Sonhadora escrita por Caroline Barboza


Capítulo 12
Capítulo 12- Perdão... Um grande alívio


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoal, agora as histórias voltaram a ser narradas pela Alice... espero que gostem =)
Eu disse que iria demorar a postar mas eu não aguentei haha
~sintam-se privilegiados
Boa leitura *--*
Ps: IMAGINEM QUE MÁGICO SERIA SE MAIS TARDE EU ENTRASSE NA MINHA HISTÓRIA E VISSE QUE TINHA UMA RECOMENDAÇÃO *RISOS* ~LE INDIRETA
XOXO A TODOS !!!! :)



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"A única forma de chegar ao impossível, é acreditar que é possível."

(Alice in Wonderland)

2 anos depois

P.O.V ALICE

Assim que caio no chão percebo o quanto eu era desastrada, me levanto correndo pedindo mil desculpas para a pessoa que até então eu não sabia quem era. Com muita vergonha estendo minha mão para ajuda-la mas é nessa hora que eu levo um susto.

-Fernanda? O que... você está fazendo aqui?

-Alice... eu preciso falar com você.

-Mas eu não quero te ouvir- digo dando as costas e caminhando na direção oposta.

-Espera Alice... por favor, eu realmente preciso falar com você. - Penso um pouco, eu estava brigada com ela a anos, mesmo sem conhece-la direito eu a odiava, eu a odiava por ter denunciado minha mãe a polícia. Mas isso já fazia 2 anos e... talvez ela não tivesse tido culpa, talvez ela realmente tivesse tentado me ajudar.

-Tudo bem- digo me virando e andando até ela. - Fomos andando até a sala que eu conheci Richard, pelo menos lá não teríamos o risco de encontrar a diretora. Nos sentamos e a primeira coisa que fiz foi perguntar o que ela estava fazendo aqui.

-Alice... eu queria pedir desculpas.Naquela época eu não te denunciei a polícia, eu queria te ajudar, por isso eu contei a minha mãe, ela disse que esse era o melhor a fazer e eu acreditei. Eu não te conheço direito, mas sei que deve ter sofrido muito por minha causa. No dia seguinte quando você falou que nunca mais queria me ver... bom eu me mudei e fui para o Canadá, por causa do trabalho do meu pai. Eu realmente tive o melhor ano da minha vida- Nessa hora ela dá uma pausa como se estivesse relembrando de alguma coisa. - Mas quando eu voltei para o Brasil, mesmo eu tendo esquecido de você foi como se toda a culpa que eu sentia por ter contado a sua história a minha mãe tivesse caído sobre meus ombros só de eu pisar no avião. Eu fiquei semanas pensando em como saber notícias suas, até que eu te encontrei naquela pracinha. Eu tentei conversar com você mas mesmo depois de 2 anos você não quis. Eu fiquei muito mal e então a única esperança foi te dar meu telefone. Mas você não me ligou, aposto que até jogou fora.

-Não, eu não joguei- Nessa hora ela fica surpresa.

-Fernanda... eu, eu confesso que fiquei com raiva, durante esses 2 anos eu odiei você, com todas as minhas forças, e eu me arrependo disso. Porque, quando você veio falar comigo na pracinha eu comecei a perceber... Você não tinha culpa- Essa última frase eu falei mais alto, como se finalmente tivesse caído a minha ficha.

-Então... quer dizer que você me perdoa? - ela dá um leve sorriso esperando a minha resposta.

-É claro que sim- digo rindo, então por impulso eu levanto e a abraço.

-Podemos começar de novo? quer dizer... como se nunca tivéssemos nos conhecido?

-Claro- ela diz rindo, ela se levanta e depois de um tempo começa a falar.

-Oi menina estranha, meu nome é Fernanda, tenho 15 anos e você?

-Oi, meu nome é Alice, tenho 14 anos.

-Acho que é um bom começo não é?

-Também acho - digo rindo- Podemos ser amigas?

-É claro- ela diz me abraçando novamente. Mas nessa hora eu fico séria.

-Fernanda, posso te perguntar uma coisa?

-É claro.

-O que você está fazendo aqui, quer dizer, porque você veio para esse colégio interno?


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Notas finais do capítulo

Nós nunca descobriremos o que vem depois da escolha, se não tomarmos uma decisão. Por isso, entenda os seus medos, mas jamais deixe que eles sufoquem os seus sonhos.
Alice no País das Maravilhas.