The Hunter escrita por Cupcake do Malik


Capítulo 19
You have luck ... Well, just today.


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!
Obrigada pelos reviews. Capítulo dedicado á Caroline pelo review mais lindo do capítulo anterior. Foi difícil escolher o meu favorito, todos foram lindos como sempre.
Boa leitura, meus cupcakes de nutella!

Ps: elena foi transformada em vampira pelo namorado damon. Ela ta com ele, ok? Stef e sophia só no proximo capítulo.

Continuo até o meio da semana se a fic tiver 98 ou 100 reviews.



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Capítulo XIX

“You have luck ... Well, just today.”

POV Sophia/Lucy Adams

Estava frio no quarto, tinha acabado de acordar. O final do outono começava a chegar. Levantei-me da cama e espreguicei-me. Duas semanas tinham se passado desde que eu tentara matar Kol. Já era hora de retomar meu plano: voltar à ativa e matar Klaus.

Ao terminar de me espreguiçar notei o vazio na cama. Lembrei-me que Kol não tinha dormido aqui na noite passada, ficou o final de semana em casa com os irmãos. Eles estavam tentando se entender.

No fundo, para mim, isso deveria ser uma afronta pelo simples fato dos irmãos do meu namorado terem matado minha melhor amiga. Entretanto eu acho que ele está certo. No fundo é a família dele e nós não escolhemos nossa família.

Saindo de meus pensamentos, caminhei até ao banheiro de minha suíte. Tomei uma ducha quente e sai enrolada num roupão azul-marinho. Fui até o armário e vesti-me – blusa Pink, colete de couro com spikes, calça jeans preta e all star do Pink Floyd–. Ouvi o barulho da campanhia e sai andando em velocidade vampiresca até a porta da sala. Abri-a e olhei para os vampiros que estavam na minha frente.

–Finalmente, pensei que nunca iriam voltar. – disse ao ver pequena parte do meu clã.

–Claro que nós iríamos voltar. – Amy falou.

Ela era a subchefe do clã, depois que a Dakota morreu.

–Entrem, a casa continua no nome da Joanne. – falei.

–Nós sabemos. Falando nisso, temos que conversar. – Tate disse e apontou para o escritório.

Caminhamos até a sala cheia de estantes lotadas de livros diversos. Fechei a porta e sentei-me na poltrona branca e o vampiro sentou-se em frente a mim no sofá negro. Conheci Tate depois de conhecer as meninas. Ele foi o primeiro a se juntar a nós.

O vampiro loiro entregou-me uma pasta vermelha com o símbolo do clã, o “A” dourado brilhava na capa da pasta. Peguei-a de sua mão e comecei a ver os papéis e as fotos. Vampiros, humanas e, até mesmo, híbridos.

–Quem eles são? – perguntei.

–As duas humanas são Kelsey e Phoebe. São caçadoras de nível três.

Nível três era os das amadoras especializadas. Eu sou de nível um, as especialistas em todas as raças: híbrido, lobisomens e vampiros. Só existem dois caçadores assim, eu e Mikael.

–Por que está me mostrando isso?

–Elas estão reunindo vampiros ultimamente. Não são parias para nós, mas mesmo assim achei melhor mantê-la informada.

–Obrigada. Irei ler depois. – coloquei a pasta na gaveta da mesa e a tranquei.

Saí de casa, entrei no meu carro e fui para a escola. Fazia tanto tempo que não ia lá, que recebi olhares estranhos. Assim que Kol atravessou o corredor e me vi, veio ao meu encontro. Dei um beijo leve em seus lábios. Quando nos afastamos vi o quanto ele estava lindo.

–Oi. – disse.

–Oi. Soube que seus vampirinhos voltaram. – ele colocou as mãos na minha cintura.

–Ta sabendo demais. Como foi com seus irmãos? – perguntei.

–Rebekah disse que te liga e você nunca retorna.

–Falo com ela depois. – disse rapidamente.

–Lucy ... – ele olhou-me com as sobrancelhas arqueadas.

–Prometo. – disse e o beijei em seguida.

Tudo em Kol era tão viciante ...

(...)

Cheguei em casa após fazer umas compras para Joanne. Ela queria suas velas e o caralho a 4. Assim que coloquei meus pés no meu quarto e larguei minha bolsa em cima da cama, Tate e Amy bateram na minha porta.

–Entrem.

–Precisamos falar com você. – Tate disse e fiz sinal para que falasse.

–Klaus esta com novos recém-criados. Eles estão novinhos em folha e têm alguns em transição. – Amy completou.

–Digam um relatório completo. – pedi.

–Soph, tem vampiras que eram bruxas e que ele pretende usar o sangue da Elena para transformá-la em híbridas. – Tate disse.

–Precisamos ajudá-los.

–Todos os nossos vampiros não estão aqui. Só temos quinze. – Amy falou preocupada.

–Vamos hoje à noite. Reúnam o povo lá em baixo, agora!

Amy desceu as escadas e Tate foi para o seu quarto pegar uns papéis. Enquanto eles chamavam a tropa, fui ao closet e peguei uma roupa mais confortável: legging preta, botas de couro da mesma cor e uma bata azul clara - que tinha as mangas um pouco caídas no ombro-. Prendi meu cabelo numa trança rabo de peixe e desci as escadas.

Todos estavam prontos, sentados e alguns estavam em pé. Respirei fundo quando todos direcionaram seu olhar para mim. Estava rezando para que quinze fosse um bom número para distrair os híbridos de Klaus. O hibrido principal deveria ser só meu. Eu iria matá-lo. Ninguém mais.

–A cabana onde estão fica a duas horas daqui. Seria melhor irmos agora. – Tate sugeriu.

–Peguem as armas com Amy e entrem nos carros. – disse e todos fizeram o que mandei.

Subi até o cofre e abri, pegando a estaca destinada ao híbrido. Peguei algumas seringas de verbena e coloquei-as espalhadas nos pulsos e na bota. Coloquei a estaca de carvalho branco da nova árvore. Sim, depois de anos tinha nascido uma nova árvore e resolvi fazer mais algumas estacas extras. O local da árvore é de segredo absoluto, nem mesmo o Kol sabe.

Voltando ao assunto, estávamos no meu porsche -Tate, Amy e dois outros vampiros-. Pedi que Joanne ficasse em casa. Meu celular começou a tocar e olhei rapidamente no visor. A foto de Kol aparecia na tela. Atendi, que se foda as leis de transito naquele momento.

–Oi. – disse.

–Onde você está? – perguntou do outro lado da linha.

–Não posso dizer.

–Lucy!

–Depois eu falo com você. Prometo.

–Rebekah esta na porta da sua casa.

–Estou longe de casa.

–Me diz onde você está.

–Longe. Até mais, Kol.

Desliguei a chamada e continuei a dirigir. Meu celular tocou inúmeras vezes até que chegássemos perto do local. Deixamos os carros ali e fomos caminhando. Assim Klaus não nos ouviria tão bem. Sete vampiros estavam comigo indo pela frente da casa e outros sete estavam indo por trás.

Os híbridos, que estavam na porta, foram apagados por Amy e suas seringas. O grupo de trás também conseguiu apagar os híbridos que estavam de guarda. Meu grupo entrou na cabana e viu vários vampiros recém-criados se alimentando. Sussurrei para meus vampiros tirarem eles de lá. Obedeceram minha ordem e foram saindo rapidamente na cabana.

–Ora, ora. É uma honra recebê-la, caçadora. – a voz de Klaus surgiu em minha frente, segundos depois. –Quero meus vampiros de volta. – seu sorriso se desmanchou.

–Chegou alguns segundos tarde, Klaus.

–Cansei de ser paciente com você, Lucy. – ele rungiu e segurou-me pelo pescoço.

–Ahh!

–Está doendo? Que bom!

Segurei seu pescoço com mais força e ele apertou mais o meu. Dei um chute em sua costela e soltei suas mãos de mim. Klaus caiu no chão, mas logo se levantou. Jogou-me na parede fazendo minhas costas estalarem. Se é que isso era possível. Klaus chegou mais perto de mim e segurou meus braços.

–Se você não fosse teimosa e não estragasse meus planos ... Quem sabe eu me interessaria por você?!

–Que merda você esta falando?- perguntei confusa. 

–Não da para negar que você é bonita, Sophia. Mas quer me matar, o que diminui a atração que eu poderia sentir por você.

–Bebeu?

–Não. – sorriu.

Aproveitei sua distração e peguei a estaca em minha bota. Segurei-a firme e troquei de lugar com o híbrido. Já estava cansada de papo furado e o joguei no chão. Fiquei por cima dele (não pense merda!) e enfiei a estaca em seu peito. Klaus segurava a minha mão com força, impedindo-me de enfiar a estaca de carvalho branco por completo.

–Faça isso! Mate-me, Sophia! Assim seu vampirinho também morrerá. – gritou sinicamente.

–Do que está falando?- gritei.

–Hahahah! – riu. – Não sabia que quando um original morre, sua raça também morre?! Eu sou o criador da linhagem de Stefan, Damon, Katherine, Tyler e agora de Elena. – disse com desprezo.

–Perdeu sua bolsa de sangue?! Que pena! – disse irônica.

–Vai arriscar perder Stefan, Adams? –ele perguntou-me e fiquei imóvel.

Matar Klaus e matar Stefan ao mesmo tempo ... Era o certo a se fazer?

–Ahhh então você ainda o ama? – perguntou rindo. – Deixe meu irmão saber disso.

–Cala a boca, Klaus. – gritei. – Eu não amo Stefan.

–Tem certeza?

Não respondi.

– Como pode ter sentimentos sendo uma caçadora? – perguntou-me curioso. –Não seja fraca, Sophia. Você não irá ter outra chance de me matar.

Demorei pensando um pouco.

–Você tem sorte, Niklaus. – disse me levantando. – Pelo menos hoje.

Corri o mais rápido que pude para o porsche preto e dirigi para casa. Dirigia deixando lágrimas caírem em meu rosto.

“Você é perfeita como caçadora agora com seus sentimentos é uma merda. Notasse pelo jeito que tratou o Salvatore. Só foge dos problemas.”

“Não seja fraca, Sophia.”

Bati minhas mãos no volante e quase atropelei um animal que passou em frente ao carro.

–Argh! – rungi.

Dirigia pela estrada quando um vulto preto apareceu em frente ao carro e eu freei. Uma garota com cabelos pretos encaracolados parou do lado do vidro da janela do automóvel. Abri a janela e reconheci a garota. Era uma das meninas que estavam na cabana.

–Entra. – disse e ela deu a volta entrando no carro.

–Obrigada. – comecei a voltar a dirigir. – Você é a caçadora né? – assenti com a cabeça. –Me ajuda, por favor.

–Para começar me conte sobre você.

–Meu nome é Rachel, era uma bruxa até Klaus me transformar a uma semana. Eu não queria ser assim. – ela chorou baixo. – Me ajuda.

–Eu vou te ajudar se você fizer o juramento.

–O que é isso?

–Vai ter que servir ao meu clã.

–Confio em você. – olhei em seus olhos castanhos.

–Está com fome? – ela assentiu.

Abri minha bolsa e peguei uma bolsa de sangue. Dei a ela que bebeu devagar as minhas ordens. Quando chegamos a casa, estacionei o porsche e descemos do carro. Rebekah estava sentada na varanda me aguardando.

–Quarto 4 da direita, segundo andar. – disse a Rachel. – Joanne. – gritei e a bruxa apareceu na porta. – Leve-a para o quarto.

–Pode entrar. – a bruxa falou e Rachel entrou sorrindo.

Virei-me para Rebekah que me olhava com lágrimas nos olhos. Sentei-me na varanda ao seu lado e nos olhamos. Estava frio e meu celular vibrava em meu bolso. Peguei e o atendi. Era Kol.

–Oi? – disse.

–Oi. Aonde você ta?

–Em casa.

–Klaus me contou. Quero conversar com você. – seu tom era sério.

–Vem para cá daqui a pouco. – pedi e desliguei a chamada. – O que quer aqui, Rebekah?- perguntei a vampira.

–Pedir perdão.

–Acho que é tarde.

–Você não atendia minhas ligações e Kol não disse onde morava.

–Continue.

–Me perdoa. Eu não pensei na hora. Era a vida do Klaus ... Me desculpa, Sophia. Eu não pensei direito.

–Ta. – disse sincera.

Ela me abraçou.

–Você é o mais perto que eu tive de uma amiga. – sorri. –Mas você não está bem ...

–Digamos que eu não matei seu irmão, pois se matasse mataria Stefan. - falei, sentindo lágrimas. - Eu sou fraca.

–Você ainda gosta dele? - perguntou-me.

–É Lucy, você ainda gosta do Salvatore? - ouvi a voz de Kol.

Ele me olhou com seus olhos castanhos. Estava bravo, muito bravo. Nunca tinha visto Kol daquela forma.

–E-eu não sei o que eu sinto por ele. Eu realmente não sei. - disse e Kol me olhou triste. - Kol ...




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Notas finais do capítulo

próximo capítulo tem cenas stephia.