Razões Para Sorrir escrita por nanna, Rebecca


Capítulo 16
Perigo.


Notas iniciais do capítulo

e ai?



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Matheus POV

-Soph, você já bebeu demais, vamos ta na hora de você deitar. -disse e ela começou a rir e a dançar ao mesmo tempo.

-Eu sei qual é a sua Matheus, pensa que me engana? -ela gargalhou. -Quer apostar quando que assim que essas férias acabarem você vai voltar correndo de onde você veio. -eu a olhei sério, segurando ela e a levando em direção a casa.

-Eu sei, eu sei, você é tipo aqueles mauricinhos que tem tudo que quer e não da valor, sai catando qualquer uma por ai. -ela riu, abri a porta de casa nervoso, talvez ela estivesse falando mesmo a verdade.

-Isso explica o fato de você já ter catado a Amanda né, ou namorado sei lá que bagaça que vocês tiveram. -ela gargalhou de novo. -Você não me fala mesmo, enquanto eu te conto minha vida inteira, você me esconde a sua, mais eu já saquei o tipo de cara que você é.- eu a joguei em cima da cama.

-Você não pode fazer isso comigo Matheus. -tirei os sapatos dela, perdendo a paciência, ela começou a chorar. -Você não pode me deixar assim, olha isso tudo. -ela segurou meu braço. -Isso tudo é culpa sua.- a deitei e tirei os braços dela de mim.

-Dorme agora. -disse a cobrindo.

-Você não manda em mim.

-Dorme Soph, por favor. –pedi

 -Tá tá.- ela disse e gargalhou em seguida.

-Não fala nada pro meu pai, sobre isso, ta? -ela disse me olhando com os olhos cheios de lagrimas.

-Ta, não vou falar nada agora dorme. -ela segurou meu pescoço e me beijou, essa menina é louca? Só pode.

-Sophia, dorme. -disse e ela me beijou de novo tentando tirar a minha roupa, eu bem que gostaria disso tudo, mais se ela estivesse sóbria.

-Vai me dizer que não quer.- ela sussurrou no meu ouvido, eu queria, ah como eu queria, mais uma parte de mim não deixava que aquilo acontecesse, e eu com certeza odiava essa parte, o que esta acontecendo com você Matheus?

 -Dorme, Soph, por favor. -ela me puxou pela camisa e começou a desabotoar a mesma, me beijando. Só depois de ter passado a mão no corpo da Sophia inteiro e perceber que estava sem camisa que eu raciocinei direito, eu não podia fazer isso com a Sophia, ela estava totalmente fora de si e com certeza a bebida estava fazendo efeito nela, e em mim, acho que se fosse o Matheus de duas semanas atrás eu não estaria sem nenhuma duvida do que eu faria agora, eu a queria, eu a queria muito, mais a queira sóbria, a Sophia que estava ali, não era a menina doce e sensível que eu conhecia, ela estava bêbada e totalmente fora de si e eu não podia me aproveitar disso, na verdade eu podia, mais eu não queria, não queria fazer isso com ela daquele jeito, então eu simplesmente levantei e sai, sai batendo porta e tudo, deixei minha blusa lá e esperei que pelo menos amanha, ela não lembrasse de nada que aconteceu hoje, tomei um banho gelado e fui dormir, ou pelo menos tentar dormir...

[...]

Acordei com minha cabeça doendo, com a boca seca e com os olhos pesados, tomei um banho gelado vesti uma bermuda, uma blusa polo e um tênis, desci tomei água na cozinha e quando ia saindo do quarto me deparei com a Amanda somente de pijama e foi ai que eu me dei conta, quantas horas seriam? E a Sophia será que ela estava bem, depois de ontem?

-Quantas horas são? -a olhei e ela fez bico, enrolando o cabelo com o dedo.

-Acho que oito, dormiu bem?

-Uhum. -peguei meu celular e olhei as horas, eram realmente oito, quantas horas eu dormi, duas?

-Deve ter dormido mesmo a Sophia tava toda animadinha ontem. -eu a olhei e passei por ela.

-Cala a boca menina, cê num sabe nem o que que cê fala, presta atenção, cê acha mesmo que ela é igual a você?

 -Vem calar a minha boca. -gargalhei. -Acha mesmo que eu vou perder meu tempo com você? -peguei a chave do meu carro nervoso e sai, precisava pensar um pouco. Estava sentado no lugar que a Sophia havia me trago um tempo atrás, e deveria ser exatamente por isso que ela não saia da minha cabeça, que ontem não saia da minha cabeça, será que ela lembrava de alguma coisa? Não ela estava bêbada demais pra isso. Depois de quase 1 hora ali me remoendo para saber o que estava acontecendo comigo, resolvi ir pra casa. Passei na loja de M&M que a Sophia tanto gosta e peguei um pacote azul pra ela, cheguei e fui direto pro quarto, dela.

-Soph. -abri a porta

 -Podia bater antes de sair entrando no quarto dos outros. -levantei as mãos como se estivesse me rendendo.

-Desculpa. -ri com o estado dela, ela estava deitada na cama com uma cara de ressaca que meu Deus.

-Acho que você bebeu mais do que devia ontem. -eu ri e ela me lançou um olhar assassino.

-Você se lembra de alguma coisa? Digo, que aconteceu ontem... -perguntei e me sentei na beirada da cama.

-Quer dizer de alguma besteira que eu fiz depois de ter ficado bêbada? -ela falou e eu ri pelo nariz.

 -Uhum. -disse e ela cobriu a cabeça com o edredom.

-Não. -ri aliviado.

-Ainda bem. -disse e me sentei mais perto dela.

-Eu te trouxe isso. -estendi a sacola de M&M e ela tirou a coberta do rosto.

-Obrigada! -pude ver ela sorrindo boba.

-E então, quer passear pelo jardim? -falei, comendo alguns M&M's

 -Não estou muito... Arrumada, sabe?

-Ok, e mais tarde? -falei rindo e me aproximando dela para selar nossos lábios.

-Ok! -ela falou, e eu deitei na cama nessa hora, e a abracei. Eu a beijava cadê vez mais e já estava ficando louco quando ela mandou eu parar.

 -Matheus, para! -falou, me afastando. 

 -Hm? Por que?- ela disse concertando sua roupa.

 -Isso já esta passando dos limites. -neguei com a cabeça.

-Tava tão bom... -cheguei mais perto e ela levantou da cama.

-Vou me trocar e já volto. -ela falou, pegando suas roupas e indo trocar no banheiro, não demorou muito. Almoçamos primeiro, e depois passamos a tarde no jardim, de noite, fomos ao cinema, ficamos o tempo todo abraçados, quando acabou o filme fomos pro meu carro, e já estávamos quase na saída da cidade, estava frio, e muito escuro.

 -Matheus, porque tem uma arma no seu carro?

-Porque é bom prevenir as coisas.

 -Posso fazer mais uma pergunta?

-Ja fez.

 -Idiota.

 -Ta, fala.

 -Porque você não quer me falar sobre a Amanda?

-Sophia, não sou obrigado a te responder. -falei, sendo extremamente grosso

-Porra, da pra abaixar o tom, não sou tuas negas. -ela falou, gritando mais alto

 -CALA A BOCA CARALHO, to tentando me concentrar no transito.- disse apertando o volante

. -Me recuso a ficar mais um segundo com você nessa porra de carro, idiota.

-E o que você quer fazer? Hein? -Para o carro agora! -Que? -falei, olhando pra ela e pra frente.

 -Ta surdo? PARA A PORRA DESSE CARRO.

-Pra que?

-Eu quero descer.

 -Mas você não vai mesmo!

 -Porque não?

-Porque eu não vou deixar.

 -Posso saber o porque?

-É perigoso!

-Para essa porra de carro que eu vou sair caralho! Parei, pois se continuasse me estressando, eu bateria a porra do carro!

 -Pronto, sai! -Obrigada.

Sophia POV

 Eu havia acabado de sair do carro, o Matheus foi um grosso, resolvi ficar na cidade e talvez pegar um taxi, sei lá, ligar pro meu motorista. O Matheus já havia saído dali, eu estava totalmente perdida e andando em direção a cidade, devia ter uns 30 minutos, peguei meu celular mas alguém chegou por trás, com uma faca na minha cabeça, e me mandou tirar a roupa, neguei, e ele mesmo começou a fazer isso, ele tentava me beijar, mas eu o empurrava, desgraçado.

 -Me solta, porra, quer transar vai atrás de uma prostituta, caralho!

 -Você me satisfará muito melhor. -ele falou e eu chutei seu membro nesse momento. Até que vi a luz de um carro, um carro que eu já conhecia, era o carro do... MATHEUS?

 -Porra, tira as mãos dela caralho, já não ouviu falar que não pode mexer com mulher dos outros? Vagabundo. -ele falou, com uma arma na mão, eu vou confessar ele estava extremamente sexy, parecendo aqueles bad boys, mas e o da mulher dos outros? Não entendi.

-Ih, calma cara, novinha gostosa.

-Respeito, se tu não quiser morrer. Aproveita que hoje eu to bonzinho, e foge daqui logo, filha da puta. -ele atirou pro alto e o cara correu que nem um viadinho, e eu ainda estava meio pasma com a cena, porra, agora o Matheus ia jogar tudo na minha cara.

-Obrigada, mas não precisa jogar tudo na minha cara, por favor, sem lições de moral.

-Entra logo no carro.

Matheus POV

Eu já estava rodando atrás da Sophia, eu não iria deixa lá sozinha, não podia fazer isso, até que queria um cara querendo transar com ela, eu não podia deixar um filho da puta qualquer fazer isso com minha princesa, ai caralho, minha princesa? Que coisa mais cafona, você ta parecendo um viadinho, Matheus. Tirei a arma, e espantei o cara

 -Obrigada, mas não precisa jogar tudo na minha cara, por favor, sem lições de moral

 -Entra logo no carro. -ela nem hesitou, e entrou no carro Eu tava com raiva da Sophia, mas o que eu podia fazer? Não ia deixar ela ali.

 -Quando eu falo, que é pra você fazer tal coisa, é pra você fazer tal coisa, entendeu?

 -Você não manda em mim.

-Sempre marrenta. -falei, e nos estávamos frente a frente, e o carro estava parado.

-Sempre imbecil. -ela falou, e eu já estava olhando pra seus peitos, que pulavam pra fora, com sua blusa, que estava meio rasgada, relaxada,sei lá.

-Matheus, seu safado.

-Han? Que foi? -Eu sei pra onde você ta olhando, idiota. -Ah, vem cá. -falei selando nossos lábios

-Eu ainda to com raiva de você. -dei outro beijo, mas dessa vez um de tirar o fôlego.

-Se quiser que eu não fique mais com raiva, vai ter que fazer isso a noite toda. -ela falou, maliciosa

 -Não se preocupa, faço com o maior prazer.

 -Idiota, foi só uma brincadeira, vamos voltar, ta tarde.

-Foi você quem pediu, eu só estou te obedecendo.- agarrei ela e comecei a beijar, minha mão percorria todo o seu corpo, até parar em sua bunda, quanto mais o beijo ficava intenso mais eu a apertava, e por ai vai.

 -Matheus não.- ela disse enquanto eu beijava sem pescoço e levantava sua blusa.

-Porra Soph, cada vez que as coisas começam a esquentar você...Não vai me dizer que você é...

-Sim eu sou virgem! -gargalhei isso não podia ser verdade, a olhei e ela estava seria, então era mesmo verdade.  

-Você não esta brincando não é? -ela balançou a cabeça negativamente e eu ri, até ver ela cruzando os braços.

-Pô Soph desculpa, nunca que eu ia imaginar isso. Uma menina tão gostosa, quero dizer bonita, quanto você ser virgem não faz nenhum sentido, pelo menos não pra mim.

-Não tem graça, eu me valorizo.

 -Tem graça sim, você é a primeira menina de 17 anos que eu conheço e é virgem, acho que nem minha irmã é mais...-a olhei e vi o quão desconfortável ela estava com aquilo e o tamanho da besteira que eu havia dito.

-Desculpa, isso é meio que novo pra mim. -ela sorriu torto

- Olha é só deixa rolar, não vou fazer nada que você não queira. -ela balançou a cabeça afirmando, e eu sorri e voltei a beija-lá, depois de um tempo só assim resolvi dar mais intensidade aquilo até ela pedir pra irmos embora.

-Matheus, não, me leva pra casa por favor? -a olhei meio que triste sorri de lado e a levei. A gente voltou escutando radio, e estava tocando "She will be loved" do Maroon 5, e ela cantava eu ria, e foi assim até chegarmos lá, tomei banho, me deitei e tinha certeza que primeiro eu queria muito a Sophia, segundo eu faria de tudo pra tela ali agora e terceiro ela não saia da minha cabeça.


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