Quando saí, quem eu encontro sentado na minha cama? Sim, ele! O incrível... Josh! É, ele estava sentado com uma carinha hilária de desespero, o que me fez cair na gargalhada imediatamente enquanto tentava descobrir o que acontecia.

- O que aconteceu, Josh?

- Demi, você está louca? Você por um acaso se esqueceu de que hoje é o show? Isso são horas de acordar? - acho que ele não entendeu a pergunta que eu fiz, porque ele ao invés de me responder, começou com o questionário.

- Josh, tá tudo bem! Eu só vou colocar uma roupa, descer pra tomar café e aí a gente vai pro estádio, tá bom?

- Café? Que café você quer tomar? Já acabou o café Demi.

- Mas que horas são?

- São 9:30 da manhã!

- Então ainda dá tempo, sim. O café só acaba às dez horas.

- Mas até você se arrumar...

- Eu não vou demorar, tá! - retruquei mostrando a língua.

Quase que num passe de mágica eu já estava completamente pronta em 10 miutos.

- Josh, vamos comigo? - falei fazendo biquinho.

- Pra onde?

- Tomar café, ué!

- Vamos, sim! - respondeu e logo depois me deu um sorriso lindo.

Saímos do quarto e fomos para o elevador. Da hora em que entramos até a hora em que saímos do elevador, Josh foi falando sobre coisas que eu não me lembro, já que não prestei atenção em nada. Quando ele me perguntava alguma coisa, eu só concordava com a cabeça.

Ele só parou de falar quando entramos no restaurante e demos de cara com ninguém mais ninguém menos que, Bill Kaulitz e companhia. Eu quase tive uma parada cardíaca e Josh levou um susto (e deixou isso bem aparente), quando viu Bill com os cabelos arrepiados. O que chamou a atenção de todos, inclusive da minha banda que também estava tomando café (ainda). Todos começaram a rir, até mesmo Bill. Josh não sabia onde enfiar a cara e a todo tempo pedia desculpas para Bill. Esse não ligou e disse que eu tinha sorte por ter um empresário tão legal, companheiro, amigo, engraçado... E ficou lá falando de todas as qualidades de Josh, fazendo com que eu me desinteressasse da conversa e começasse a prestar atenção em outras coisas. Mas antes que eu pudesse “analisar” o restaurante, Josh me pediu para tomar logo o meu café para que nós pudéssemos ir para o estádio. Eu, então, novamente m despedi de Bill e fui em direção à mesa em que meus companheiros estavam sentados.

Tomei o café mais rápido da minha vida. Quando me levantei, caí sentada na cadeira novamente deixando todos assustados. Não sei o que estava acontecendo comigo. Eu estava me sentindo tonta, mas não queria preocupar ninguém, então disse que havia tropeçado na cadeira e que para não cair no chão sentei novamente.

Josh não acreditou muito, mas também não quis contrariar. Agi o resto do dia como se nada estivesse acontecendo, como se não estivesse sentindo nada. O tempo foi passando e o meu mal-estar ao invés de melhorar parecia piorar cada vez mais.

Na hora do show, eu estava suando frio, então bebia água a toda hora. Tive que correr para o banheiro antes de entrar no palco. Para a minha sorte, quando entrei no palco eu me senti um pouco melhor. O show correu super bem. Eu havia me esquecido de que não estava me sentindo bem, talvez porque me distrai com o show. Mas a surpresa veio no fim do show. Assim que terminei, a última música comecei a me sentir tonta demais. Fui cambaleando para os bastidores e dei de cara com Josh, que ao me ver pálida, já pediu ajuda para os para-médicos que ficavam de plantão no estádio.

Não adiantou muito. Eu já não enxergava nada, minha vista estava completamente escura e eu não conseguia mais andar. A última coisa que me lembro foi de cair nos braços de Josh, que aos berros tentava me manter acordada.