Roommate escrita por Lyandra Delcastanher


Capítulo 13
#13


Notas iniciais do capítulo

Voltei, e o motivo é o seguinte: a fanfic que eu estava traduzindo se tornou chata e eu estava cheia de ideias para essa aqui, então fui obrigada a voltar pelo meu ego feio e grande em busca de comentários e recomendações. Apenas lembrando que o nome da fanfic mudou (de roomie para roommate e que ela é narrada em pov blaine, a nao ser quando está em itálico). Aproveitem o capítulo!



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THIS IS WHAT YOU MISSED IN ROOMMATE: Blaine armou um plano com Jeff e Nick e agora Kurt é seu colega de quarto. Os dois jovens concordaram em voltar, mas aos poucos. E agora o clima de natal contagiou a nossa querida Dalton, o que será que irá acontecer? E foi isso que você perdeu em Roommate.

Toda essa história de Kurt estar morando comigo era incrível. Douglas ainda me encarava nos corredores ou na aula, mas eu sequer importava vendo Kurt dormir todos os dias. Não que eu fosse do tipo maníaco que fica até as cinco da manhã vigiando meu ex dormir, mas é... Kurt realmente me tira o foco. Concordamos em ir devagar com a nossa volta de namoro, o que eu acho ótimo porque sou um fã do romance caseiro.

– Bom dia, Blaine. - Disse Kurt esfregando os olhos saindo do banheiro usando sua roupa casual já que as aulas haviam sido suspensas pelo intervalo de feriados. Havíamos acordado fazia um tempo mas ainda não havíamos nos falado.

– Bom dia, Kurt. - Encarei aquele rosto simples com um sorriso enorme. Eu simplesmente não conseguia me conter ao olhar aquele homem em minha frente.

– Você vai passar o Natal em casa? - Perguntou Kurt enquanto tentava colocar algumas roupas em uma mala minúscula. Algo me diria que aquilo não daria certo.

– Infelizmente sim. Daria tudo para não ter que voltar para aquele inferno. Desde que Cooper arranjou uma namorada meu pai acha que eu tenho que arranjar uma também, e nem minha mãe tira isso da cabeça dele. - Levantei empacotando umas roupas também.

– Então venha passar o natal na minha casa.

– Mesmo?

– Mesmo! Digo, se quiser, claro. Você já conhece meu pai, o Finn e a Carole, e provavelmente a Rachel também vá. Lá você poderá ser quem quiser sem se preocupar. Além de você ter que provar meu incrível creme de blueberry natalino!

Gargalhei baixo assutado com a emoção de Kurt. Sentia saudades disso. Estavámos algumas semanas morando juntos e eu simplesmente não podia estar mais feliz.

– Eu aceito se você me prometer uma coisa.

– Pode dizer.

– Precisamos fazer um número com Rachel. Eu simplesmente amo sua voz e a dela juntas, e esse será meu presente de natal. - Falei sinceramente sorrindo e vi Kurt abrir um enorme sorriso também.

– Na verdade... - Kurt tirou uma pequena caixa do lado de sua mala e me entregou. - Esse é seu presente de Natal. Como você vai jantar lá em casa esperava que vestisse isso hoje a noite.

Peguei a caixa com receio e tirei o laço que a fechava. Assim que tirei o papel de seda que escondia o presente meus olhos brilharam. Era um colete azul marinho com vermelho que havia visto na vitrine meses atrás junto com Kurt e havia comentado em ter um estilo natalino. Um sorriso enorme se abriu em meu rosto e automaticamente tinha Kurt em meus braços em um abraço apertado.

– Obrigado.

– Não por isso. - Sorriu e saímos do abraço. - Não que você tenha que me comprar um presente...

– Tarde demais. - Entreguei para Kurt um pequeno embrulho. - Ele queria te dar ele faz um longo tempo!

Kurt desconfiado pegou o embrulho das minhas mãos e começou a desembalar. Pude ver seu sorriso enorme se abrir e seus olhos brilharem ao ver o que continha no pacote.

– É-é um dos duzentos exemplares da biografia de Meg Ryan que vazaram da editora antes de ela proibir a venda por que continha fatos que ela não queria revelar para ninguém?

– É. E se você abrir vai ver uma dedicatória do ex-marido dela Dennis Quaid. Eu até pediria uma da própria Meg Ryan, mas como foi difícil achar esse livro eu achei melhor não porque era bem capaz dela destruir esse exemplar...

– Blaine, isso é demais!

– Ah, não foi nada de mais... - Tentei converter a situação e esconder que passei meses insistindo para Cooper procurar Dennis em Los Angeles, além de gastar um bom tempo e uma boa grana procurando esse livro raro.

– Não, Blaine, isso é demais mesmo! Você me conhece tão bem, e sabia exatamente o que me dar de presente. A não ser que meu pai me dê de presente uma casa, esse presente nunca será superado! - Kurt tinha os olhos mais brilhantes do que nunca.

Apenas sorri e continue colocando algumas roupas na mala, não me esquecendo do pequeno colete que havia acabado de ganhar e certamente faria parte do meu figurino da véspera de natal.

– Acho que não estou esquecendo de nada...

Kurt disse fechando a porta do dormitório com sua chave e caminhando até o estacionamento. Havíamos combinado que iríamos com meu carro devido às malas.

– Eu proponho uma maratona de duetos natalinos até chegarmos em Lima! - Kurt disse assim que saímos do estacionamento da escola.

– Seria maravilhoso, mas duvido que a radio colocará algum, e se colocar, duvido que será um dos que cantaríamos. - Sorri.

– Tudo bem, eu trouxe minha playlist.

O castanho piscou e colocou seu iphone a tocar. Durante o caminho todo não paramos de cantar, e de repente todo aquele sentimento de começo de namoro invadiu o carro novamente. Nossas bochechas coradas assim que pegávamos um olhando o outro, nossos olhares brilhantes e nossa respiração durante as pausas da música... Era esse o tipo de romance que gostávamos. Rapidamente senti a mão de Kurt sobre a minha enquanto trocava de marcha e trocamos um breve sorriso.

[...]

– Parece que temos visita. - Disse Finn pela janela ao ver um carro desconhecido estacionando na frente de casa.

Rachel foi até a mesma ver quem era e brevemente sorriu.

– São Kurt... e Blaine.

– Os dois juntos? - Perguntou Burt confuso.

– Parece que sim. - Rachel sorria. Ela era uma das que mais torcia para que os dois voltassem (se já não tivessem juntos).

– Hm. - O mais velho fechou o jornal, incomodado.

– Qual é o problema dos dois estarem juntos? - Disse Carole tirando sua famosa torta do forno.

– Os dois? Nenhum. Mas apenas fico chateado de saber que eles tinham terminado por um maldito status no facebook. E aquele tal Douglas com quem Kurt estava? Porque ele não vem passar o Natal aqui? Blaine é um bom garoto, mas tem alguma coisa acontecendo.

– A-apenas seja bom com eles. - Disse Carole indo atender a porta, fingindo surpresa ao ver Kurt do outro lado.

– KURT! - Disse Carole abraçando o filho em surpresa. - E Blaine! Que bom que você veio passar a véspera de natal aqui em casa. Entrem, ou vão congelar aí fora.

Entrei cumprimentando todos e fui me arrumar para o jantar. Usei o quarto de Finn e Kurt o seu, já que não queríamos que o clima ficasse pior do que já estava. Desci as escadas e encontrei todos à mesa, e um lugar vago ao lado do de Kurt (que estava lindo usando uma camiseta branca com uma gravata borboleta vermelha).

– Desculpa a demora. Acabei me distraindo com o chuveiro... Parecia uma cachoeira. - Brinquei.

– Além de mecânico, Burt também é encanador e eletricista nas horas vagas. - Brincou Carole me servindo.

O jantar estava sendo agradável até que...

– E a escola, como que está indo? - Perguntou Burt.

– Bem. Apesar de Blaine achar que vai levar bomba em literatura, mas tem esse tal Joey que é muito bem e aparece de vez em quando para dar umas aulas pra ele... E Nick e Jeff estão organizando uma partida de futebol americano...

– Bom pra você. Quem sabe eles tem escalem kicker. - Brincou Rachel e Kurt mostrou a língua para a amiga.

– Me desculpe, você não entendeu. - Burt reformulou. - Eu quis perguntar como que está indo aquele seu amigo Douglas qual eu fiquei sabendo pelo facebook de Finn. - Burt perguntou um pouco irritado.

Kurt engasgou, eu engasguei, Rachel engasgou e de repente um silêncio constrangedor tomou conta da sala. Kurt não sabia o que falar e procurava palavras, Rachel tinha os olhos arregalados rezando para que alguém falasse alguma coisa e Carole parecia decepcionada com Burt.

– Se não for incômodo, eu não gostaria de falar dele. - Falei firme, fazendo Burt ter uma expressão de dúvida (assim como Kurt.)

– T-tudo bem.

E o jantar continuou bem. Assim que terminamos mandei Carole ir deitar que eu mesmo lavaria a louça. Rachel e Kurt me ajudaram enquanto Finn e Burt viam algum jornal na televisão e Carole arrumava o sofá para eu dormir (a judia dormiria com o namorado).

– Kurt, você pode vir aqui um pouco? Acho que houve algum problema com as luzes da árvore. - Gritou Carole fazendo o castanho sair da sala.

– Está tão na cara que você quer Kurt de volta... - Abri a boca para responder Rachel. - E está tão na cara que ele quer você de volta...

– Você acha?

– Depois daquilo que disse no jantar, eu não duvido nada. - Sorriu.

– Rachel, vamos dormir. - Disse Finn aparecendo na porta da cozinha.

– Já vou amor. - Terminou de enxugar o prato rapidamente e veio me dar um abraço de boa noite, sussurrando algo em meu ouvido. - Experimente olhar para cima quando for dormir.

E assim desapareceu com o namorado escadas acima. Ótimo, porque tudo o que eu queria para voltar com Kurt era uma charada. Ignorei e voltei a fazer meu serviços. Era tarde e todos estavam indo dormir.

– Qualquer coisa é só gritar, garoto.

Burt disse subindo as escadas com Carole. Apenas deitei-me no sofá enquanto Kurt fechava as cortinas e ativava o alarme da casa.

– Bom... Você sabe aonde fica o banheiro, a cozinha e se precisar, o quarto de todos. Tem sobras do jantar na geladeira caso você sinta fome... - Kurt disse apagando a luz e deixando o local iluminado apenas pela luz do pisca-pisca do pinheiro natalino.

– Obrigado, Kurt.

Sorri e deitei minha cabeça no travesseiro. O castanho veio até mim e depositou um beijo em minha testa. Assim que tinha os lábios de Kurt pressionados sob minha testa finalmente entendi o recado de Rachel.

– Kurt... - Me levantei rapidamente ficando à frente do castanho, pegando suas mãos (que estavam geladas) e recebendo um sorriso cativante.

– O que foi, Blaine? - Ele tinha a voz calma, e seus dedos estavam entrelaçados nos meus.

Apontei um olhar para cima e Kurt, sem entender, seguiu o mesmo. Assim que voltou a olhar pra mim tinha um pequeno sorriso no canto da boca.

– Visgo?

– Você conhece a regra.

Sorri mais ainda, me inclinando até estar perto o suficiente do castanho. Os lábios ainda não haviam se tocado, estávamos apenas sentindo um o cheiro do outro qual sentíamos tanta falta... E finalmente, veio o beijo.


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Notas finais do capítulo

HEHEHEHE!!! VOLTAMOS, PORRA!



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