Eu Odeio Você, por não Poder Lhe Amar escrita por kant


Capítulo 1
único


Notas iniciais do capítulo

Minha fúria liberada aqui. :D



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O ódio é um sentimento de profunda antipatia, desgosto, aversão, raiva, rancor profundo, horror, inimizade ou repulsa contra uma pessoa ou algo, assim como o desejo de evitar, limitar ou destruir o seu objetivo.

 

Wikipédia

 

 

 

Eu já lhe disse o quanto te desejo mal? Na verdade, eu acho que isso sintetizaria demais todo o ódio que nutro por você... então, acho melhor formular uma pergunta que contenha ao menos mais intensidade do meu sentimento. Seu sorriso me irrita, sua felicidade me irrita, seus novos amores me irritam, sua existência me irrita. Eu daria minha alma ao demônio se ele me garantisse que você jamais seria feliz. Eu quero que você padeça, sofra e sinta multiplicado por milhões de vezes todas as dores que eu sofri em noites gélidas.

 

Eu não consigo mais encontrar lógica em todo amor que eu dediquei a você; surreal, indecifrável, um erro raro que jamais vai se repetir. Eu conseguia ver você desde a coca-cola até as laranjas geladeira! Que porra você tinha no coração? Que merda você sentia quando me via soluçar em meio a lágrimas quase implorando para que você voltasse pra mim? Nada. Quer dizer, você deve ter libertados todos os monstros engaiolados dentro si para que eles pudessem lhe dar crueldade suficiente e então você conseguisse dizer palavras que me pareciam letras garrafais no ar: “EU NÃO AMO VOCÊ”  

 

Nenhum telefonema, carta, mensagem, sinal de fogo. Você podia ao menos ter se dado ao trabalho de como estava sendo morrer diariamente, de como estava sendo encontrar uma rota onde nem mesmo havia caminho, de como estava sendo seguir sem ter você pra me proteger. Puta que pariu, se você não me queria por que mentiu dizendo que me amava? Eu sou uma idiota, uma burra, uma cretina por cair no seu joguinho de que ia estar comigo sempre, que ia me proteger de tudo, e que o meu sorriso te fazia feliz; Seus clichês, suas mentiras, sua máscara tudo bem diante dos meus olhos... que estavam cegos por uma paixão doentia.

 

Com quantas mais você vai usar toda seu porte e boa educação? Quantas mais você vai tragar para seu interior que mais parece uma cratera escura? Eu quis tanto cuidar de você e estancar todas as feridas que o mundo tinha feito em você e, no entanto, entanto eu cerzia cuidadosamente seu coraçãozinho você me machucava e me iludia CONSIENTIMENTE! Eu não consigo controlar a torrente de sentimentos que me assolam quando eu lembro como você chegou a minhas mãos, nada mais que um animal indefeso o qual eu dei todo amor que eu podia, entendi, conversei, chorei junto, e me dediquei para transformar em alguém capaz de confiar em si próprio.

 

Um belo dia feliz, você me troca pela primeira vagabunda que encontra. Porra, o que ela tinha a mais que eu? Não, não, o que mais me alucina e que não consigo me concentrar em mim e nem minhas dores mortais porque estou ocupada demais lembrando que ela não vai cuidar de você e que aquele sorriso inocente só vai fazer com que você sofra, e chore... e eu jamais suportaria ver uma lágrima tua.

 

Por fim, lembre-se, eu te odiarei até que me falte fôlego de vida. Eu odeio não poder ver cada sorriso seu, e não ser o motivo de sua felicidade, eu odeio saber que você vive em outro lugar que não, bem aqui, dentro de mim.

 

Eu odeio você, por não poder lhe amar.

 

 

 

Ionara Ingrid


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