numérica, nós temos a vantagem de poder. – Ele ergueu a maçã para cima, com um sorriso maléfico.
  - Engano seu, veremos agora, quem a maçã vai ajudar. – Aliis tirou das vestes a maçã do éden que ele carregava, Ruud’al ficou boquiaberto, 
  - C-como você, tem, c-como?
  - Esqueça as explicações, e vamos lutar. – Aliis ergueu a maçã para cima, e as duas maçãs ao alto deram um estouro, uma luz enorme tomou conta do local, alguns assassinos estavam ao chão, e guardas também, feridos e mortos, pela maçã.
  Aliis estava de joelhos, fraco, e Ruud’al  caido ao chão, com sangue saindo por sua boca, a maçã rolou até os pés de Aliud, que ferido, a pegou.
  Naquela noite, os assassinos venceram a velha ordem, que foi dizimada. Sem mais nenhuma explicação, o artefato brilhou, e os assassinos começaram a desaparecer, primeiro Trent, depois Mike, etc…
  - BELLA. – Aliis correu para ela, e a beijou. 
  - Aliis! – O corpo dela sumiu, e uma luz branca tomou conta da visão de Aliis, aos poucos, sua visão foi escurecendo.
  - Aliis, Aliis. – Ele abriu os olhos, e estava deitado em sua cama, com sua mãe o chamando.
  - Aliis, telefone para você, é o Gustavo.
  Aliis se levantou correndo, e foi até a gaveta onde tinha o “ Grande Livro “. Ele o pegou, mas tinha apenas uma folha, não tinha a história de Aliud, e nem a história dos assassinos, tinha apenas uma folha. Ele traduziu os escritos;
  “Agimos na sombra, para servir a luz, nós somos, assassinos. Meu descendente, o grande assassino, só tenho a lhe agradecer por tudo, ainda que os assassinos venceram essa guerra, decidimos nos separar pelo mundo, para certificarmos que o mal sempre será cortado pela raíz, como você o fez, Aliis, os artefatos foram escondidos em um local que ninguém o achará, nunca, não se preocupe, me certifiquei disso. Ah, e se você estiver acordado, e achado que foi tudo um sonho, acredite, não foi. Você voltou ao passado, e mudou o futuro, tudo mudou, tudo que você fez, sentiu e viu aconteceu, de fato. Mas agora está tudo diferente, creio eu, apenas você se lembra disso, e, não fique triste. Você, salvou o mundo, e as pessoas que ama, mesmo que elas nunca saibam disso. E isso é ser um assassino, parece que lhe deram sua vida de volta. Vitória aos assassinos!
  Nada é verdade, tudo é permitido.”
  - Nada é verdade, tudo é permitido. – Ele repetiu em voz alta, em seguida guardou o livro, e saiu do seu quarto, indo para a cozinha.
  - Mãe, que dia é hoje? 
  - Ué Aliis, dia 30 de Julho.
  - De que ano?
  - Que pergunta besta, de 2012. Ontem foi seu aniversário de 18 anos, não se lembra? Vai me dizer que bebeu…
  - Não não, eu me lembro, só, ahn… Obrigado. – Ele saiu dali, indo para a sala, pegou o telefone.
  - Oi Gustavo.
  - Eai, Aliis. Só tem mais esse fim de semana sem aula meu amigo, dia primeiro já voltamos as aulas, haha.
  - Pois é cara… Então, o quê você vai fazer hoje?
  - Eu vou ficar em casa descansando, amanhã tem a competição com o Mike e a turma dele, esqueceu?
  - Ah é, a competição. Então cara, vou desligar, depois a gente se fala.
  Ele desligou o telefone, e voltou ao quarto, trocou de roupa e foi ao banheiro, após escovar os dentes, e arrumar o cabelo, tomou apenas um suco de laranja e foi para fora.
  - Ah, Aliis espera ai.
  - Quê foi mãe? – Ele disse um pouco triste.
  - Ai, que cara é essa meu anjo?
  - Ah, não é nada não mãe, só to, um pouco desanimado.
  - Bom, então pode ir animando, por que um moço se mudou ai na casa do lado, e pediu ajuda para levar as coisas deles pra dentro de casa, e eu falei que você ia ajudar.
  - Mas mãe…
  - Nada de mais filho, o rapaz e a mulher dele sairam. E a garota não vai conseguir carregar as caixas sozinha.
  - Garota? – Ele ergueu a cabeça…
  - É, garota. Agora vai logo.
  Ele correu para fora de casa, e bateu palmas, na casa ao lado, ele só ouviu a voz;
  - Quem é? 
  - Bella. – Ele disse em voz baixa, ele correu para dentro da casa, quando a garota se levantou, ele a abraçou e a beijou por longos segundos.
  - Ahn, não costumam me dizer um bom dia desse jeito todo dia. Haha
  - Ahn, você não me conhece?
  - Não, apesar de não me parecer estranho…
  - Bom, meu nome é Aliis. E, desculpe pelo beijo, acho que, me empolguei.
  - Haha, prazer Aliis. Meu nome é…
  - Isabella Harrington. – Completou Aliis.
  - Meus pais devem ter te falado né?! Hehe
  - Oh sim, seus pais, falaram, ahn, enfim… Eu estou tão feliz em te ver.
  - Hehe, não sei porquê, mas, eu também…
  Eles passaram o dia todo carregando caixas,  Aliis estava tão contente, apesar de tudo ter voltado ao normal, ele tinha Bella de volta. 
  Na volta pra casa, tinha um cachorro na porta de sua casa, deitado em frente ao portão, descansando.
  - Lion. – Exclamou ele, se aproximando do cachorro, que logo se levantou, lambendo seu rosto.
  Ele o levou para casa, e acabou ficando com o cão…
  Chegou o dia de aula, Aliis estava voltando de férias. Lá na escola, junto de Gustavo, eles foram para a cantina, em uma mesa, havia Bella, eles se sentaram junto a ela.
  - Então, Gustavo. Essa aqui é Bella, minha… amiga.
  - Muito prazer Bella.
  - Muito prazer, hehe.
  - Olá gente. – Um rapaz se sentou ao lado de Bella.
  - Ah, desculpe, esse aqui é meu irmão Braad, chegou ontem a noite.
  - Braad… Cara, você não sabe o quanto senti saudades meu amigo.
  - Quer dizer, é como se eu conhecesse vocês…
  - Sabe, eu também tenho essa sensação.
  - Eu também. – Disse Gustavo.
  O sino tocou, e todos foram para a sala, Bella e Braad estudavam em salas mais elevadas que a de Aliis, ele e Gustavo entraram na sala, e ele tomou um susto.
  - Caíque? Marcelo? Laura, Júlia, TRENT? Isso é incrível.
  - Conhecemos você?
  - Ahn, não não. Mas, ahn, acho que vamos ser ótimos amigos, hehe.
  - É, acho que sim. – Marcelo sorriu. 


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem...



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