O Outro Conto De Samara Morgan - 2° Temporada escrita por LoveFanfics


Capítulo 10
Capítulo 9 - Temos que conversar


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeee Milhões de desculpas pela demora, tive um bloqueio de criatividade e tive que me concentrar em provas e talz, mas aqui está!



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- Seguiremos à Ilha Moesko, temos que achar Samara. - eu falei me sentando no banco da frente, enquanto Josh sentava ao volante.
- Acha que ela está no poço?
- Onde mais estaria?
Seguimos a viagem em silêncio, eu estava pensando no que aconteceu noite passada, estava pensando no quanto queria falar com Alessa, mas eu não podia.
"Sente-se mal, não é?" Um arrepio passou pela minha espinha, achei que estava enlouquecendo, até me lembrar que podia ser uma das pessoas que eu tanto procurava.
"Samara, é você?" Respondi em pensamentos.
"Sim, é bom falar com você, me sinto menos só, mas você tem o Josh."
"Onde você está?"
"Está indo pelo caminho certo, Nathalie, vai me encontrar na Ilha Moesko."
- Está tudo bem? - a pergunta de Josh me tirou da conversa.
- Sim, por que não estaria?
- Desde que teve aquela possessão, parece mais... insegura.
- Está me chamando de medrosa? - o desafiei sorrindo.
- Medrosa? Você fugiu de casa com o dinheiro e carro de seus pais com um estranho, é masoquista e está atrás de espíritos que matam pessoas, você pode ser qualquer coisa menos medrosa.
- Obrigada. Josh, eu estava falando com Samara...
- Sabia que estava quieta por algum motivo, o que ela disse?
- Está na Ilha Moesko, eu sabia...
- Caminho certo, que bom.
- Quanto tempo previsto?
- Cinco horas...
- Acelere o máximo que conseguir.
***
- Por que o carro está desacelerando? - perguntei assustada ao perceber que o carro diminuía de velocidade.
- A gasolina, acho que está no fim...
Não demorou muitos minutos para o carro parar no meio da rodoviária e nos deixar sozinhos ao fim da tarde.
- E agora?
- Vamos andar, deve ter algum posto de gasolina por aqui.
Saltamos do carro, pegamos o dinheiro e as chaves, seguimos em frente na estrada vazia. Havia mato por todos os cantos e passavam em média dois carros por minuto, era deserto e ao mesmo tempo assustador. Foi quando avistamos um bar a poucos metros de nós, não tínhamos outra escolha a não ser pedir ajuda.
O lugar estava caindo aos pedaços e havia algumas prostitutas do lado de fora que ficaram olhando para Josh, elas realmente não tem nada melhor para fazer.
- Hey, eu vou entrar e ver se tem alguém que possa nos ajudar com a gasolina, você espera aqui?
- Claro, estarei aqui... sozinha... cheia de prostitutas...
- Prometo não demorar.
Ele me deu um abraço e atravessou a porta que ao bater, fez-se cair algumas farpas de madeira. Sentei-me em um banco, ou pelo menos eu acho que era um, senti os olhares daquelas vadias em cima de mim, como se quisessem me assaltar, não sei. Uma delas se aproximou e me fez arrepiar um pouco, ela se sentou ao meu lado e começou a olhar para mim, eu a vigiava pelo canto do olho.
- Você é jovem... - ela começou. - e bonita também, o que está fazendo aqui?
- Não é da sua conta.
- Se está fugindo para ficar com seu namorado, saiba que é um erro, devia ficar em casa com sua família.
- Minha família não é uma das melhores e não se importa com a minha existência.
- Sinto muito.
- Não sinta, só quero que me deixe em paz.
- Não é por isso que estou me desculpando...
Franzi o cenho e olhei para sua expressão triste, logo após ela abaixou a cabeça como se evitasse ver algo. Isso foi um pouco antes de algo bater com força em minha cabeça e eu desmaiar por conta da imensa dor.
***
Abri meus olhos com dificuldade, minha vista estava embaçada e eu ainda sentia minha cabeça latejando em uma dor insuportável. Assim que percebi que minha visão estava começando a voltar ao normal, a primeira coisa que notei foi que estava amarrada a um poste e estava em uma espécie de beco, úmido e imundo.
- Que bom que acordou, querida... - ouvi uma voz masculina e um homem se aproximou de mim. Ele tinha cabelos castanhos e lisos e penetrantes olhos verdes, devia ter no máximo trinta anos.
- Quem é você?
- Não importa, o que importa é o que eu vou fazer com você. Sabe o que acontece com garotas que fogem de casa e vem parar aqui? - ele passou a mão pelas minhas coxas por cima de minha calça. - Elas não voltam.
- Deixe-me ir!
- Não, você vai ficar aqui junto com as outras, e espero que me obedeça direitinho, se não, virão péssimas consequências... - ele começou a desabotoar a minha calça e abaixou a mesma lentamente, eu não conseguia me soltar.
Ele passou a mão pela minha intimidade por cima da calcinha e deu calafrios, foi quando ele deslisou um dedo para dentro de mim, arfei e ele sorriu. Abriu a sua calça e abaixou-a junto com a cueca, quase tive vontade de chorar.
- Me solta...
- Não, querida. Você vai ficar comigo, para sempre...
Mas antes que ele pudesse ir à frente, o único poste de luz que iluminava o beco, explodiu sua lâmpada e fez com que nós ficássemos com medo.
- Quem está aí? - ele perguntou e pegou uma pedra que havia ali no canto. - Não tenho medo de você, apareça.
- Devia ter... - assim que a voz feminina e tão conhecida para mim soou, ele foi jogado ao chão e o ouvi gritar durante alguns segundos, além de sentir pingos saltando sobre mim, que não pareciam ser água.
A luz do poste começou a acender, mas eu preferia não ter visto aquilo. Seus olhos estavam revirados, sua mandíbula estava deslocada, suas tripas não estavam dentro de seu corpo e havia sangue por toda extensão de minhas pernas. Eu queria chorar, não sei se era por medo de não encontrar Josh, ou se era por medo que aquela coisa me pegasse também, mas meus medos se foram, quando a garota de olhos azuis e compridos cabelos castanhos surgiu na minha frente e dessa vez, ela não queria brigar.
- Alessa...
- Nathalie... - ela suspirou. - Precisamos conversar.


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Notas finais do capítulo

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