-O que houve ? - Bill foi correndo ver o porque da cara assustada de Tom.

Então ele parou e leu a carta que estava em suas mãos. os dois ficaram como dois retardados e passaram a carta para Gusti e Georg, que fizeram a mesma cara de idiota...

-O que... - eu tentei dizer algo quando Bill me entregou a carta. dizia o seguinte:

"Tom,

Sua princesa está sobre minha "guarda" agora. eu sei que vocês terminaram, mas não esperava que você fosse despensar algo tão lindo.

Você tem três horas pra se entregar, para que ela seja libertada.. senão ela morre.

Você tem 3 horas. estou te esperando sr.kaulitz.

Rua, Fließtwick, quarto andar. apartamento 5, não ouse chamar a polícia porque se eu ouvir o som de sirenes ela morre...

Eu estou com uma vontade muito grande de usar minha faca em alguém hoje"

Fiquei sem reação. Meus olhos se encheram de lágrimas.

-O que nós vamos fazer ? - Tom perguntou.

-Você tem que ir - eu disse - é a vida da minha irmã.

-E é a vida do meu irmão. - Bill o defendeu.

-Não quero que ela morra ! - eu chorei, Bill me abraçou.

No covil do Beck.gay.viado.escroto.euvoumatarele.euodeioaqueledesgraçadoeachoquefaloportodosquandodigoisso...

-Você acha que eles vem, Sereninha ? - Túlio perguntou, ele estava sentado no sofá.

-Não sei. - ela disse seca.

-Ah, qual é... você quer o dinheiro, não quer ?!

-Eu.. - pausa - porque você não cala a boca ? - Serena mandou o dedo do meio pra ele.

-Ah, Serena, não fica triste... - ele riu - sabe.. você diz que não, mas tem duas coisas muito parecidas com a sua irmã. é muito fácil de ser comprada, e é uma exelente atriz.

-Não mete o nome da Max nisso.

-Ah, qual é, S ?Você é melhor que ela... A Max tem coração, você não...

-Eu tenho um coração.

-Cala a boca, S. Você matou os seus pais ! - acusou Túlio.

-Foi um acidente ! - Serena chorou.

-Não, não foi. Você estragou o freio do carro...

-Eu não sou má. Só quero o dinheiro.. eu PRECISO do dinheiro.

-É o que nós vamos ver, S. é o que vamos ver...

No estúdio...

-Não posso pedir que você vá. - falei - mas eu não quero ficar sem ninguém.

-Você sempre vai ter a mim. - Bill falou.

-Você não pode deixar que ela morra, Bill ! - eu saí correndo pra fora do estúdio. precisava pensar.

Fui andando pela rua, estava de tarde.. o bom da Alemanha é que o clima é sempre bem definido, estava aquele friozinho gostoso de outono, eu me lembrava de um ano atrás, daquelas loucuras, de como eu amadureci.. meus pensamentos, tudo.

E que agora eu podia perder a pessoa que era mais importante pra mim, a única parte da minha família que ainda restara, e se eu a perdesse, ficaria sozinha. porque apesar do Bill ser o meu Edward Cullen, ele não é um vampiro e não sei se ele me amará pra sempre apesar de eu ter certeza que eu o amarei eternamente.

Eu não quero ficar sozinha.

Passaram-se algumas horas, eu voltei ao estúdio. já estava escuro, os meninos não estavam mais lá. que bom.

Peguei um táxi pro hotel que ficava a algumas quadras do estúdio.

-Bill. - eu entrei no quarto, ele estava parado, olhava uma foto sentado na cama. era ele e o Tom quando tinham cerca de dez anos. - Bill ?

-Ah, oi. - ele enxugou os olhos.

-Meu amoooooooor, o que houve ?! - eu fui pra cima dele, minhas pernas doíam.

-Logo que você saiu o Tom foi atrás dela... ele disse que não ia se perdoar vendo ela morrer.

-Não. Ah meu deus... o que nós...

-Nada. não podemos fazer nada. só esperar.

-Eu te amo. - falei abraçando ele calorosamente.

-Eu... - ele não conseguiu completar a frase caindo em choro.