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N/T: DESCULPA A DEMORA GENTE! Mil desculpas!
Capítulo 7 – MUITO clichê, Leah.
Uma vez que Jacob ficou satisfeito com a quantidade de comida que eu comi – ele comeu mais que eu – ele me olhou. “Melhor?” perguntou.
“Noup.” Retruquei alegremente, resistindo a urgência de esticar a mão, agarrar a faca e...
Aparentemente Jacob me viu visualizar algo afiado, assim que afastou a faca de mim. “Não, não, não” disse brincalhão. “Nada afiado para a garota lobo suicida.”
O olhei. “Ia cravar em você, não em mim” rugi.
“E a Leah cachorra que conheço e amo está de volta!”
“Fecha essa boca se quiser viver para ver o dia de amanhã!”
“Diferente de você, sim eu quero, assim que me calarei” disse, e fez o grande show, fingindo fechar os lábios com uma fechadura.
“Então. Quando é o casamento do sanguessuga e da vadia?” perguntei resistindo a urgência de cravar o garfo na mão de Jacob.
Jacob apontou para sua boca fechada e encolheu os ombros com um sorriso.
“Tá bom, pode falar agora.” Suspirei.
Jacob fingiu tentar abrir a boca sem sucesso e encolheu novamente os lábios.
“Jacob.” Me queixei.
Ele apontou para mim.
“Como demônios você supõe que eu vou destrancar sua boca?” grunhi. Ele sorriu. “Ah, merda, Jacob! Não vou te beijar no meio do jantar.” Ele me olhou como quem dizia ‘porque não’?
“Porque eu tendo a... quebrar coisas quando me… apaixono.” Admiti. Jacob se forçou a não sorrir. “Lembra daquele vaso quebrado, o preferido da mãe de Sam? Culpa minha. Oops.”
Ele continuou rindo. “Oh, demônios.” Grunhi e me inclinei para beijá-lo. “Feliz?”
“Muito.”
“Bom, pelo menos um de nós está.” Sussurrei.
“Sabe o que? Você e o Cullen poderiam abrir um clube dos pessimistas.” Declarou Jacob, enquanto nos levantávamos da mesa, deslizando seu braço ao redor da minha cintura.
“Até poderia, mas Seth me mataria com um abraço de urso antes. E falando nele... Onde o moleque se meteu?” de novo os malditos extintos maternos falando mais alto, de repente estava ansiosa e preocupada.
Deus, porque sempre queremos o que não podemos ter?
“Demônios, você fala como se fosse a mãe dele ou algo do tipo.” Disse Jacob, eu me tencionei diante a mera palavra.
“Jacob Black.” sibilei. “Você está perigosamente perto do meu segundo assunto delicado.”
Jacob ficou roxo. “Desculpa, Leah, não quis…” murmurou. “Tanto faz, Seth está com Quil. Já que... não queríamos que ele te visse… bem…”
“E…” pigarreei. “O que aconteceu com o Sam?”
Jacob inalou duas vezes. “Bem, ele implorou pelo perdão da Emily. De joelhos.”
Senti uma pontada em minhas costas. “Auch.” murmurei.
“Yep, ele é um bastardo.”
O celular de Jacob começou a vibrar, e estávamos tão próximos que senti o movimento em minha perna. Jacob moveu suas mãos e resgatou o celular em seu bolso. “Que merda você quer Sam?” rosnou no telefone.
Porque essas merdas sempre acontecem comigo?
“Ah, oi Emily. Sim, Leah está aqui. Porque?”
O que? Por acaso Emily queria se reconciliar? É isso?
“Que?” exclamou Jacob no telefone. “Sam sabe disso?”
Minhas mãos se tencionaram.
“Sabe o que, Em?! Você de verdade espera que a Leah...” houve uma pausa. “Isso é um monte de merda, Emily.” Jacob estava muito zangado. “Isso é simplesmente patético!”
“Jake? Agora não é uma hora apropriada para se transformar...” sussurrei.
“Bem.” Fechou o celular num baque. Abraçou-me pela cintura e me suspendeu em seus braços. “Vamos para a casa deles.”
“Porque?” sussurrei enquanto corríamos.
“Por que tua prima é uma vaca, por isso.” espetou.
“Hey!” gritei indignada.
“Você chama a Bella...”
“A Bella é uma vaca. E você nunca me disse quando será o casamento.”
“Uh, logo.”
Caminhamos pela porta aberta da casa da minha prima.
“Um segundo!” gritou Emily do andar de cima.
“Okay, Leah. Trate de não matá-la, sim?” Jacob rogou.
Antes que eu pudesse dar uma resposta malcriada, Emily desceu correndo pelas escadas. “Leah!” gritou me abraçando. “Você não vai adivinhar o que aconteceu!”
“Ganhou na loteria?” chutei.
“Não!” gritou como uma galinha.
“Ganhou o cara?” bufei.
“Bom, sim...” sussurrou pensando alto. “Mas esse não é o ponto!”
“E qual é o ponto?”
“Leah, estou grávida!” disse na bucha. Foi como se tivesse levado um soco no estômago.
Girei nos calcanhares e sai em disparada.
Jacob POV
“Merda! Leah espera!” gritei, mas era inútil. Já tinha desaparecido de vista. Eu segui sua essência – o que não era difícil de distinguir - até que a encontrei, soluçando perto de um rio.
“Cai fora, seu idiota!” gritou atirando uma pedra em mim.
Olhei ao redor sarcasticamente. “Não vejo Sam por aqui. Apenas eu.”
“Rá! E daí? Por acaso ela bateu nele para que pudesse recebê-lo de volta? É isso?” rosnou Leah.
“Leah, você sabe que não é assim.”
“Apenas vá!” gritou, seu rosto contorcido de tristeza. Mais pedras voaram em minha direção. “Vai lamber o chão da garota vampira ou o que seja!”
“Essa garota vampira é comprometida!” exclamei.
“Então vai ter seu imprinting.”
“Jamais terei uma imprinting!” jurei.
“Com certeza. Isso é o que você diz. Então quando menos se espera o amoooor cairá bem na tua cara!” sibilou Leah.
“Leah Clearwater... está com ciúmes? É isso?” sondei.
Ela se levantou furiosa. “Claro que estou com ciúmes!” gritou antes de arrancar uma árvore e arremessá-la em direção a minha cabeça.
Eu desviei sem esforço “Wow. Nunca pensei que admitiria. Impressionante!”
“Cala a boca. Quantas merdas tenho que atirar em você para que se mande?” gritou e atirou outra árvore em minha direção.
“Pobre Seth.” Murmurei.
“O que você disse?” seu olhar era furioso e quase psicopata.
Sorri. “Nada Leah.”
“Você disse sim! Disse algo sobre meu irmão!” e antes que eu pudesse piscar ela estava apertando meu pescoço e me pressionando contra uma árvore.
“Muito agressiva?” a irritei.
“O. Que. Você. Falou?”
“Apenas me sinto mal pelo garoto. Vivendo contigo.”
Leah afrouxou suas garras. “Porque você acha isso?” ela olhou para seu pulso ainda em volta do meu pescoço. “Seth não devia crescer com uma cachorra e vaca amarga como irmã. É por isso que ele é tão malditamente otimista. Alguém tinha que ser...” ela retirou a mão do meu pescoço. Sua vergonha era evidente.
“Você não é uma vaca. É uma cachorra e amarga,” sorri enquanto ela me fulminava com os olhos. “mas...”
“Posso ser amarga o quanto eu quiser!”
“Hmm. E nós simplesmente amamos escutar seus carinhosos pensamentos que nos dá vontade de esfaquear todos.” devolvi.
“Não a todos.” Murmurou Leah.
“Assim, então eu posso voltar a dormir sem ter medo de que você me mate?” perguntei esperançoso.
“Na verdade, eu estava falando do meu irmão. Eu morreria se algo acontecesse com ele.”
“Hey!” uivei. “Então quer dizer que você pode me esfaquear, mas ao seu irmão não? Deus, Leah! Esfaquear o seu namorado é tão clichê!”
“Você tá andando demais com os vampiros! Por acaso sabe o que significa ‘clichê’?” perguntou ela.
“Bella não é um vampiro.” lembrei-a.
“Ainda.” Leah sinalou.
“Ainda.” repeti. “E falando nisso… Qual o motivo de tantos risos com o Cullen hoje cedo?”
“Bem, isso é engraçado, muito engraçado. Cullen e a vad...”
“Bella.”
“A vadia da Bella fizeram um trato. Ela se casaria com ele se…” Leah não conseguiu terminar, começou a rir histericamente.
“Que?”
“Ele a morderá. Mas antes que ele o faça...” Leah começou a rir histericamente outra vez. “Bem, ele a morderá se ele fizer com ela.”
Não consegui para de rir, mesmo com a possibilidade dele poder matá-la. “Isso é... muito... gracioso.” gargalhei. “Só de imaginá-la dizendo isso…”
“Isso é estúpido.” declarou Leah de repente, colocando as mãos na cintura.
“O que é estúpido?” perguntei confuso.
“Que ainda não estejamos nos beijando.” sua expressão era tamanho choque, que não pude evitar rir novamente.
“Quer dizer. Devíamos levar isso em conta, né?” pigarreie me controlando.
“Devíamos.”
“Devíamos.” repeti.
“Bom, então. Me beijará, Jacob Black?” perguntou Leah com falsa formalidade.
“Mas é claro!” me inclinei para beijá-la.
“Sabe o que?” perguntou Leah dois minutos depois de termos nos separado ofegantes.
“Que?”
“Devíamos fazer de novo.”
“Devíamos.” concordei.
“Devíamos.” repetiu Leah enquanto caiamos em um padrão familiar.
“Mas, infelizmente, não podemos.” admiti.
“E porque não?”
“Porque Seth chegará em casa em dez...”
Leah se virou na direção de sua casa, entrando em fase involuntariamente. Eu a segui.
Merda, pensou Leah. Lá se foi minha última camiseta.
Eu não me importo, realmente. Pensei.
Guarde para si os pensamentos pervertidos. Ordenou Leah.
Ah, entendi. Fazer como você? Perguntei com sarcasmo.
Que? Eu não…
Cullen me disse o que você estava sonhando no hospital.
Merda! Maldito sanguessuga.
Não se xinga os amigos.
E o ponto é?
São amigos.
Rá! Nunca!
Calada. Sei que são.
Só porque...
Está bem. Grunhi interrompendo-a.
Olha, posso voltar à fase vaca desvairada se quiser. Mas te asfixiarei enquanto você dorme.
Leah, você é hilária!
Eu também te amo.
Rá! Rá!
Escuta. Eu sei, estou completamente demente, né? Mas me faz um favor; saia de fase e me arranje uma camiseta. Sem comentários pervertidos. Ah, e sem fuçar minha gaveta de calcinhas. E sem queimar minhas camisolas. Ok?
Não respondi.
OK? Ela insistiu.
Sorri e a deixei para sair de fase e me trocar antes de entrar na casa dela. Lembrando da minha mini-promessa agarrei o primeiro par de roupas que vi na frente e levei para o bosque. Leah deu um pequeno sorriso. Esperei-a nas escadas da entrada.
“Não fala nada sobre o short.” Ela ordenou. Não consegui me conter.
“Arruinou seu último jeans? Leah, isso poderia ser a parte de baixo de um biquíni.”
“Calado.” ela se queixou. “Você sabe que tá gostando mais do que deveria.” abri minha boca. “Não, não, não responda isso.” ela sacudiu freneticamente as mãos.
“Você é muito sexy para o seu próprio bem, só estou te protegendo.” menti enquanto entrávamos na casa e nos sentávamos na pia da cozinha. Tínhamos plena consciência que se Sue nos visse teria um treco, mas ninguém aqui estava se importando.
“Não diga isso.” retrucou. “Vou volta à fase de vaca desvairada.”
“Isso significa que vai esfaquear a todos de La Push essa noite?”
“Yep.”
“Continuo pensando que você é hilária.”
“Sim. Mas isso não me deixa mais sexy e sedutora?” respondeu Leah sarcasticamente.
“Não quer que eu responda, quer?
“Noup.”
“O que eu tenho que te dar para você ver o quão incrível você é?” perguntei.
Leah me olhou pensativa. “Umas taças de champanhe, pipoca doce e um filme meigo e estúpido.”
Continua...
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