Dangerous Girl escrita por Yuukinha Knight


Capítulo 3
Três - Arcano


Notas iniciais do capítulo

Gente, me desculpa por demorar tanto! *Desvia de pedras*, eu quero agradecer a todos os que estão comentando, e eu fico feliz demais por ter vocês lendo minha fic meus amores!!
Beijos e boa Leitura
(LEIAM AS NOTAS FINAIS, PLEASE)



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Saber que é uma experiência de laboratório do governo, não é tão fácil de fazer entrar na cabeça, mas para mim foi. Meu corpo e minha mente estavam cientes de que "pai e mãe" são pura falsidade em meu mundo, e que eu nasci em uma capsula de vidro.
Mas não é diferente com ninguém da Phantaville, eu me pergunto o porque dessas experiências e o por que delas terem nos deixado tão diferente.
Eu estava em minha casa supostamente dada pelos meus "pais", e estava lendo um simples livro, enquanto Blood estava do meu lado, fazendo alguma coisa de costas para mim. Eu tentei espiar para ver o que ela fazia, e pude ver que ela cortava o pulso.
- Blood o que está fazendo?! - Perguntei desesperado. Ela virou o rosto comum para mim, e apenas deu um sorriso irônico.
- Tente você. - Entregou a faca para mim, eu não fiz nada, a olhei abismado apenas. - Idiota, não vai acontecer nada. Se acontecesse acha que eu estaria aqui cortando a minha própria vida, Jared? - Apenas cortei meu punho, senti dor, mas nada aconteceu. Continuei vivo, o que me assustou.
- O que nós somos afinal?
- Me deixe te explicar... - Ela fez uma pausa incomodativa. - Deve estar pensando: Por que fizeram isso e como fizeram isso conosco? Bem, Jared. Após nascermos como humanos normais daqueles embriões falsificados, nós fomos levados para uma detenção, onde ficamos sob os cuidados de um cientista qualquer da Phantaville. O pessoal de lá, queriam criar seres que podiam matar assassinos, que podiam se tornar policiais mais sofisticados. Mas isso saiu do controle.
- Como assim?
- Nós, os que eles chamam de "Grigori", nos rebeldamos contra eles, e não aceitamos ser criados para matar e apenas para bens humanos. Assim, aconteceu a tragédia da sede da Phantaville onde eu e você estavamos, ter pegado fogo.
- Então foi isso...
- Sim, mas ainda não acabou. Essas marcas de "perigo", não são só para nos identificar, mas também são para localizar nosso poder. É como um canalizador, ele apenas guarda essa força que nos canalizamos para a mente, onde tudo seria possível. E assim, podemos destruir coisas, e ao mesmo tempo criar.
- Como fazemos isso?
- Venha, já está na hora de você se lembrar. - Ela me levou para os fundos da casa, o céu estava nublado, dando um ar sinistro em Boston. Ela abriu os olhos, e seu olho esquerdo, novamente com aquela marca. Mas os dois olhos cristalinos se tornaram brancos.
- O q-... - Não consegui terminar a frase, a observei abismado. Ela deu alguns passos para trás, e eu vi o chão criar um buraco com uma compressão de ar. - O que houve com os seus olhos?
- Há duas formas de usar o Arcano.
- Arcano?
- Nosso poder. Uma delas, é usar o nosso poder para destruir e matar. E a outra, que eu acabei de usar, é para fazer simplesmente desaparecer. Eu posso simplesmente destruir tanto essa coisa a ponto de faze-la desaparecer.
- Entendo.
- Apenas do 00 ao 05 conseguem fazer esse tipo de Arcano.
- Eu posso?
- Sim. - E assim eu tentei canalizar tudo o que eu podia, da forma que eu conseguia. E naquela hora, eu vi o chão explodir simplesmente, o que foi muito surpreendente para mim. - Meus parabéns, Jared, você conseguiu.
- Obrigada, Blood... - Naquela hora, me veio a mente. As minhas memórias foram apagadas, mas por que a dela não foi? - Blood, me deixe te perguntar. - Disse, enquanto entravamos em casa. - Por que eu esqueci sobre tudo e você não?
- Eles não conseguiram apagar minha mente, por que eu fugi. Na hora do incêndio, eles começaram a apagar a mente de todos os Grigoris, para que não conseguissem aprender a usar os Arcanos novamente. E como naquela base da Phantaville, eram 98 Grigoris, eles não conseguiram me pegar e pegar o 77.
- 77?
- Sim, ele era meu irmão. Não pegaram ele, mas ele morreu no incêndio. - Nos seus olhos, pude ver um ódio puro se formando. Aquela menina... Ela não tinha sangue nas veias... Ela tinha gelo... Mas ao mesmo tempo, não tinha.

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Notas finais do capítulo

Me desculpem pelo texto ruim, mas é que a caixinha de texto onde se escreve ta bulgada aqui! Bem, eu fico feliz pelos reviews lindos!
Beijos da autora