Sonhadora escrita por Caroline Barboza


Capítulo 22
Capítulo 22- Ele se foi...


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoal, me perdoem pela demora, mas eu realmente estava ocupada... Enfim como estão?? Fique com saudades de vcs :)


Queria agradecer a tsukii, borbocopa, Mia Grayson, Laladhu, Sara Vicky, Dihaniah Somerhalder Accola, Luma, Suzy Moreira, Hermione Mikaelson, Sawako Hiname, Kyaroru estou amando os comentários, me perdoem por não responder, mas assim que eu tiver tempo eu respondo...

Estou sentindo a falta de algumas florzinhas que não dão sinal de vida, cadê vcs??

Haha espero que gostem da fic!! Não me matem, isso era necessário acontecer para a história continuar...

Boa leitura ;) n esqueçam dos. Comentários !!

Xoxo^^



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´´A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração,sorrir às pessoas que não gostam de mim, para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam,calar-me para ouvir, aprender com meus erros,afinal, eu posso ser sempre melhor!Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade. Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar,a abrir minhas janelas para o amor.E não temer o futuro,A lutar contra as injustiças.Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade.Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar.

(Charles Chaplin)

Ele segura a minha mão com dificuldades e confesso que fiquei surpresa.
- A vida foi muito dura com você não é minha menina?
Fico em silêncio.
-Não, quem eu estou querendo enganar? Eu fui duro com você, eu fui um péssimo pai e lamento por isso. Eu me deixei ser cegado por aquela mulher, tudo que fiz foi porque ela me convenceu... Mas a culpa não é só dela. Eu me deixei ser levado por ela.- Deixo uma lágrima escorrer pelos meus olhos.
- Não chore minha filha- ele diz limpando minhas lágrimas.
-Alice, eu queria que me perdoasse, eu te adotei. Mas se eu soubesse como minha esposa era nunca teria te tirado daquele orfanato. Mas eu queria tanto ter uma filha... Sua mãe ficou doente e descobrimos que ela nunca poderia ser mãe. Agora eu sei que Deus faz as coisas certas, não era para ela ser mãe, mas eu a convenci de te adotar. Eu sei, sou idiota. Eu fiquei muito feliz, nos primeiros meses, eu realmente achei que tinha feito a coisa certa, você estava feliz e ela também... Pelo menos era o que eu achava. - sua voz começa a falhar. Ela percebeu o quanto eu te amava e começou a ficar com ciúmes de você... Eu não entendi, confesso que até hoje não entendo, ela também parecia te amar, afinal, você era nossa filha... Só que ela foi ficando maluca, transtornada, foi então que ela começou a te maltratar e eu não fiz nada para detê-la. Eu me arrependo tanto...
- N...ão precisa se culpar tanto assim. digo quase sussurrando- Ta certo que muitas vezes eu te odiei e até tive vontade de que você morresse- abaixo o olhar, eu tinha vergonha de olhar em seus olhos.
-Mas muitas vezes eu ficava lembrando de como você era um ótimo pai e me perguntava o que eu tinha feito de errado para você estar me tratando daquele jeito.
-Minha menina, não diga isso, você nunca fez algo de errado, pelo contrário, eu é que fiz
-Papai...
-O que foi?
-eu te perdôo!
Seus olhos começam a brilhar e vejo que ele está sorrindo.
-Oh Alice, minha menina, quanto tempo eu perdi não é? Você podia ter tido uma vida tão boa, eu nem reparei o quanto você cresceu... Agora não é mais uma menininha.
-Ah papai, eu só tenho 14 anos- digo rindo enquanto limpo minhas lágrimas.
-Mas para mim sempre vai ser aquela menininha de trancinhas que eu conheci... eu tenho muito orgulho de te chamá-la de filha e eu quero que saiba que eu nunca quis pegar o seu coração, e eu tomei uma decisão, hoje mesmo, vou falar com sua mãe para esquecer essa idéia.
-Jura mesmo?
-Juro- eu fiquei tão feliz, finalmente iria viver, poderia continuar no colégio sem preocupação, junto com a Fernanda, o Richard, o Lucas...
-Posso te pedir uma coisa?
-Claro!
Me da um abraço?
-Não precisa pedir duas vezes papai...- levanto da poltrona e dou abraço nele, bem apertado.
-Eu esperei tanto por esse abraço minha filha, eu te amo tanto.
-Eu também esperei tanto por esse abraço papai...-
Um aparelho ao lado da cama começa a apitar.
-Papai que barulho é esse?
Silêncio
-Papai? - o chamo, enquanto me solto de seu abraço, mas preferia não ter feito isso. O aparelho não parava de apitar e foi então que a minha ficha caiu, coloco minha mão em seu peito e percebo que ele não respirava mais, seus olhos estavam parados mas sem estar focado em nada, foi nessa hora que eu percebi, ele se fora.


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Notas finais do capítulo

"O fato é... Cada um de nós é a soma dos momentos que já tivemos. E de todas as pessoas que já conhecemos. E são esses momentos que se tornam nossa história."

(Para Sempre)