A Legião escrita por Takahashi


Capítulo 3
Capítulo 3 - The Mighty Terry


Notas iniciais do capítulo

Terry sempre teve tudo o que quis. Bia acreditava que nunca teria a atenção que merecia. E isso gerará uma rivalidade jamais vista entre si.



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Terry saiu da reunião em Malta junto com Pedro, que precisava de carona até Natal, onde ele aguardava sua carona. era um submarino diferente que lembraria uma nave espacial se não fosse o fato de navegar embaixo d'água. E era rápido, poderia dar a volta ao mundo em menos de um dia. Depois de um tempo, Terry aciona o piloto automático e tenta puxar assunto com Pedro:

– Faz ideia do que tá rolando?

– Não, temo que seja algo pior que a Segunda Guerra... Até hoje me pergunto como a Legião daquela época acabou com a guerra.

– Foi só dar os créditos aos americanos dum lado e aos soviéticos do outro. Mas enfim... Acha que o Caio Demônio pode ser parado?

– Se fosse só ele, dava. mas tem muita gente por aí, e acho que não são só aqueles seis...

– Então, temos que juntar mais pessoas na Legião.

– Mais? Não bastam nossos colaboradores?

– Talvez, mas eles também devem ter inúmeros aliados querendo nos derrubar.

Depois de duas horas de viagem, Terry deixa Pedro num porto de natal, onde duas pessoas lhe esperavam: uma garota meio morena, não devia ter 20 anos. Tinha um par de pistolas na cintura, mais um lançador de foguetes nas costas. O outro não devia ter 18 anos, levava arco e flechas, mas muitas flechas. E também não era um arco qualquer.

– Quem são eles? - Pergunta Terry.

– Lolly e Diego. São de São Paulo, eles me davam suporte em algumas missões.E vão me ajudar com o Demônio.

– São de confiança?

– E como.

– Então tá. Tome cuidado, viu?

– Cuidado é meu nome do meio, hehe.

Pedro se despede de Terry, que seguiu seu rumo para Houston, onde ele iria pra casa antes de ir pra Washington. Chegando lá, ele vê uma cidade totalmente enlouquecida com a queda de Washington. Saques, multidões furiosas, e polícia batendo em civis. Terry para um zé qualquer na rua e pergunta:

– Senhor, fazes ideia do que passa aqui?

– Não tá sabendo? Washington caiu!!! Sem governo, sem leis, sem controle!!! Salve-se, meu jovem!!!

O homem foi embora correndo sem jeito e acabou levando uma bala perdida na cabeça. Terry se assustou com a cena, e foi logo pra casa ver como estava seu pai. Chegando lá, que não estava tão longe, e foi rápido pelo fato de Terry ter pego um caro abandonado ainda com as chaves dentro. Ele vê a casa destruída, com parte da estrutura no chão. Lá, ele vê seu pai, quase morrendo, soterrado da cintura pra baixo, e de barriga pra baixo.

– PAI!!! PAI!! O QUE HOUVE???

– Filho... ainda vivo... ainda bem...

– Quem fez isso, pai?

– Sua prima louca, Beatrice... – Cada vez que ele falava, mais o velho pai de Terry sofria. – Ela mandou homens para matar nossa família.... hugh.... alguns escaparam... mas sua mãe... seus irmãos... e eu... não demos sorte...

– Vou tirar-te daí, pai!!!

– Não há tempo... vê aquele experimento? Sorte que ele está inteiro... aperte o botão vermelho, entre lá e espere 20 segundos.... esse é meu último presente a você, filho... honre sua família............

– Pai? PAI!!!

Terry acabara de ficar órfão. Começou a chorar. logo depois, viu os corpos de outros parentes mortos. E decidiu que iria atrás de justiça, e usou a máquina que seu pai lhe indicou. Depois de todo o procedimento, Terry notou nada de mudança.

– Mas como assim? meu pai falh... Ele começa a flutuar no ar. Ele acabava de ganhar de seu pai o poder de voar. Seu martelo, que estava em sua cintura, parecia preso a sua mão, como se ela fosse um ímã que atraísse o martelo. Naquele momento, Terry não tinha como da uma despedida digna a seu pai, mas poderia honrá-lo. E voou para Washington, rumo ao seu dever.

Durante o caminho, ele se lembrava e Beatrice, ou Bia, já que eram conhecidos. Eram primos distantes, porém de relação próxima, e ela já fez parte da Legião, e seus poderes eram baseados em ilusões e truques. Com certeza ela os usou para derrubar o presidente americano. Porém, um dia, esqueceram de chamá-la para uma missão no Iraque, para derrubar Saddam Hussein e impedir o exército americano de cometer mais mortes de civis iraquianos. Ela se magoou, largou a equipe, jurando vingança. E Terry tem certeza que ela sabe de algo sobre o que acontecia pelo mundo.

Chegando em Washington, ele encontra uma cidade em chamas, cheia de soldados por toda parte, todos, provavelmente, hipnotizados. Ao chegar na Casa Branca, Terry vê Bia na janela do Salão Oval, fazendo um gesto de saudação com a mão direita, porém, deixando claro o sarcasmo. Terry não perde tempo, lança com força seu martelo, que destrói o Salão. porém, ao aterrissar, Bia não estava lá. Era uma ilusão. Ele nem havia percebido, mas ela usava uma lança afiada, e a cravou nas costas dele.

– Mas que burro, esqueceu que posso criar ilusões?

– Terry mal ficava de pé, até que ele conseguiu tirar a lança das costas, atirou contra Bia, que fez mais uma ilusão e escapou. Mas, ele atraiu seu martelo, que acertou Bia nas costas, pois ela coincidentemente apareceu no lugar entre Terry e seu martelo.

– Isso não és ilusão, garota ingênua!!! O que pensas que estás fazendo? - Terry levanta Beatrice do chão, a segura pelos ombos, e a sacode enquanto grita com ela.

– Derrubaste o Presidente desta nação!!! A mais poderosa do mundo!!! Fazes ideia do que fizeste????

– Huhuhuhuhuhu.... se não é Terry querendo botar medo na prima. Senti sua falta, primo.

– Cale-se!!! Mataste minha família, trouxeste caos e ruína para este país!!! E logo o mundo sofrerás por sua causa!!! O que justifica isso tudo?? - Beatrice começa a encher os olhos de lágrimas, fez uma cara feia de raiva, e começou a gritar:

– VOCÊS!!! A LEGIÃO!!! ME ABANDONARAM, ESQUECERAM DE QUE EU EXISTO!!! NUNCA ME DERAM VALOR, NEM MESMO AQUELE VELHO TOSCO DO SEU PAI! DISSE QUE TERIA VINGANÇA, E AQUI ESTOU!!! IREI ME VINGAR, DE VOCÊ, DO WILLIAM, DO PEDRO, DO TAKESHI, DO VIADO DO DREW E DAQUELA PUTA DA HARLEY!!!

– Nunca te desvalorizamos!!! Apenas não achamos necessária sua ajuda, e realmente não foi!!! Tu és uma crianças, cega por uma mágoa sem sentido, com raiva por nada, sabe que gostamos de voc...

– Não minta pra mim!!! Pedro sempre me achou louca, Will nunca se desculpou comigo e aqueles outros patetas nunca deram a mínima atenção pra mim!!! Eu vou matar vocês, e agora posso fazer isso, agora que tenho o apoio do Doutor Padilha!!!

– Hein? Mas o q.... Novamente, ela cria outra ilusão, que chuta Terry pela barriga, e que o faz voar longe. Bia não perde tempo, cria uma espécie de portal, e foge. Incrédulo com o que ouviu, Terry começava a se preocupar com o que Beatrice disse. E teme por Harley, que foi ao encontro de Daniel.

Terry pensou em ir a Lisboa, mas lembrou-se de Pedro, que precisaria de ajuda contra o Demônio. Ou pra China ajudar Takeshi com a Sociedade Sombria. Ou Will com Prime, ou Drew com Becker. Muitos amigos pra ajudar, e ele mal conseguia ajudar a si mesmo agora. Sem pai, nem mãe, irmãos, e sem a prima, que queria lhe matar. Porém, ele houve um ruído no local. Ele estranha, e ameaça:

– Apareça, Beatrice!!! Sei que está aí!!!

– Calma, Terry. Não me reconhece mais? - Saia da sombra um soldado, usando um uniforme verde-oliva do exército, além de um escudo com uma águia, símbolo americano. Aquele era um ex-legionário, que se retirou or um tempo por causa de prolemas pessoais. Aquele era...

– ARNOLD!!! O SUPER-SOLDADO!!! Não acredito, é você mesmo? Está de volta à ação?

– Sua prima destruiu cidades. O Congresso. A Casa Branca. Graças a seus motivos egoístas, os EUA estão se dividindo. Meu país está sumindo. E você não está sozinho nessa luta, amigo.

– Ótimo, Arnold!!! Toda ajuda agora é bem vinda. Só não sei aonde ir primeiro.

– Bem, primeiro podemos salvar as pessoas dos soldados hipntizados, que tal?

– É, bem melhor. Um bom começo.

Terry e Arnold foram às ruas derrubar os soldados hipnotizados, que batiam e matam civis que não adorassem Beatrice, ''a nova liderança da América''. Um lançava seu escudo formidavelmente, e o outro, usava de seu martelo poderoso para esmagar tanques e fazer soldados voarem. Depois de um tempo, os soldados sumiram, misteriosamente. Não que desaparecessem no ar de repente, mas eles apareciam cada vez menos. Mas eles tiveram pouco tempo pra pensar nisso, pois a população, saindo de seus esconderijos para ver o que havia acontecido, foi aplaudir seus heróis. Terry e Arnold apertaram suas mãos, e Arnold perguntou:

– Então, qual a próxima missão?

– Descobrir onde Beatrice está. Não tenho nenhuma pista de onde pode ter ido, ela não costumava usar portais.

– Então, vamos atrás de pistas na Casa Branca.

Assim, os dois foram atravessando a multidão em sua volta, que os aplaudia e os celebrava, por ''terem feito os soldados pararem''. E foram atrás de respostas.

Em Lisboa, Daniel olhava pro seu país recém-conquistado, em seu trono montado. Ele vestia um enorme sobretudo verde, e escondia seu rosto com uma máscara de ferro, mesmo sabendo que todos saberiam seu nome dali pra frente. De repente, surge um portal, Daniel nem se impressiona, quando vê uma garota, lá com seus 18 anos, de vestido verde, capacete com um par de chifres dourados, que escondiam as madeixas loiras, e uma lança tão dourada quanto. Era Beatrice.

– Fez sua parte, Beatrice?

– Sim, Doutor. Os EUA não trarão surpresas.

– Ótimo. E sem o Reino Unido nem a França, também tomada por mim, meus planos para o futuro da sociedade mundial irá se concretizar, e isso se concretizará com a chegada da Legião!!!

– Sim, quando a Legião chegar.... - disse Bia, com um leve e maligno sorriso no rosto.


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Notas finais do capítulo

É notório ver as referências a Thor e Loki. Nem foi muito difícil trabalhar isso. Esse capítulo é pro Thyago e pro Arnaldo, que acabou sendo a chave que abriu as portas para um mundo de amigos que curtem HQs.



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