Guerra Vs Gusman escrita por Boo M


Capítulo 24
Jorge&Nina causam problema


Notas iniciais do capítulo

Amei os reviews do capitulo anterior,obrigada mesmo! =)
Vamos ao capitulo..



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3 dias depois

Os 3 dias seguintes foram sem duvidas os piores da minha vida, as horas pareciam se passar mais devagar com ele descordado no hospital, ele havia acordado várias vezes mais sempre acaba adormecendo de novo, ele sorria sempre pra mim apertando a minha mãe e soltava devagar já dormindo

Paulo esta bem e não corria risco de vida, mais era necessário ficar no hospital recebendo morfina, ele tinha muita sorte por não ter quebrado e nem ter batido a cabeça no asfalto, o sangue só foi um machucado na perna que já estava cicatrizado

O pessoal da fazenda me permitiu ir sem pagar todos os dias lá, onde eu ficava e permanecia muitas vezes a tarde cavalgando no trovão, aliás, eu voltei a montar em homenagem a Paulo, se eu não montava eu ficava na mansão com Jorge, aliás, Jorge estava saindo com Nina.

Tive que implorar pra ninguém do hospital e a família da Nina de avisar a Roberto e minha mãe, não queria interromper a lua de mel deles se Paulo estava bem e acho que ele também concordaria

Vi Catherine ontem quando montava na floresta, ela é um pesadelo. Não, ela não é malvada, ao contrario é um doce e isso me mata, já pensou se Paulo me troca por ela, ai to ficando louca, não estamos juntos pra ele me trocar, bem mais voltando ela é um anjo e uma garota com porte de miss BRASIL, e pra dizer a verdade ganhou duas vezes como miss,uma em São Paulo e outra no Rio da pra competir com isso? A garota com porte de miss e a nerd sem sal, quem você acha que ganha?Se disse Alicia voe tem problemas

Voltando ela é demais e eu contei pra ela soube nossa briga e por que ele a beijou, ela disse que gostou do beijo – quase pulei no pescoço dela – e ele é realmente lindo, um deus grego, mais não quer ficar com ele. O motivo?Ela não disse, acho que deve ter haver com o segredo que Majo ia me contar, por isso como estou roendo as unhas de curiosidade – literalmente – estou na frente da fazenda agora mesmo nessa fria tarde de quarta feira e bati na porta, segundos depois Majo sorri abrindo a porta

–Oi Licia

–Oi Majo – dou um sorriso

Ela fecha a porta atrás de si e faz sinal pra que eu a siga pro estábulo

–Já veio montar?

–Não

–Não?E pra que veio?

–Lembra do segredo do Daniel? – disse e ela assentiu – pode me contar agora?

–Claro, sabe a Cathy é sobrinha do dono da fazenda vizinha e era a melhor amiga do Dan desde os 12 anos, e quando ele tinha 14 Daniel namorou com ela

–Ano passado?

–Sim, no início do ano, você ainda era só uma visitante na época

–E o que houve?Eles brigaram?

–Não é bem isso, acontece que Cathy é prima de Bibi

–Bibi? – quase rosnei – e o que essa bruxa fez?

Ela abriu o estábulo

–Ela nada, a Melissa fez

–Aquela irmã mais nova dela? – ela assentiu – ela é praticamente um cópia da Bibi

–Exatamente, ela sempre teve inveja da Cathy ser mais bonita que ela e sempre tentava tirar tudo que era dela, por isso armou pra Cathy achar que o Daniel estava traindo ela

–Nossa isso é de família... – fui até o Trovão

–É, depois disso o Daniel tentou explicar pra Cathy, mais teimosa quem nem é não aceitou ela não acreditou e estão brigados até hoje

–Essa Melissa já conseguiu pontos comigo no requisito “pesadelo”

Nós duas rimos quando meu celular tocou em número desconhecido

–Alô?

Na hora percebi que se tratava de Nina

–Oi Nina, é a Alicia

–Alicia – ela parecia muito animada – pega um taxi e vem pro hospital, o Paulo acordou de vez

–acordou?

–Sim, vem rápido

–To indo aí agora, tchau

–tchau

(...)

Finalmente quando cheguei ao hospital estava morrendo de ansiedade e achei Jorge me esperando na frente do hospital, me perguntava como chegou aqui

–Foi rápida – Jorge diz sorrindo – vamos logo

–com certeza – disse entrando – quem te avisou?

–A Nina me contou, ela veio com a Cathy ver o Paulo

–A Cathy? – arregalei os olhos apertando o passo

–Qual é a surpresa, elas são melhores amigas, ciúminho é?

–cala a boca!

–estou calado – ironizou

Subimos rápido e as escadas e cheguei ofegante ao corredor do quarto de Paulo onde via Cathy saindo, ela sorriu pra mim e eu não pude evitar de sorrir de volta, ela abriu a porta pra mim e Nina saiu me deixando com Paulo

Entrei e vi ele sentado na cama lendo um livro, ele sorriu quando me viu ali e eu sorri pra ele

–ler não é pra mim – ele jogou o livro no sofá no canto da sala

–Não sabe o que ta perdendo – ri e me aproximei para abrasá-lo que retribuiu

–Como você ta? – ele pergunta assim que o solto

–Bem, mais o foco aqui é você, você é louco?Como pode fazer aquilo?Quase morreu

–não foi tão grave assim – ele revirou os olhos – eu to ótimo!

–Você esta nesse hospital a 3 dias, você não esta ótimo

–Pessimista – revirou os olhos

A porta foi aberta e uma enfermeira morena entra e sorri pra nós

–Boas noticiais!

–Qual? – pergunta Paulo

–Você pode sair do hospital ainda hoje, agora se quiser você já esta recuperado e o ferimento cicatrizado, suas roupas estão aqui – ela coloca as roupas de Paulo em uma cadeira – se troque naquele banheiro – era aponta pra outra porta – uma boa tarde

–boa tarde – digo mais ela já tinha ido embora

–ótimo – ele disse já saindo da cama com pressa e pegando as roupas na cadeira – veio de Taxi?

–sim – disse simplesmente

Ele entrou no banheiro e saiu depois de alguns minutos arrumando o cabelo preto e rebelde com os olhos cor de chocolate brilhando de ansiedade, ele estava com muita disposição, nem parecia que havia passado quase 3 dias completos dormindo

–Vamos

Abri a porta e saí, pra minha surpresa, Jorge, Nina e Cathy não estavam lá, dei de ombros e desce as escadas e como o esperado muitas mulheres até mais velhas viraram a cabeça pra ver o “deus grego” do Paulo passar, dava vontade de pular nelas, como ele não é meu deixa pra lá, vida cruel.

Meu desejo era de beijar Paulo ali mesmo e senti tudo o que eu senti quando nos beijamos, mais eu não seria capaz sabendo que ele não me ama quanto eu o amo, ele foi capaz de beijar Cathy na minha frente pra provar que não esta sendo gentil comigo para Roberto o castigar, ele não gosta de mim, mais ele também me salvou...

–Alicia?

–Oi?Desculpa o que foi? – pergunto descendo o último degrau

–Nada é que você estava estran... Mais que palhaçada é essa?!

Me virei pra ele sem entender sua raiva e vi sobre o que ele falava, Cathy com a maior cara de “estamos fritos” e Jorge e Nina se pegando no maior clima

–P-Paulo– Nina sorri amarelo pro primo

–Droga – resmunguei

–O que você ta fazendo com a Nina , desgraçado? – ele começou a berrar no meio da rua

–Paulo pelo amor de Deus não faz um escândalo! – pedi o segurando pelo braço e olhando vendo se tinha alguém e olhando e pro meu azar algumas pessoa estavam olhando

–Me solta Alicia, eu vou quebrar a cara desse playboizinho oxigenado

–Tenta pra ver se você não volta pro hospital rapidinho! – Jorge estava irritado e lá estava Nina o segurando

–Paulo vai embora – Cathy pede – bater nele não ajuda, sai daqui, deixe os dois

–Você não manda em mim, não sou nenhuma criança!

–Então para de agir assim! – ela respondeu, ela fez sinal e um Taxi parou – arrasta ele pra dentro Alicia!

–Valeu Cathy – agradece empurrando Paulo que teimava em ir bater em Jorge, depois de um pouco de relutância Cathy me ajudou a colocar Paulo dentro do carro e eu paguei o Taxi

–Mais que droga Alicia por que não me deixou bater naquele patife?! – ele berrava dentro do taxi

–Por que a Nina gosta dele e ele é meu amigo, e você não é pai dela!

–Ela é minha prima!

–E você é meu meio irmão, cala a boca droga

Paulo berrou a viagem toda chamando o Jorge das piores coisas possíveis, até que finalmente o Taxi estacionou na frente da mansão

–Finalmente – arfei

–Finalmente que nada, ei você volta agora! – ele falava com o motorista

–Não, não volta, ou será cúmplice de assassinato

O motorista que não entendia nada só assentiu, eu abri a porta enquanto Paulo ainda berrava e o arranquei de dentro do veículo

–Merda – ele fechou a porta quase quebrando – não acredito que você é apaixonada por aquele demônio!

–Eu não sou! – gritei – Que droga Paulo!Cala a boca!Esse é seu defeito, você só sabe fazer sua próprias conclusões, nunca ouve o que a outra pessoa quer dizer, agora não me enche a paciência!

Abri a porta e deixei escancarada entrando e subi o primeiro degrau mais Paulo me segurou, ele já estava mais calmo e ofegante de tanto gritar a viagem inteira, ele me olhava deferente do que antes

–Licia me desculpa eu...

–Me desculpa que nada – com raiva tirei a mão dele do meu braço e subi a escada – estou furiosa Paulo, furiosa, você é um idiota, maluco, bipolar, galinha...

Eu comecei a enumerar seus defeitos subindo as escadas seguida por ele que vinha nos meus calcanhares e me virou assim que terminou de subir a escada

–Alicia desculpa se eu magoei você, eu agi sem pensar

–É você agiu, como quando nós ficamos no buraco – comecei a lhe distribuir tapas aonde eu conseguia e quando e a bater em seu rosto ele me segurou – me solta Guerra!

Ele me obedeceu e me soltou

–Me desculpa por tudo, por favor, Alicia me perdoa, não quero brigar com você, eu te amo, te amo de verdade, e não é amor de irmãos – ele dizia com tanta sinceridade que por um momento eu acreditei

–É mentira – soltei lagrimas –Eu só sou uma garota pra você, me salvou por pura obrigação, queime no inferno!

–Eu te amo Alicia – ele ia me beijar mais eu me afastei

–Mentira, você tá mentindo, você não me ama, amaldiçoo o dia que comecei a te amar!

–O que disse? – ele soltou um sorriso parecendo entender tudo

Só então percebi o que tinha feito, havia admitido que o amava, mais não podia dar esse gostinho a ele, não quero amar o meu irmão, se bem que ele não é meu irmão de sangue.. ai meu deus oque eu to pensando, esse idiota beijou a Cathy na minha frente!

–Não te amo mais – menti descaradamente mesmo que isso me quebrasse por dentro– você é um idiota

Abri a porta do meu quarto com raiva das coisas que ele me faz sentir

–Eu te odeio Guerra! - gritei

–Você me ama Gusman! – ele rebateu com muita certeza

Antes que eu entrasse no quarto ele me puxou pela cintura e colou nossos corpos, eu olhei em seus olhos que transbordavam algo que eu não conhecia e assim enquanto havia uma luta entre nossos olhares entre o preto e o castanho eu não suportei ficar frente a frente com ele e o beijei

O beijo era intenso e doce, totalmente deferente dos outros que já tínhamos dado, ele transmitia amor, eu sentia toda a doçura do meu amor por ele e agora também sentia que ele me ama tanto quanto eu

–Me perdoa por tudo que eu fiz?

–Tudo, eu te perdôo – beijo seus lábios carinhosamente

Ele nos juntou de novo e me beijou, eu retribuí com a mesma intensidade e de repente os beijos começaram a ficar mais ferozes e me deixando ainda mais desejosa por seus lábios deliciosos, comecei a andar pra trás devagar entrando no quarto e Paulo fechou a porta atrás de si


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