A Legião escrita por Takahashi


Capítulo 1
Capítulo 1 - It's Time to Doom!!!


Notas iniciais do capítulo

Daniel Padilha sempre quis fazer o mundo ser um paraíso. Porém, um paraíso a sua maneira. E ele o faria de qualquer maneira, a qualquer custo. Porém, a Legião, uma organização secreta e milenar de super-humanos, protetores e salvadores da Terra, estará lá para impedi-lo. Porém, ele não está sozinho...



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Era uma noite fria e chuvosa em Lisboa, onde, na sede do governo, Daniel Padilha, ou Doutor Padilha, como é conhecido, tomava do presidente português, à força, o poder de Portugal. Seu país não era tão influente na Europa como na época das Grandes Navegações, mas parece que o tempo naquela noite já previa, de forma romântica, o futuro do mundo.

O mesmo acontecia em outros países. Na Inglaterra, um sujeito poderoso derrubou a coroa e o primeiro-ministro, e se auto denominou Prime, o mais poderoso, e agora, líder daquele país. Ele compartilha as mesmas ideias de Padilha, assim como Caio, o Demônio, que conseguiu fortes alianças no Brasil, e tomou o poder do Presidente, e destituiu o Congresso.

Mas como seria possível tal ataque sem a ONU fazer algo a respeito? Isso é um mistério... Um mistério para ser solucionado pela... Legião!

Ela se encontra sem no mesmo local. Um lugar secreto em algum canto em Malta, no mar Mediterrâneo, lá se encontravam os seis atuais membros dessa grande e secreta instituição, que resolveu todos os problemas que o mundo já teve, porém, seus méritos eram passados aos outros. Esses membros, vindo dos seis continentes, eram:

– Drew, o Submarino: vindo da África do Sul, tem a habilidade de poder nadar e respirar embaixo d'água como se tivesse nascido no oceano. Além de que ele possui uma força extrema em seus músculos, além de poder voar, o que lhe torna, segundo ele mesmo, ''menos inútil'', apesar de ser o que mais participa das missões. Ele veste uma espécie de super maiô preto e azul, além de braceletes dourados. Ele foi o primeiro a chegar na reunião no porto de Malta, já que ele chega nadando, sendo mais rápido assim. Porém, voando, lá veio o segundo membro:

– William, o Iluminado: mesmo sendo inglês, não é um ''gentleman''. Porém, mesmo sendo rude e ríspido nas palavras, era inteligente e ótimo estrategista, graças a sua experiência militar, o que lhe faz um candidato forte a líder da equipe. Seu poder é oriundo de seu anel, ou melhor, sua aliança, recebida de sua esposa durante seu noivado, que recebeu de alguém que, nas palavras dela, ''parecia de outro mundo''. Ele ficou com o anel esmeralda, que dava a ele a capacidade de poder criar qualquer coisa com sua imaginação, inclusive seu uniforme, inspirado no uniforme verde-oliva do exército, onde ele obteve experiência para trabalho em equipe, enquanto sua esposa, Myranda, ficou com o anel púrpura, que não dava nenhuma habilidade, porém, servia de bateria para o anel esmeralda. A terceira a vir era a garota da equipe:

– Hayley, a Ladina: nascida e crescida na Austrália, ela tem o poder de poder acessar todas as informações de outras pessoas quando ela as toca com as mãos. Nem mesmo ela se lembra como ela obteve seu poder. Mesmo tendo controle sobre esse poder, ela prefere se garantir de que não vai absorver nenhuma pessoa por acidente e usa luvas, que combinas com seu uniforme verde e amarelo. Sua marca registrada era seu cabelo, negro como a noite, porém, ela tinha mechas brancas, que embelezavam como uma rainha, porém, uma rainha de ferro, pois também era rígida, talvez até mais que William. E aí veio o representante asiático:

– Takeshi, o Magnus: usando o nome sugerido por aqueles que conheceu, Takeshi, que na verdade chama-se Matsuda, possui habilidades eletro-magnéticas, podendo controlar qualquer material metálico ou criar rajadas de energia eletro-magnética. Com eles, ele conseguiu acabar com a máfia japonesa. Porém, pouco se sabe por lá sobre sua história, tanto que ele é tratado como um conto popular. Ele descobriu seus poderes após ser atingido por um raio enquanto tentava entra em seu carro, porém, ele não sentiu dor, conseguiu canalizar a energia de alguma forma, e ainda teve ''atração'' pelo carro, cuja lataria começava a grudar ou até mesmo orbitar seu corpo. Desde então, ela usa uma armadura vermelha, que ele forjou com suas habilidades magnéticas com partes de seu carro vermelho, que o fazem voar, uma capa de cor roxa, e um elmo, vermelho também, que protege sua cabeça, provavelmente porque tem medo de outro raio lhe acertar. Chega o quinto membro da trupe:

– Terry, o Poderoso: nascido no Texas, Terry sempre foi o mais poderoso de Houston. Ele tem invulnerabilidade a queimaduras e envenenamentos (o que lhe dá a má fama de poder comer comida estragada), além de usar um martelo, forjado por seu falecido avô, que era ferreiro, para poder usar mais de sua força. Mimado por seu pai, um grande fazendeiro texano, que era tratado como deus em suas terras, Terry chegou na reunião em seu mini-submarino, já que não pode voar. Ele vestia seu uniforme, que lembrava o deus asgardiano do trovão, Thor, com a diferença que ele não usa um elmo, e muito menos é loiro e caucasiano. Enfim, veio o último, e não menos importante, membro do time:

– Pedro, o Selvagem: nascido no Brasil, em meio à Amazônia, Pedro nasceu no Acre, numa cidade chamada Rio Branco. Aos 8 anos, em uma viagem com os pais e os avós, Pedro sofreu acidente de avião, que caiu na floresta e matou todos os passageiros, menos ele. O garoto, único sobrevivente, e, incrivelmente, ileso do acidente, nunca foi encontrado pelos paramédicos ou pelo exército. Porém, ele vagou na floresta, sozinho, sem família, até ser encontrado por um explorador, que vivia em um casa na floresta, o adotou, dizendo que era seu ''tio''. Aos 15 anos, Pedro se mudou para Manaus, onde descobriu, de fato, seus poderes e habilidades. Pedro descobriu que, misteriosamente, ganhou a habilidade de escalar paredes lisas ou até mesmo escorregadias, além de ter uma espécie de ''sensor de perigo'', que lhe alertava sobre eventos que o ameaçavam ou poderia lhe surpreender caso não o tivesse. Isso o motivou a treinar seu corpo para poder dar saltos longos e precisos, o que lhe ajudava a andar sobre prédios, sejam eles baixos ou até mesmo arranha-céus. Ele usa um colante vermelho e azul, e uma máscara de esqui vermelha, junto de óculos brancos, e os usa até hoje, aos vinte e poucos anos de idade. Ele sempre vai às reuniões de carona, e desta vez ele veio com Terry.

Todos estavam na reunião. E todos sabiam qual era a pauta da reunião.

– Todos sabem as boas novas de Portugal? - diz Terry tendo bom humor como sempre.

– Só em Portugal? Aquele maníaco do Charlie tomou o poder em Londres e agora se chama Prime, pode? - William diz revoltado sobre seu inimigo íntimo, do qual odeia profundamente.

– Ah, lá no Brasil o ''Demônio'' resolveu trazer o inferno e agora pode detonar o Brasil. Mas parece que ele não vai chegar tão cedo na Amazônia, do jeito que ele é. - diz Pedro sobre Caio, que tem o apelido de Demônio por ter poderes bem sobrenaturais, como levantar os mortos ou fazer ritos satânicos sem precisar de materiais.

– 'Corolho', tá ficando pior do que nós imaginávamos. - diz Drew, surpreso com toda essa situação.

– Precisamos de um plano para parar essa loucura, e rápido, antes que dominem mais um país importante - Takeshi alerta o grupo, e Will complementa:

– É, parece que estão se organizando. Primeiro o maluco Prime, depois Caio, agora o Padilha. Eles estão organizados, porém não sabemos quem deve ser o cabeça deles. Precisamos de um plano de ataque.

– Plano de ataque? Acho que uma guerra agora não é a melhor solução - diz Hayley, que prefere conversar primeiro antes de quebrar tudo.

– Precisamos parar cada um deles em seu país. Will pode cuidar de Prime, Pedro do Caio e eu de Daniel. - planeja Drew rapidamente - Mais alguém pode servir de ameaça?

– Creio que Beatrice, a Louca, nos EUA, PhD na Rússia e o No-Face, na China, sejam perigosos. A Louca se sente magoada por causa dos problemas que tivemos com ela em San Francisco. No-Face e sua Sociedade Sombria mantêm relações com Dr. Padilha desde que resolvemos romper com eles, e o Becker parece estar recebendo ordens de Padilha pra conquistar a Rússia. E eles estão conseguindo mais e mais aliados. - diz Takeshi, preocupado, e usando um tom que esclarecia para todos que eles deveriam fazer algo a respeito.

– Então está feito. - William começava a dar as ordens para o time. - Eu cuido de Prime. Pedro, vá exorcizar o Demônio. Terry, evite que Bia continue fazendo loucuras. Takeshi, lide com No-Face e sua Sociedade. Drew, o Becker é seu problema. E Hayley, Padilha lhe aguarda. Quando cada um de nós terminarmos cada missão, iremos ajudar o companheiro que estiver mais próximo. Combinado? Só daremos uma pausa para irmos para nossas casas proteger nossas famílias.

Todos ficam em silêncio, e apenas concordam, se despedem e vão para seus lares se prepararem para sua tarefa e proteger seus entes queridos, principalmente Guilherme, Terry e Pedro, cujos países foram dominados.

Enquanto isso, em Lisboa...

Daniel aproveitava seu trono como novo líder de Portugal. Aquele foi o primeiro passo para poder tomar toda a Europa, e melhor, sem a ONU ou a União Europeia em seu encalço. 10 anos atrás, Daniel procurava por uma maneira de poder corrigir o mundo a sua maneira: matando quem fosse necessário, limpando o mundo daqueles que ele sempre chamou de escória. Porém, o que lhe faltava era poder. E agora ele tem.

– Vamos começar nossa vídeo-conferência. - assim exclamou Padilha, que, direto de sua cadeira em Lisboa, se comunicava com seus 5 aliados: Bia, a Louca, direto da Sala Oval, em Washington; Becker, que acabara de conquistar Moscou; No-Face, que junto de sua Sociedade dominou a China, falava de Pequim; Prime, sentado no trono do Palácio de Buckingham, em Londres; e Caio, o Demônio, sentado no palácio da Alvorada, em Brasília.

– Tudo funcionou como planejado, Doutor! - diz Prime, feliz da vida por ter conquistado a Inglaterra.

– Hunf, aqui pareceu brincadeira de criança acabar com o presidente dos EUA, hahaha! - ri Bia, que é conhecida como louca por não controlar direito seus poderes de voz sônica e superforça, além de também ter planos absurdos.

– A Sociedade dominou a China, e logo tomará o Sudeste Asiático e a Índia - No-Face faz seu relatório. Ele é conhecido por usar uma máscara que esconde seus olhos, nariz e boca, além de sempre usar um sobretudo azul.

– Foi fácil derrubar o governo daqui. Logo logo, tomaremos Bolívia, Paraguai e Argentina, hehehehe - ri aquele que é apelidado de Demônio, por causa de suas decisões e ações frias e diabólicas, além de seus poderes relacionados ao fogo e às explosões que ele pode causar de vez em quando.

– Quem disse que é impossível invadir e conquistar a Rússia? Olha eu aqui, agora sou maior que Napoleão!!! - Becker começa a ser triunfar pelo fato de ter tomado o poder de um do maior país do mundo.

– Ok, meus caros... Portugal sempre foi um país fraco e inútil. Porém, é daqui que iniciarei a limpeza desse planeta sujo e acabado pela escória que vive na humanidade. É daqui que sairão o futuro da Terra. - Daniel começa a engrossar a voz e aumentar o tom. - Nosso movimento começa aqui, o Movimento Mundial da Promoção de Intelecto... ou Intelectualismo, para que não quiser decorar isso tudo!!! Viva a Novíssima Ordem Mundial!!!

– VIVA!!! - O grito não só é feito pelos líderes na conferência, mas pelo grupo de soldados que estavam na sala de Daniel, e dali em diante só podia-se ouvir os soldados e os androides que Daniel treinou e projetou para lhe servirem gritando:

– VIDA LONGA AO INTELECTUALISMO!!! VIVA O INTELECTUALISMO!!!

– Senhor - fala um de seus informantes, durante o grito dos soldados.

– Diga, Augusto, meu camarada.

– E o que faremos com a Legião? Nesse momento ela já deve estar se preparando para nos atacar e acabar com nossos planos antes mesmo de chegarmos na França.

– Hunf, que venham. Somos tão poderosos que eles. Ao longos dos séculos eles podem ter derrubado Roma, Constantinopla, Hitler, Stálin e até mesmo Saddam e Khadafi, porém, nenhum deles era esperto o suficiente para obter poderes e expôr a Legião para o mundo... são uns tolos mesmo...

– Como assim, expôr a Legião?

– Verá assim que o primeiro imbecil ousar parar meu movimento.

E naquele momento, de fato, começava mais um grande conflito. Porém, não era uma guerra. Não eram países contra outros países. Eram super-humanos contra super-humanos. Era o Intelectualismo contra a Legião.


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Notas finais do capítulo

6 heróis, 6 vilões, e uma longa batalha pela frente para a Legião, que enfrentará uma ameaça que o mundo nunca viu: o Intelectualismo.



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