Escola Elementar escrita por Um Garoto Feliz


Capítulo 3
Falando com Um Morto.




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Acordo com o vento fazendo um galho bater na minha janela, ainda derrubo essa árvore, a carta continua do meu lado, e a tempestade do lado de fora continua piorando,, me levanto percebo que não tenho luz, agora sim que minha noite está péssima, começo a descer a escada, o barulho da um clima de terror o pior que ta escuro, não sou de ter medo de escuro, mais devido aos acontecimentos, comecei a ter medo.

 Sento-me no sofá, e ascendo uma vela, enquanto a vela ilumina a sala, começo a ler um livro, o livro fala sobre fantasma e coisas assustadoras, fecho o livro ao ouvir um barulho vindo do sótão, olho para a escada, como não acredito em fantasma e nessas coisas, vou até a cozinha e pego uma faca, e vou em direção a escada, subo com cuidado para não fazer barulho, não faço ideia do possa ser, Rafaela foi para casa, não tenho nenhum animal de estimação.

 Ao chegar a entrada do sótão, ouço outro barulho, como se tivesse derrubado e quebrado alguma coisa, agora ouço passos, abaixo a escada, e subo ao entrar no sótão, vejo vidros no chão e coisas velhas, olho no canto, e vejo uma espada, e  um arco com algumas flechas do lado, me viro, e dou um pulo para trás, mais é apenas meu reflexo no espelho, mais algo estranho, meu cabelo é mais comprido, minha respiração começa a aumentar, meu coração acelera.

  - Nã... nã... não pode ser – falo –

 O mesmo garoto de cabelos brancos, olhos escuros, que eu havia visto caído no chão com uma flecha no meio do coração, agora na minha frente sorrindo, sua pele pálida, acenando para mim:

 - Da... Davis ? – Pergunto ao espelho –

 O que deve ser um fantasma acenou em concordância, não sou de acreditar em fantasma, mais ele parece ser bem real. Oque Davis quer ? a pergunta que martela em minha cabeça, fico encarando por um tempo Davis.

 - O que você quer ? –Pergunto –

- Que legal esse seu comprimento – fala ele em tom irônico e começa a sorrir – vim ver como você está.

 Sorrio.

 - Desculpa – respondo – é que faz tempo que não te vejo, e meio que a última vez que te vi você tava morto, e não é legal ver uma pessoa morta no meio da tempestade, você não concorda ?

 Ele apenas ri, e acabo rindo com ele, ficamos um tempo rindo e sorrindo, até que ele fala:

 - Desculpa – fala – é que único jeito é esse aparecer do nada, mais ai me diz como que ta a vida ? a Accos já falou da escola ? e Milena ?

 A palavra Milena, saiu de sua boca com um tom de tristeza:

 - Vou começar semana que vem, e a Milena por que não pergunta para ela ? – Pergunto –

 - Ainda é cedo – ele responde – Mais o futuro aguarda uma grande surpresa para ela – continua – estou planejando algo para que ela seja feliz, já que eu não posso mais faze-la feliz.

 Quando terminou de falar Davis desapareceu, consegui perceber em seu olhar uma lagrima escorrendo, não pude fazer nada para salva-lo e agora Milena está sofrendo, era para ser eu não ele, por quê? Desci a escada em direção ao meu quarto, ao entrar nele, repara uma coisa de diferente em cima da minha cama agora se encontra um cordão em forma de foice, reconheci o mesmo que Davis possuía, mais como e porque foi parar ali?

 Guardo em minha caixa de joias, e adormeço, estou correndo em meio a uma floresta escura, ouço gritos e choros de todos os lados, tampo os ouvidos tentando não ouvir mais os sons que vem de dentro da floresta, mais parece que aumenta a cada passo que dou, reconheço são os gritos de Milena, Rafaela, Juliana, choros de todos meus amigos, acabo caindo ao olhar para cima vejo um homem de mascara segurando uma espada, assim que ele abaixa em minha direção, acordo em um grito, olho para os lados, vejo que está amanhecendo e por fim acabo chorando.

 Me levanto quando da oito horas da manhã, tomo meu café, tomo um banho demorado, me arrumo, saio de casa, caminhando pela rua, abaixo a cabeça, no caminho encontro Rafaela:

 - Oi – fala ela –

 - Oi – respondo –

 Conto sobre o pesadelo, sobre a conversa com Davis, ela apenas me olha, e abaixa a cabeça:

 - alguma noticia da Milena ? – Pergunta ela –

 Sabia que ela ia perguntar sobre ela, não tive mais noticias dela deste a batalha, deste a morte de Davis, a última coisa que eu lembro, é da vingança que ela ia tentar fazer em memória do Davis.

 - Não – respondo – Nenhuma.

 Ao levantar minha cabeça vejo a mesma garota de cabelos loiros, mesma altura, caminhando e virando a esquina, não pode ser, mais e se for? , corro atrás dela, Rafaela grita atrás de mim, mais não paro apenas corro, ao virar a esquina vejo o cabelo virando em outra esquina ao lado de prédios, continuo correndo, ao virar bato de frente em uma pessoa, me fazendo cair no chão, ao abrir os olhos vejo um garoto loiro, olhos verdes, rosto até que bonito, usando uma camiseta preta e um shorts bege, , quando percebo ele está sorrindo:

 - Parece que o único meio de nós se encontrar e tropeçando um no outro né ? – fala ela – só que desta vez é com você que bato de frente – termina ele sorrindo –

 Ele me ajuda a me levantar, percebo que ele é do meu tamanho, sorrio para ele:

 - Ah olá – respondo – Desculpa mesmo, pensei ter visto uma amiga.

 - Ah ! da nada – responde ele –

 - Ah !, esqueci – falo – meu nome é Eduarda e o você como se chama ?

 - Nicholas – fala ele – Mais pode me chamar de Nicki.


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