Caída escrita por P H Oliver


Capítulo 1
Novos Caminhos




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O avião pousa suavemente no terreno asfaltado do Aeroporto Internacional Paradise, o maior aeroporto de Paradise Fall’s. Olho para o lado e vejo o rosto de meu pai, Joshua (mas conhecido como Josh) Greene, famoso arquiteto, pai de dois filhos, Charlie Greene, estudante de Direito (infelizmente, segundo meu pai) na famosa Universidade de Harvard, e de mim, Courtney Greene, estudante de tudo que tem direito na Escola dos Horrores, como costumo dizer. Era casado com uma das mais famosas médicas do mundo, Anastácia Greene, que, infortunadamente, morreu de um grave câncer pulmonar. Ela morreu faz seis anos, e na época eu tinha 10 anos. Meu irmão tinha 14, e não aceitou a morte dela tão facilmente. Seu luto durou quase um ano. Porém meu pai teve de ser forte e manter a cabeça erguida. Tinha uma missão pela frente, e não era construir o maior shopping Center do mundo, ou algo do gênero. Era cuidar de seus dois tesouros mais preciosos.

Depois do infortuno jet lag  tomar conta de nossos corpos, pedimos um táxi na fachada do aeroporto e o informamos de nosso novo endereço, e destino: Av. Paradise, 1930. Será que tudo ali tinha Paradise no meio? Enfim, depois de quase quinze minutos de viagem, chegamos a nossa nova casa, oferecida ao meu pai pela prefeitura da cidade, que contratou seus serviços para planejar e comandar uma equipe de construção das mais bem treinadas do continente. Não consigo acreditar e achar palavras que descrevam o quão incrível era a casa. Ela tinha dois andares, uma varanda magnifica, e uma piscina num dos jardins mais lindos que já vi. Havia dois carvalhos e pequenas moitas cheias de tulipas de um tom azul que meus olhos nunca haviam visto antes. Entramos na casa e reparo que ela é praticamente toda revestida e construída com madeira de lei, com um tom de marrom quase canela. Subo as escadas e escolho a suíte com closet. Ainda havia mais quatro quartos que meu pai poderia escolher. Para em frente de minha cama e olho a hora em meu IPhone. Sete e meia da noite, incrivelmente. O tempo passou devagar. Porém meu sono chegou rapidamente e, de um modo inexplicável, caio na cama já dormindo e minha última visão é de meu travesseiro.


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