A Legião escrita por Takahashi


Capítulo 9
Capítulo 9 - I'm Sorry For Everythig


Notas iniciais do capítulo

William está chegando em Nova York pra salvar o dia. Porém, ele não sabe que Myranda já foi salva. Drew ainda tem surpresas a ter, e Takeshi e Hayley fazem uma luta que não deve acabar bem.



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William acaba de chegar em Manhattan e o primeiro lugar que resolveu ir foi a sede da ONU. Ele chega lá com direito a recepção, com Becker e sua armadura mais poderosa e um enorme batalhão de soldados da Sociedade. Ele não perde tempo e dá a ordem

. - Maricas, quem acertar o olho da Sininho Verde vai ganhar uma noite com a Polly Veneno!!! - Todos os soldados começam a atirar, ainda mais com o incentivo de poder ficar com Polly Veneno, a melhor mercenária de Becker. Quase ninguém sabe onde ela vai ou fica, mas todos que já a viram se arrepender de não poder ais vê-la.

Will vê os tiros chegando e desvia deles, e cria um escudo em volta de seu corpo. Depois, ele resolveu se atirar no meio do exército como uma bomba e acertar o batalhão em cheio. O resultado foi um strike de soldados, que saem voando aos montes. A poeira baixou, e o que se viu foi William, o Lanterna, em pé, apontando o anel com o punho da mão direita fechado em direção de Becker, que nem fez nada.

- Onde está minha mulher, careca?

- Como assim, nem sequestrei sua mulher!!!

- Então onde está o Prime? - Alguém surge atrás dele, num pouso que rachou o chão. Era Prime, com algodão no nariz sangrento e um tapa-olho.

- Pergunta pra mim, Billy! - William avança pra cima dele, o atira no chão, e aponta o anel na cara dele, brilhando mais do que nunca.

- Onde ela tá, seu patife?

- Sei lá, hehehehehe.

- Mentiroso!!! Diga onde ela está!!!

- Ela fugiu, idiota. Fi tirar uma lasquinha dela e ela conseguiu escapar, aquela vadia!

A palavra ''vadia'' foi forte o suficiente pra provocar Will pra montar em cima de Prime, criar construtos com as duas mãos em forma de punho inglês e começar a espancar a cara de Prime, e na sequência ''esquerda-direita'', dava socos que acertavam Prime em cheio. E foram muitos socos. Will não ligava se Prime começava a sofrer lesões cerebrais sérias, pois ele havia o ofendido xingando aquilo que William tem de mais valioso: sua mulher. Pra fechar a pancaria, um soco para cada palavra:

- NUNCA, MAIS, DIGA, UMA, PALAVRA, SOBRE, ELA!!!

Will parou, viu suas mãos todas esfoladas de tanto bater, e a cara de Prime, toda desfigurada e sangrenta. Ele nem se preocupou com Becker. E nem foi necessário.

- Bom vê-lo de novo, Lanterna. - Disse Arnold, o Super-Soldado, segurando em um braço o seu escudo e no outro Becker pelo pescoço, todo arrebentado. E Terry estava lá também, o que indicava que os dois derrotara Becker.

- De volta ao batente, capitão? - William lembra do antigo apelido do velho Arnold, que costumava liderar certas missões, e tinha a patente de capitão quando fazia parte do exército americano.

- William!!! Grande homem!!! Uma surpresa aguarda a ti naquela van de onde viemos. - diz Terry, apontando para uma van de televisão, a mesma onde Matthew e Luke tinham. Foi com eles que Terry e Arnold vieram de Washington.

E dali saiu Myranda, ainda usando o paletó de Matthew, e viu William, bem ali. E ele a viu. Um abraço apertado e um beijo inesquecível eram inevitáveis nos cinco segundos que passaram.

- Nunca mais vou sair de perto de você, minha paçoquinha. - Diz William, já com ela em seus braços.

- Ainda bem que está aqui. Não vai querer que eu seja mãe solteira, quer?

Will não falou nada. Apenas sorriu, olhou ela no fundo dos seus olhos e a abraçou. E depois, abriu o paletó que ela usava, abaixou-se até a altura de sua barriga e ficou beijando ela, como se ele estivesse beijando o futuro bebê.

- São um lindo casal, hein? - Diz Matthew, vendo aquela cena da van.

- Tô até filmando isso. Depois dou o tape pra eles. - Responde Luke, com a câmera nas mãos. Terry e Arnold não perderam tempo e já estavam prendendo Prime e Becker em um carro-forte ali próximo, aproveitando que estavam rendidos.

- Desculpe por quebrar o clima, mas acho que temos mais problemas por vir. - Diz Arnold.

- Sim, claro, temos um mundo para salvar. Onde estão os outros? - Entramos na sede da ONU pelos fundos. Vimos apenas líderes mundiais em transe e dormindo. Pelo visto só Becker estava aqui.

- Então onde... - Will é interrompido por uma explosão enorme, vindo do Sul de Manhattan.

- O que foi aquilo? - Myranda se assusta.

- Não sei, mas vamos descobrir. Companheiros, querem carona?

- Claro. - Diz Terry

. - Ficarei aqui com o resto do pessoal. Caso alguém apronte com eles. - Diz Arnold.

- Já vai me largar, amor? - Myranda já se lamenta.

- Não, Myr. - Diz Will. - Isso é um até breve. E não deixarei você sozinha dessa vez. Arnold estará com você. Eu voltarei, minha princesa. - Ele dá mais um beijo de despedida, e, com seu anel, criou uma bolha, que capturou ele e Terry, e os guiou até o local a explosão.

- Vou mantê-la a salvo, querida. - Arnold diz isso enquanto põe a mão no ombro dela, e ela sorri pra ele, mas meio chateada.

- E se eu não ver o Will de novo? Não quero criar meu filho sem um pai.

- Mas não quer que ele cresça num mundo como esse, quer? O Lanterna tá apenas fazendo o melhor para o mundo, deixando ele do jeito que ele quer que seja para você e seu bebezinho. Vamos para a van. Não é boa ideia ficar aqui de fora. Tem mais 4 vilões de fora.'' Os dois foram, e ela foi cabisbaixa, pensando no pior que poderia vir.

Drew estava longe ainda. Eles estavam no meio do atlântico ainda. E com dois espiões russos. Um que tem poderes de gelo e a outra que ele não sabia ainda. Mas que era um avião mais bonito que a própria nave, nas palavras dele.

- Então... é solteira? - Drew tenta puxar assunto com Nathasha.

- Sim, mas não por falta de homem. - Ela responde como quem quer dizer ''não sou pro teu bico, rapaz''.

- Hum, sei... Então, quais seus hobbies?

- Ginástica, fofocar, ler revistas e torturar gente que pergunta demais. - Já mostrando que é durona.

- Tá, vou parar com o arroz. Mas aí, qual é a de vocês dois? Porque me pegaram? E vocês tão do lado do Padilha?

Nathasha para o que estava fazendo (nada), olha para Lenin pilotando, que olha pra ela, faz cara de ''conto ou não?'', ele responde com ''pode ser, ele não é problemático'', então ela respira fundo, e começa a falar.

- É tudo uma farsa.

- Quê?

- O Doutor Padilha não é Daniel Padilha.

- Como assim, moça?

- É o seguinte: Daniel Padilha é o Mago Supremo. Lembra dele?

- Pensei que ele havia morrido.

- Mas não. Ele foi dividido em dois depois que ele resolveu mexer com um amuleto chinês, a Pedra Yin-Yang. Ela divide você em duas pessoas, literalmente, cada uma com características diferentes, porém, que são oriundas da mesma pessoa. Nesse caso, o bom senso de Daniel foi de um lado e os ideais maníacos para o outro.

- Que loucura. Isso explica muita coisa. Mas como ele evitou que o Daniel do bem não impedisse?

- Jonathan Victor. Um poderoso telepata. Ele estava presente no momento da separação. E achou que valia mais a pena dar apoio ao ''Daniel mau''. Dizem que ele é tão bom que ele poderia fazer você acreditar que teve uma transa com Angelina Jolie e parecer que foi tão real que poderia sentir a ele dela. Mas enfim... Não sabemos onde Daniel possa estar agora. Talvez morto. Espero que não esteja... - Ela fala essa última parte com certa tristeza, tetando disfarçar que ele era o amor dela.

- Hum, e porque vocês me sequestraram?

- Não te sequestramos. Te seguimos porque foi quem veio à Rússia pra enfrentar Becker. Podia ser qualquer outro que essa conversa ainda rolaria. A KGB caiu faz tempo, filho. E foi graças aos legionários da época.

- Tá, ok. Vou ajudar vocês. Inclusive a saber aonde o Daniel está. Só que depois preciso saber desde quando a KGB estava na nossa cola. - Todos riem do que Drew disse. 15 minutos depois, o aviso de Lenin:

- Manhattan à vista, pessoal. Ponham os cintos, que eu vou iniciar o procedimento de aterrissagem.

- E onde você vai aterrissar? - Drew curioso.

- Na cidade, ué.

- Mas não tem pista de pouso no meio da rua, mané!

- Relaxa. Essa não é a primeira vez.

Ele tenta pousar no sul de Manhattan, mas logo a nave sai do controle e começa a levitar, sem sentido.

- Que porra é essa? - Drew espantado.

- Os comandos pifaram, hora de abandonar a nave!!!

Todos saem e pegam seus pára-quedas. Menos Drew, ele podia voar. Todos saíram a tempo, já que depois a nave, de repente, voou como se fosse arremessada. E realmente foi.

- Puta que pariu, isso não é real... - Drew não acreditava no que via. Ninguém, aliás.



Lá embaixo estavam os dois. De um lado, Takeshi, ou Matsuda pros parentes, codinome Magnus. A roupa vermelha já estava rasgada. A capa roxa já era. O capacete voou fora. E, estranhamente, os olhos estavam vermelhos. 10 metros a frente, Hayley, codinome Ladina. Roupa verde-amarela mais do que surrada e rasgada. Ferimentos por todo lado. E os olhos brilhavam, estranhamente, em vermelho também.

E a luta começou. Ladina voou com tudo pra cima de Magnus. Mas ela nao contou com o táxi que a acertou pela lateral. Ela saiu longe, mas deu conta de agarrar o carro e andar de volta. Magnus segurou, mas ela atravessou o carro, e deu uma bela duma voadora na cara dele.

E eles ficaram nessa por um tempo. Ele arremessava metal, a eletrocutava quando dava, e ela dava seus socos e chutes que doiam até em quem não estava ali. E o povo ficou olhando aquilo, entendendo nada. Desde quando eles se odeiam a esse ponto? Por quê um tentaria matar o outro?

- Temos que fazer alguma coisa!!! - Drew chegou no chão e alerta Pedro, outro que estava boquiaberto.

- Ah, e o que você quer que eu faça? Entre no meio e peça paz entre eles? Eles são muito poderosos!!!

- É por isso que devemos fazer algo. Se continuarem, eles serão nosso maior problema!!!

Logo ali, Nathasha e Lenin pousam e olham pra eles. E Lenin nota algo interessante.

- Tá vendo os olhos deles?

- Vermelhos e brilhantes. Victor está aqui.

- Sim, mas aonde?

- Vamos vasculhar, não deve estar longe.

William e Terry chegam na hora. E eles vão ao encontro de Pedro e Drew.

- O que tá rolando com eles?

- Magnus e Ladina estão lutando até a morte. - Diz Pedro.

- Como assim, desde quando eles se odeiam? - Terry estava curioso, ainda mais porque os dois foram indicados para a Legião por Arnold, antes de se aposentar.

- Não sei e nem interessa, mas temos que pará-los, agora. - Will interrompe a conversa e avança pra cima dos dois, que estavam face a face pensando no próximo movimento. Ladina vê que Will estava vindo de seu lado e manda um recado para ele:

- Vai cuidar da sua vida, lamparina!!! - E um belo de um chute no meio do queixo acompanhou o recado. Ela ama acetar bem no queixo.

Magnus também quase foi surpreendido. Terry e Drew atacavam ele pelas costas.

- Tolos!!! Vão embora!!! - Usando seus poderes, ele os afasta só de mexer o braço, fazendo-os voar longe. Um tinha braceletes de metal e o outro um martelo de metal. Foi até fácil.

Lolly e Diego tentavam impedir também. Mas foi em vão. Takeshi parava as balas de Lolly e as voltava contra ela e as flechas de Diego também. Ele retrucou com um hidrante, que acertou ele no meio do estômago.

Algumas balas acertaram Lolly. Uma no braço esquerdo, outra no ombro oposto, uma na perna direita e um raspão na testa que a jogou para trás dos destroços da nave na qual eles vieram. Diego simplesmente caiu também, com as feridas abertas de novo, e com falta de ar.

Ladina também foi incomodada de novo. Isac e Fox davam o melhor de si para pará-la. Mas depois dela usar Fox para nocautear Isac, literalmente, descobriu-se que foi tudo em vão.

Próximo dali, no prédio onde se construía o novo prédio do World Trade Center, estava Jonathan Victor, assistindo aquilo. Mas ele é surpreendido por Nathasha e Lenin, ambos com proteção telepática.

- Que merda você fez aqui? - Pergunta Nathasha.

- Oras, quem não gostaria de uma luta ente legionários? Quando o Doutor souber que eles se mataram, vai ser ótimo para mim, vou ser promovido a general em seu time.

- Não mais porque te pegamos! E como essa loucura acaba?

- Só quando um deles morrer, não interessa quem. Dominei ela em Portugal, estava escondido do patrão, e ele, foi fácil depois que ela destruiu o capacete com o golpe, foi fácil.

- Faça isso parar, ou sua cabeça explode agora!!! - Nathasha aponta sua arma na cabeça de Victor, que nem fia assustado.

- Faça, então. Não vou desfazer isso. E se explodir, não saberá aonde meti seu amado Daniel. HAHAHAHAHAHAHAHAHA!

Ela e Lenin ficam sem reação. não fizera nada. E logo seria tarde para fazer algo.

Todos que tentaram parar os dois falharam. Pedro até tinha tomado coagem e tentou. Mas não demorou muito para a Ladina roubar suas habilidades com seu toque e deixá-lo inútil. Magnus preparava algo final. Atrás dele, uma das flechas de Diego, feita de puro titânio, flutuava. Hayley o viu parado, chamando pra mais porrada.

- Quer brigar, moço? Então vamos botar um fim nisso!!!

- Sim, vamos! - O que veio a seguir foi trágico. Hayley avançou com tudo. Mas não contou que uma flecha de titânio iria atravessar seu peito, furar seu pulmão e acertar uma artéria, pudesse aparecer de repente. Ela sentiu a flecha atravessando, ela parou antes de socar Takeshi. Ela apenas caiu no chão, sangrando mais ainda. De repente, o transe da qual ambos sofriam, sumiu. E Takeshi não acreditou o que viu?

- Ai, minha cab... Hayley? Hayley!! Ai meu Deus, Hayley!!! - Ele imediatamente se abaixa, agarra Hayley em seus braços, enquanto ela ainda recuperava a mente do transe. E aquilo era um mau sinal.

- Takeshi?... O que... que houve...? Você... eu... tentamos nos matar. E você conseguiu. -

Não diga isso! - Takeshi começa a chorar. - Nunca quis te matar, nem você a mim!! Tem algo errado, não estava controlando minha mente!

Hayley começava a sentir o sangue sair de sua boca. O sangue já chegou no pulmão. Era o fim.

 - Takeshi... me prometa... você vai encontrar... quem nos fez isso... e vai mandá-lo pro inferno... cof cof. - Sangue na tosse. Piorou.

- Não, Hayley, não fala assim, tem como te curar, aguente firme, irmã! É a mais durona do time! Te admirou por isso! E-e-e-e-e-e você tem seu namorado, lembra? - Nesse momento, os legionários caídos se levantam, olham aquela cena, e se entristecem com ela.

- Não aguento tudo, japa.... cof... E acho que Larry vai receber más notícias... cof... cof... Diga que eu o amo... e antes de mais nada... - Ela usava sua mão direita e toca o rosto de Takeshi. Ele estranharia isso, se não estivesse com ela morrendo em seus braços. - Você é o legionário mais importante que há. cof cof... E continue mostrando isso.... Adeus, colega...

Ela não aguentou mais. A guerreira perdeu a luta contra a morte. A mão que estava no rosto de Takeshi, caiu. Sua cabeça, foi para trás. Seus olhos ainda estavam abertos, e um leve sorriso na boca antes de tudo parar de funcionar. Para ele, nada restou além de fechar os olhos dela, fechar os seus e a abraçar como nunca, enquanto ele passa uma das mãos em seus cabelos, e pegando alguns fios soltos. No local aonde os EUA chorou pelo maior atentado terrorista da história, um japonês chorava pela Legião a sua maior perda. Como se não bastasse, cai a chuva. os outros chegaram perto. Terry se abaixou e pôs a mão no ombro de Takeshi. William chegou perto, mas nada fez. Não sabia como reagir. Drew estava pasmo e triste. E Pedro chorava a ida de sua melhor amiga em anos. A única que não era azarada pelos marmanjos, por ter namorado e por ser mais durona que eles. Mas ela era, de fato, uma grande menina. Uma menina de ouro.

- Hayley, por mais eu tentasse não fazer isso, ou mesmo que não ouça mais, quero dizer uma coisa: me desculpe. Por tudo.


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Notas finais do capítulo

Bem, aos que magoei, dedico o título desse capítulo. Obrigado aos que ainda leem. Me incentiva a ter uma carreira alternativa além de Geografia. E lembrem-se: Não é o fim ainda.



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