Um Sonho para se Viver escrita por kiza


Capítulo 7
O começo do nosso "Feliz Pra Sempre"


Notas iniciais do capítulo

1° desculpem a demora!!!Bom fico um pouco longo, mas espero que gostem!!



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O começo Do Nosso “Feliz para sempre”


 


Tentei não olhar para o relógio jazido em cima do criado mudo ao lado da cama com o qual eu estava sentado. Quanto tempo estava ali? Dois dias, duas semanas? Um ano? Eu não sabia, somente conseguia sentir a inquietude martelar em meu interior. Engraçado como a vida muda. A alguns dias atrás me lamentava com passividade e a repetição continua que formava meus dias. Depois essa passividade se tornou em turbulenta com a chegada de uma nova figura em minha vida e agora… É a vida nunca mais seria a mesma! Agora me sentia a pessoa mais feliz do mundo. Meu mundo particular agora estava tão…


Suspirei enquanto me virava para o lado e podia observar o céu ganhar claridade a medida gradiente que o sol nascia na extremidade do universo. Mais uma manhã feliz que nascera em minha vida e pude sorrir. A quanto tempo eu não dizia Bom dia para o sol?


Me levantei enquanto caminhava descalço mesmo, para a cortina a abria e saudava o sol com um sorriso. Eu estava de férias… pelo menos por um tempo... Sem shows, sem agendas… O que eu mais queria? Eu poderia pensar em milhares de coisas, mas a única coisa que preencheu meu pensamento foi à imagem de Elisa. Era ela que eu queria por toda a eternidade, e eu sabia disso de um modo tão intenso, tão forte que chegava a doer, mas essa era a certeza que preenchia desde meu último fio de cabelo até a sola de meus pés.


Abri a janela e deixei a brisa fria acariciar minha face com todo carinho, mas não era esse carinho exatamente que meu corpo pedia. Ele queria as mãos macias e quentes... Eu queria ela ali naquele momento comigo para saudar o sol enquanto a noite retirava o véu perfurado cedendo lugar a luz. Debrucei-me no parapeito que circundava a sacada do quarto onde me encontrava, baixando meus olhos para o verde que se estendia na praça que formava a área imensamente verde ao lado do prédio.


Eu não sei quanto tempo fiquei ali, mas quando dei por mim a cidade já tomara vida abaixo, ficando agitada ao modo que não havia mais nenhum vestígio da noite no céu. Suspirei enquanto voltava para o quarto e ia tomar um banho.


Meia hora mais tarde estava sentado em minha cama com o laptop em meu colo enquanto tentava escrever qualquer coisa que fosse para postar no blog da banda, quando o funcionário bateu a porta anunciando que era hora do café da manhã.


Deixei-o entrar enquanto ele colocava a farta comida em uma mesa já preparada para isso perto da janela, que agora estava coberta por uma cortina branca translúcida. Caminhei para lá mais uma vez lendo a única frase que conseguira escrever, mas que não fazia sentido postar no site. Ela não condizia com a banda em si, mas mais como uma coisa pessoal. Aquilo parecia mais uma declaração de amor.


Tom entrou no quarto sem nem ao menos bater na porta.


-E ai mano como vai? – ele perguntou animado. Havia alguma coisa ali.


-Mais feliz do qualquer dia que me lembre! – meu sorriso foi confiante e isso o fez revirar os olhos.


-É... Essa felicidade tem nome, sobrenome... – ele não terminou a fala, pois joguei uma almofada que estava na cadeira ao lado na cara de Tom, que caiu na gargalhada. Tive que rir junto. Eu estava num estado de felicidade enorme.


-E ai... Vai buscar a sua princesa na faculdade hoje? – Tom chegou mais perto e arrebatou da cesta um pãozinho, metendo-o inteiro na boca.


Eu sorri para ele enquanto fechava o laptop.


-Hoje é o ultimo dia dela… depois, ambos estamos de fériass......


-Não acredito que você vai ficar o tempo todo preso nela!


-Não reclama Tom! Pense bem... esse ano você não terá que me aturar!


Tom abriu um sorriso. Algo em mim duvidou que ele fosse me dar o luxo de paz.


-Estou contando com isso! – ele se jogou na cadeira pegando um pedaço do bolo enquanto abria o laptop que logo tomei de sua mão. Pela careta que ele me ofereceu ele não gostou muito da minha ação – Desde quando tem segredos em seu PC?


-Desde quando você é tão curioso! – me levantei e depositei o aparelho eletrônico em uma bolsa própria. – e ai alguma idéia para hoje?


-Não! – ele respondeu se ajeitando na sua cadeira – mas David ligou!


A menção de David; nosso agente; me fez suspirar de suposto desânimo. Ele ligar significa que as tão merecidas férias teriam prazo para acabar. Claro, eu já cogitara a idéia de voltar a ativa em mais ou menos dois meses (o tempo que duravam as férias de verão da faculdade), pois Lisa voltaria em aula, e não me sobraria opções do que fazer.


-Ele disse alguma coisa?


-A produtora analisou os rascunhos das músicas... ao que parece, ela vai querer gravar o novo CD ao vivo!


Isso era uma boa idéia! Havia algum tempo que estávamos trabalhando em algumas novas musicas para o nosso novo CD! Não havia nada confirmado ainda, mas quem sabe em algum futuro próximo já estaria no mercado nosso novo CD! Essa idéia me animou. Nem tanto como a de que logo estaria ao lado de Lisa, mas o suficiente para de algum modo ligar logo para David.


-Será que sai no próximo mês?


-Duvido! – Tom disse se levantando após comer o último pãozinho – Mas tende esperança, no?


Deixei meus ombros caírem, enquanto encarava finalmente o relógio. Ainda faltava um bom tempo para o meio dia.


-Hey Bill! – Tom me chamou antes de sair.


-Fala!


-Que tal uma volta a sala de jogos? – ele disse com um sorriso na cara – Ainda tenho uma revanche contra você!


-Nem… - Levantei-me e foi ao closet pegar uma blusa, terminando minha frase ao voltar – …morto você consegue me vencer!


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O sinal tocou e todos os alunos se levantaram rapidamente, entre eles Elisa que juntou o material correndo. Uma fanfarra chamou sua atenção e ela olhou para a porta a tempo para notar que uma multidão de pessoas que corriam pelo corredor celebrando o término de qualquer um de seus cursos. Felizes aqueles que se formavam e agora festejavam a sua verdadeira liberdade. O mundo agora se abria para eles.


Mas ela também estava feliz. Não necessariamente porque aquele era seu ultimo dia antes do período do ano mais esperado por qualquer que seja o estudante. Claro, aquilo somente servia para aumentar exponencialmente sua felicidade duradoura. Bill entrara em suas “férias” a três dias atrás e agora era sua vez. Dois meses que ele prometera ficar com ela ali na Irlanda. Ela tinha todos os motivos para estar feliz, o que fez o sorriso em sua face se iluminar.


Ela rumou para o seu armário para retirar as ultimas coisas de lá, mas essa parada não foi muito bem o que ela queria. Estava doida para sair e (consequentemente o que mais ansiava) ver Bill. Jogou os últimos livros em sua bolsa com as ultimas coisas pessoais.


-Que felicidade é essa? – Lewis perguntou encostando ao meu lado.


-Nem preciso falar, né Lê! – ela disse fechando o armário e o encarando.


-Ok, foi uma pergunta idiota! Mas e ai… O Kaulitz te faz muito feliz!


Ela sorriu em resposta. Aliás não haveria resposta. A felicidade que a envolvia cada vez que sua mente flutuava para Bill Kaulitz era imensa. Indescritível e palpável ao ponto de que, pela primeira vez ela poderia dizer que não invejava nenhuma princesa dos contos de fadas. Ela agora era mais feliz que elas, pois o seu “Feliz para sempre” estava acontecendo agora. Não era seu fim, mas seu começo.


Lewis teve que deixá-la para ir ver se Anne já saira, e ela pode sentir uma decadência em sua felicidade após ver uma figura, uma mulher loira de olhos verdes, com a blusa social e calça preta. Ela olhava para Elisa, enquanto caminhava para fora do prédio em direção a saída do campus. Ela estava recostada num dos pilares que ficava ao pé da escadaria do bloco do prédio. Quando chegou a ela, Elisa sabia que seu sorriso não estava tão radiante.


-Olá Elisa… - ela pronunciou o nome meio incerta. Apesar do rosto de Elisa estar freqüentemente (na verdade nos últimos três dias) em quase todos os noticiário de tv que tratavam dos temas jovens, inclusive (na verdade com certa freqüência mais que normal) na MTV, com a legenda: “Nova namorada de Bill Kaulitz, o prodígio do pop/rock atual.” Ela não poderia dizer que ser admirada por rapazes que nunca notaram sua existência e ser rivalizada por meninas que morriam de amores pelo (que agora poderia considerar, mesmo sem algum convite formal, mas pela certeza do coração) seu namorado.


“Tenha calma!” murmurou para si mesma tentando dar um sorriso para a mulher. Não era difícil de saber o porquê de aquela mulher estar ali. Não era sempre que havia uma nova noticia no ar. Aliás, pela pose que ela exibia e pelo seu ar profissional, não era difícil deduzir que aquela era uma clássica jornalista.


-Então… - continuou a mulher - … Você está bem feliz, não é?


A vontade de Elisa foi gritar qualquer blasfêmia para a mulher, mas essa vontade se dissipou quando viu um carro parando perto da escada. Ela teve certeza que seu sorriso se abriu como o sol depois de um longo período de tempestade quando ela viu a pessoa que desceu da parte de trás (a parte do passageiro) e abriu um sorriso para ela enquanto abria os braços. Ela não se importou em dizer nada para a repórter. Não havia nada para dizer. Aliás, pensando melhor, ela poderia mandá-la ir “catar coquinho” , mas havia coisas mais urgentes a fazer.


A número de pessoas que se viraram para olhar para a cena que sucedeu foi imenso. Na verdade foi todo o pátio, mais aqueles que ainda estavam na sala e se ajuntaram nas janelas para ver.


Elisa na verdade se esqueceu de onde estava. Ela correu para Bill que teve que recuar um pé e se apoiar nele para não cair. Os lábios se encontraram de uma forma mansa enquanto ela, num ato muito casual, deixou a bolsa cair aos seus pés e enlaçou-o pelo pescoço. As mãos dele a circundaram pela cintura de uma forma terna, e a trouxe para si. Eles foram arrebatados, não pela forças comuns que esse mundo tem, mas por algo muito mais forte. Arrebatados de corpo, alma e coração. O sentimento crescente em seu interior explodiu elevando suas almas. Arrebatados pelo sentimento mais puro que existe nas nuvens do universo. Um sentimento puro em sua existência, que forma as bases sobre o qual o universo está fundamentado. Um sentimento inexplicável, de tal forma que nada nesse mundo pode ser comparado.


Separam quando seus pulmões pediram por ar, e foi nesse momento, quando eles voltaram a realidade, que notaram a agitação dos demais universitários, que freneticamente batiam palmas. E algumas outras invejosas faziam cara de nojo. Aquela sensação de felicidade não foi algo que somente ficou restrito em seus íntimos, mas explodiu de tal forma que acobertou quem de alguma forma conseguiu assistir a cena, de amor explicito. Eles sorriram timidamente. Ele se abaixou para pegar a mochila dela, e abrir a porta, enquanto ela tentava recuperar o fôlego e deixar o vermelho em sua face se dissipar.


Alguém, em algum ponto do campus, sorria enquanto baixava a câmera digital.


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-Que acha dessa? – ela perguntou apontando para uma camiseta preta com alguma coisa escrita em branco.


-O que você achou? – ele beijou a orelha dela enquanto mantinha a mão prensada na cintura dela.


-Acho que combina com você!


Ele levantou os olhos para fitar a camiseta. Ele não poderia negar. Ela era bonita.


-Vamos levar então! – ele disse para ela pegando-a da mão dela e tirando sua carteira do bolso, mas ela tomou novamente a camisa indo em direção  do balcão, e tirando da bolsa a reserva de dinheiro que possuía.


-Você sabe que não precisa ser assim! – Ele cruzou os braços se encostando-se a um pilar.


-Hey... você não tem que ser o único a pagar as coisas! – ela o desafiou com um sorriso.


-Você e seu… - ele não terminou com a frase, pois ela avançara e começara a fazer a compra.


Ele esperou enquanto se perguntava o que poderia fazer em troca. Havia cerca de duas semanas que estavam namorando (agora com uma oficialização na mídia), e desde que eles entraram de férias, eles se viam todo dia e passavam cada momento que podiam juntos. Não era muito difícil vê-los juntos, e eram poucas as vezes que Tom ou qualquer outra pessoa estar com eles quando saiam (à exceção de Lewis e Anne; que estavam namorando; e que saiam com mais freqüência com eles). Tom fala que era difícil não enojar com o estado meloso que eles se encontravam. Bill ainda se perguntava se seu irmão seria pior que ele quando definitivamente se apaixonasse.


Elisa chegou para ele lhe estendendo um embrulho.


-Você só não tem direito a um cartãozinho! – ele fez um beiçinho.


-Por que não?


Ela não respondeu de imediato, somente dando um beijo nele.


-Por que meu amor não pode ser descrito em um cartão!


 


Duas horas mais tarde eles (e mais dois seguranças, geralmente havia mais deles porém Elisa convenceu Bill de que não era necessário tantos hoje) estavam parados em frente a uma sorveteria, enquanto eles pediam a garçonete que trouxesse um big milk-shake para ambos. As compras tinham sido proveitosas. Pelo menos era isso que as sacolas das lojas aos pés dele indicava. Eles estavam sentados lado-a-lado, conversando casualmente. Coisa que não acontecia frequentemente, pois viviam sendo perseguidos por paparazis, fotógrafos e fãs, mas hoje era um dia chuvoso e geralmente não tinha ninguém nas ruas nesses dias. A garçonete trouxe para eles o pedido, lançando a ele um olhar significativo antes de se virar e ir atender um outra mesa.


-Humpft! – ela bufou pegando a colher e tirando uma porção de sorvete da taça.


Ele a olhou curioso enquanto ela focalizava um ponto na mesa.


-Que foi!


-Você viu o jeito que ela te olhou?


Ele levantou a sobrancelha para a raiva ciumenta dela.


-Isso é um ataque de ciúmes? – Ela inspirou fundo antes de responder.


-Você não vai querer me ver quando eu der um “piti” de ciúmes! Pode crer!


Ele riu com a expressão dela.


-Calma amor, somente tenho olhos para você!


Ela olhou para ele fazendo um beicinho de escárnio enquanto brincava com ele:


-Espero mesmo! – ele gargalhou, e a beijou, não notando a aproximação de uma garota loira, que logo foi barrada por um dos seguranças e então gritou.


-Você... você é… Bill… Bill Kaulitz? – ela olhava para Bill com um ar de admiração.


Bill acenou com a cabeça num sinal de que o segurança poderia deixar a menina se aproximar.


-Bom, pelo menos a última vez que olhei na minha identificação era esse o nome gravado! – a tentativa de humor dele não deu muito certo. Se olhar matasse a garota estaria morta pelos olhares que Elisa lançava a ela. Talvez ela pudesse revidar se não tivesse uma obsessão pelo vocalista da banda.


-Você poderia tirar umas fotos comigo e com minhas amigas.... – ela gesticulou para uma mesa onde outras meninas olhavam para a mesa onde os dois estavam sentados.


-Amor… - ele se virou para olhar para ela, e a menina fez o mesmo.


Ela o fitou com um sorriso forçado.


-Se você voltar logo ta liberado! – algo no fundo dos olhos dele, disse a ela que não era bem essa a resposta que ele queria.


Ele se levantou e antes de seguir a moçinha (que estava radiante com o conquistado) beijou Elisa, e murmurou um “volto rápido”.


Ela o observou enquanto ele caminhava por entre as mesas até onde estavam as demais. Não era um lugar movimentado. Era uma pequena sorveteria de frente para uma praça, onde algumas crianças aproveitando as férias escolares, brincavam, correndo de um lado para o outro, animadas. Alguns pássaros cortavam o ar daquela tarde nublada enquanto alguns carros passavam pela rua mal movimentada.


Ela suspirou mais uma vez enquanto pegava mais uma colher de seu sorvete e olhava para o local onde Bill estava sentado no meio das três jovens alucinadas. Sua vida mudara, sim, mudara completamente e agora ela sabia que estava em seu destino ter vindo para a Irlanda. A algum tempo atrás ela estava sentada num avião super ansiosa em vir para um lugar que ela admirava, e no qual ela iria aprimorar seu inglês, e agora, Vualá!, ela já se apaixonara perdidamente por um doa maiores pop-stars da atualidade no Rock/pop. O destino estava brincando com ela, mas ela se renderia a essa brincadeira de bom grado. Ela estava feliz. Se ela fosse sincera consigo mesma descobriria que estava mais, muito mais simplesmente feliz.


Ela quase deixou a colher cair em cima da mesa, quando, em uma atitude ousada, a garota loira que viera pedir um foto com Bill, lhe deu um beijo na bochecha, mas muito, muito perto dos lábios. Algo rugiu dentro de Elisa enquanto ela sentia o sangue fervilhar e suas veias. Isso era ciúme, ela sabia muito bem que sentia ciúmes dele, mas não admitiria isso nem morta para ninguém. Resistiu a vontade de gritar e sair correndo e pular no pescoço da loira excêntrica. Mas ele era uma estrela, e por um momento ela ficou imaginando como ela era se comparada a ele.


Ela sabia que não passava de mais uma garota que conquistara o coração de Bill, mas alguma coisa a incomodava quando lia seu nome nos jornais. A forma como a tratavam. Isso deveria acabar logo, mas era difícil, quando se tem milhares de pessoas olhando o que você faz e o que você deixa de fazer. E sempre haveria pessoas (meninas, pelo menos) que iriam querer fotos, autógrafos, que iriam se insinuar... Ela sabia que tudo aquilo faria, sempre, parte do pacote que se encontrava Bill Kaulitz. Ela nunca seria famosa. Algo dentro dela sabia que seus feitos não seriam algo a serem elogiados na mídia, a menos que ela fizesse algo errado, e por mais que o erro fosse dela, as conseqüências não cairiam somente nela. Era algo doloroso saber que ele poderia pagar por algo de errado da parte dela. Seria justo colocar sobre ele esse fardo? Ela seria egoísta ao ponto de enlaçá-lo nesse tipo de teia?


Ela abaixou o olhar para a taça, enquanto algo dentro dela lhe falava que fora boba ao pensar aquelas coisas. A mídia se esquecia. O mundo se esqueceria dela, quando o Tókio Hotel voltasse a brilhar. Ela não brilharia o suficiente para que os repórteres se atentassem para ela. As coisas iriam se acalmar. Pelo menos era isso que ela esperava. Ela sabia que não era um pássaro de cativeiro. Ela não agüentaria ter de se esconder cada vez que quisesse sair, como Bill fizera quando eles se conheceram. Ela queria ser livre, ela era uma pessoa para ser livre.


-O que você está pensando ai tristinha? – falou Bill sentando-se ai lado dela, e abraçando. Por um minuto ela se deixou levar pela onda de pensamentos que assaltava antes, mas quando ela sentiu os braços de Bill na sua cintura ela não conseguiu mais pensar nas coisas que a assombravam. Aquilo parecia algo passado. Onde ela poderia ir, se era dele que ela precisava?


-Nada de muito interessante! – ela tentou dar um sorriso enquanto lhe dava um beijo.


Ele não incistiu apenas deu um beijo nela e logo a felicidade os invadiu, os olhos de ambos mostravam isso.


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Notas finais do capítulo

N/A:Obrigada por lerem. Reviews..??
agradecimento especial pro meu amigo jow!!



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