Quando A Paixão Cega A Razão escrita por Leloty
Notas iniciais do capítulo
Heeey Pessoas o/ Eu não devia estar postando agora, mas infelizmente o explorador do meu colégio está tirando o meu tempo livre, e provavelmente não daria pra postar de novo até segunda (porque no sábado tem aula, simulado e no domingo tem um trabalho pra fazer. Exploração, né?)... então postei hoje :)
Após provarem uma lasanha deliciosa feita por Atena no almoço, Poseidon se espreguiçou, confortavelmente esparramado na cadeira.
-Satisfeito agora? – perguntou Atena.
-É, até que não estava ruim, considerando que foi você que fez – ele falou, ao que ela rolou os olhos – e você vai fazer o quê a tarde inteira, Palas?
-Não me chame de Palas! E para seu governo, vou ler. – respondeu ela, lentamente se levantando da cadeira.
- Ah, caramba, Atena! Já que vamos ficar presos aqui, você bem que poderia ser menos entediante, não acha?
-Não, a menos que você conseguisse ser menos insuportável, o que é impossível.
-Não sou insuportável, e você não deveria falar assim, eu sou um dos três grandes e posso muito bem te jogar no Tártaro por isso.
-Você não faria isso.
-Quer apostar? – ele sorriu em desafio.
-Não preciso, esqueça isso. O que propõe pra fazer esse tempo menos entediante então?
-Eu vou nadar na praia, você podia ir também. Ia ser legal rir das suas tentativas de nadar.
-Não, Poseidon, essa eu passo, obrigada – ela sorriu ironicamente para ele.
-Pense bem, Atena. Muitas mulheres dariam o mundo pra me acompanhar à praia e ver esse deus delicinha aqui fazendo a segunda coisa que faz de melhor – ele deu aquele sorriso que encantava qualquer mulher. Qualquer uma, menos Atena.
-Não, vou deixar essa oportunidade de ouro passar – ela riu – e qual seria a coisa que você faz melhor?
-Ah, - ele se aproximou perigosamente dela, sussurrando no ouvido da deusa com uma voz sedutora – vamos pra cama lá em cima que eu te mostro.
Atena corou fortemente, rolando os olhos e subindo para a biblioteca, deixando um Poseidon às gargalhadas para trás.
*.*
Depois de terminar de ler “Razão e Sensibilidade” Atena olhou o relógio e decidiu chamar o peixe falante para o jantar. Ele não estava sendo tão odioso no fim das contas. Exceto quando disse aquilo no ouvido dela com aquela voz sexy.
Opa.
Atena balançou a cabeça, avisando à vozinha afroditiana em seu cérebro que a voz de Poseidon não era sexy.
Ela pôs o livro na pilha que tinha se formado naquela tarde com os outros livros que a deusa havia lido e levantou-se para chamar o deus dos mares, que encontrou sentado na areia, olhando para algum ponto fixo no horizonte. Ela andou até ele e chamou:
-Hum... Poseidon?
-E finalmente você apareceu, hein? O que foi?
-Vou fazer algo para jantarmos. Vamos?
Ele pareceu pensar, até responder:
-Por mais que seja tentador e lisonjeiro ver você me convidando para jantar – Atena rolou os olhos – o sol já vai se pôr. Senta aqui e assiste, é bem bonito.
Ela o encarou por alguns segundos, como que para ter certeza que não tinha nenhuma pegadinha por trás daquele convite, depois suspirou e acabou se sentando ao lado dele. A deusa observou o céu ficar laranja, depois avermelhado enquanto Apolo fazia o seu trabalho e proporcionava um verdadeiro espetáculo. Um tempo depois, quando a lua apareceu no céu, Atena olhou para o mar. Estava escuro e calmo. Em pouco tempo o reflexo da lua estaria beijando as águas escuras, formando mais um espetáculo. É, ela pensou, Apolo e Ártemis sabem trabalhar. Por um momento a mente neurótica de Atena imaginou Ártemis (a lua) beijando Poseidon (o mar), mas tratou de expulsar aquela imagem da mente dela simplesmente porque não fazia sentido ela pensar naquilo. Virando-se para o lado ela se deparou com orbes verdes observando-a.
-Como você consegue não gostar de ir à praia? – perguntou ele – É tudo muito lindo, as ondas quebrando, o sol se pondo no horizonte, o cheiro salgado do mar...
- Eu achei lindo, de verdade. Me arrependo de não ter vindo mais vezes. É só que... você é o deus do mar... e como nós nos odiamos eu pensei que...
-Você me odeia mesmo? – ele interrompeu, e ela viu um brilho passando pelo verde dos olhos deles. A deusa franziu o cenho. Era assim que as coisas eram, não era? Ele a odiava, ela o odiava e pronto, ela nunca tinha imaginado outro jeito de vê-lo que não fosse assim. Então, ficando neutra, ela preferiu não responder:
-Não sei, vamos jantar agora?
Ele sorriu. Oh-oh, aquele sorriso não significava nada bom, mas infelizmente Atena não percebeu a tempo.
-Vamos – ele respondeu, se levantando e oferecendo a mão para ajudá-la a se levantar também. A mão dela era pequena e macia dentro da dele. No entanto, quando ela se virou para voltar a casa, ele a puxou, segurando-a no colo e correndo para a água.
-SEU MALUCO, ME SOLTA!! – ela se debatia e desferia golpes do tórax do deus, tentando, em vão, escapar.
-Querida Palas, nunca lhe disseram que a água é uma delícia à noite? – ele riu enquanto entrava na água e a sentia tremer em seus braços.
Poseidon soltou a deusa no mar, rindo da cara dela. Mas ela logo reclamou que estava muito fundo e ele voltou a segurá-la pela cintura.
-Poseidon, eu quero voltar! – reclamou – e pare de me agarrar!
-Ok – ele riu, soltando-a no fundo mesmo, ao que ela rapidamente se agarrou ao corpo dele de novo. Poseidon já estava roxo de tanto rir da cara dela, mas entre as risadas ele prometeu levá-la de volta.
Quando ele parou de rir, porém, ele percebeu que a roupa de Atena estava colada em eu seu corpo, deixando destacadas algumas curvas que ele nunca imaginou que houvessem. E na hora que ele a segurou de novo, colando o corpo dela ao dele, a testosterona divina entrou em ação, fazendo ele se distrair e pensar em coisas que fariam a deusa da sabedoria arrancar a cabeça dele fora. Tentando entender o que seus hormônios inconvenientes tinham visto em sua sobrinha, ele a levou de volta para a margem.
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Enfim. Continuarei (pacientemente) esperando reviews aqui.