Amor Imortal escrita por Lelon Lancaster


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Quando eu imagino o Jude, eu imagino o Jake Abel: https://www.google.com.br/search?hl=pt-PT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1366&bih=667&q=jake+abel&oq=jake+abel&gs_l=img.3..0l10.950.2473.0.2800.9.8.0.1.1.0.231.648.6j1j1.8.0...0.0...1ac.1.8.img.qxQpzEN6SEs#imgrc=DRAeL4hqwTxbaM%3A%3BrJus18OknTRf3M%3Bhttp%253A%252F%252F1.bp.blogspot.com%252F_0a9WyqHDE4I%252FTOR0lSCxu3I%252FAAAAAAAAAAU%252FtUYw2NP0MSY%252Fs1600%252Fsupernatural-jake-abel1.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fjacoballenabel.blogspot.com%252F%3B210%3B305



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  - Você me trouxe aqui para me seduzir? – eu disse o empurrando.

  - Não é nada disso.

  - O que você fez? O que vou falar para Damen? – eu estava desesperada.

  - Acho que nada. – ele disse apontando atrás de mim. Damen estava parado a dois metros e Haven estava com ele. Eles não pareciam felizes.

  - Damen! – eu sai correndo para ele e o tempo parou. A música não tocava mais, as pessoas pareciam estátuas e as únicas coisas que se moviam eram eu, Damen, Haven e Jude. – O que você fez?

  - Nós precisamos conversar. – ele estava muito zangado.

  - Sim. Nós precisamos. – eu podia sentir a minha bochecha suja com o rímel escorrido. Ele deixou Haven e Jude no andar de baixo e me levou para uma das mesas do 1 andar. Ele me deu uma xícara com café quente e sua jaqueta, eu não tinha percebido, mas tremia de frio.

  - Me desculpa. – eu sussurrei olhando para a mesa.

  - Ever, você não tem que se desculpar. Eu fui um idiota de proibir você de ver ele. Eu deveria ter previsto isso e não ter viajado. – seus olhos estavam angustiados.

   - Eu deveria ter ouvido você.

  - Ever, eu quero te dar um tempo. Um tempo para pensar. Eu sei que você me ama, mas você sente uma forte conexão com ele.

  - Mas eu não quero um tempo, eu não quero mais vê – lo. – eu estava berrando.

  - Por favor. Eu quero que você pense com a cabeça melhor. – ele disse me abraçando.

  Nós ficamos abraçados por algum tempo e eu chorava compulsivamente, molhando sua camisa. Eu estava bêbada, cansada, horrorosa, e errada, mas mesmo assim ele me abraçava.

   - Eu te amo. – eu falei com a maior intensidade possível.

   - A recíproca é verdadeira. – ele me olho nos olhos e me beijou.  Seu beijo foi diferente dessa vez, foi quase como um adeus. Seus beijos são sempre calorosos e convidativos, mas nessa noite eu pude sentir a angústia presente neles. Nós descemos até onde Haven estava com Jude, Damen estalou os dedos fazendo o tempo voltar a normal e se foi.

   - Eu te levo para a escola. – Haven disse.

   - Eu levo. – Jude estava cheio de si, como sempre.

   - Nem pense nisso garotão. – Haven rosnou.

  Haven me levou até um jipe verde militar que estava na porta e abriu a porta para mim.

   - Eu sei que você deve estar cansada, então encostei o banco para você.

   - Obrigada. Como vocês sabiam onde eu estava essa noite?

   - Damen me ligou e disse que você não atendia o celular, eu não encontrei você e só o que Damen fez foi rastrear o seu celular. – ela disse como se fosse a coisa mais natural do mundo.

   - Um pouco paranoico, não acha?

   - Paranoico, mas necessário. – ela disse enquanto saia do meio – fio.

 Ela falou mais alguma coisa depois, mas eu não ouvi porque cai no sono. Enquanto dormia, sonhei com uma cena improvável. Era do dia em que conheci Jude pela primeira vez. Eu tinha 16 anos e me chamava Olivia. Eu estava correndo em um campo com várias tulipas coloridas. Uma menina ruiva muito bonita corria comigo, Drina.

   - Vamos Olivia, apresse – se. Meu irmão virá me buscar logo. – Drina disse com um tom de brincadeira. Eu queria ficar ali para sempre, mas ele tinha que ir embora logo. Eu não conhecia o seu irmão, mas ouvi dizer que é muito bonito e inteligente.

  - Já estou indo. – eu disse rindo. Drina não era casada com Damen, mas o conheceria logo. Nós voltamos até o começo do campo, onde tinha uma estrada pequena e esperamos. Uma carruagem chegou e um homem desceu.

 - Drina, quem é a sua amiga? – Jude disse com certa presunção. Ele era exatamente igual a hoje, mas as roupas eram diferentes.

  - Sou Olivia, vossa majestade. – eu falei tirando sarro.

  - Sou Jude. – ele pegou a minha mão e beijou. Eu olhei em seus olhos e queria que nunca mais tivesse que deixar de olhá – los.

    As próximas cenas foram lembranças dos encontros com Jude. Nosso primeiro beijo, quando nós mergulhamos juntos no rio e ele disse que me amava. Quando ele me pediu em casamento. Eu parecia muito feliz em todas elas. Isso não estava certo. Eu não via Damen em lugar algum. Eu algum momento da minha primeira vida, eu o conheci, me apaixonei por ele e ele por mim. Se Jude estiver falando a verdade, em algum momento eu engravidei e fui morta com uma criança no meu ventre. Eu não conseguia acessar nenhum desses momentos, só lembranças com Jude. Talvez Damen esteja certo e eu precise mesmo pensar sobre o que eu penso sobre Jude.

     Haven me acordou assim que chegamos no campus escolar. Fui direto para o meu quarto e pude sentir a ressaca chegando. Dormi o máximo que pude e acordei sem animo nenhum de sair da cama. Eu me levantei e fui até o refeitório pegar café e depois iria até a enfermaria para pegar aspirinas. Quando entrei no refeitório, vi Damen beijando a Drina. Eu não queria acreditar no que estava vendo. Fui até lá.

   - Não é só porque você me deu um tempo que pode ficar se esfregando com qualquer uma. – eu estava furiosa.

   - Você está falando do que? Você beijou Jude ontem e eu posso fazer o que eu quiser. – ele não parecia o Damen, meu Damen. Ele estava arrogante e egoísta. Até o seu olhar estava diferente. Decidi procurar Haven e ver se ela podia me ajudar, mas trombei com Jude no caminho.

 - Eu preciso que você me beije. – se eu quisesse saber o que sentia por ele, esse era o melhor jeito. 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Comentem, eu fico mais animada para escrever com comentários.