BATES MOTEL

Capítulo 1 - Sonhe, Depois Morra

Norman Bates, 17 anos, estava deitado na cama de sua casa no Arizona. A TV estava ligada; mas Norman não á escutava. Ficava olhando para o teto do quarto, por horas, contemplando sua mera existência naquele mundo. Não sabia ele que tudo mudaria em alguns minutos.

Um filme na TV continuava á passar; enquanto Norman ainda olhava para o teto...

"— Ela sempre quis uma casa. — afirmou um homem, na TV.

— E eu queria comprar-lhe uma. — disse a outra voz; também masculina.

— Sei que comprará, Bruce. Onde vai morar?

— Albany.

— Albany, é? Tem família lá? — indagou o homem.

— Só minha mãe.

— É mesmo? — disse o cara, debochando. — Vai morar com sua mãe?

— Bem, o melhor amigo de um garoto é sua mãe."

Com a última frase dita na TV, um estrondo no andar de baixo fez Norman acordar de seu estupor. Ele olhou para a TV, pensando em ser só mais uma das cenas assustadoras que passavam naquele filme... mas percebeu que era dentro de sua casa quando ouviu o barulho do chuveiro sendo ligado.

— Mãe? — perguntou Norman, abrindo a porta de seu quarto. Parou no corredor, bem em frente de uma foto de casamento de sua mãe, Norma, e seu pai, Sam; sorrindo felizes e contentes... sem saber que estavam celebrando algo para úni-los para sempre. Norman ficou preocupado com o pressentimento que percorria pelo seu corpo, e assim foi até a sala, deparando-se com um ferro de passar roupa ligado. Norman tirou-o da tomada, correndo direto para a cozinha — ali perto. Desligou o fogão ligado e desceu as escadas para o porão gigante debaixo do primeiro andar. Estava quieto demais ali embaixo. A lâmpada estava solta do teto e pendurada por apenas três fios, perto do corpo de alguém. A luz piscava freneticamente, e assim batia o coração de Norman na hora. Latas de tinta jogadas no chão perto do corpo. Norman percebeu que todas eram da cor branca... menos uma. A "tinta" que começava a espalhar do corpo parado a sua frente. Norman ajoelhou-se para ver quem era... quando...

— Pai? — perguntou Norman, para ninguém em especial. Não era real. Não podia ser. Norman correu andar acima, procurando pela sua mãe. Sequestro, estrupo... tudo vinha na mente de Norman em flashs muito rápidos do que poderia ter acontecido á sua mãe.

Abriu a porta do quarto dela — vazio. Olhou em volta novamente para certificar de que não estava alucinando. Saiu do quarto e continuou andando pelo corredor. Abriu a outra porta em frente ao quarto de sua mãe — onde ficava o banheiro. Empurrou a porta com o corpo quando girou a maçaneta. Nada. Estava trancada. Empurrou novamente, já prevendo o pior ali dentro. Seus pais não poderiam estar... Norman não seria órf...

— Mãe? Mãe! Mãe, abra a porta! — Norman começou á chutar a porta, inutilmente porque ninguém abrira nos primeiros dois minutos. — MÃE!

O último soco que Norman deu na porta falhou e bateu no vento, quando sua mãe apareceu do outro lado, assustada.

— O que foi, Norman? — perguntou Norma, sua mãe.

— É o pai. — as lágrimas começavam a aparecer no rosto de Norman. Ele estava aliviado de achar a mãe viva, mas por outro lado... não estava. — Ele está... Depressa.

Norman saiu correndo escadas abaixo, enquanto sua mãe, ainda de roupão de banho... andava calmamente pelos corredores.

— Pai. — disse Norman, entredentes. Não conseguia falar normalmente porque chorava muito.

— Norman. — disse sua mãe, entrando no porão. — Norman. — agora ela chamava sua atenção. O garoto continuava á chorar, levantou o rosto do corpo do pai e olhou para a mãe. — Norman.

Norma Bates começou á chorar também. Deu uma volta pelo corpo do marido, agachando-se ao lado de seu filho, Norman.

— Querido. — Ela abraçou-o. — Eu sinto muito.

Norman caiu nos braços da mãe, que agora envolviam seu rosto. Norman deitou a cabeça no tronco da mãe, ainda chorando. Norma balançava-o para frente e para trás, olhando para o alto e chorando com ele. A vida dos Bates nunca mais seria a mesma depois daquele dia.

BATES MOTEL

CAPÍTULO UM

Primeiro Sonhe, Depois Morra

SEIS MESES DEPOIS

EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVEEM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM BREVE EM 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