Mi Mundo escrita por hungerpotter


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

TO SUPER BOLADA QUE VAI SAIR VIOLETTA NO CINEMA NA ITÁLIA E AQUI NÃO FALARAM NADA! QUAL É O PRECONCEITO CONTRA A GENTE? Enfim, queria agradecer a todos os comentários, e sugestões, e elogios, e idéias... Esse capítulo é para a BábiLora e para a Ana, que está sumida e eu estou preocupada! Espero que gostem!



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Pov. Angie

Eu e German fomos para o Studio. Chegamos lá todos molhados, bem na hora para a terceira aula.

- German, eu preciso ir...

- Mas, Angie...

- É meu trabalho.

Ele assentiu. Ele me deu um longo beijo e disse:

- Almoçamos juntos?

- Por que você não espera no Studio?

- Eu? – ele falou surpreso. – Por quê?

- Aqui é onde sua filha estuda, é o lugar onde ela se sente bem, onde ela tem amigos, e aceite ou não, onde ela tem um namorado. Isso aqui é a vida dela e acho que agora você tem que participar, por que nunca é tarde.

- E aqui, é o trabalho, da mulher que amo.

Senti minhas bochechas ficarem vermelhas, tentei disfarçar sorrindo, German sorriu também e me deu um selinho.

- Vamos achar a Violetta – falei, ainda sorrindo.

Entrelacei minha mão a dele e fomos em direção ao Zoom. Abri a porta e percebi que Camila estava cantando “Podemos”. Ainda de mão dada com ele, o olhei. Ele parecia meio incerto, mas sorri tentado demonstrar, que era a coisa certa para fazer.

Entrei em silêncio e parei na frente do palco. Os meninos pararam de tocar e todos olharam para mim.

- O que? Por que pararam? – soltei a mão do German e me dirigi até o estante para olhar a partitura. – Continuem está perfeito.

- Vamos mudar a música? – Broduey perguntou.

- Qual?

- Acho que devia ser uma da banda... – Leon falou.

- Se você não queria a gente aqui, era só ter falado Leon – Camila rebateu.

- Eu calma, não é isso meninas... – Leon tentou se defender.

- Só por que a Vilu não está aqui, você não quer que ninguém mais cante! – Francesca disse e Camila e Natália concordaram com a cabeça.

- Ei! – Falei para eles pararem. – Não briguem.

Por mais que eu estivesse repreendendo eles, comecei a rir.

- O que foi Angie? – Brako perguntou.

- Sabe, tudo isso é engraçado. – eles me olhavam atentos. Vocês se lembram de como era no inicio do ano? Camila, quem imaginaria que você seria amiga da Nathy? – Violetta entrou na sala e se juntou a eles no palco. – Maxi, quem diria que você formaria uma bando com o Napo, com o André, com o Broduey e bom... Com o Leon?Quem se quer, imaginaria que iriam encontrar alguém que entendesse o Brako? – falei brincando. – Francesca, você poderia imaginar, que tão de repente e tão longe do seu país, você encontraria tantas amigas e mudaria toda sua vida? E mesmo depois de tantos erros, tantas enganações e sacanagens, estamos todos aqui. Unidos. Unidos por uma paixão. Unidos pela música. E não importa o país de origem, a língua que fala, não importa a distância, sempre estaremos unidos. Por que...

- JUNTOS SOMOS MÁS! – Eles falaram todos juntos.

- Esse é o espírito do Studio.

- Angie, que espírito é esse que todo mundo fala que tem no Studio? Eu morro de medo de fantasmas e essas coisas assim... – André falou, fazendo todos rirem.

- Eu estava pensando, para a próxima aula, vocês fazerem um show. Francesca, o que acha de pedir para o Lucca, para vocês se apresentarem lá no Resto?

- Ele adoraria, mas Angie ele vai querer cantar. Depois do show com o Rafa...

- Tudo bem, diga a ele que ele pode se apresentar.

Depois de algumas ideias que tivemos para a apresentação, pedi para que cantassem Algo Suena Em Mi.

Algo suena en mi,
algo suena en vos.
Es tan distinto y fantástico.

Suena distinto,
baila tu corazón.
Mueve tu cuerpo, muevelo.

Eles estavam cantando, mas estava faltando alguma coisa. Estava faltando alguém.

- Não... Está bom, sim, sim, está muito bom – interrompi a música. – Porém, está faltando alguém... – Nathy deu um passo para trás e coçou a cabeça. – Ei, Nathy, vem aqui, por favor.

- Eu? Por que, Angie? Não, pode deixar que eu estou bem...

- Nathy, vem aqui na frente. – falei sorrindo. Camila empurrou Nathy para frente, de uma forme encorajadora. – Nathy, eu quero que você cante o começo da música. Ela começou a cantar baixinho:

Algo suena en mi,
algo suena en vos.

- Vamos, Nathy, solte a sua voz! - Nathy estava ficando confiante e começou a cantar mais alto.


Es tan distinto y fantástico.
Suena distinto,
baila tu corazón.
Mueve tu cuerpo, muévelo.

Fiz um movimento com as mãos para que todos começassem a cantar. Nathy já estava interagindo com seus colegas.

Encuentro todo en mi música
porque estoy siempre bailando.
Yo necesito que mi música
me diga que estoy buscando,
buscando en mi.

Pov. German.

Angie havia sugerido que eu ficasse no Studio para conhecê-lo. Afinal, era lá onde minha filha estudava, tinha amigos e... Sim, eu sabia que ela tinha um namorado, mas ela me disse que ele fazia economia... Não era hora de pensar nisso. Angie me levou a uma sala, onde tinha um piano, algumas cadeiras e um palco, onde alguns alunos cantavam, dançavam e tocavam instrumentos. Eu reconhecia todos eles daquela vez, em que eles foram lá em casa para tentar impedir que eu levasse Violetta. Na verdade, só os reconhecia de rosto, por que Violetta nunca pode apresentá-los para mim.

Angie se dirigiu a frente do placo e conversou com eles. De repente eles começaram a brigar só que ao invés de Angie se zangar, ela começou a rir. Eu não entendi direito o porquê, mas eles começaram a se entreolhar e a sorrir. Cada palavra que Angie dizia, eles olhavam para ela com um olhar admirado. Todos eles tinham muito respeito por ela.

Eles começaram a cantar uma música que eu já tinha escutado em algum lugar. E depois que Angie falou com uma aluna, percebi que era a mesma música que eles cantaram lá em casa.

Quando a aula acabou, Angie foi conversar com a mesma aluna e Violetta veio falar comigo.

- Papai, o que você está fazendo aqui?

- Conhecendo seu lugar – eu sorri para ela. Violetta me abraçou agradecida.

- Oi, Senhor German – Leon apertou minha mão.

- Olá, Leon. – tentei sorrir o mais convincente possível. Meu bebê está crescendo...

Angie terminou de conversar com a menina e veio em minha direção. Ela parou do meu lado e entrelaçou nossas mãos. Violetta sorriu radiante e Angie olhou para baixo, envergonhada.

- Vamos? – perguntei a ela.

- Só preciso pegar minhas coisas. – Soltamos nossas mãos. – Nathy, vem comigo, vou te dar a partitura.

As duas saíram pela porta conversando.

- Papai, o que aconteceu?

- Você estava certa, Angie...

- Vocês estão juntos? – Ela perguntou ainda sorrindo.

- Sim.

- Sem brigas? Sem discussões? Sem mentiras? – Ela parecia desconfiada.

- Sem brigas, sem discussões e sem mentiras.

- Vilu! – ela olhou para trás pois o menino que usava boné a chamava. – Temos aula com o Gregório!

- Meninos, venham aqui, vocês precisam conhecer uma pessoa.

Todos se aproximaram e Violetta os apresentou. Reconheci Francesca, que era a menina de cabelo liso e escuro, não a menina de cabelo castanho e ondulado, essa era a Camila. Ela me apresentou, Maxi, Napo, André, Broduey e Brako. Tentei ser simpático, mas eu não tinha mais tanta certeza dos nomes. Ninguém falou nada, eles sorriam e me olhavam. Para eles, eu ainda devia ser um monstro.

- Essa é a Nathy – Violetta apresentou a menina que tinha saído com a Angie.

- Oi – ela falou olhando para baixo. Sorri educadamente.

Um tempo depois Angie abriu a porta, mas ao seu lado estava Pablo. Eles pararam na frente da sala e ficaram conversando. Enquanto me afastava dos fundos da sala, os alunos saíram, provavelmente para a aula, do... Qual era mesmo o nome dele?

Aproximei-me em silêncio, pois estavam conversando. Coloquei minha mão sobre seu ombro e ela colocou a mão nas minhas costas.

- Pablo, ela não se mostra por causa da Ludmila. Ela tem talento. – Angie estava com seu quadril encostado ao meu e parecia confortável ao meu toque.

- Vamos tentar mostrar a Natália, que ela tem talento. Mais talento do que ela pensa.

- Teremos que dar um jeito em Ludmila.

Pov. Angie

Estava apoiada em German enquanto falava com Pablo sobre Natália.

- Angie, não precisa voltar ao Studio hoje. Antônio já sabe.

- Mas quem dará aula?

- Pode deixar, já terminei de ver os relatórios eu dou as aulas.

- Obrigada – abracei Pablo e sussurrei em seu ouvido: - Por tudo.

Ele balançou a cabeça e sorriu. German que havia ficado em silêncio desde o momento que chegou, disse:

- Obrigado – ele apertou a mão do Pablo. Pablo retribuiu o aperto sem dizer nada. Eu sorri e fomos saindo da sala.

Quando cheguei na pequena escada olhei para trás. Observei o Studio e todas as lembranças vieram à tona. O dia em que falei para Rafa que tinha fãs na porta, para que Violetta não me visse; o dia da apresentação dos meninos “Juntos Somos Más”; minhas conversas com Pablo; quando Gregório foi nomeado diretor; as bagunças de Beto; a apresentação dos meninos para mostrar a Gregório que eles ainda podiam cantar como eles queriam; todos os ensaios, todas as aulas, todas as discussões, todos os problemas, todas as amizades, todas as soluções.

- Você está bem? – German estava me olhando atento e quando notou que eu olhava para o Studio olhou também.

- Estou – falei limpando uma lágrima de felicidade que escorria pelo meu rosto. – Melhor do que nunca.

Entrelacei nossas mãos e subi as escadas. Eu sabia que minha vida podia mudar, ela com certeza irá mudar, mas a música, o Studio, essa sensação de estar lá, cantando, ensinando, ninguém nunca tiraria de mim.

           


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Notas finais do capítulo

Então, está aí, foi um capítulo meio fraco, mas eu queria mostrar como o Studio é importante para a Angie, e tals... O próximo capítulo está pronto, dependendo da quantidade de reviews eu posto antes de sexta. ANA EU TO PREOCUPADA CONTIGO ME DÊ NOTICIAS! Acho que o próximo capítulo estará mais fofo.
Comentem, favoritem, indiquem, elogiem, julguem, fique a vontade por que o país é livre certo?
Qualquer dúvida, sugestões, ou se quiserem conversar comigo, meu twitter é @hunger_potter . Sintam-se em casa!
Espero que até logo! Beijos, Dudabi