Lágrimas Do Inferno escrita por Loise punk rock
Notas iniciais do capítulo
Quase dois meses. Ok, me sinto mal. Desculpem.
Por favor, me perdoem.
Pov Autora
Emily socava roupas suas e da irmã com força para dentro de uma mala preta. Estava irritada com tudo: Sua irmã corria perigo, tinha um segredo que lhe corroía.... Até teve de devolver Ozzy para a loja, confirmando a teoria de Dean sobre o cachorro.
– É isso que vamos fazer, Sam? - Dean falava com o irmão no comodo ao lado. - Fugir?
Ela ouvia a conversa dos dois cada vez mais apavorada com o que poderia acontecer à irmã.
– Já disse que sou contra essa ideia, - gritou Sarah do banheiro, como se soubesse que estava causando problemas - mas Sam não quer me ouvir.
Emily virou-se para a irmã, pronta para dizer que ela não iria deixá-la morrer, quando o chão tremeu.
Antes de Sam e Dean puderem pegar armas, perceberam que não havia razão pra isso.
Quem estava parado ali, perto da porta, era Castiel. Ele se fora para o céu depois de dar as más notícias, mas agora voltara?
– Não se preocupem, sou eu - garantiu-lhes, aproximando-se.
– Qual a causa do mini terremoto? Você sempre entra aqui tão devagar e silencioso, que até me assusto. - Dean falava, com uma potinha de desconfiança na voz.
– As coisas estão conturbadas no céu - O anjo explicou. - Anjos tentaram me seguir, mas não deixei. Eles queriam matá-la.
Ninguém perguntou de quem Castiel estava falando, todos sabiam.
– Os demônios, - continuou ele - mudaram de tática.
– Como assim, tática? - Sam perguntou.
– Eles querem uma conversa com vocês. Os quatro. Disse que tinha uma coisa que poderiam lhe interessar.
– Isso é muito improvável... - Dean falou. - O que eles teriam que nos interessassem? É mais fácil ser ao contrário. Eles tem interesse em Sarah. Com o que eles poderiam nos chantagear?
Emily enrijeceu. Sabia como.
Dean percebendo que algo lhe afetará, perguntou:
– Está tudo bem?
Bem, foi aí que Emily teve de fazer uma escolha. Contar-lhe a verdade, ou não contar a verdade. Optou por esperar Castiel ir embora, não confiava no anjo.
– Claro que não, olha os nosso problemas, quer dizer meu problemas.
– Nossos problemas - Dean corrigiu-a.
Sam estava quieto demais, Sarah notou isso.
– Alguma ideia? - cutucou o braço do Winchester mais novo.
Ele olhou para ela e balançou a cabeça negativamente, depois olhou para Castiel.
– Como sabe de tudo isso? - Indagou.
– Eu tenho contatos. - Respondeu.
Quando percebeu que todos o encaravam, tratou de emendar:
– Meus superiores me falaram, não sei como descobriram.
– Por que seus superiores revelariam isso, se querem Sarah morta, e não se encontrando com demônios?
– Não sei bem - disse, tentando parecer confuso. - Mas tenho que ir.
– Vai voltar mais tarde? - Perguntou Dean, ansioso por mais informações.
– Acho que sim - disse e saiu pela porta.
– Ele acabou de sair pela porta? - Dean perguntou com os olhos arregalados.
– Acho que sim - Sam falou, logo depois acrescentou:
– Acho que tenho um plano.
Ninguém respondeu, como um indício para ele continuar.
– Podemos falar com o Chuck. - Falou.
– Quem é Chuck? - perguntou Sarah.
– É uma longa história - Dean respondeu.
– Pode começar - falou Emily.
– Acho que seria mais fácil se vocês lerem - sugeriu Sam.
– Não! - Dean quase gritou. - Podemos contar à ela nós mesmos.
– Não, - Emily interveio - agora eu quero ler, seja lá o que for.
– Concordo - apoiou Sarah.
– Dean...? - Sam falava com o irmão como uma criança.
– Tá - disse, meio encabulado.
– Sarah? - Sam chamou. - Pode pegar meu computador?
Sarah foi até a mesa e pegou o computador do mais velho.
– Ótimo, tem todos pra baixar - anunciou, depois de mexer um pouco. - Leiam.
– Mas, Sam, - falou Sarah, assim que pegou o computador - isso vai demorar. Por que não explica resumidamente e depois nós lemos?
– Tudo bem - concordou. - Chuck é um profeta. Ele pode ver o que acontece com as outras pessoas, o futuro, tecnicamente. E ele fez uma saga de livros com base em nossa vida.
– Por isso que Dean não estava nem um pouco satisfeito. Ninguém gostaria de ter outra pessoa lendo sua vida. Deve ser frustrante - comentou Emily.
– É, mas ele se incomoda mais que eu - Sam falou.
– Mas, enfim, o que esse tal de Chuck pode fazer para nos ajudar? - Sarah perguntou.
– Bem, ele pode ver o que está acontecendo. Quem sabe, prever o que vamos fazer.
– Tudo bem - concordou Emily. - Vou ver com o senhor emburradinho e agente vai agora.
Era óbvio que Emily estava falando de Dean.
Galpão abandonado
O sujeito com sobretudo bege, cabelos escuros, e olhos claros, cujo denominavam como Castiel, entrou em um galpão, cuja pintura estava feia e gasta.
–Até que enfim, como foi com os Winchesters? - Perguntou-lhe outro sujeito. Ele estava sentando em uma mesa improvisada de jantar, bebendo vinho tinto em uma taça.
– Desconfiaram um pouco. O mais novo principalmente. - respondeu, esperando as consequências.
– Seu idiota, deveria ter mandado o Phill, você é um inútil. - Irritado, o sujeito pegou um talher de prata e atirou contra ele. Ele urrou de dor quando o talher atingiu-lhe no rosto. - E sai dessa forma. Vou mandar outra pessoa. Cuide do nosso hospede.
O metamorfo estava ocupado demais com o rosto para sair.
– Agora! - berrou-lhe para finalmente o monstro sair dali.
Levantou-se de sua cadeira e segui para uma ala separada no galpão. Quanto chegou em frente à uma porta de madeira, abriu e entrou tranquilamente.
– Crowley - Castiel cuspiu. - Eu vou fazê-lo em pedaços.
O demônio riu.
– Quem está amarrado aqui? Quem está num circulo de fogo? Quem não tem a quem recorrer? Ah, sim, você.
Pena que Crowley não sabia a quem os Winchesters iriam recorrer agora.
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Não me matem pelo Ozzy.