The Hunter escrita por Cupcake do Malik


Capítulo 3
Minha vida ao lado de Stefan Salvatore.


Notas iniciais do capítulo

obrigada pelos comentários.



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Capítulo III

“Minha vida ao lado de Stefan Salvatore.”

(...)

Naquela tarde, nós fomos para Londres. Stefan e eu tomamos banho juntos e depois pegamos o caminho para o aeroporto, mas não antes de caçar. Matamos duas pessoas. Eu estava começando a me sentir mal por isso.

Chegamos ao aeroporto e pegamos o nosso vôo para Londres. Iríamos voltar para a Europa. Nosso vôo foi tranquilo. Stefan dormiu quase a viagem inteira enquanto eu lia e mexia em seus cabelos. Após 12 horas de viagens nós aterrissamos.

Stefan reclamou que estava com fome enquanto eu me perguntava onde iríamos ficar. Após pegarmos todas as malas, alugamos um carro. Salvatore dirigia enquanto eu comia um sanduíche natural.

–Sério que você ta comendo isso? – ele perguntou rindo.

–Eu não sei quanto tempo vai demorar a viagem. – disse.

–Ta com muita fome?

–Eu consigo sobreviver. – falei dando, em seguida, uma mordida em meu sanduíche.

Após meia-hora de viagem chegamos ao uma casa enorme. Stefan tirou as malas do carro e rapidamente as colocou dentro da casa. Pelo visto ela estava vazia. Entramos, peguei minhas malas e as levei para meu quarto.

Suas paredes eram púrpuras e brancas. Havia uma cama de casal enorme no centro da parede púrpura. Um armário branco cobria a parede lateral esquerda, enquanto, um sofá enorme ocupava o da direita. Na parente em frente a minha cama tinha uma penteadeira e uma porta que dava ao banheiro.

Estava observando o quarto quando Stefan apareceu na minha porta. Bufei e virei-me. Ele estava rindo ironicamente.

–Que foi? – perguntei colocando a mão na cintura.

–Esse não é o seu quarto. – ele disse dando aquele sorriso.

–Agora é. – disse me jogando na cama e dando língua.

–Meu quarto é muito maior e me tem lá. – ele disse sentado ao meu lado.

–Hm. – disse ignorando sua direta.

–Vem logo. - ele disse me puxando. -Quero caçar e aproveitar Londres.

–Vai. – disse levantando da cama.

–Soph! – ele resmungou e eu ri.

–To brincando. – disse o beijando em seguida.

Depois do beijo, tomamos banho separadamente e fomos a um parque enorme mais afastado da cidade. Como já era de tarde, nós fizemos um “piquenique humano” no lado afastado do parque. Após isso, sentamos num banco e ficamos observando as pessoas. Tinham crianças e pais juntos. Humanos.

–Às vezes eu sinto falta disso. – murmurei baixinho.

–Eu também. – ele disse me abraçando de lado. – Sabe, você não me contou da sua vida.

–Eu sou vampira há 900 anos. – ele me olhou surpreso. – Eu era filha de uma das famílias mais ricas da Europa.- respirei fundo - Eu já sei da sua história. – deixei escapar.

–Como?

–Salvatore, as notícias entre vampiros se espalham rapidamente. – disse rindo.

–Então, você é mais velha do que eu?!

–Fui transformada com 18 anos em 1113.

–Eu com 17.

–É, eu sou mais velha. – disse por fim.

–Pequena desse jeito não parece. – ele zombou da minha altura.

–Ridículo você. – falei dando língua e me levantando.

–Parei. – ele me deu um selinho. – O que você quer fazer agora?

–Ir para casa. – falei segurando sua mão.

Chegamos em casa uma hora depois. Disse que estava cansada e fui para o meu quarto. Tranquei a porta. Joguei-me na cama coberta por lençóis floridos. Não deveria ter contado à Stefan sobre minha família. Tenho certeza que ele começaria com as perguntas.

–Sophia? – ouvi barulhos na porta.

–Oi. – disse.

–Posso entrar?

–Espera. – disse e fui abrir a porta. –Oi.

–O que houve?

–Nada. – disse bagunçando seu cabelo e ele me roubou um beijo.

Momentos como este iriam me deixar saudades.

(...)

Minha vida ao lado de Stefan Salvatore foi curta.

Um mês para ser exata.

Um mês o qual eu deixei minha humanidade me levar.

Eu amei Stefan Salvatore com todas as minhas forças e eu lhe disse isso naquele dia:

Estávamos aonde, hoje em dia, seria o London Eye. Stefan ria de algo estúpido que eu disse. Estávamos há duas semanas na Inglaterra. Ele quase tudo da minha história. Só não sabia que eu era uma caçadora original.

Stef me abraçava por trás enquanto víamos as estrelas. Eu disse que o amava como estripador, mas seu lado romântico também me cativa. Sorri ao pensar nisso.

–Eu acho que estou amando você. – ele sussurrou em meu ouvido.

Virei-me para ele assustada.

Ele me correspondia.

–Eu também. – falei.

–Você ligou minha humanidade de volta. – ele disse sorrindo e, em seguida, depositou o beijo mais apaixonante que me dera.

–Eu ... – iria lhe disser tudo, mas o brilho dos seus olhos não deixou.

–O que foi?

–Nada. Só tenho medo de perder você. – falei sincera.

Eu nunca fui o tipo de garota romântica. Na verdade eu era muito “moleca.” Com o tempo, nenhum homem me interessou. Eles só serviam para satisfazer meus desejos vampirescos, mas ele chegou e virou meu mundo pelo avesso.

Passaram-se mais duas semanas. Ainda estávamos em Londres na mesma casa. Stefan tinha parado com seu lado estripador. Pelo menos ele não queria caçar o tempo todo. Geralmente nós saíamos ou ficávamos em casa curtindo apenas a companhia um do outro.

Estava lendo no andar de baixo, sentada na poltrona vermelha enquanto Stefan estava no banho. Lia seus diários (deixo bem claro que ele deixou) calmamente. Li o diário um, dois, três ... Ele estava demorando.

Bufei e deixei o diário de lado. Iria me levantar quando ele surgiu na minha frente segurando minha maleta prateada. Seus olhos estavam negros, cheios de raiva. Pela primeira vez na vida eu senti medo.

–Você não devia ter mexido nas minhas coisas. - disse com a voz falha.

–Você é uma caçadora? - ele me perguntou e eu bufei.

Coisa óbvia.

–Errr acho que sim né. - disse olhando para a maleta.

–Quando ia me dizer que é uma caçadora? – ele perguntou com raiva e ódio na voz.

–Eu ia dizer naquele dia que você disse que me amava. – murmurei.

–VOCÊ MENTIU PARA MIM! – ele gritou segurando meus pulsos com força.

–Stefan, você esta me machucando. – ele soltou meus pulsos.

–Isso não foi nada comparado ao que você fez comigo. – ele disse saindo correndo da casa.

POV Stefan

Sophia tinha feito minha humanidade voltar. Eu pensei que nunca mais amaria ninguém como Katherine. Nos primeiros dias eu podia não saber nada sobre ela, mas depois era como se nos conhecêssemos a milhares de anos.

Eu achei que ela não queria ficar comigo por conta da minha fama com estripador. Eu havia diminuído o ritmo por causa dela. Depois que ela contou da sua família, eu senti que ela estava escondendo algo. Quatro semanas sem saber o que era. Sem ela se abrir para mim.

Sophia estava lendo na sala de estar enquanto eu acabava de tomar banho. Assim que sai fui até seu quarto. Abri a porta silenciosamente. Parecia tudo normal. Pense, Stefan.

Fui até ao armário e descobri uma abertura falsa. Abri devagar e encontrei uma maleta prateada. Peguei a mesma cuidadosamente e a abri. Revelei o conteúdo da maleta. Sophia era uma caçadora de vampiros.

Caminhei até a sala onde ela me olhava assustada.

–Você não devia ter mexido nas minhas coisas. - ela disse com a voz falha.

–Você é uma caçadora?

–Errr acho que sim né. - ela disse olhando para a maleta.

–Quando ia me dizer que é uma caçadora?

–Eu ia dizer naquele dia que você disse que me amava. –ela murmurou.

–VOCÊ MENTIU PARA MIM! – segurei seus pulsos com força.

–Stefan, você esta me machucando. 

Por mais que estivesse com raiva, não queria machucá-la.

–Isso não foi nada comparado ao que você fez comigo. – disse saindo correndo da casa.

Caminhei correndo pelos parques de Londres. A noite estava fria, mas como vampiro eu não ligo para isso. Várias pessoas solitárias passavam pela rua.

Quando notei, eu tinha matado cada pessoa que aparecia na minha frente. Corpos a minha volta sem nenhuma gota de sangue. Eu era um monstro. Senti o olhar de Sophia sobre mim. Seus olhos estavam vermelhos e ela chorava. Seu olhar decepcionado me matava.

POV Sophia

Caí de joelhos no chão olhando para a maleta prateada.

Eu tinha que ir atrás dele.

Caminhei por todos os parques e o vi matar cada pessoa que surgia em sua frente. Aquele era o monstro dentro dele. Eu queria ajudá-lo, mas era a gota d’ água para mim. Lágrimas saiam dos meus olhos olhando para Stefan.

Suas roupas estavam cobertas de sangue.

Ele me olhava arrependido.

Lágrimas brotavam nos seus olhos verdes.

–Sophia ...

–O que você fez? – disse com a voz fraca. – Eu não consigo. Você tem que parar.

–Eu não consigo.

–Tome uma decisão,Stefan. – disse. –Rápido.

–Eu não consigo. – ele gritou.

–Então eu vou ter que fazer você conseguir. – disse por fim.

Olhei dentro dos seus olhos e o beijei.

Você vai esquecer de mim e dos originais. Você veio para Londres sozinho e agora você quer seguir em frente. Sem matar tantas vítimas. Só beber a quantidade de sangue necessária. Você vai ligar sua humanidade. Você vai amar outras pessoas. Esqueça tudo o que sente por mim, viva Stefan e se proteja.

O hipnotizei.

Hora de voltar para minha vida.

Corri o mais rápido que pude deixando o Salvatore sozinho. Voltei para casa e peguei minhas coisas em um piscar de olhos. Respirei fundo quando vi a única foto nossa em cima da cama. Peguei-a e coloquei no bolso.

Sai daquela casa e da vida de Stefan.

Era hora de desligar minha humanidade.



(...)

Anos depois ...

Caminhava apressadamente pelo corredor cinza. Lá, no meio do saco de lixo, eu encontrei o que procurava. Peguei a maleta prateada que estava na minha frente. Corri para casa.

Agora eu morava na Itália, onde ficava a propriedade dos meus pais. Ninguém sabia do meu paradeiro. Fui até a sala de estar, coloquei a maleta sob a mesa de mármore e a abri. Olhei as seis estacas de madeira que tinha roubado de Mikael.

Era a hora de caçar vampiros.




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Notas finais do capítulo

provavelmente eu vou reescrever esse capítulo.