A Legião escrita por Takahashi
O cenário de velório estava formado. Todos ali olhando para Takeshi, que estava de joelhos diante de Hayley, a quem ele próprio matou e até aquele momento não acreditava que aquilo aconteceu. William caminhou até ele, e o tentou acalmar, mas ele também estava curioso.
- Sinto muito, amigo. Mas como isso...
- Não sei. Minha cabeça... não sei o que houve... eu nem a odiava, mas...
- Sabe que isso o torna... perigoso, certo?
- Como assim? - Takeshi já olha para Will, confuso.
- Acho que deve sair da equipe.
- O quê? - Takeshi se levanta do chão. - Acha agora de sou um assassino, que a matei de propósito?
- Olha, vocês tá com problemas, deve passar umas semanas fora.
- Isso é absurdo! Não tenho problemas, e não sei se sabe, mas ela foi quem nos atacou!
- Não interessa, ela não pode mais se defender já que a matou! - Notável como a conversa ficou tensa e os outros membros no redor começavam a se preocupar.
- Ele não a matou, foi ele. - Nathasha interrompe, enquanto ela joga Jonathan Victor algemado no chão, aos pés de William. - Ele é um telepata. Ele controlou Hayley e Takeshi para que houvesse um confronto entre si. Apenas a morte de um deles iria parar o efeito. E agora parece que você não compreende isso.
- Isso é verdade, rapaz? - Will pergunta para Victor no chão, que apenas não diz nada. E seu rosto não dizia ''sim'' nem ''não'', deixando Will confuso.
- Quer saber, não importa mais! Me acha perigoso? Você tem um anel com poderes que se limitam a sua imaginação, e eu sou perigoso? Ótimo. Vou embora. Mas não sem o corpo dela!
- O QUÊ? Você é louco? - Will não acreditava no que ouvia.
- Eu a matei sem propósito. A única coisa que posso fazer agora é dar a ela um enterro digno.
- Não é necessário, senhor. - Lenin apenas aparece, chega perto do corpo dela e a congela, criando um caixão de gelo. Will acha um absurdo, e aponta o anel em direção a ele.
- O que pensa que está fazendo?
- Ajudando uma vítima de hipnose a consertar um erro que cometeu. - Lenin vira-se em direção a Takeshi. - Senhor Matsuda...
- Sabe meu nome verdadeiro?
- Nós sabemos de tudo, Magnus. Eu e Nathasha iremos com você, desde que nos ajude a salvar Daniel.
- Quem é Daniel?
- Contaremos para você no caminho. Você tem poderes magnéticos. Podemos usar nossa nave, aonde carregaremos a Hayley e esse patife do Victor. - responde Nathasha, oferecendo ajuda a Magnus. - Pena que vai ser difícil carregá-la.
- Eu mesmo a levo para vocês. - Terry surpreende todo mundo, indo para o lado dele.
- Como assim, cara, pirou? - Pedro foi o único que perguntou se ele pirou de vez,
- Não, mas acho que vocês piraram, mandando embora um dos melhores legionários que eu já vi.
- Não sou eu mandando embora, é o Will!!!
- Sim, e você por acaso se opôs? Eu vi vocês, e apenas ficaram quietos, concordando com ele de maneira sutil. Não vou deixá-lo na mão. - Terry apenas guarda o martelo em uma alça na cintura, carrega o caixão de gelo nos ombros e segue os outros até a nave.
- Então é assim? Vai se opôr a nós? - Will não gostava daquilo.
- Não. Vocês são meus amigos ainda. Apenas estou consertando meus erros com aqueles que ofereceram ajudar-me. Só conheço Terry dentre eles, mas eles foram como os irmãos que nunca tive nesse momento. Aliás, nós somos agora a Irmandade. - Ideias sempre brotam de repente. E Takeshi, ou melhor, Matsuda, acaba de ter uma. - Até mais companheiros. Espero que na próxima vez que nos virmos que seja em um evento mais... alegre.
- Espere, iremos contigo, japa. - Fox interrompe, e ele e Isac se juntam a ele. - Estivemos do seu lado sempre, e sempre iremos te ajudar.
- Obrigado, caras. Seria nada sem vocês.
A nave sai do meio dos destroços em que estavam, e ela voa com os poderes de Matsuda. Todos os que foram ao lado de Matsuda estavam na nave, que rumou para sudoeste.
- Então... até ontem, éramos seis. Agora, três. Como vamos parar o Doutor Padilha? - Drew pergunta, ainda não acreditando que a Legião quase acabou de repente.
- Calma. Ainda temos Lolly, Diego e Arnold para nos ajudar. E e conheço um cara que pode nos ajudar. - William tentar fingir tranquilidade.
- E quem seria? - Pergunta Pedro.
- Um fã seu.
- Ah não, a que ponto chegamos?
Will começa a fazer uma ligação pelo comunicador.
- Que que foi, Silly Billy*?
- Precisamos de você. Nossa equipe quase se dissolveu, a precisamos de...
- Um mercenário baiano que se veste de preto? Sabia que minha hora ia chega, ha-ha-ha-ha! Tô em Manhattan mesmo, só me fala o que fazer.
- Vá até a sede da ONU. Acho que a Polly Veneno continua agindo para eles. Se encontrá-la, livre-se dela, ok?
- Com ou sem diversão? He-he-he-he, ela é mó gostosa, seria uma pena matá-la.
- Faça como quiser, cara. Apenas faça o que você faz.
- Claro, chefe! Ou eu não me chamo Harry Robert Martin, o Hebert!!
Ele desliga. Na outra linha, o tal Hebert, um mercenário que faz serviços sujos para a Legião, como matar gente importante e perigosa sem deixar rastros, olhava pro sofá, e lá estava a tal Polly Veneno, uma morena, linda de morrer, que se vestia de verde e sempre andava armada, com sua pistola semi-automática e projéteis com veneno, que davam ideia para os outros a apelidarem de Veneno.
- Ei, Polly! Will quer que eu te mate. O que eu faço?
- Ah, sei lá engana ele. Temos que matar o louco do Padilha de todo jeito mesmo.
- E sabe por quê?
- Sei lá, é divertido?
- Não sabe como, neném.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E agora? A Legião rachou. Os veteranos de um lado, e Matsuda, ou Takeshi até esse capítulo, e seus aliados. Como eles acharão Padilha, ou Daniel? Como Arnold ou Myranda vão reagir com as notícias? Ou melhor: será que Hebert e Polly querem apenas diversão? Não sei... aguarde alguns dias ou semanas para ver. P.S.: *Traduza e teremos ''Billy Bobão'', ou ''Billy Babaca'', ou ''Billy Bobo''. Só botei porque rima e inglês.