A Legião escrita por Takahashi


Capítulo 7
Capítulo 7 - A Hayley's Tale


Notas iniciais do capítulo

Hayley era a legionária mais durona que tinha. daniel, um doutor especializado em sua própria arte de sedução, e ainda tinha planos para ser o dono do mundo. Ou seria para limpar o mundo?



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Diferentemente dos outros, Hayley não foi direto para a missão em Lisboa. Ela ficou um tempo a mais em Malta, lembrando-se de como ela conheceu o Doutor Padilha, ou Daniel, na época que se conheceram.

Hayley conheceu Daniel quando ela esteve na Sociedade Sombria. Como na época ela não tinha controle de seus poderes, ela foi atrás de ajuda na Sociedade. No-Face, líder da Sociedade desde àquela época, recomendou que ela ficasse sob a supervisão e os cuidados de Padilha, até aquele tempo ''apenas'' um mago, com poderes místicos poderosos, que lhe fazia o codinome Mago Supremo.

Hayley na época absorvia os poderes e memórias das pessoas só de encostar os outros com sua pele. Depois de conhecer Daniel, ele fez vários feitiços, até que ela pudesse ter controle total de seu poder, que também só seria ativado pelas mãos. E ele ainda fez o favor de dar à ela a capacidade de voar e ter superforça controlada. Emocionada, ela não sabia como retribuir. Apenas pensou em abraçar o ''Doutor''. E foi ali que eles se conheceram mesmo. Ele começou a conversar com ela em seus braços, tentando mostrar que não tinha más intenções e querendo dizer ''não precisa fazer nada''. Mas ela quis fazer alguma coisa. E ela não pensou duas vezes ao beijá-lo, tirar suas roupas e aproveitar o resto da noite no próprio consultório dele.

Depois de tudo aquilo, ela descobriu seus planos. Curiosa, ela aproveitou que ele dormia para vasculhar, mesmo nua, seus objetos e documentos na sala onde acabaram ficando. Ela se perguntava: por quê um homem como Daniel estaria fazendo parte da Sociedade SOMBRIA? Por quê, de repente, foi tão gentil com ela, mesmo que ela quisesse retribuição? Com foi que ele obteve aqueles seus poderes? Foi aí que ela achou, em cima da mesa, uns papeis mostrando um projeto de uma armadura, além de um livro, onde ela leu sobre o tal Intelectualismo. O diário tinha na capa um símbolo, que era um par de espadas cruzadas, onde a guarda delas era o símbolo do infinito e as lâminas tinham uma palavra cada, que juntas formavam a frase ''antrorsum intellectus'', ou ''à frente com o intelecto'' em latim. No título, estava escrito ''Movimento Mundial de Promoção do Intelecto'', seguido de uma bandeira que lembrava a da Alemanha, não fosse o verde no lugar do amarelo.

Ela viu aquilo, olhou pra ele dormindo no sofá do escritório. Naquela situação, ela pensou no quão louco ele era e resolveu vestir-se e sair dali antes que fosse tarde. Porém, mal deu tempo de colocado os sapatos e ele estava em pé, vestido, e ela se surpreendeu, porque aquilo era impossível. Mas ele apenas sorriu para ela, na porta da sala, e começou a andar na direção de Hayley, que andava para trás, tentando se afastar dele.

– Lindo, não? - pergunta Daniel, com cara de ambição.

– O que é isso tudo? - pergunta Hayley, de certa foma assustada.

– É o meu modo de ver o mundo perfeito. Um mundo onde apenas os intelectuais vivem, e a escória morre. Democracia é falha. Socialismo é falho. Capitalismo é venenoso. Preciso apenas de tempo para pôr esse plano em ação. E você pode ser minha dama.

– Não obrigada. Isso é loucura. Patético e ridículo. E você não teria culhão pra acreditar nas suas próprias ideias!!! - E assim Hayley foi de detetive medrosa para mulher zangada em fração de segundos.

– Acha que eu não posso? Eu tenho o poder!!! Verá, em dez anos o mundo será mudado por meu ideal!

– Vai nad.. - Daniel a enforca e a levanta no ar, e diz:

–Se não fica do meu lado, ficará de lado nenhum!!! - E assim ele a atira pela parede, que quebra, e como era um castelo em um local desconhecido à beira do mar, ela caiu. Daniel foi conferir o cadáver, e viu nada. Quando saiu, Hayley já voava, e conseguiu escapar da morte.

Depois daquilo ela foi encontrada pela Legião, entrou como colaboradora e logo virou uma legionária sênior, por causa de sua destreza e eficiência em serviço. Ela foi quem escondeu Saddam no esconderijo onde o encontraram pra depois executá-lo.

Hayley passou cerca de 4 horas pensando nisso. Ela não sabia, mas até aquele momento todos tinham ido em suas missões e os membros da Sociedade já estavam em Nova York. E ela enfim decidiu ir atrás de Padilha.

Em Lisboa, Daniel aguardava por Hayley na porta do palácio. Ele até ordenou os soldados todos irem a Nova York sem ele. Só Augusto havia restado, pois ele fez os portais pro exército de Daniel. Ele foi até o Doutor, e foi tirar suas dúvidas com o patrão.

– Doutor, quer mesmo ficar? Todos já foram, como você ordenou.

– Sim, isso faz parte do plano, camarada. Pode ir. Eu tenho o teleporte.

– Sim, doutor. - Augusto estava indo embora, mas ele parou no meio do caminho e perguntou:

– O que há de tão interessante na Ladina que você quer vê-la?

– Nada não. Apenas vá antes que me arrependa.

Augusto foi antes que Daniel o matasse. O Doutor vestia sua armadura de prata, com direito a máscara de ferro, além de um turbante verde. Não demorou 15 minutos que ele estava sozinho naquela noite cinzenta, que prometia uma tempestade, que ele viu Hayley em seu uniforme verde-amarelo, voando até pousar em sua frente.

– Olá, Doutor... - Hayley e suas saudações irônicas.

– Veio ver meu império ser criado?

– Não, vim ver seu império não sair dos papeis de planejamento.

– Ha-hahahahahahaha! É meso uma tola arrogante! Não percebe que meus planos têm seguido o protocolo? Nenhum dos seus amiguinhos conseguiu deter meus aliados. O que te faz pensar que pode me parar?

– Sua arrogância. Ela te enfraquece. Sei disso porque não sou arrogante como você!!! - Hayley avançou pra cima dele, e o empurrou adentro do palácio, destruindo as paredes de lá, uma a uma. Eles saíram pelo outro lado, e o prédio perdeu a estrutura e o palácio cedeu. Eles caem, a poeira causada encobre os dois, e Harley acaba perdida de Daniel.

– Ha-hahahahahaha!!! Por quê você veio até mim, hein, ''Ladina''? - Ele falava, mas ela não sabia onde ele estava. - Veio ver se tem vaga na minha aliança? Até aceitaria, já que tenho como parceiros um monte de idiotas. Uma bebezona, um babacão, um viadão, um tardado sem rosto e um idiota metido a intelectual.

– Desculpa, flor, mas eu não tô disponível para você. aquele dia foi um equívoco. E-eu não não sabia o que estava fazendo. Você é apenas um idiota arrogante que pensa que é galanteador!

De repente, ela se via e Padilha a enforca, assim como no dia que ela saiu da Sociedade. Porém, ele não a levanta, ele a faz ajoelhar-se, e as últimas palavras que ela ouve antes de desmaiar por causa de um raio roxo que Daniel criou e acertou em sua testa, foram:

– Nunca duvide da arte de ''padilhar''.

Momentos depois, na sede da ONU, os vilões se reuniam no Salão Geral, quando surge um portal, de onde sai Padilha e Hayley, que parecia estranha. Andava ao lado de Daniel como se fosse sua aliada. E estava com um olhar estranho.

– Que porra é essa, Doutor? Trouxe um deles pra cá pra nos foder?

– Não, a trouxe para vencermos.

E as primeiras palavras que ela disse foram:

– Salve o Intelectualismo.

Fim do prólogo. Início das tretas.


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Notas finais do capítulo

Homenagem marota para Hallana e Daniel, dois seres indispensáveis para a Legião.



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