O Começo De Uma Era 2 escrita por Moça aleatoria, Undertaker


Capítulo 42
Capítulo 42


Notas iniciais do capítulo

Olá gente! Eis mais um capítulo, esse também é pequeninho... Mas eu juro que é legal! kkkk
Alias, gente, o ultimo capitulo teve tao pouco comentário, bem menos do que geralmente tem! Venham, comentem e recomendem! Estou carente de recomendações, faz tanto tempo que não recebo... Se eu receber posto no mesmo dia que chegar, o que é bem fácil já que está tudo pronto!
Bem, boa leitura!



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-E aqui estamos nos, perdidos em uma floresta tentando não ser mortos. Como nos velhos tempo hein?

-Cala a boca, Johanna. –eu resmungo. –definitivamente não é hora pra sarcasmo.

-Serio? Por que parece a hora perfeita para sarcasmo.

-Gente! –foi Finnick quem parou a discussão. –eu não quero ser pessimista mas nós ainda estamos no meio de uma floresta e sem nenhuma direção.

-E o holo, Kat? Não pode nos mostrar o caminho? –Peeta sugere.

Eu olho para o objeto, tentando decifra-lo, mesmo assim é difícil, uma tecnologia que nunca usufrui na vida.

-Eu não sei como programa-lo. –respondo. –mas pelo que posso ver, só tem imagens da Capital, nada da floresta.

-Talvez não funcione por aqui. –Peeta quem diz. –mas é melhor continuarmos andando, quanto mais rápido chegarmos a Capital mais seguros estaremos.

Todos concordamos e nós seguimos caminho, deixo que Johanna e Finnick assumam a dianteira deixando eu e Peeta um pouco afastados.

-Nos deixamos todos eles lá. –ele começa. –Simila, Delly, Haymitch, Max, Gale... Isso não está certo...

-Eles vão ficar bem. –eu tento dizer. –eles tem que ficar bem. São fortes, todos eles sabem lutar bem...

-Delly ainda está um pouco ferida, Max disse que não fugiria, ficaria para lutar, se Gale o mandou é por que fará o mesmo, Haymitch já não está mais tão em forma como quando ganhou seus jogos e meu irmão ainda não é o mesmo depois da guerra. –ele fala, pausadamente. – e eu não sei o que fazer.

-Eu também não. –confesso, forçando me a ficar em pé e firme, sem entrar em desespero ou pânico que queriam me consumir desde o momento que vi Max entrar pela porta e me estender o holo. O objeto ainda pesava em meu bolso pela culpa de estar com ele e fugindo. –mas Max sabia, se ele nos mandou fugir ele sabia o que estava fazendo. Eu confio em Max, e em Gale também, afinal, foi ele quem mandou Max.

-Eu também confio, nos dois. –ele fala.

-Voce acha que eles estão bem? –eu arrisco a pergunta, mas Peeta não tem tempo de responder.

-Cuidado! –Ouvimos Johanna gritar, então eu e Peeta nós jogamos no chão a tempo de ver um animal em uma mistura de tigre e rinoceronte pular sobre nossas cabeças com a velocidade de um felino, aterrissando a quase cinco metros a distância de nos, com o chifre de rinoceronte cintilando, olhos completamente negros e dentes surpreendentemente afiados.

-Bestante. –eu sussurro, mas para mim mesma do que para Peeta ou qualquer um.

Me coloco em pé com um salto e coloco também uma flecha comum no arco. Qualquer uma de minhas flechas especiais poderiam dar um jeito na besta, mas eu não poderia fazer isso sem me certificar que nenhum de nós saísse ferido.

Sou a primeira a atacar, lançando uma flecha no olho do bicho, que grita de dor, mas, exatamente como um touro, vem em nossa direção com os dentes e chifre afiados.

Eu rolo para o lado e Peeta para o outro, enquanto Finnick e Johanna, mais atrás disparam contra o animal, cuja a pele chicoteia os tiros, quase sem nenhum dano em si.

Todos eles tentam atirar novamente, mas sua pele continua sem quase receber o impacto das balas. Mas observo que não se trata da pele, e sim dos músculos excessivamente fortes, mas ele não pode ser indestrutível, já que consegui cega-lo de um olho. Deve haver uma maneira de mata-lo.

-O outro olho! –eu grito, o bicho se vira para mim, me encarando com um dos olhos ainda com a flecha. Ao me encarar ele entra na mira de Finnick, que lhe acerta em cheio, fazendo o animal berrar.

Ele fica desorientado por um tempo, ninguém ousa se mexer, tentando não ser ouvido pelo animal agora cego. Silenciosamente, cada um de nós dá um passo para trás, estava tudo dando certo, até que Johanna pisou em um ganho de arvore. O animal virou-se para ela com um rugido ensurdecedor.

-Hey! –eu chamei o animal, tirando sua concentração de Johanna. –venha me pegar!

Dei quatro passos para trás, antes de Peeta começar a gritar, chamando o animal para si, e depois Finnick e Johanna. Cada um o chamava o distraia do outro, mas não poderíamos continuar assim para sempre.

Felizmente, não precisávamos. Com mais alguns passos para trás eu alcancei um grande carvalho, as cascas de arvore roçavam em minhas costas quase me machucando.

Eu peguei mais uma flecha comum, e mirei na têmpora do animal. Atingi com perfeição, mas não o consegui ferir muito seriamente, apenas fazendo uma linha de sangue escorrer –mas eu já previa isso- e assim, chamei sua atenção cega e raivosa para mim. O animal correu em minha direção e Peeta começou a gritar meu nome quando eu não sai do lugar.

Só mais um pouco.

Ele já estava a menos de um metro de mim, com o chifre apontado para frente e a boca aberta em um rugido feroz. Então, fechei os olhos e me joguei com força no chão e rolei para o lado.

Ao finalmente abri-los novamente, com o ombro reclamando do impacto na superfície dura do chão, meus olhos veem o animal perfeitamente preso a arvore pelo chifre. Eu não tinha conseguido mata-lo, mas isso dava pro gasto.

Peeta foi o primeiro a se mover, correndo até mim e me ajudando a levantar.

-Voce está bem? –ele perguntou.

-Estou. –me levantei do chão com um gemido e costas reclamando.

-Voce é louca. –ele continua. –mas foi genial.

-Parabéns, pensei que fosse perder os miolos que te restaram agora, literalmente. –Johanna fala.

-O que faremos agora? –Finnick fala. –deixamos ele ai?

-Ele vai se soltar uma hora. –eu digo.

-Então vamos garantir que não estaremos aqui quando ele o fizer. –Peeta quem disse.

...

-É seguro? –fui eu quem disse, agachada junto os outros na floresta, tentando observar a pequena casa a nossa frente.

-Não há pacificadores.

-Por que não tem nenhum pacificador por aqui? Outra boa pergunta. –Finnick responde a própria pergunta.

-Devem ter sido chamados para se reunir com o restante do exército de Snow. –Johanna sugere. -com Coin atacando ele vai querer reunir todos os pacificadores que puder.

-Faz sentido. –foi Peeta quem disse. –além do mais Snow não é idiota, deve ter mandado esvaziar as casas próximas as fronteiras.

-Vamos entrar mesmo assim?

-É o jeito, está escurecendo não podemos ficar na floresta, podem haver mais bestantes. –Finnick observa. –mas por precaução, vão Katniss e Peeta por um lado da casa, eu e Johanna pelo outro, assim verificamos se corremos algum perigo. 

Nos todos concordamos, Peeta e eu seguimos pela direita contornado a casa. Ela era pequena, a primeira entre muitas, mesmo que já pudéssemos observar os prédio da Capital se estendendo por trás. A casa devia possuir três quartos, no máximo, o que era muito pouco para o padrão da Capital.

Tudo estava correndo bem, não havíamos visto nenhum bestante desde o rinotigre e nenhum pacificador.

Até agora.

Eu recuei de repente, e joguei Peeta contra a parede antes que ele pudesse passar pela janela, que dava de cara com um dos pacificadores. Eu os havia visto através do vidro sujo da janela, ele não.

-O que...? –levei o indicador a boca, pedindo silencio, Peeta entendeu ao notar os homens na janela.

-Temos que avisar os outros. –digo, apenas mexendo os labios.

-Como? –ele fala da mesma maneira.

Eu já abria a boca para responder, quando uma flecha atingiu o telhado bem a cima de nossas cabeças, derrubando uma telha. Uma flecha? Em seguida uma troca de balas e flechas começou, demorou para que eu notasse de onde surgiam, estávamos enganados, Snow tinha sim reforços na fronteira. Não eram muitos, mas o suficientes para nos pegar de surpresa. E Johanna e Finnick já trocavam balas com eles.

Foi Peeta quem em puxou para chão ates que outra flecha passasse zumbindo no meu ouvido. Por que diabos estavam usando flechas?

O arco já estava preparado, e atingi um dos arqueiros que vinham em nossa direção. Peeta usou a base da arma para quebrar a janela de vidro do local, já eliminando outros dois pacificadores de dentro dele, que ainda estavam meio atordoados, provavelmente sem nem se quer se dando conta do confronto entre os arqueiros da Capital e os vitoriosos rebeldes.

Arqueiros? Desde quando tinham arqueiros?

Avistei mais alguns arqueiros mais a diante, disparei uma flecha no primeiro, Peeta atirou no segundo. Pude ouvir mais barulhos de balas ao lado, provavelmente de Johanna e Finnick. Em seguida o silencio mortal caio sobre nos. Nem mais uma bala se quer.

Finalmente.

-Eu acho que... –eu não pude completar a minha frase, pois um grito agonizante cortou o ar silencioso.

A flecha do pacificador foi rápida e silencioso, mas não tanto quanto a minha, que acertou o homem que se escondia entre arbustos. Ao me virar para Peeta novamente eu pude vê-lo tremer, e em seguida amolecer e deslizar pela parede da casa.

Tento segura-lo pelo braço que não foi atingido pela flecha, mas ele simplesmente despenca no chão, e eu, com a pouca forca que tenho, não consigo segura-lo e acabo sendo arrastada junto a ele para baixo.

Não entendo o que pode ter acontecido, até que arranco a flecha prateada, que penetrou pouco, de seu braço. Noto que a flecha e toda de prata, altamente tecnológica, lembro-me de como Peeta tremeu antes de cair. Uma flecha eletrificada.

-Peeta, Peeta fala comigo. –eu imploro, começando a entrar em desespero quando ele não reage.

Colo os dedos eu seu pescoço tentando chegar os batimentos cardíacos. Nada, apenas encontro o silencio do meu próprio desespero.


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Notas finais do capítulo

Alguém ai se lembra daquela "morte" do Peeta em em chamas? Vamos mudar um pouco as coisas por aqui... Muhahahaha!
Até o próximo! Estarei respondendo comentários depois!