POV. Bella

Mais um dia começava me levantei e ele ainda estava deitado dormindo, mesmo dormindo James tinha uma cara cruel, pode ser apenas imaginação minha mais eu via aquele sorrisinho cruel que brotava toda vez que ele me via sofrer.

Levantei-me logo, pois sentia uma forte repugnância toda vez que eu via esse sorriso.

Fui para o banheiro e coloquei um vestido de alcinha e florido na altura do joelho.

E fui até o quarto da minha princesa, entrei bem devagarzinho para não acorda-la bruscamente.

- Anjinho, acorda. – falei perto de seu ouvido – Levanta florzinha. – Falei e ela começou a acorda.

 - Mamãe...? – Perguntou ela ainda meio grogue por causa do sono.

- Vem Bonnie, vem toma banho. – a peguei no braço. – Vamos se não você vai se atrasar pra escola.

- Ta mamãe. – Falou-me ela.

Levei a ela e coloquei dentro da banheira, a água estava bem morninha como ela gosta.

Minha florzinha é a criança mais linda que eu já vi e não é só por que eu sou sua mãe mais ela é linda mesmo, sua pele é branquinha como a minha mais sempre com as bochechas em um rosa clarinho, os cabelos em um loirinho tão lindo como os da minha mãe só que mais claros e os lindos olhos de um azul escuro como os do pai, aqueles olhos que com ele tanto me atormentam, com ela me dão muita paz e alegria desde o primeiro momento em que os vi, em todos esses cinco anos.

Depois do banho coloquei a roupa da escola, um vestido vinho escuro de manga longa, com um colete branco comprido quase do tamanho do vestido com as mangas mais escuras que a cor do vestido e com as golas em estilo marinheiro e pra completar uma meia preta até o joelho e um sapato oxford preto.

Depois fui arrumar seus cabelos que estavam com uns cachinhos nas pontas o deixei sou e coloquei uma tiara com um laço no meio da mesma cor, vinho escuro.

Depois que ela estava pronta descemos.

Trudy nossa empregada não viria hoje por isso resolvi fazer algumas panquecas, pedi para que a Bonnie fosse ver se o seu pai já tinha acordado, ela foi, e voltou dois minutos ela voltou.

- Mamãe, ele já acordou e ta tomando banho. – Ela me disse.

- Ok meu amor, obrigada. Vem aqui da um beijinho na mamãe. – Falei pra ela.

Com as panquecas prontas, coloque em seu prato.

- Você que cobertura de que meu amorzinho?

- Coloca muito mel mamãe. – pediu-me ela. – mais muito mesmo.

Assim que eu coloquei, eu o ouvi.

- ISABELLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – Gritou James do quarto.

- Já estou indo James, - respondi. – volto já meu amorzinho. – falei chegando perto dela e dando um beijo e sua testa.

Subi a escada e entrei no quarto.

- O que foi James? – Perguntei adentrando no quarto.

Ele estava com duas gravatas em cima da cama.

- Qual das duas você acha que combina mais com o meu terno Isabella? – James está com um terno preto e duas gravatas, uma azul e uma vermelha.

- Acho que azul ficara melhor. – disse pra ele- O que você acha?

- Você está certa... Pegue um par de meias brancas pra mim Isabella.

Fui para o closet onde se encontrava uma cômoda onde, tinha suas coisas. Abri a gaveta e peguei um dos pares de meias que tinham ali.

- Aqui James, - o entreguei o par de meias, e já ia saindo do quarto quando ele me surpreendeu me segurando meu braço e me dando um beijo quente, assim que consegui me livrar de seus braços e falar. – Vamos James, você e a Bonnie vão se atrasar. – Falei pra ele.

- Tudo bem Isabella, mais hoje quero que prepare uma lasanha daquela que só você sabe.

Eu ia pergunta a ele o porquê mais achei melhor não, então só disse.

- Ok.

- Vamos Isabella. – Me disse puxando pra fora e indo em direção à cozinha.

Entramos na cozinha Bonnie tinha colocado o mel em suas panquecas mais estava esperando pela gente.

- Oi princesa. – Falou ele indo em direção a ela e dando um beijo na testa dela, Bonnie também se assustou ela não estava acostumada com isso, como eu também não.

- Panquecas em...? – falou-me ele, congelei e a minha florzinha também. – o que foi garotas? - falou ele. – Tem café, Bellinha?

- N-n-n-não, eu não sabia que você queria e... – Tentei explicar, e como esperado ele veio em minha direção e me deu um tapa no lado esquerdo do rosto.

Olhei pra minha filha que continuava estagnada em seu lugar.

- PORRA ISABELLA. – falou ele nos sobressaltando. – VOCÊ SABE QUE EU GOSTO DE TOMAR A PORRA DO CAFÉ TODA MANHÃ. – gritou. – VOCÊ SEMPRE ARRUMA UM JEITO DE ESTRAGAR MEU DIA NE. – continuou ele. – SABE DE UMA COISA. – ele falou. – VENHA AQUI. - Ordenou ele. – VENHA. – Como não me mexi ele veio e foi me arrastar pra cima.

- Papai!!! Papai!!! – Bonnie vinha traz da gente com os olhinhos cheios de lagrimas como muitas fezes ele esteve e como sempre quis evitar. – Se ta machucando ela papai, para. – ela continuo já subia escada, James parou no topo e se virou e quando a Bonnie se aproximou ele a empurrou pra traz. Quando me dei por conta, já gritava.

- JAMES NÃOOOOOOOOOOOOOOOO

E a única razão da minha vida, minha filha rolou escada baixo...

- Meu Deus, Bonnie! – Consegui me livrar de James e descer as escadas e ela continuava desmaiada no chão.

Tentei acorda mais nada e sua pulsação estava bem fraca.

- Eu já chamei ambulância. – disse James com voz mais tranquila do mundo como se há poucos minutos não tivesse atirado à filha de cinco anos de uma escada. - Já sabe o que vai dizer certo, Isabella. – Confirmei com a cabeça. – Está vendo Isabella, é isso que acontece quando você me desobedece e não faz seu trabalho de boa esposa direito.

Agora era o que faltava, ele joga nossa filha da escada e ainda joga a culpa em mim?

- Você é louco James! – Falei.

Ele chegou perto de mim com um guarda-chuva, que tenho certeza que ele ia usar pra bater em mim, bateram na porta.

- Eu vou atender, - falou-me indo em direção a porta – e não ouse falar nada que me com comprometa.

Ele foi em direção à porta e como varias vezes eu o vi fazer, colocou sua mascara de bom homem, bom pai e de bom marido.

Fomos direto pro hospital, e James contou toda a “história” do ocorrido, dizendo que a Bonnie esbarrou na gente, e acabou caindo, todos acreditaram em James Cullen, o maior empresário de Londres.

Graças a Deus, minha menininha não morreu acabou com uma contusão na perna, quebrou o braço e ficou com uma rachadura de sete centímetros no seu crânio, o Dra. Sarah disse que tivemos sorte de ela não te caindo de cabeça, pois teria sido mortal.

Deram muitos analgésicos a ela e ela não se lembraria de nada, fiquei muito agradecida, pois ela não se lembraria do pai quase a matar.

E assim se passou duas semanas...

Continua...