A Legião escrita por Takahashi


Capítulo 2
Capítulo 2 - In The Darkest Night....


Notas iniciais do capítulo

William não foi eleito líder da Legião, porém, é reconhecido por sempre tomar boas decisões pela equipe. Porém, ele terá que tomar cuidado ao ir pra casa, pois ele deve encontrar seu pior inimigo, que derrubou a família real britânica.



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William definiu o plano para a Legião e não perdeu tempo e foi logo pra casa. Sua esposa, Myranda, a aguardava. E ela poderia estar em perigo. Eles moram em uma casa ao norte da Inglaterra, bem próxima à Escócia. porém, William, ou Will pros amigos, sabia do poder de Prime. Ele é quase um Superman da vida. Voa, tem superforça, e é bem rápido. Não ultrapassa a barreira do som, mas ele chega bem perto. E ele possui algo que o próprio Prime chama de ''visão de raios laser'', cujo poder pode derreter metal até destruir prédios inteiros. E ele acabara de derrubar o trono britânico. Agora o Reino Unido estava nas mãos de um ser poderoso e louco.

Ao passar voando por Londres, com a ajuda dos poderes de seu anel místico, Will vê uma cidade em chamas, destruída, tomada por soldados e tanques, que devem ter se voltado pro lado de Prime, e largaram a Rainha somente para salvarem suas almas covardes. Monumentos como a Tower Bridge e o Big Ben estavam em chamas ou destruídos. E começava o que Will temia: cidadãos, alienados, gritando, em frente ao Palácio de Buckingham, um salve para o novo líder da nação, Prime.

A viagem de Malta até em casa leva cerca de 3 horas. Costuma levar duas, mas Will demorou bastante tempo olhando pra destruição em Londres e em várias outras cidades. Por sorte dele, Manchester ainda não havia sido invadida pelo exército de Prime. O que significava que Myranda estava salva em casa.

Sua casa fica próximo do mar e da antiga muralha que separou Inglaterra e Escócia durante o Império Romano. Will desceu, aterrissou em frente à porta da frente, e desativou seu uniforme verde que lhe dava a alcunha de Iluminado, e se revelava um homem vestindo roupas comuns, camisa, calça jeans e tênis. Ele nem pensou em usar as chaves de casa, arrombou a porta e logo começou a gritar por sua única razão em viver:

– MYRANDA!!! MYRANDA!!! VOCÊ TÁ BEM???

– Meu Deus, Will!!! - sai do quarto uma bela mulher, cabelos loiros vestindo uma camisola prateada, com cara de mau humor. Ou seja, Will a acordou com o arrombamento da porta - E o que você fez com a p...

Ele a interrompe com um abraço, bem profundo. Abraçou-a como se alguém a tivesse sequestrado e ele acabasse de resgatá-la. Myranda, ou Myr pro íntimos, ficou confusa:

– Você bebeu com o Pedro ou algo assim??

– Não, amor, desde aquele vinho no Natal não bebo mais. É que algo terrível aconteceu em Londres.

– Hã? Como assim?

– Ligue a TV, eu vou procurar rapidinho ali na internet.

Myr ficou curiosa, e começou a se assustar. Ela foi até o sofá e ligou a TV pelo controle, e, de cara, vê imagens aéreas e o repórter diendo:

– ... em Londres. Ao que parece, o exército se voltou contra a Rainha e destituiu a família real, além de derrubar também o primeiro-ministro. Até agora, não se sabe porque a ONU ou a União Europe....

Então, querida, viu? Estamos em perigo, tenho que tirar você daqui. - Will não achou onde estava o computador, mas não importava mais, Myr viu o que aconteceu e começou a chorar, com as mãos na boca, incrédula.

– Meu.. Deus... nossos amigos, nossa família... - Will não perde tempo e, de novo, abraçou sua esposa, dessa vez para acalmá-la.

– Eu irei resolver isso, não se preocupe, eu cuidarei de quem fez isso. Mas ates vou deixá-la num lugar seguro.

– O quê? Você vai lá pra enfrentar aqueles doidos sozinho? E o resto da Legião? - Will nunca mentiu para Myr sobre a Legião, pois confia nela e sabe que ela nunca contaria a ninguém sobre ela.

– Não foi apenas Londres que foi atacada. mais países foram, e cada legionário foi em um canto. E eu escolhi Londres, pois lá está Prime.

– Quê???? Tudo isso é culpa do Charles??? - Tanto Will quando Myr conheciam esse sujeito. Anos atrás, eles eram apenas universitários, porém, Will era militar. Ela fez medicina, e decidiu apoiar o exército, e lá eles se conheceram. Porém, Charles era louco por Myranda, e ele endoideceu de vez com a negação dela a ele. Assim, ele resolveu provar que era melhor que aquele soldado pelo qual Myr se apaixonou, e, anos depois, noivou. Charles não ficou parado durante esses anos, e pesquisou pelo poder dos deuses. Foi até o Olimpo, onde ele o recebeu após ser acertado por um raio. Enlouquecido de vez ao ver os poderes que ganhou, quis colocá-los em prática, tentando e querendo matar Will. Porém, Will naquela época já tinha o anel, já tinha noção de seus poderes e, obviamente, sabia usá-los melhor que Charles, que se auto nomeou Prime, e perdeu a luta, e foi embora, jurando vingança. E eis aqui está o problema.

– Parece que aquele maníaco conseguiu alguns amigos e tomou Londres. E sei como pará-lo.

– Não, Will!!! - E lá começam as lágrimas a cair de novo. - Ele prometeu vingança, e vai querer te matar!!! Não quero que vá, por favor, não quero ser viúva, nem perder a chances de ter filhos!!!

Will mantêm-se calmo, mesmo com sua mulher desesperada em seus braços. Em mais uma tentativa de acalmá-la, ele passa seu braço esquerdo nas costas de Myr, e põe sua mão direita no rosto dela, faz ela olhar em seus olhos. os olhos delas brilhavam por causa das lágrimas, os dele passavam confiança e segurança, era como se eles dissessem ''vai tudo ficar bem, meu anjo''. E depois de alguns segundos se encarando, surge um beijo. Não era um beijão, co língua, saliva e ''segundas intenções''. Era um beijo apaixonado. O mesmo que deve tê-los convencido de começarem a namorar, e o mesmo que deu a ideia do noivado, o mesmo que ele deu quando o padre disse ''pode beijar a noiva'', e agora era o mesmo que trazia esperança para o coração de Myranda, que dizia, tudo vai ficar bem.

Will dá uma pausa no beijo para dizer algo importante para ela:

– Eu prometo para você Myr. prometo que você ficará bem. Prometo que vou parar Charles. Prometo que, mesmo na noite mais escura, na mais sangrentas das guerras, nas piores crises, eu estarei aqui para iluminar sua vida. - O anel de Will começa a brilhar novamente, fazendo o seu uniforme de trabalho, porém, mais reluzente, já que ele e recarregou ao ficar perto do anel púrpura de Myr. E novamente quele beijo vem.

Os dois aproveitam o momento. O anel para de fazer o uniforme e se apaga. Myr começa a tirar a camisa dele, e Will também tira a camisola dela, em seguida. Ela ficou somente de calcinha na sala, e ele de calça e descalço, já que imediatamente ele tirou seus tênis com os pés enquanto beijava Myr. O beijo continua, os dois tinham um bom fôlego. Se quisessem, ficariam até uma hora embaixo d'água. Eles beijavam-se e abraçavam-se, até que ele a leva pra cama, a carregando pelo colo. Ela a deita na cama, e ele tira de vez as calças, e ela, a calcinha. Nus, naturais como eles nasceram, os dois consumavam ali o matrimônio.

Will deveria ter continuado a falar seu plano. De deixar Myr em um bunker no norte da Escócia, enquanto ele enfrentaria sozinho um exército inteiro e o Superman versão doutor maligno. Mas o que mudou os planos foi o choro de Myranda. O abraço de Myranda. O medo de Myranda de perdê-lo, que era o que mais importava para ela. O anel até tinha colocado o uniforme. Mas ele pensava pelo anel, não o contrário. E resolveu passar um último momento de amo com sua tão amada esposa. E poderia ser mesmo o último.

Cerca de 40 minutos se passaram, os dois estavam abraçados na cama. Ambos estavam com aquela cara de ''nunca tive uma transa tão boa como essa''. Ela o abraçava, ele a acariciava e passava as mãos em seus cabelos. Até que ele decidiu parar de moleza, vestir uma roupa, deixa Myr em um lugar seguro e ir pra guerra. Myr não fala nada por um momento, mas quando ele volta da sala pra vestir a camisa e trazer a camisola que eles deixaram lá, ela pergunta:

– Tem mesmo que fazer isso? Não quero perder você.

– Já sobrevivi a missões piores. E é meu dever como legionário deter aquele maníaco.

– Ok, querido. Espero que se cuide, como sempre fez. Vou vestir uma roupa, fazer uma mala e pegar alguns enlatados.

– Não precisa dos enlatados, já tem comida no bunker onde vou te deixar. É tão longe e seguro que Prime... Charles nunca vai te encontrar.

Passam-se alguns minutos, Myr se vestiu e fez uma mala pequena, de certo esperava que aquilo acabasse rápido. Ele esperava em frente a porta que ele próprio arrombou, já com seu uniforme reluzente.

– Tudo pronto, linda?

– Sim, querido, tu....

BOOOOOOMMMMMM!!!!!

Uma explosão vem da cozinha. As paredes caíram, e do nada surge um ser de roupa colante preta, com botas e detalhes vermelhos, e um enorme P no peito. E aquele rosto era conhecido. Charles. Prime.

A explosão literalmente fez Myr voar contra uma das paredes da casa, Pego de surpresa, William voou para fora da casa, e logo se levantou. Quase entrou em desespero ao ver a casa ao chão, mas ele entrou em pânico mesmo quando, ao baixar a poeira, ele vê Prime carregar Myranda em seus braços. Prime começou a fazer um sorriso de uma orelha a outra, e desabafou:

– Finalmente.... Depois de 10 anos... ELA É MINHA!!! MWAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!

NÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOO!!!! - Will não sabia o que fazer, diferentemente de quando lidera a Legião. Ele pensei em avançar contra ele ou disparar uma rajada de luz, mas Myranda estava lá. Ele podia acertá-la. Tempo demais perdido pensando, e Prime voa, mais rápido do que de costume, levando consigo o maior tesouro de William.

Ele apenas observou. Incrédulo. Prestes a chorar. Tentou acordar daquele pesadelo, até descobrir que foi real. Ele ficou ajoelhado, olhando para o chão. Porém, logo pensou consigo mesmo em voz alta:

– Se fosse qualquer besteira, nem ligava. Se fosse algo mais importante, teria ido buscar o vinho. Mas ela não!!! Minha paçoquinha não!!! - Apelido da época de namoro, nem ele lembrava desse apelido. - Ele vai pagar... Por Londres, pela Legião, pela Europa, o mundo.... por Myranda. E ele sofrerá... PELOS PUNHOS DO ILUMINADO!!!

William, ou Iluminado, erguia seu braço em punho para o céu. Dali, saia um enorme feixe de luz, que coloriu o céu de verde. E William sabia qual era sua missão e seu dever. Sua missão: derrotar Prime e descobrir qual o plano dos supervilões. Seu dever: salvar sua família.


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Notas finais do capítulo

Homenagem a Guilherme e Myrlene, o casal virtual ''mar'' lindo que já vi. E ao Lanterna Verde, que seria meu herói favorto se eu lesse DC.



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