Grand Chase - Heros Never Die escrita por Bakemonokins


Capítulo 5
♛ Cαpítulo Extra : Elesis x Arme


Notas iniciais do capítulo

Pra quem ainda não leu os gêneros e avisos da fic, essa é uma boa oportunidade. Além da aventura e fantasia, haverão capítulos extras com um conteúdo... como posso dizer... HENTAI! Mas, serão como fillers e não afetarão a história "original". Então, lê quem quer!



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O grupo chegou à Praia Carry no fim da tarde daquele dia ensolarado, a areia já estava morna e a maré subia lentamente ao som das ondas, que se desfaziam em espuma ao se chocarem com as pedras mais altas. A água era límpida e clara, por isso se tornava possível enxergar as colônias de corais multicoloridos e a formação de recifes das mais variadas dimensões que se formavam no fundo do oceano. O sol ainda começava a se pôr quando Elesis, Lire e Arme resolveram montar o acampamento a uma distância segura do mar, não queriam correr o risco de acordarem boiando na água quando a maré subisse completamente.

As tarefas foram divididas, foi assim que Elesis e Arme entraram juntas na pequena floresta que rodeava a praia, em busca de água e gravetos para a fogueira, enquanto Lire ficaria encarregada da pesca e caça, já que essa era sua especialidade.

O lugar estava completamente abandonado como esperado, nas informações da missão passadas pela Comandante Lothos constava que, devido aos ataques constantes de monstros, os habitantes de Carry decidiram abandonar o local para se refugiar em uma vila vizinha, pelo menos até que a Grand Chase viesse e tornasse possível a habitação da praia. Agora, entretanto, no lugar dos tradicionais festivais e luaus, tudo se transformou em silêncio e todas as cabanas que viam pelo caminho estavam abandonadas, da menor à maior delas, e para o azar das duas guerreiras uma leve garoa se iniciou quando passavam pela menor, onde tiveram que se abrigar.

- Por que temos que nos abrigar contra uma chuvinha dessas? Você não gosta mesmo de água ruiva fedida?

- Não é nada disso, só não quero ter que passar uma noite inteira perdida com você. Temo que eu não sobreviva.

Mesmo sendo uma floresta pouco extensa, era realmente fácil se perder por ali. O solo era coberto por mato e algumas flores que teimavam em desabrochar num lugar que não parecia muito propício, as árvores alinhadas e com o mesmo tamanho uma da outra, transformavam o lugar em um labirinto no pequeno paraíso. Já a cabana, por dentro era muito mais aconchegante do que parecia quando vista de fora. Apesar da porta na verdade ser uma fina cortina de tecido desconhecido, que tremulava cada vez que recebia uma lufada de vento, e ter apenas uma janela, a temperatura do lugar era agradável, com direito a um tapete de urso no centro da sala, que parecia ser também o quarto e a cozinha, já que não havia outros cômodos a serem explorados por ali. A julgar pela cama de solteiro posicionada no lado oposto ao da janela, um homem solteiro morava ali.

- Droga, desse jeito vai escurecer e não vamos sair daqui! – Arme observava da janela a garoa se transformar em uma chuva torrencial, imaginava que a essa altura Lire estaria aguardando-as no acampamento com alguns peixes a serem assados para o jantar, o que lhe enchia a boca d’água.

- Não vai me dizer que o bebezinho está com medo do escuro? Não se preocupe, eu te protejo do bicho-papão.

- Não é dele que eu tenho medo, você é pior do que qualquer monstro, coisa feia, assustadora, monstrenga!

- Vou te mostrar então, sua... – Elesis pulou sobre a maga que teve a queda amortecida pelo tapete de urso, as duas se embolaram aos gritos por alguns segundos antes que a ruiva finalmente conseguisse ficar por cima, literalmente montada nas costas de Arme, que não se rendeu e continuou a se debater enquanto a cavaleira deitava seu corpo sobre as costas da menor.

- O que você está fazendo? Sai logo de cima de mim, idiota! – Era impossível para a pequena maga competir com Elesis no quesito força, o máximo que conseguia era espernear e gritar por ajuda, mesmo sabendo que ninguém podia ouvi-la. Recebia mordidas nas costas, nos ombros e no pescoço. Sentiu o hálito quente da ruiva percorrer sua pele, o que lhe causou alguns arrepios instantâneos, fazendo-a suspirar de forma descompassada, deixando escapar gemidos abafados e diferentes dos gritos anteriores.

Lá fora as cigarras cantavam e os grilos produziam seus ruídos tradicionais, a claridade do dia deu lugar à escuridão que andava de mãos dadas com a noite, a lua minguante estava lá, mas encoberta e escondida entre nuvens negras furiosas que continuavam inundando a pequena floresta, formando pequenos córregos pela areia entre a espessa vegetação. Respingos da chuva invadiam a cabana através da pequena janela, e com os ventos mais fortes a temperatura agradável deu lugar ao frio, o que não pareceu afetá-las, já que estavam tão próximas uma da outra as coisas continuavam quentes.

Elesis depositava seus seios nas costas da maga, deixando que ela sentisse a batida acelerada do seu coração, pressionava-os contra ela e esfregava cada vez que se movimentava delicadamente, para cima e para baixo. As mordidas deram lugar a beijos depois que as alças do vestido da pequena foram devidamente afastadas pela ruiva. Percorreu cada um dos ombros, passou pelo pescoço, e com a ponta do nariz afastou alguns fios de cabelo da maga para que seus lábios pudessem alcançar sua nuca, o que a fez estufar o peito apoiando-se sobre ambos os cotovelos enquanto recebia chupadelas no lóbulo inferior da orelha esquerda.

- Não mexa aí, eu não gosto disso... – Arme por sua vez cobria os próprios seios com as mãos, tentando afastar os toques da ruiva. Sentia vergonha por serem tão menores que os dela, mesmo que as duas tivessem praticamente a mesma idade. Porém a resistência não durou muito tempo, os toques da maior eram bastante convincentes e logo a fizeram dar espaço para que ela continuasse a desbravar seu pequeno corpo. Segurava na parte posterior da coxa esquerda da espadachim, enquanto que com a outra mão puxava seus cabelos vermelhos entre os dedos.

- Hei! Fala alguma coisa...

- Você pode ficar quieta? – Em um movimento rápido, mas delicado, as duas estavam frente a frente, se encararam por alguns segundos e Elesis lhe lançou um pequeno sorriso quando percebeu o medo no olhar da pequena, que logo virou o rosto enrubescido.

Arme se calou e observou disfarçadamente. Seu sutiã com detalhes infantis foi desabotoado e retirado com os dentes. A forma como Elesis puxava o tecido com a boca lembrava-lhe um filhote, o pensamento foi reforçado quando sentiu os primeiros toques dos lábios dela em seus seios, a língua quente e úmida envolvia seu mamilo e o empurrava contra o céu da boca da ruiva que o esfregava por ali propositalmente, foi quando resolveu tentar retribuir as carícias. Sem nenhuma experiência no assunto, não continha a ansiedade, nem a pressa em abocanhar os belos seios da ruiva, que por sua vez a incentivava, segurando e pressionando-os um contra o outro.

Abraçadas as duas ficaram de pé, Elesis forçou o recuo da menor até que suas costas esbarrassem na beirada da janela, essa por sua vez repousou os antebraços e deu espaço para que a ruiva retirasse a parte de baixo de seu lingerie, que logo escorregou por suas coxas até alcançar seus pés descalços. Não demorou muito até que sentisse os primeiros toques em sua intimidade já um tanto umedecida, seu clitóris pulsava entre os dedos da maior e acabava rebolando instintivamente sobre eles, fazendo com que seu líquido escorresse pela parte interna de suas coxas. Os pêlos se eriçaram e um forte calafrio percorreu todo seu corpo quando viu que a maior ajoelhava-se em sua frente enquanto chupava cada um dos próprios dedos, sabia o que viria depois e estava desejosa por isso.

A chuva cessou e lá fora o orvalho atuava, mas ali dentro nenhuma das duas sabia quanto tempo havia se passado desde que aquilo começou, talvez horas ou meros minutos. A preocupação da maga era que Lire estivesse à procura das duas, e por azar as encontrasse. Não sabia por que, mas essa sensação de perigo tornava tudo ainda mais agradável, mesmo assim se apressou. Deslizou as mãos pela própria barriga e puxou lentamente a barra do vestido para cima, até a própria boca, mordendo e segurando para que não escorregasse e cobrisse o rosto da ruiva. Não queria perder nenhum detalhe.

- Não me faz implorar...

O cheiro que a maga exalava era forte e ao mesmo tempo doce. Elesis farejou e a princípio fez com que sua língua percorresse apenas a virilha da maga, lambidas lentas e consecutivas de baixo para cima, chupava e puxava os lábios vaginas provocando estalos apenas para provocá-la. Foi quando a menor se virou de costas para ela, estufou o peito e ficou na ponta dos pés, usando as mãos para afastar as nádegas e proporcionar a sua parceira uma ampla visão de tudo.

Elesis ficou de pé e despiu-se rapidamente. Arrancou o vestido por cima e remexendo o quadril de um lado para o outro puxou o resto do lingerie para baixo, jogando-a de lado com um chute curto. Entrelaçou os braços no corpo da maga e enquanto a mão direita se posicionava entre as pernas, fez com que alguns dedos da direita penetrassem sua boca e deslizassem indo e vindo entre os lábios e sobre língua dela. Arme afastou as pernas e apoiou a palma das mãos na beirada da janela, se empinando ao máximo para receber cada um dos dedos que a invadiam. Contraia os músculos vaginais pressionando-os dentro de si, mas o polegar que massageava seu clitóris tirava-lhe as forças e a concentração, por isso virava o rosto encarando a ruiva tentando protestar em meio a resmungos abafados, sem deixar de mamar nos dedos que lhe invadiam a boca.

As duas finalmente foram para a cama. Não era das mais confortáveis, os lençóis antes brancos já estavam encardidos e o travesseiro parecia ser recheado com areia, mas serviria.

Arme foi a primeira a se deitar, apesar de nada mais cobri-la por baixo continuava com o vestido, mantinha os seios a mostra e as pernas flexionadas abertas repousando a sola dos pés no colchão. Massageava o próprio seio com a mão esquerda e masturbava-se com a outra, se contorcia, remexia o quadril para cima e para baixo, até sentir o peso de sua parceira sobre si e entre suas pernas. Em meio ao beijo que se iniciava a maga apertava as nádegas da ruiva forçando uma fricção mais intensa de suas intimidades que se cruzavam e ferviam a cada deslize.

Chegaram ao ápice quando Elesis se ajoelhou e ergueu uma das pernas da menor, fazendo com que a panturrilha dela ficasse sobre seu ombro e o quadril suspenso a alguns centímetros do colchão. Arme mal teve tempo de se adequar à nova posição, apoiou-se de lado sobre um dos cotovelos enquanto a palma da outra mão repousava sobre a barriga da ruiva tentando diminuir a impetuosidade dos movimentos que se seguiram. Virou o rosto e mordeu a fronha do travesseiro enquanto passava um braço sobre os seios tentando conter as tremidas provocadas pelos impactos. Foi a primeira a atingir o orgasmo, mas a ruiva lhe fez companhia logo em seguida.

Permaneceram deitadas na cama por mais algum tempo, em breve estariam se ofendendo novamente, por isso aproveitavam cada segundo daquele momento. Elesis cochilou por cima da menor ao receber algumas carícias nas costas e ter os lábios selados pela menor, que por sua vez, sorria ao pensar em que tipo de explicação dariam à elfa que as aguardava na praia.


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Notas finais do capítulo

Essa foi a primeira vez que escrevi algo realmente focado no yuri, com um certo desenvolvimento. A ideia de usar Arme e Elesis veio de uma amiga (tarada), aceitei o desafio e até que curti.



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