A Legião escrita por Takahashi


Capítulo 11
Capítulo 11 - Doomsday


Notas iniciais do capítulo

O racha tá feito, Matsuda e seus companheiros dum lado e Will e o que sobrou da Legião do outro. E ainda tem os mercenários Hebert e Polly Veneno, que parecem ter um plano já arquitetado contra a Legião. Já foi mencionado que o Dr. Padilha continua em pé?



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Hebert era um assassino nato. Matava qualquer um desde que alguém lhe desse grana na mão. Se qualquer mafioso morria em algum canto do mundo, foi porque Hebert e seu sobretudo preto estavam lá no ato da morte. Já até o apelidaram de Lobo, por motivos que só Polly Veneno, sua amante, sabia. Ele estava a pé, e chegava até o Memorial World Trade Center, onde Will, Pedro, Drew e outros mais esperavam ele e Arnold com a equipe de imprensa e Myranda. E chegaram quase que ao mesmo tempo.

– Que porra é essa, teve um velório aqui? - Hebert não era animador de torcida, mas era piadista de humor negro dos bons.

– Não tem graça, baiano. - Will sendo sério, curto e grosso.

– Quê, alguém morreu aqui?

– Tá vendo a Hayley aqui, cara? - Pedro pergunta retoricamente.

– Mas coma... ah. - Hebert com mão na consciência é raridade - Caralho, como foi que...

– Magnus a matou acidentalmente. Se culpou e saiu da equipe.-

– O japonês? Imaginava que uma hora ele ia vazar.

A van onde Myranda e os repórteres estavam parou próximo ao grupo. Myranda saiu correndo até os braços de seu amado Will.

– Que foi, amor? Parece triste de repente...

– Perdemos a Hayley.

– Como assim??? - Myranda não acredita, e uma lagrima começa a cair.

– Matsuda o matou.

– Takeshi Matsuda??? Impossível, como ele... como.. - Hora do choro.

– Não sei, apenas sei que agora ele e uns outros aí levaram o corpo dela para fazer não sei o quê.

– Pera... cadê o Terry? - Arnold surge na cena e repara que havia legionário faltando além do japonês magnético.

– Foi com ele. - Responde Will, cabisbaixo.

– E ele também foi? O que está acontecendo aqui, William? - Myranda já tava ficando confusa com aquilo tudo.

– Explico depois. Ainda temos um vilão para deter.

– Ha!, quer detê-lo como, se vocês tão pela metade do time? - Hebert pergunta, tentando fazer o time ficar mais instável.

– Damos um jeito. E você, vá atrás da Polly. Faça sua parte que assim poderá nos ajudar com o Padilha.

– Você que sabe... mas não diga que não alertei vocês.

Hebert procura uma moto qualquer que estava ali, faz um truquezinho nela pra dar partida e sai por aí. Os heróis, apenas continuavam calados, parados, em nome de sua amiga que se foi.

Hayley tava estranha. Se sentia leve e saudavelmente bem. Suas roupas e seu corpo estava inteiros, diferente da situação que ela se encontrava antes. Mas todo aquele fundo branco ali a atordoava. Que diabo é isso? Era só o que se passava na cabeça dela. Até que ela nota uma porta que não era para estar ali. Era uma porta que dava em lugar nenhuma, aparentemente. Ela fica curiosa, e, como não tinha nada pra fazer, aparentemente, ela a abre.

Eis que surge um bar. Um boteco, aliás. Pequeno, com mesas e cadeiras de madeira, e ninguém ali. Só um homem caucasiano, roupas azuis e vermelhas, e um sobretudo vermelho. havia música no fundo, tocava Hotel California no fundo, e havia um barman no balcão. Era bem velho. Mas aí ele se vira e ela nota que ele era igualzinho a Stan Lee. Até os óculos do roteirista eram iguais.

– Hum, uma mulher, enfim! Sente-se, querida. - Ele aponta para o banco em frente ao balcão. Convidada por uma ilustre pessoa, Hayley apenas se senta enquanto o homem na mesa próxima a observa sentar-se.

– O que uma linda dama que lembra uma personagem de minhas histórias faz num lugar como este? - Pergunta o barman, já fazendo um drinque com um pouco de vodka e água de coco.

– ...... Isso aqui é o céu??? - Hayley nem responde o cara.

– Ah, quem dera fosse. Mas sabe, céu ou inferno não existem. As religiões estavam, de certa forma, certas e erradas. Sim, há um paraíso. Não, não há um deus que mande nisso. Mas enfim, não respondeu a minha pergunta. - O drinque que ele fez é oferecido a Hayley, que aceita, mas num toma direto.

– Lembro que estava sangrando... Sentindo frio... Nos braços de um amigo, e ele se sentia culpado, não lembro direito porquê.

– Hum, então você e o camarada ali na mesa tão no mesmo time. O dos mortos injustiçados que ganharam segunda chance.

– Segunda chance?

– Sim, e vocês tão aqui esperando esse momento. Pena que eu vou ficar aqui para sempre, mas num é tão entediante assim. - Lá vem a história do garçom. - Eu era roteirista de quadrinhos quando vivo. Criei os heróis favoritos de muita gente. Homem-Aranha, os X-Men, Homem de Ferro, Hulk, vários. Estava tentando resolver o problemas dos roteiros ruins em Manhattan quando veio aquele exército escroto que arrasou a cidade e o prédio da Marvel. Aí parei aqui. Engaçado, não?

– Você... vai ficar aqui, pra sempre?

– Até que outra personalidade morra, eu vou, hehehehe. Pra ter ideia, eu substituí Michael Clark Duncan. Mas apenas no balcão, ele continua como garçom, bem ali. - Ele aponta para o próprio, que anotava mais um pedido do homem de azul e vermelho. Hayley o vê, e o cara, negão com quase dois metros de altura, simpaticamente acena de volta. Aí ele vai na cozinha e grita:

– Ô seu Nielsen, mais frango à passarinho pro moço ali! - Deu pra notar que o chef era Leslie Nielsen, que morreu faz um tempinho também.

Stan olha pra moça, olha pro moço, fica curioso e manda:

– Por quê não fala com o rapaz ali? A história dele parece a sua.

– Como assim? - Hayley confusa nem sempre é novidade.

– Ele também morreu ''injustiçado'', e por isso ele está aqui. Por quê não trocam uma ideia?

Hayley olha pro rapaz, o rapaz olha pra ela, afinal, deu pra ouvir o velho falando, e ele puxa a cadeira da mesa pra ela se sentar, e assim ela faz.

– Oi. - Ele diz.

– Oi. - Ela diz.

– Qual o seu nome, moça?

– Hayley.

– Prazer, sou Charles, Charles Barclay. - Ouvindo esse nome, Hayley nota algo suspeito:

– Eu já te vi em algum lugar?

– Não, mas acho que você viu o Prime, minha versão maligna da puta-que-pariu.

Hayley ficou surpresa com tal revelação. Por isso Charles foi se vingar de William. Mas ela ainda estava, olha só, confusa.

– Como assim?

– Somos gêmeos, e por erro de cartório acabamos com o mesmo nome. Foi ele quem tinha inveja do William. Mas era eu quem tinha os poderes, praticamente invulneráveis. Mas ele achou um ponto fraco meu, que acabou sendo fatal. Me matou com uma adaga de esmeralda fundida com jade, raríssimo e dificílimo de se obter.

– Então foi assim? Que merda.

– Pois é. Como você... veio parar aqui?

– Me hipnotizaram e um amigo meu da Legião, e nos fizeram lutar até a morte. E eu perdi.

– Você era da Legião? Ah, por isso conhecia o Will.

– Sim. Mas tipo, como você o conheceu?

– Eu era médico e conheci Will numa missão de paz no Haiti. Eu adoro ajudar os necessitados, não importa quem sejam. E ele adorou isso em mim. Mas ganhei meus poderes mesmo por ser o último da minha espécie.

– Como assim? Sua espécie?

– Sou um semideus.

Hayley fica estática. Um semideus? Como pode? Ela ficou bastante curiosa.

- Como assim você é um semideus???

- Na verdade, não sei ao certo. Falo isso porque não sei quem são meus pais direito. Eu lembro que tinha pais, mas eles me contaram que não eram meus pais biológicos. Tinha esses poderes, mas um infeliz os roubou antes de me matar. Aí eu parei aqui com o senhor Lee.

- Que curioso. Acho que sei quem pegou seus poderes. Ele se chama Prime. Os tomou e quase matou o Will.

- Sério? Sabia que aquele sujeito era problemático. E vocês o detiveram?

- Will o deteu. 

O homem ficou feliz: - Então eu posso voltar a viver! haha! - Ele ri de felicidade. Mas ela fica meio triste de repente.

- O que houve, moça?

- É que continuarei aqui, porém, soz...

Entra um moço de terno preto. O cara era familiar, lembrava um agente de um filme de super-herói. Ele tinha um anúncio a fazer.

- Senhor e senhora, hora de voltar.

- Senhora????? - Ninguém sabia se Hayley gritou surpresa por voltar à vida ou por ter sido chamada de senhora.

- Sim, você mesmo. Ele e você vão voltar agora.

- Viu? - Disse o balconista - Eu disse que logo iria voltar.

E assim, o homem se levantou. Ajeitando seu sobretudo vermelho que cobria seu vestuário azul, ele chamou Hayley, dando a mão, para irem até o tal agente, que deixa a porta aberta, de onde uma luz ''divina'' vinha e iluminava o bar. Ela aceita, se levanta e acompanha o moço, e se despede do balconista, do garçom e do cozinheiro que os via sair e acenava de volta.

- Bem, tamo sozinhos de novo, Stan. E agora?

- Bem, vamos esperar os próximos. Sempre tem gente que morre injustamente. - Disse Stan, com um leve sorriso.



Em algum lugar em Washington, Matsuda, Terry e companhia andavam por uma Washington arrasada, até que Matsuda nota um movimento estranho por ali.

- Que houve, Magnus? O que lhe perturba?

- Parece que alguém nos observa nas sombras. - Responde olhando para os lados.

- Não deve ter ninguém. É impressão su... - nem deu pra Julius, que era o último da equipe, ser surpreendido por garras metálicas que quase lhe cortam o pescoço. quase, já que ele tem pele imperfurável. Mas o susto lhe derruba ao chão, e todos ficam assustados, e se preparam para um ataque.

- Natasha, estamos sob ataque!!! - Lenin sendo óbvio.

- O que faremos, japa? - Fox pergunta, já preparando as cartas explosivas.

- Façam um c...

Nem deu tempo de terminar a frase, e a criatura que os atacava nocauteia Isac, que dispara uma rajada óptica antes de cair no chão em direção ao Capitólio. Depois foi a vez de Lenin e Nathasa, que deixaram o esquife com o corpo de Hayley cair no chão, e sorte deles por não ter quebrado. Terry acaba nocauteado, mas na hora atacar Matsuda, uma surpresa.

- Mariko??? - Matsuda magnetizou as garras metálicas da garota, que era bem conhecida por ele, principalmente pelo uniforme amarelo e azul dela.

- Matsuda??? - Ela o reconhece também. Eles sorriem um para o outro, e depois veio um beijo inesperado pelos outros, que, além de estarm caídos, não esperavam por um beijo de repente.

- Pensei que tivesse morrido, lindinha.

- Eu sei me virar, fofinho.

- Alguém diabos me explica o que tá rolando nessa porra? - Julius tava coma voz meio fanha por causa do golpe na garganta.

- Depois eu conto... deixa eu ter meu momento com a minha mina...

E assim ficaram os dois se abraçando e se beijando, enquanto todo mundo se mói de dor. Mas de onde veio aquela garota? Desde quando ela e Matsuda se conhecem? E como Hayley e Barclay irão voltar?


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Notas finais do capítulo

Fiz em duas partes, agora tá completinho. Pro Caio BeLache, fã apaixonado do Superman e para Michelle, fã apaixonada do Wolverine.



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