Os Segredos De Lord Henry escrita por H F Rufino


Capítulo 5
Capítulo 5 - A Família Gray


Notas iniciais do capítulo

Bom as coisas estão começando a esquentar de todas as formas, etnão vamos ao capitulo!
Espero que agrade!



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Na madrugada, os quartos foram designados aos hóspedes, as moças decidiram ficar juntas, aquela mansão, em suas concepções causava-lhes medo, e as luzes não estavam funcionando, deixando com que o local fosse iluminado pelas velas antes apenas decorativas.
            Os quartos ficavam em sua maioria no segundo andar, o último quarto a direita era de Darin, que tinha colocado o quadro modo que não o encarasse a noite, pois as palavras de Harry sobre ele ficara assombrando sua mente. Tentando alcançar a despreocupação, tomou um banho quente e se desfez das roupas, abandonando na cadeira do canto do quarto, estava colocando roupas quentes quando um barulho no corredor o chamou atenção.
            Com passos rápidos, na intenção de mostrar a si mesmo que não possuía medo algum, abriu a porta, nada apenas um vento frio bateu em seu rosto, sem prolongar o tempo, fechou a porta e entrou novamente em seu quarto. Acendeu o abajur e deitou-se, esperando que o sono não se prolongasse em chegar.
             “Os fantasmas da casa, pensava, os velhos fantasmas da casa”
            No quarto ao lado, estavam as jovens entre sorrisos e sussurros comentando a noite. Ambas contando suas experiências românticas, mesmo uma tendo ciúme do que a outra contava, elas não conseguiam falar sobre outra coisa, precisavam contar o que sentiam tão parecidas e tão diferentes.
            A jovem Amy tinha acabado de sair do banho morno, pois tinha o corpo muito quente naquela madrugada, optara por usar um top branco com detalhes em preto e um shortinho branco com a borda preto. Provavelmente usaria uma coberta grossa, mas tudo bem pensava, qualquer coisa se aproximaria de Cibele, iam dividir a cama de casal mesmo, isso não iria importa:
            - Agora estou com fome! – Disse Amy, falando um pouco mais alto para que Cibele do banheiro pudesse ouvi-la. – Vai à cozinha comigo?
            Perguntou ao se lembrar do escuro corredor que teria que atravessar:
            - Como quiser. – Cibele respondeu de maneira doce.
            Ao sair do banho Cibele vestiu uma camisola rosa um pouco curta, com detalhes em renda creme. Mas antes que saíssem decidiram colocar casacos grossos, pois do lado de fora uma chuva se iniciara e nos outros cômodos estaria mais frio do que dentro do quarto.
            Caminharam silenciosas pela mansão escura.

            Dois quartos depois estavam Baron e Violet, agitados demais para dormi, o clima para eles era êxtase e não de medo. Ainda mais depois de ver o que Violet havia preparado para aquela noite.
            Música clássica, baixa pra não incomodar, vinho, lençóis de seda, lingerie e porta trancada, depois que os toques e os beijos começaram só os veriam de manhã.
            No primeiro quarto do corredor, dormia Harry, um sono inquieto, nada tranqüilo com certo jovem de um determinado quadro...
- São meus delírios! – Dizia a si mesmo ao acordar suado em sua cama. - São meus delírios...
            Capitulo5: A Família Gray

O jovem Darin havia se levantado cedo naquela manhã chuvosa, sentia-se estranhamente bem e disposto, refletia sentado a poltrona, procurando o significado das coisas.
            Verdade o era que tinha perdido os pais ainda na infância, mas não haviam o deixado desamparado, era jovem, rico e sábio, contando com os cuidados de um tutor muito confiável. A essa altura se perguntava o que o tutor faria, iria deixá-lo? Ele não sabia se de fato estava pronto para isso. Em toda sua visa desconfiava que o tutor estivesse ali por um motivo maior, nunca se gostaram de fato. – Assim pensava Darin.
            Uma onda de sentimentos invadiu o belo rapaz, e nem era de todo sentimento bons. Olhando uma prateleira empoeirada estava um retrato de moldura prateada e antiga, nela havia uma jovem de cabelos pretos com cachos largos que se estendiam ao fim da imagem, os olhos eram azuis tão profundos de tom nunca visto em outra pessoa, a beleza de seu rosto era surreal e acompanhava seu belo corpo, vestido em renda preta. Na foto sorria e segurava um lindo bebê de igualmente beleza.
            Era a mulher mais linda que o mundo conheceu. – Pensava Darin, e de fato estava certo:
            - Tão perfeita e tão mortífera! – Disse o tutor, entrando repentinamente na sala, suas palavras o tinha ofendido, mas nada falou.
            - Bom dia Sr. Adams. – Disse o jovem com certa frieza.
            Seu tutor sentou na poltrona a sua frente, com os olhos tristes, a pele mais pálida e as mãos tremulas. Só então percebeu uma carta em suas mãos, ele a entregou em total silêncio:
            - Leia em alta voz, sua mãe pediu que entregasse antes... Bem leia.
            - “Ao meu filho amado o qual o destino cruel certificou-se de que não o visse crescer, quero deixar-lhe não só tudo que me resta para seu conforto material, mas também tudo o que tenho a lhe ensinar.
        Eu exige que o total de seus bens só fossem entreguem aos seus 21 anos contando como sua maior idade, para herda tudo o que tem direito terá que conviver com seu cuidado que deve chamar de tutor mais alguns anos. Fiz isto, porque como um Gray, a sua idade lhe dará um mundo desconhecidos de prazeres que decaem a alma e deve querido, meu amor, meu filho, meu herdeiro, tomar cuidado com que os olhos cobiçam.
        Sei que não compreende seu tutor, eu também me sentia assim perto deles anos antes de você, mas agora eu entendo o quanto impulsiva pode ser a juventude da minha época e muito pior a sua...
        Não consigo me alongar, pois estão tão fraca e tão sem forças agora, mas saiba que eu te amo demais e que nunca deve duvidar disso, use o meu sentimento com guia para o caminho moral, pois eu, o abandonei e definhando estou.
        Não digo-vos adeus, pois eternamente é, e nos veremos de novo, e sinceramente espero que não tão breve.

PS: Não ignore o retrato.
Com amor
Lourene Gray”

            Assim que jovem lera a última frase seus olhos se encheram de lágrimas que não pudera conter. Nunca mais receberia nada de sua falecida mãe, apenas aquela carta e uma promessa ao futuro, de que se reencontrariam um dia.
            O tutor se mostrava rígido e firme, mas no silêncio seu sofrimento o matava onde as mortes realmente começam de dentro para fora.
            Era comum que se aproximassem havendo uma perda em comum, mas naquele momento Darin Gray nunca se sentiu mais sozinho no mundo:
            - Está na hora Darin deu te contar uma história, a história da sua vida, a sua herança maldita que chamaste de privilégio. –Disse o Tutor quebrando o silêncio com palavras duras.
            - Não sei do que falas, mas não gosto nada disso! – Teimou o jovem procurando se recompuser.
            - Tenho muito a falar-vos, mas será que estas preparado Sr. Gray?
            - Mais agora do que nunca antes. – Disse o garoto com um certo brilho diferente no olhar.
            - Venhamos conversar em meus aposentos. – Disse o tutor, se levantando.
            Em toda sua vida Darin jamais entrara no quarto de seu tutor, ele era sempre tão reservado e demonstrava desprezo com a amizade do jovem, parecia ali estar somente pela obrigação e nada mais, e de fato estava certo, mas os motivos que se passavam na cabeça do jovem nunca chegariam à verdade se nunca lhe fosse revelado.
            O cômodo era escuro e grande, as cortinas ficavam estavam fechadas, Darin se lembrava de quando brincava do lado de fora e via a janela, sempre fechada. A cama estava bagunçada, apesar de ser a única coisa desorganizada do quarto surpreendeu o Sr. Gray:
            - Os empregados não entram aqui, na verdade, ninguém deveria entrar aqui. – Disse o Tutor.
            No lado mais escuro do quarto havia uma mesa com duas cadeiras de aparência antiga. O Sr. Adans sentou-se e fez sinal com a mão para que o fizesse também.
            A escuridão incomodava os olhos de Darin, após piscar algumas vezes conseguiu se acostumar a ela. Sentou-se meio desconfortável, fitando o rosto de seu velho tutor, as expressões pela primeira vez se mostravam frágeis e cansadas, o frio intensificava o ambiente sombrio que se tornara:
            - Vou começar a história de onde você precisa saber. –Disse com uma voz arrastada. – O resto o diário lhe contará.
            - Sabe algo sobre ele? Como chegou até mim? O recado de minh...
            - Não me interrompa Sr. Gray, meu tempo é precioso, o resto será capaz de identificar. – E novamente o rosto do Sr. Adams se tornara frio e a voz com desprezo notável. – Era uma festa de 18 anos quando o retrato chegou a Lourene Gray.
            “A noite estava brilhante a jovem Lourene Gray exibia seu quadro ao seu noivo, Thomas, sem se reprimir ao exaltar a beleza do jovem. Afinal, estava casando obrigada pelos pais que queriam uma maneira de controlar a filha travessa, e de certo modo a razão era medo também. Pois na sua época não ouve mulher mais bonita, carregava consigo a herança Gray, mas que infortuno!Pensava os pais da jovem.
            Um mês se passou e a jovem rendeu-se pensou que ampliar sua fortuna seria algo viável, o casamento chegou e durante 1 ano aprenderam a conviver. Lourene havia encontrado o seu melhor amigo e Thomas o grande amor de sua vida.
            Até que certo dia um rico comerciante alemão chamado Klaus Kaulitz chegou à cidade. Muito formoso e cheio de idéias conquistou todas as moças da época, vivendo prazerosamente seus 20 anos. Não demoro muito para que Thomas se sentisse ameaçado, claro que ele nem desconfiava da metade das coisas que iriam acontecer.
            A bela Lourene Gray se tornou órfã de pais aos 19 anos, herdando enfim a histórica mansão Gray. Ao convidar a elite da cidade para uma festa de inauguração Lourene conheceu o formoso Klaus Kaulitz.
            A paixão foi quase imediata, dançaram a festa inteira juntos, sem se distanciar jamais um do outro. Não demorou muito para que começassem a se encontrar escondido.
            Até que em uma das visitas noturnas de Klaus a bela Lourene tinha algo a lhe contar, algo que poderia acabar com a vida de ambos ou junta-los para sempre. Ela estava esperando um filho e não poderia esconder a paternidade sem o consentimento de Thomas, pois jamais haviam se deitado.
            Ficaram uma semana conversando sobre isso por meios de cartas.
            Desconfiado Thomas deu a ordem que toda carta que os empregados pegassem devia chegar a ele primeiro, sendo em nome dela ou dele. Por um infortuno a primeira carta marcava um encontro do casal, a meia-noite em sua própria casa, então Thomas decidiu que os pegaria.
            A meia-noite chegou, Thomas esperou com que Lourene descesse e a seguiu, ao ouvir a voz do jovem Klaus, sua irá queimou dentro de si.”


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