Lágrimas Do Inferno escrita por Loise punk rock


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Quase dois meses. Ok, me sinto mal. Desculpem.

Por favor, me perdoem.





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Pov Autora

Emily socava roupas suas e da irmã com força para dentro de uma mala preta. Estava irritada com tudo: Sua irmã corria perigo, tinha um segredo que lhe corroía.... Até teve de devolver Ozzy para a loja, confirmando a teoria de Dean sobre o cachorro.

– É isso que vamos fazer, Sam? - Dean falava com o irmão no comodo ao lado. - Fugir?

Ela ouvia a conversa dos dois cada vez mais apavorada com o que poderia acontecer à irmã.

– Já disse que sou contra essa ideia, - gritou Sarah do banheiro, como se soubesse que estava causando problemas - mas Sam não quer me ouvir.

Emily virou-se para a irmã, pronta para dizer que ela não iria deixá-la morrer, quando o chão tremeu.

Antes de Sam e Dean puderem pegar armas, perceberam que não havia razão pra isso.

Quem estava parado ali, perto da porta, era Castiel. Ele se fora para o céu depois de dar as más notícias, mas agora voltara?

– Não se preocupem, sou eu - garantiu-lhes, aproximando-se.

– Qual a causa do mini terremoto? Você sempre entra aqui tão devagar e silencioso, que até me assusto. - Dean falava, com uma potinha de desconfiança na voz.

– As coisas estão conturbadas no céu - O anjo explicou. - Anjos tentaram me seguir, mas não deixei. Eles queriam matá-la.

Ninguém perguntou de quem Castiel estava falando, todos sabiam.

– Os demônios, - continuou ele - mudaram de tática.

– Como assim, tática? - Sam perguntou.

– Eles querem uma conversa com vocês. Os quatro. Disse que tinha uma coisa que poderiam lhe interessar.

– Isso é muito improvável... - Dean falou. - O que eles teriam que nos interessassem? É mais fácil ser ao contrário. Eles tem interesse em Sarah. Com o que eles poderiam nos chantagear?

Emily enrijeceu. Sabia como.

Dean percebendo que algo lhe afetará, perguntou:

– Está tudo bem?

Bem, foi aí que Emily teve de fazer uma escolha. Contar-lhe a verdade, ou não contar a verdade. Optou por esperar Castiel ir embora, não confiava no anjo.

– Claro que não, olha os nosso problemas, quer dizer meu problemas.

– Nossos problemas - Dean corrigiu-a.

Sam estava quieto demais, Sarah notou isso.

– Alguma ideia? - cutucou o braço do Winchester mais novo.

Ele olhou para ela e balançou a cabeça negativamente, depois olhou para Castiel.

– Como sabe de tudo isso? - Indagou.

– Eu tenho contatos. - Respondeu.

Quando percebeu que todos o encaravam, tratou de emendar:

– Meus superiores me falaram, não sei como descobriram.

– Por que seus superiores revelariam isso, se querem Sarah morta, e não se encontrando com demônios?

– Não sei bem - disse, tentando parecer confuso. - Mas tenho que ir.

– Vai voltar mais tarde? - Perguntou Dean, ansioso por mais informações.

– Acho que sim - disse e saiu pela porta.

– Ele acabou de sair pela porta? - Dean perguntou com os olhos arregalados.

– Acho que sim - Sam falou, logo depois acrescentou:

– Acho que tenho um plano.

Ninguém respondeu, como um indício para ele continuar.

– Podemos falar com o Chuck. - Falou.

– Quem é Chuck? - perguntou Sarah.

– É uma longa história - Dean respondeu.

– Pode começar - falou Emily.

– Acho que seria mais fácil se vocês lerem - sugeriu Sam.

– Não! - Dean quase gritou. - Podemos contar à ela nós mesmos.

– Não, - Emily interveio - agora eu quero ler, seja lá o que for.

– Concordo - apoiou Sarah.

– Dean...? - Sam falava com o irmão como uma criança.

– Tá - disse, meio encabulado.

– Sarah? - Sam chamou. - Pode pegar meu computador?

Sarah foi até a mesa e pegou o computador do mais velho.

– Ótimo, tem todos pra baixar - anunciou, depois de mexer um pouco. - Leiam.

– Mas, Sam, - falou Sarah, assim que pegou o computador - isso vai demorar. Por que não explica resumidamente e depois nós lemos?

– Tudo bem - concordou. - Chuck é um profeta. Ele pode ver o que acontece com as outras pessoas, o futuro, tecnicamente. E ele fez uma saga de livros com base em nossa vida.

– Por isso que Dean não estava nem um pouco satisfeito. Ninguém gostaria de ter outra pessoa lendo sua vida. Deve ser frustrante - comentou Emily.

– É, mas ele se incomoda mais que eu - Sam falou.

– Mas, enfim, o que esse tal de Chuck pode fazer para nos ajudar? - Sarah perguntou.

– Bem, ele pode ver o que está acontecendo. Quem sabe, prever o que vamos fazer.

– Tudo bem - concordou Emily. - Vou ver com o senhor emburradinho e agente vai agora.

Era óbvio que Emily estava falando de Dean.

Galpão abandonado

O sujeito com sobretudo bege, cabelos escuros, e olhos claros, cujo denominavam como Castiel, entrou em um galpão, cuja pintura estava feia e gasta.

–Até que enfim, como foi com os Winchesters? - Perguntou-lhe outro sujeito. Ele estava sentando em uma mesa improvisada de jantar, bebendo vinho tinto em uma taça.

– Desconfiaram um pouco. O mais novo principalmente. - respondeu, esperando as consequências.

– Seu idiota, deveria ter mandado o Phill, você é um inútil. - Irritado, o sujeito pegou um talher de prata e atirou contra ele. Ele urrou de dor quando o talher atingiu-lhe no rosto. - E sai dessa forma. Vou mandar outra pessoa. Cuide do nosso hospede.

O metamorfo estava ocupado demais com o rosto para sair.

– Agora! - berrou-lhe para finalmente o monstro sair dali.

Levantou-se de sua cadeira e segui para uma ala separada no galpão. Quanto chegou em frente à uma porta de madeira, abriu e entrou tranquilamente.

– Crowley - Castiel cuspiu. - Eu vou fazê-lo em pedaços.

O demônio riu.

– Quem está amarrado aqui? Quem está num circulo de fogo? Quem não tem a quem recorrer? Ah, sim, você.

Pena que Crowley não sabia a quem os Winchesters iriam recorrer agora.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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Notas finais do capítulo

Não me matem pelo Ozzy.



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