Esse poema é mais pessoal que o outro. Não costumo fazer isso porque penso que ao neutralizar o eu lílico, facilito a ponte, por assim dizer, entre o leitor e o próprio eu lílico. Mas como não sou totalmente radical em minhas covicções e "achismos" e quis passar para o papel a experiência que foi viver uma ilusão e de forma a protegê-la do esquecimento, eu criei esse poema. Assim, sempre que sinto vontade recorro à minhas palavras para vivenciá-la novamente. Bons sonhos, pessoas! =D                                                                                        

Beijo ilusionado

Deitada no quarto,

Na calada da noite.

A realidade criada

Pelo inconsciente

Me surpreende,

Criando raízes

Em minha mente.

Nos braços de Morfeu

Viajo por memórias

Não ocorridas

Ilusão, “irrazão”

Pode ser

mas o beijo não dado

não consigo esquecer!