Frozen escrita por Tatá


Capítulo 7
Capítulo 6: Contagem regressiva


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa a demora do post, é que as ferias acabaram então to trabalhando e estudando, ou seja, postarei com menos frequencia, mas postarei.
Obrigada a todos que estão acompanhando e boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/33818/chapter/7

Contagem regressiva


 


Sofia ainda ficou bastante tempo com Tom, quando foi dormir o sol já estava prestes a raiar, mas não fez mais que deitar pois Bill batia freneticamente em sua porta.


_ Que é Bill?


_ Sofia – ele arfava, tinha no rosto uma mistura de preocupação, pavor, susto e ansiedade – é melhor você descer, mas vai preparada porque a cena não é bonita, minha mãe desmaiou até.


Sofia gelou de pavor só de imaginar que cena seria esta, puxou o ar com força e se encheu de coragem, ela desceu vagarosamente tendo Bill como guia, ele parou na porta que dava no jardim, segurou a mão de Sofia e disse:


_ Sofi, ‘ta preparada?


Ela sentiu a coragem esvair, mas segurou a mão de Bill firmemente e agitou a cabeça afirmativamente, então Bill a puxou para fora cautelosamente, eles foram em direção ao portão e a uns 8 passos do local Sofia viu, fez força para não vomitar e puxou Bill querendo voltar, mas ele protestou.


_ Não Sofi, tem uma mensagem.


Ela o olhou assustada, não queria chegar mais perto, não queria ver com detalhes aquela cena horrorosa, procurou por Tom e o viu perto da fonte com sua mãe e o segurança da propriedade, Tom a lançou um olhar significativo e foi em direção dela e do irmão.


_ Bill – Tom disse pesaroso – fica com a mamãe que eu chego até lá com ela.


_ Ta, mas – Bill estava assustado – não deixa ela ficar muito assustada.


_ Como não? – Tom foi cínico, Bill juntou os lábios, respirou fundo e por fim deu um beijo na testa de Sofia.


_ Ta tudo bem ok? Isso... é só uma brincadeira idiota.


Sofia sorriu amarelo, duvidava que fosse apenas uma brincadeira idiota colocarem o corpo de um homem morto em frente ao seu portão, mas não era ´só um homem morto, não estava suficientemente claro e ela estava a uma curta distancia do corpo e podia ver alguns detalhes do estrago, um dos braços do homem fora arrancado do corpo, uma das pernas tivera sua pele arrancada e tinham sinais de surras no corpo.


_ Eu sinto muito Sô,mas você tem que chegar mais perto.


_ Por que Tom? Eu não quero.


_ Foram eles meu amor – Tom disse significamente – vieram cobrar.


Sofia apertou seu corpo ao de Tom e deixou que ele a levasse para mais perto do corpo. Ela ficou abismada com a cena, tinham marcas de queimaduras feitas a ferro quente que tinham o desenho da orquídea que havia nas cartas que seu pai recebera, a parte superior da cabeça do homem foi arrancada deixando assim parte de seu cérebro a mostra, seu órgão genital cortado e colocado em sua boca, o coração do homem estava por cima do peito direito e na barriga do homem tinha um corte grande e profundo de onde provavelmente haviam retirado o sangue para escrever ao lado do corpo:


                   


                      Querida Sofia:


           Valor da divida: 13.597.010,00


           Prazo de pagamento: 1 mês.


Sofia engoliu seco e abraçou Tom.


_ Ele os devia certo?


_ Sim... e Sô eles deixaram uma carta.


 Sofia pegou a carta da mão de Tom tremendo de uma maneira absurda, no fundo ela sabia que era medo, ironicamente Sofia estava sendo ameaçada por um cara, que se não fosse um, era igual aos seres a quem ela vendia, sem se preocupar, qualquer tipo de arma. Tom a abraçou fortemente pela cintura e a levou para dentro de casa, enquanto passava pelo segurança o mandou lavar o local e sumir com o corpo, para a garota aquilo foi totalmente frio, mas ela sabia que o namorado estava certo.


Sofia foi para o quarto de Tom, lá rasgou cuidadosamente o envelope e leu a carta em voz alta:


Bom dia!


Sabe que dia é hoje meu bem? Dia 19 de agosto.


Bom meu amor, não vou, e acredito que não é possível negar que gosto de negociações a moda antiga, com certeza você já deve ter percebido isso, não vou negar também que uma pequena pressão psicológica pode ajudar muito, por isso que também a uso.


Mas pulando todo esse blá, blá, blá, vamos ao que nos interessa, o seu prazo para quitar essa pequena divida, 1 mês., 1 mês exato minha cara e se você for esperta, o que eu acho que é, vai perceber que dentro de 1 mês completaram 13 anos que seu pai morreu, coincidência? Não meu bem, só um pequeno conforto para seu coração, acho eu que lhe agradara morrer, caso não quite a sua divida no mesmo dia que seu querido papai.


Ah minha cara, o que aprontaram foi uma cachorrada não? Lhe procurei por 12 anos e não lhe achei, mas cada um pagara sua divida, primeiro o meu dinheiro, caso não será sua vida, depois, quando o nosso assunto estiver resolvido cuidarei dessa maldita que não conseguiu enxergar o que se passava debaixo de seu próprio nariz.


Termino aqui minha querida lhe pedindo que tome cuidado, pois se por um acaso acha que aquele pobre homem sofreu, com você será pior, afinal são quase 13 anos esperando a quitação dessa divida, que infelizmente me tirou um bem muito presioso, mas a essa altura é claro que você sabe que teve troco, alias, como vai sua mãe? Sabe, tenho me perguntado se ela esta gostando de comer grama pela raiz.


Por fim, um grande beijo e boa sorte com seu prazo que já esta correndo.


 


P.s. Você continua tão bela e doce quanto antes e o cabelo vermelho lhe caiu absolutamente bem.


 


   


Sofia terminou de ler e olhou para Tom que tinha uma expressão de carinho, ela se agarrou a ele e sentiu que ele afagava seus cabelos.


_ E agora Sô?


_ Não sei, eu não tenho esse dinheiro, eu... – ela fez uma grande pausa e continuou com a voz embargada – ele matou minha mãe, foi ele, ela não matou meu pai por ódio dele Tom – a garrota estava em lagrimas – ela o matou por amor, no fundo ambos sabiam que era o ultimo café dele e ela sabia que ele sofreria, então, ah como não vi isso antes!? Ela o matou porque não queria que ele sofresse, ela sabia que se ela não fizesse tanto eu quanto ele morreríamos, ela nos amava, e eu nestes últimos 12 anos só fiz odiá-la.


     _ Hei, não fica assim, ela sabia o que estava fazendo, sabia que você a amava e agora meu amor, eu sei que não é a hora, mas nós temos de pensar no que você ira fazer.


      _ Eu sei meu bem, hoje não sei ao exato o que fazer, não tenho cabeça, mas amanha vou recusar o convite de Bill e vou procurar Sesé.


     _ Eu vou com você então.


     _ Não meu amor, eu vou, mas vou amanha, hoje, eu tenho algumas ligações para fazer.


     Dito isso, Sofia se retirou e passou o domingo no escritório o que deixou Tom aflito, à noite a garota voltou para o quarto, não dormiu bem naquela noite pois não parava de pensar no encontro marcado para o dia seguinte e quando conseguiu dormiu o pesadelo de todas as noites voltou, mas no fim, quando ela estava prestes a cair uma mão a segurava e então dois disparos eram ouvidos e por fim Tom caia enquanto sangrava.    


   


 


 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente o capitulo ficou pequeno, mas a fic já esta em reta final então provavelmente os capitulos agora seram bem menores.
Beijos mil!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Frozen" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.