A minha razão escrita por NandahGodoy


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora. Tem uma boa desculpa, realmente. Eu estou com suspeita de anemia, e eu tô massando muito mal esses dias. Ai eu nem consigo escrever. No começo, era porque eu perdi o pen-drive que escrevo a história. Mas ai eu achei. Ai eu tive esse probleminha de saúde. E tem a minha mãe em casa, o que complica minha vida para escrever. Esse capítulo é pequeno, era só pra eu me explicar mesmo, mas como não pode colocar avisos como capítulo tive que escrever um pouquinho. Pra quem acompanha a outra fic, está aqui a justificativa. Eu tentarei escrever até a semana que vem.



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POV Renesmee.

Eu ouvia tudo o que Jake falava, e me contava. Ouvi-o falando sobre nossos bebês. Eu estava tão orgulhosa do Jake. Eu tentava reagir às coisas, fazer pelo menos minha mão abrir fechar. Quando não estava com Jake, estava com meus filhos, ou meus parentes. Tinha algumas vezes que eu estava realmente só, e nessas horas eu tentava me concentrar para abrir meus olhos.

Eu não tinha noção de tempo, às vezes até de lugar. Ficava me perguntando onde estou. Queria saber o porquê de eu ter desmaiado, eu estava super bem. Mas eram tudo perguntas que eu não tinha como perguntar. Perguntas que se formavam em minha cabeça e as respostas ficavam mudas. Eu tentava achar uma justificas para tudo o que aconteceu, mas nada justificava. Às vezes eu ficava aflita, e queria apenas chorar, chorar, e chorar...

Em algum momento ‒ não soube identificar, mas acho que era a noite, já que Jake disse que voltava a noite ‒, senti meus filhos comigo. Eles me contaram dos imprinting deles. Eu queria poder sorrir. Eles estavam muito entusiasmados contando o dia deles.

Quando eles se foram, senti a mão quente do Jake pegar na minha. Naquela hora minha vontade de reagir foi tão grande. Concentrei-me nos meus comandos, mas de longe ouvia a voz de Jake. Até que consegui balançar um pouco minha mão, e senti meu coração melhor.

‒ Se você estiver me ouvindo aperte minha mão ‒ Jake pediu. Eu lutei contra tudo que não me deixava reagir e apertei. Eu me sentia cansada pelo esforço, mas valia a pena.

De repente comecei a ouvir várias pessoas. Todas falavam juntas. Concentrei-me numa só voz. Ouvi meu pai.

‒ Carlisle os pensamentos dela. Estão acessíveis. ‒ sorri, pelo menos na minha mente.

‒ Ela acabou de sorrir Carlisle ‒ ouvi minha mãe dizer. Todos se calaram. O que estava acontecendo?

‒ Jacob fale com ela ‒ Carlisle pediu.

‒ Nessie, se você se sente bem aperte minha mão uma vez, se não aperte duas. ‒ Me esforcei e apertei uma vez.

Eu queria poder falar. Forcei minha boca a abrir e fechar. E acho que ela correspondeu. Próximo passo forçar a falar, mas prefiro começar de leve e pensei em uma palavra apenas.

‒ Jake ‒ ouvi minha voz sair fraca, mas ela saiu!

‒ Amor eu estou aqui. ‒ Jake pegou minha mão.

Próximo passo agora. Vou tentar duas palavras.

‒ Meus filhos ‒ a voz saiu ainda mais fraca.

‒ Eles estão bem Renesmee ‒ minha mãe respondeu. ‒ Os meninos os levaram pra casa. ‒ Que casa? Que meninos? Acho que meu pai ouviu meu pensamento, pois respondeu:

‒ Seth, Embry, Leah e Jane. Os imprinting. E a casa é a casa sua e do Jacob. ‒ Eu tenho uma casa com o Jake? Por essa eu não esperava.

‒ Quero ‒ tentei falar, mas me senti fraca.

‒ Quer o que Ness? ‒ Jake perguntou desesperado.

‒ Meus ‒ tentei novamente.

‒ O coração dela está ficando fraco novamente ‒meu avô analisou. ‒ Foi muito esforço. Vamos deixa-la descansar. ‒ Eu não queria descansar. Quero pelo menos ir até essa casa.

‒ Não! ‒ apressei em falar, gastando toda a minha força.

‒ O que você quer amor? ‒ Jake perguntou.

‒ Casa. Nossa casa.

‒ De jeito nenhum ela vai sair daqui ‒ meu pai disse.

‒ Quero ‒ falei.

‒ Podemos acomodar ela na cama e ligar os equipamentos ‒ Carlisle disse. ‒ Acho que ela aguenta alguns minutinhos sem esses aparelhos. Você acha que aguenta Renesmee?

‒ Sim.

Senti o braço quente de Jacob me pegar e os aparelhos pararem. Minha respiração ficou ofegante e senti meu coração dar umas pontadas. Mas eu ia aguentar. Em menos de dez minutos estava em uma cama, que parecia grande, macia e com os aparelhos funcionando novamente.

POV Jacob.

O tempo foi passando. A Renesmee só conseguia falar, daquele jeito dela. Ela não conseguia abrir os olhos, mas a fala já era um grande avanço. As crianças ficaram muito animadas com a Nessie em casa, até nem ligaram para os meninos ‒ o que era engraçado. Renesmee tentava falar com eles normalmente, mas ela ficava fraca e ficava apenas ouvindo. Ela comia normalmente, ou melhor, com a nossa ajuda. Ela as vezes passava mal e botava tudo pra fora.

Mesmo sem ela abri os olhos, eu dava selinhos nela. Ficávamos namorando, do nosso jeito.

‒ Jake ‒ eu a ouvi resmungar. Estávamos deitados na nossa cama, as crianças brincavam no quintal.

‒ O que houve? ‒ me virei pra ela e vi seus olhos abertos. Eles não tinham foco, e ela não piscava, mas estavam abertos. ‒ Nessie você está me ouvindo?


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso... Acreditem ou não, eu escrevi esse capítulo passando muito mal, como estou passando agora. Além de todos os problemas citados, eu acabei viciando em um livro e não estava aguentando enquanto não acabava. É o Crossfire da Sylvia Day. Aconselho, só que é um livro bem erótico, até mais que 50 tons, na minha opinião, porque o 50 tons tem o sadomasoquismo. É isso, beiiijinhos.



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