Aqui estou eu, em frente a um penhasco, preste a me suicidar. Você deve estar se perguntando o porque de eu estar aqui, tudo começou quando voltamos de Edolas. La ele encontrou uma amiga de infância que ele jurava estar morta.

Uma semana depois eles começaram a fazer missões juntos. Ele começou a passar mais tempo com ela do que comigo. Eu chorava quase todo dia, me sentia solidaria, abandonada e um pouco depressiva.

Duas semanas depois eles começaram a namorar. Eu o amava, o desejava, o queria e faria qualquer coisa para ter-lo, mas...

De uns dias pra cá, eu comecei a ficar feliz por ele estar feliz, comecei a compreendê-lo e descobri que o coração dele nunca seria meu.

Meus amigos tentavam me consolar, mas nada tava certo então tomei essa decisão.

Dei o primeiro passo para a morte. Quando dei o segundo passo eu já estava caindo. Senti o vento bater em meus cabelos loiros, me senti livre para partir desse mundo.

Quando estava prestes a me chocar com as pedras senti braços fordes me envolverem, um calor sobre natural, senti o meu corpo chocar contra o peitoral e o tórax bem definido, me senti secura novamente.

Eu abri os meus olhos e não pude acreditar no que eu estava vendo, não podia ser verdade. Sim ele estava la e tinha acabado de me salvar de um suicídio.

Eu estava confusa e fica pensando"por que diabos ele estava aqui?". Ele me deitou na areia delicadamente e se ajoelhou ao meu lado. Eu ficava o encarando, dentando descobrir qual era a sua expressão, era um misto de raiva, alivio e tristeza.

Ficamos assim por alguns minutos ate que eu quebrei o silencio:

–O que esta fazendo aqui Natsu?

–Não posso deixar que você faca isso.

–Por que?

–Porque eu... eu te amo Luce.

Eu estava paralisada, naquela hora eu já estava chorando, ele cegou as minhas lágrimas e me beijou. Um beijo calmo e sereno, que mostrava todo o amor que nos temos um pelo outro. Eu estava tão feliz que deixei mais lágrimas caírem.  Aquele beijo era tudo que eu mais queria. Nos separamos por falta de ar, ele cegou minhas lágrimas mais uma vez e me abraçou. Foi então que eu descobrir, que o meu amor por ele era tão grande, que era um amor suicida.