A minha razão escrita por NandahGodoy


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Capitulo 3 modificado. Podem ler tranquilos. Fiz uma modificada " monstra" no capítulo. Espero que agrade a todos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/336597/chapter/3

Fiquei pensando no que fazer enquanto tomava meu café. Minha avó me olhava de vez em quando e me dava um sorriso doce. Fiquei lembrando de quando eu estava no Brasil e estava atrasada para escola. Meu avô ficava brigando comigo e minha avó me lançava esse mesmo sorriso.

- Renesmee você está muito atrasada. Tem meia hora para se trocar e ir para escola. – falava meu avô.

- Deixe ela tomar café, querido. Espere um pouco. Ela se arruma rápido não é.

- Sim. – lancei o mesmo sorriso.

Suspirei com saudades daquela época. Voltei a me lembrar da minha relação com minhas amigas.

- Ai Ness. O que houve contigo, amiga? – perguntava Bia.

- Nada meninas. É que eu estou com saudades da minha família. – choraminguei.

- Calma nega. – me acalmou Heloisa. – Você ficará bem. Um dia você voltará.

- É. – falou Paty mais exaltada e animada. Sempre Patrícia. – Só que não é pra abandonar a gente.

- Nunca.

- Mudando de assunto, a gente precisa sair.

- Sair pra onde? – perguntei.

- Balada. Dã. – falou como se fosse obvio.

- Eu estava pensando, que tal a gente ir pra Royalle.

- Mas a Royalle é cheia demais. – reclamou Bianca.

- Mas é legal lá. – defendeu Patrícia. – Então a gente vai.

- Mais tarde a gente vai fazer compras. – Helo sugeriu.

Comecei a rir. Essas meninas eram muito baladeiras. Mas eu as adorava. Lembrei de como perdi o BV e o BVL.

Estávamos na casa dele fazendo trabalho com o restante da turma. Demos um jeito de sair para o escritório do pai dele. Ele me agarrou logo que entramos, e senti seus lábios me beijando avassaladoramente. Depois senti sua língua adentrando minha boca, assim que eu dei passagem ele começou a passa-la por toda minha boca. Depois começarmos a travar uma batalha com as línguas. Não tinha experiência nisso, deixava-me levar.

Meu primeiro beijo com catorze anos. Com o Gustavo.

Terminei de comer. Sai da mesa e me dirigi para o meu quarto. Peguei meu celular – um galaxy s3 mini – e vi se havia sms ou algum telefonema. Mas nada.

Sai do quarto e desci, com o celular. Fui porta afora. Iria respirar um arzinho. Mesmo que esteja frio. Disquei um número e depois de três toques Bianca decidiu atender.

-Alô. – atendeu.

-Oi.

- Migah! – ela celebrou. – estamos morrendo de saudades.

- Aham, sei. – revirei os olhos. – Se tivessem iriam me ligar.

- Há diferença de horário. Eu não queria atrapalhar seu sono ou atrapalhar algo.

- Tá bom, então. – dei de ombros. – Está com as meninas? – perguntei já imaginando a resposta.

- É claro. Quando a gente não está juntas?

- Onde estão?

- Casa da May. Hoje a gente foi pro shopping, compramos roupas hiper curtas, of course, e viemos para a May. – explicou. – Vou ligar o viva voz.

- Amiga!!! – elas gritaram assim que foi posto no viva voz.

- Eu to morrendo de saudades de vocês. – confessei.

- A gente também. = Heloisa disse.

- Quem está ai? – perguntei por curiosidade.

- Helo, Paty, May, Andressa, Matheus, e os dois Gustavo. – um era meu amigo, e  o outro quem eu namorei por dois meses. O bom nisso tudo, é que depois que terminamos não deixamos de ser amigos.

- Oi pra todos.

- Tá aproveitando ai, Ness? – Matheus perguntou.

- Mais ou menos. O clima é muito frio, diferente do Brasil, mas vocês sabem que eu gosto do frio. Eu só não tenho nada pra fazer aqui. – resmunguei.

- Mas você não tinha aquele seu amigo, o tal do Jack... Jake, sei lá? – perguntou Mayara.

- Sim. Só que aconteceu uns pá ae ontem, e eu meio que estou ferrada.

- Conta vai.

- Eu beijei ele. E o pior é que ficamos num clima mega estranho. E tem mais, eu acho que estou apaixonada por ele. – eu confessei.

- Vish nega. Tu se ferrou. – brincou Heloisa.

- Pior é que meu pai é um pouco alterado e está bravo.

- Imagina se ele fosse contigo para o Brasil? Ou se soubesse o que você fez aqui no Brasil? – May disse.

- Pois é. Eu estaria fodida. Fodidinha.  

- Que bom que quem estava era seus avós.

- Também acho.

Senti um cheiro que eu conhecia bem. Jacob Black. Olhei para trás e lá estava ele, com um sorriso lindo e sem camisa. Oh Deus. Me de ar.

Ele me cumprimentou. Eu retribui com um sorriso. Chamei ele para ficar próximo de mim.

- Gente eu tenho que ir. – voltei a atenção para o celular.

- Por que? – perguntou tristonha Bia.

- Porque o Jacob chegou.

- Hum. Sei. Vai trocar a gente por pessoas recalcadas. – resmungou Matheus.

- Larga de drama amor da minha vida.

- Tá. Amiga, conta depois as coisas, e mais uma coisa, estamos planejando uma viagem e você vai. Isso é mais que certo.

- Tudo bem. Eu vou sim. Beijinhos gente sexy. Amo vocês demais.

- Mais do que me ama? – perguntou Gustavo; ex-namorado.

- Eu não te amo, coisa linda. Só como amigo. Agora eu me vou. Beijo em todos vocês.

Desliguei. Eu sei que Jake ouviu tudo. Ele era lobo. Dei um sorriso fraco e envergonhado para ele. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram do telefone? Totalmente baseado nas minhas amigas. Espero que estejam gostando.
Nunca cobro mas peço, nada de fantasminha na fic. Eu aceito apenas um comentário do tipo: Legal. ou: Você é uma péssima escritora, se mata...
Qualquer coisa serve.
E quem quiser recomendar fique a vontade. Eu adoraria.
Beijinhos.