A Legião escrita por Takahashi


Capítulo 8
Capítulo 8 - The Moment to Live or to Die


Notas iniciais do capítulo

Myranda foi sequestrada, Takeshi e Pedro não deram conta de seus inimigos, Drew descobriu que espiões russos espionava a Legião, Terry descobriu que Arnold voltou da aposentadoria e Hayley mais uma vez é vítima dos poderes de Doutor Padilha. E isso é só o começo.



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William viajava como uma bala no atlântico. Ele pensou que Prime levou sua amada Myranda para Londres, mas chegando lá viu ninguém, a não ser um soldado qualquer que disse que ''o chefe maior tem planos importantes em Nova York''. Dane-se quem era o chefe maior ou o que ia acontecer lá, o importante era salvar ela, antes que Prime faça alguma coisa ruim à ela.

Falando em coisas ruins, Myranda estava em maus lençóis. Ou melhor, nos lençóis de uma cama de um hotel em Manhattan, não muito longe da sede das Nações Unidas. Presa pelas mãos na cabeceira da cama e amarrada pelos pés, ambos com pedaços de pano, Myranda estava descabelada, roupas sujas e rasgadas nos cantos, e sangrando por causa de uma pancada na testa, uma luxação no braço direito e o lábio inferior cortado, todos resultado de seu sequestro em sua casa, já que Prime arrasou sua casa, derrubando paredes. Ela não tinha nenhum lenço ou fita adesiva que lhe cobrisse a boca, ou seja, se fosse pedir ajuda, era só gritar. Mas ela não tinha força nenhuma. Ela apenas rezava para William aparecer e salvar, não só ela, mas o filho que ela esperava.

No quarto, que era de um hotel luxo, mas foi abandonado depois de todo o caos., a cama ficava de frente para a porta. Entra Prime, ainda usando seu uniforme que lembrava o Superman. Ele sempre sonhou com um momento como aquele, ela numa cama, e ele querendo uma lasquinha. Mas queria tirar uma dúvida ao reparar num detalhe.

– Myranda, meu amor, por quê você vomitaria se nem estava passando mal? - Ele notou uma mancha de vômito no canto direito de Myranda.

– Não me chame de amor, seu porco com teta! - Além de provocá-lo com uma piada dos tempos de faculdade, ela desvia o assunto. Ela avança, sobe na cama, fica em cima dela, e, com a mão direita, começa a apertar o queixo dela, deixando difícil pra ela falar ou respirar pela boca. Já nervoso, ele começa a ameaçar.

– NÃO ME CHAME DE TETA!!! ESSE APELIDO RIDÍCULO QUE ME ENVERGONHOU POR ANOS!!! Agora eu sou Prime, agora eu tenho a garota que amei na faculdade, e aquele soldado nojento não está aqui pra me impedir!

– O único nojento aqui é você! Não merece o amor nem de sua mãe!!! - Aquilo provocou Prime como nunca, e ele resolve revidar de forma bruta. Ele rasga a camisa de Myranda no meio, sobrando apenas o sutiã preto inteiro. Ele também se atreveu a colocar a mão esquerda dentro da calça dela, bem aonde não devia, enquanto ele lambia e beijava o espaço entre seus seios. Ela grita, entra em desespero, e no meio da euforia ela consegue soltar a mão direita do pano, que ficou frouxo, e ela lhe acertou bem no nariz, e depois colocou o dedo no olho dele. Com a dor, ele berra como um bebê, para de fazer o que tava fazendo e chega a cair da cama, cobrindo a cara pra evitar que o nariz sangrasse mais. Ela nem perdeu tempo olhando ele, soltou a outra mão, e depois os pés, e saiu da cama, fugindo descalça e seminua.

Quando ela chegou no corredor, ela saiu correndo como uma louca, até que ela ouviu um grito de raiva. Era Prime. Ele levantou-se. Ele iria sair derrubando as paredes uma a uma até achá-la. Mas, o inesperado aconteceu. Um repórter, de óculos escuros e terno preto, segurando um microfone, e um cinegrafista, negro, usando um boné dos Giants, chamaram a atenção de Myranda. Eles estavam num elevador, e eles seguravam a porta do elevador, e o repórter gritou:

– Vem logo, mulher, antes que o monstro te pegue!!! - Ela corre, entra no elevador, que já tava descendo antes mesmo dela entrar. Por sorte, o elevador fechou antes de Prime aparecer, que não ouviu o som do elevador por causa das paredes que ele derrubava no caminho, procurando por ela.

Os três correram pra fora do prédio, andaram pelas ruas destruídas e semi-desertas, já que haviam algumas pessoas correndo por aí saqueando lojas ou correndo dos soldados sombrios. Depois de um tempo, sendo o repórter correndo na frente, Myranda no meio, chorando e cobrindo o que dava de seu peito, e o cinegrafista atrás, cobrindo a retaguarda, eles entram numa van de reportagem da CNN, que ainda poderia andar. O cinegrafista abre a porta, eles entram, e depois dele fechar, era a hora de conhecer a mulher que eles salvaram.

– Tudo bem com você, madame? - pergunta o repórter, querendo saber sobre ela, que começava a engolir as lágrimas e a falar.

– Ele.... quase me estuprou.... ele é doente....~snif~ - Ela pára de falar, e apenas fica no canto sentada, cobrindo os seios, mesmo com o sutiã ali ainda. Educado, o repórter tira o jaleco do terno e dá para ela se cobrir.

– Meu nome é Matthew. Matthew Furtado. E este é o Luke. - Aponta pro próprio, que acena, e só não diz ''prazer'' porque estava comendo uma barra de cereal que eles guardavam na van. Matthew continuou a falar com ela.

– Você é daqui de Nova York?

Ela apenas acena que não.

– De onde vem então?

– Inglaterra. - Ela voltou a falar, já coberta e comendo uma barra também, que Luke ofereceu enquanto Matthew falava.

– O que fazia aqui?

– Você pergunta demais. - Ele fica sem jeito, Luke ri da cara dele de vergonha, mas ele se explica:

– Sou um repórter, madame. Preciso saber de você, acabamos de te salvar de... quem era aquele cara, mesmo?

– Charles. Mas ele se chama de Prime. Tem super-poderes. E o que vocês faziam naquele hotel?

– Atrás de comida. Mas depois ouvimos você gritando e correndo pelo corredor sem camisa, achamos que estava em perigo e paramos o elevador, que por sorte funcionava, e te chamamos. E cá estamos nós. Você não me disse seu nome, disse?

– Myranda. E ele foi o cara que me sequestrou, em minha casa.

– Quando foi isso?

– Ontem.

– Ontem?? Tão rápido assim, ir de lá até aqui com uma refém...?

– Ele derrubou minha casa e apaguei. Com certeza ele voou até aqui e me bot..

– Pera, ele voa?

– Sim, e tem superforça também.

– Meu Deus... e você sabe o que está havendo no mundo?

– Como assim?

– Luke, pode mostrar as imagens para ela? - Logo o cara se levanta, senta em frente às telas, coloca um sinal de redes de TV do mundo inteiro, e depois podia-se ver imagens de lugares do mundo inteiro: Londres, Paris, Tóquio, Cairo, Moscou, Washington... até mesmo países em que os membros da Sociedade Sombria não pisaram estavam. Eles sabiam da Sociedade Sombria, já que alguns membros deles foram filmados, como o próprio Daniel Padilha em Portugal.

– Espere, esse é Daniel Padilha? - Pergunta Myrlene.

– Todas as fontes dizem que sim. - Diz Luke, o que foi um milagre, já que ele costa ficar calado.

– Estranho, ele se vestia diferente, e não acredito que seja ele. Ele não se vestiria assim...

Matthew e Luke olham ela de forma estranha. Era como se ela já conhecesse o tal Daniel. Mas eles acharam melhor nem perguntar.

– Alguma emissora transmitiu isso? - Pergunta ela.

– Não. Mandamos para tudo quanto é lugar, mas nenhum recebeu essas imagens. Nem aqui, Chicago, L.A.... lugar nenhum.

– Vocês são daqui, certo?

– Não, somo de Washington. Demos carona para uns caras, um com um martelo estranho e outro de uniforme militar e um escudo. - Responde Matthew.

– Peraí, você disse... escudo?

– Sim, por quê?

– Conheço alguém com escudo...


Já tendo vista de Manhattan, estava a nave de Julius, levando o pessoa das missões na China e no Brasil. Pedro tava acordado, fazendo piadas com o grupo. Fox dormia no ombro de Isac, que o acordou depois que soube que estavam chegando. Lolly estava com Diego, segurando sua mão, já que ele estava numa maca.

– Aí galera, Manhattan tá perto, botem os cintos que já já vamos pousar. - Avisa Julius, que olhou pra trás para falar. Mas logo ele nota algo estranho à frente. Tinha algo indo na direção contrária da nave. E era veloz. Depois, notou-se que era mulher. Depois, que era alguém conhecido.

– Rapaziada, a Hayley tá chegan...

Ele é interrompido por um estrondo. Hayley, hipnotizada e fora de si, destroçou a asa esquerda da nave como se tivesse tirado uma coxinha de um frango assado. A nave perde o controle, sai girando em seu próprio eixo, e no meio do descontrole, eles chocam a asa que restava na tocha da Estátua da Liberdade. para Pedro, estava tudo ferrado.

– Ai Jesus, eu vou MORRER!!! MORRER!!! SOU MUITO INDO PRA IR PRO CÉU!!! AAAAAAHHHHHHH!!!

Mas logo ele notou que a nave parou, estavam todos no lugar - estavam de cinto - e que ele estava gritando sozinho como uma garotinha. Aí ele ficou quieto, mas depois reparou:

– Como é que essa nave tá voando?

– Relaxa, cara. Você tá zoeiro ou tava com medo mesmo? - fala Takeshi levitando a nave, de metal, com que ainda sobrava. - Posso levitar a nave até o distrito financeiro já que temos problemas ali atrás.

Isac e Fox não perderam tempo. Aproveitaram umas brechas enormes nas laterais que os impactos/perda das asas criaram, e m começou a lançar as rajadas ópticas contra Harley, que seguiu na cola da nave, e Fox com as cartas explosivas. Mas as rajadas eram facilmente evadidas e as cartas só faltavam faze cócegas nela.

A nave pousa de forma brusca no chão, bem no Memorial do Onze de Setembro. Todos saem da nave, menos Diego e Lolly, ele por não ter condições, e ela fazendo guarda dele.

– O que a Hayley tem?? - Pedro estava confuso, e ela tava vindo.

– Provavelmente foi enfeitiçada e hipnotizada. - Diz Takeshi. - Na Sociedade há vários magos e telepatas poderosos o suficiente ara domar alguém do temperamento da Hayley. O único jeito de sair do transe é...

Fala interrompida por uma joelhada dela no queixo de Takeshi, que voou até acertar um táxi. Ela se vira e lá estava Lolly atirando nela.

– Guria tosca, acha que balas vão funcionar?

– Bem, elas te distraíram. - Hayley notou que Pedro lançou a teia nela, tentando prender os braços ao corpo. Mas ela nem ligou e puxou Pedro com a mesma teia que ele usou, aí ela acerta ela bem na bochecha esquerda dele, com certeza se ele tinha um dente ciso, ele saiu com aquele soco. Mas aí veio Takeshi. Ou deveria ser Magnus? Nervoso com a pancada, ele parecia ter mudado da água pro vinho. carregando energia magnética nas mãos, e levitando carros, postes e qualquer coisa de metal, e fazendo uma tempestade metálica, ele preparava um poderoso ataque.

– Sempre soube que tinha problemas comigo. Ainda bem que não está do nosso lado, pois estava esperando isso faz tempo!!!

– Há, rapaz tolo! Eu sei que você nunca foi co minha cara também, e, sinceramente, será um prazer em fazer isso!!!

E ali começava uma verdadeira batalha de titãs. Pedro, Lolly, Isac, Fox, todos, olhavam para aquela cena perplexos e paralisados. Japonês mestre do magnetismo contra australiana de poder com potencial quase infinito. Eles já foram bons amigos. Não mais.



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Notas finais do capítulo

Magnus enfrenta a Ladina sem saber que ela está em transe. Drew está nas mãos de espiões russos ainda. E Myranda não está mais nas mãos de Prime. O que rola agora? Aguardem, e confiram em breve.



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