Plipper: A Renascença escrita por BIFES


Capítulo 4
Capítulo 4 - Taylor, A Sarcástica


Notas iniciais do capítulo

Nem vou comentar sobre a demora porque as arvres somo nozes. Mas....

ESSE CAP FOI LOKO DE ESCREVER (o início fiz há tipo um ano atrás e o resto fiz tudo hoje)

Taylor diva Plipper nadinha

Paulo gatona Plipper fuinha

É isso

Tchau

Comam muito bife - L



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Atordoado, confuso e cego. Era assim que o jovem Plipper se sentia quando despertou deitado em um corredor do posto de saúde do bairro, o famoso "postinho do nada feito", pois ali não faziam nada além de deixar as pessoas sentadas esperando. Para Plipper, porém, não sobrara nenhuma cadeira e este ficou no chão mesmo.

— Tudo bem aí, Aurora? — Perguntou carinhosamente Paulo, ajoelhado ao seu lado. Seus olhos azuis encaravam os castanhos de Plipper de maneira que assustou o pobre emo.

Plipper ergueu um braço, empurrando Paulo para longe.

— Vai assustar tua mãe, porra! — Disse ele, levantando-se e logo pondo a mão sobre a cabeça dolorida.

— Minha mãe não se jogou duma janela por culpa de uma garotinha! — Retrucou o loiro — E outra, de nada adiantou, sabia?

Plipper iria perguntar algo, mas uma voz feminina impediu-o.

— Galera, vocês fariam bem se não discutissem feito crianças irritantes no corredor de um hospital. Tem pessoas esperando médicos, sabiam? — Disse uma menina loira, trajando uma camiseta do Guns'n Roses e calça jeans rasgada, enquanto ajeitava os óculos pretos em seu nariz.

— Taylor, você sabe como o Plipper é, não sabe? — Paulo jogou-se nos ombros da garota, que revirou os olhos enquanto sorria.

— Sei até demais.

Plipper, além de dolorido, estava agora mais vermelho que o sangue que jorrava de seu pulso semanas antes.

— M-Mas que merda é essa?! Paulo, por que você trouxe ela junto?! — Perguntou - quase berrando - ao amigo enquanto agarrava a gola de sua blusa polo branca.

— Porque eu quis vir, Plipper. — Respondeu ela, fazendo um sinal para que este a acompanhasse até o lado de fora da sala de espera.

— Ferrou. — Murmurou o jovem, olhando para Paulo, que ajudava uma senhora a se sentar em um banco... sem banco.

Do lado de fora, Plipper viu Taylor atravessar a rua e ir até uma lanchonete - que até então ele ainda não tinha visto - e se sentar em uma mesa. Seguiu-a enquanto engolia seco e sentou-se em frente à ela.

— Plipper, nós precisamos conversar. — Anunciou a garota, fazendo-o sentir um arrepio pela nuca.

— Precisamos? Tipo, realmente? — Perguntou ironicamente o emo, querendo livrar-se da sensação tensa que tinha ao estar próximo da garota.

Taylor percebeu isso.

— Qualé, Plipper, entrou no time do Paulo pra ter medo de mulher?!

— Lógico que não! — ele gritou em legítima defesa de sua heterossexualidade (embora nem ele podia confirmá-la de fato) — é que é você, pô! Que me deu um fora e pá!

A loira riu sarcasticamente do magrelo à sua frente, deixando-o mais tenso ainda e fazendo-o se sentir um idiota - mais do que ele já se sentia apenas por estar ali.

— 'Pá' eu vou usar pra cavar sua cova se você não se acalmar — cortou ela, tirando o sorriso do rosto em segundos — agora cala essa bosta que você chama de boca e me escuta antes que eu enfie sua cara em um vaso sanitário!!

Nada restou a Plipper fazer senão encolher-se na cadeira revoltado com sua situação inferior e vê-la pensar nas palavras adequadas que iria utilizar.

— Antes de mais nada, não tem porque você se sentir assim. Eu não te troquei por nenhum Wilson. — Suspirou, como se aquilo estivesse preso em sua garganta há tempos — eu só estava na TPM.

Plipper esbugalhou os olhos ao ouvir a última frase.

— MAS ISSO FOI HÁ 5 MESES! — berrou, levantando-se bruscamente da cadeira.

— TPM dura pra caramba, poxa! Não me culpe se você foi um fracote e começou a se cortar no dia seguinte!

Com as mãos, o emo fez um gesto para os céus, como se implorasse uma explicação para Deus. Sangrento ou não, qualquer Deus.

— Eu acreditei em você! Eu me iludi por você! E o que você me faz? Me fala que era só TPM! SÓ! TPM!

A garota de olhos claros tirou seu óculos e com seus dedos indicadores insinuou secar lágrimas de suas pálpebras inferiores.

— Plipper... você... assiste novelas... — sua voz imitava um choro de tristeza. Mas tudo pura enganação, para ser sarcástica.

A brincadeira dela deixou Plipper mais furioso ainda, este saiu e foi em direção ao posto de saúde, com passos duros e curtos. Quem o visse acharia que estava fazendo cosplay do Paulo ao levar um fora de um bofe.

Falando no amigo, este estava parado em frente à recepção, admirando seu topete loiro no reflexo do vidro. Inclua-se biquinhos em suas poses.

— Paulo, para de se exibir pra si mesmo e olha pra mim! — O magricela baixinho pegou o braço do amigo e virou-o para si.

— Amigo, se eu não te conhecesse ia jurar que estaria tentando me beijar me segurando desse jeito rude! — Paulo riu, e Plipper o soltou de imediato ao ouvir isso.

O emo jogou-se sentado no chão, com os braços em volta do pescoço, lamentando-se.

— Será que alguém pode parar de ficar me zoando e me ouvir pelo menos uma vez hoje?!

Um silêncio tomou conta do lugar. Paulo, encarando-o de pé, comoveu-se com o amigo e se ajoelhou ao lado dele.

— Fale, pequeno. Não falarei nada de agora em diante.

Plipper levantou seu rosto e encarou os olhos azuis do gay por alguns segundos, antes de falar.

— Vamos pro cemitério. E sem a Taylor. Agora.


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Notas finais do capítulo

OKEEEEI EU VOU TENTAR FAZER O RESTO LOGO, OK?
É ISSO AÍ GALERÊ FLW O
DÁ UM JOINHA SE CURTIU E....
Wait, hold on...
Sorry that's youtube but VEJO VOCÊS EM BREVE (espero)! O/

BIFES RULES!



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