Escolhidos (slenderman) escrita por jellybells


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

aqui a isabela narra de novo, tudo normal... quer dizer, mais ou menos.



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Eu tinha uma ideia de como descobrir tudo. De como achar as respostas. A coisa está me perseguindo por causa da minha traição, me recusei a ajudar ele. Mas por que Em e Pedro? Eu poderia descobrir isso investigando a casa deles, mas prefiro que eles não saibam de nada, só se eu achar algo.

Me levantei do sofá, passei por um Pedro que não parava de roncar, deitado no chão, e contornei o colchão no qual Emilly estava deitada, encolhida. Fui em direção ao corredor, entrei na segunda porta a esquerda. Lá era o escritório. Eles moravam com os pais, mas eles haviam desaparecido algumas semanas antes. Deve ter alguma coisa a ver com tudo isso. Fiquei um baita tempo revirando silenciosamente as coisas, até achar uma caixa de papelão, na qual me interessei. Abri a caixa, continha várias cartas, páginas de livros e fotos.

Peguei uma carta bem antiga na mão, abri e comecei a ler.

Querida Erica,

Estamos passando por tempos difíceis. Já é hora de dizer os segredos da família. Esse mundo não é o que parece ser. Nem todas as lendas são apenas lendas, demônios existem. Eu sei que isto é horrível, mas não se preocupe: Se á de existir um diabo, também á de existir um Deus. Nossa família serve a Deus, só que de um jeito peculiar. Existe uma criatura que vaga sobre a terra há muito tempo, a qual é muito perigosa. Ela mata pessoas, e força elas a matar também. Nossa família, Erica, persegue essa criatura. Para matar. E ela também nos persegue. Por isso você nunca me viu querida. Você pensou que eu fosse um mal pai, pensou que eu não te amava. Mas eu te amo mais do que tudo, e é por essa razão que te protejo daquilo. Você vai aprender com sua mãe, a qual sabe de tudo, como se defender e como matá-lo. Você deve estar assustada, mas entenda que se você não aprender logo, pode morrer. Eu te amo muito.

Arthur Schommer,

Seu pai.

Erica é a mãe de Emilly e de Pedro. Então isso quer dizer que nossas famílias são inimigas. É isso a interligação entre as duas? Olhei pela porta para me certificar que eles estejam dormindo. Pedro ainda roncava, e Emilly aparentava estar em sono profundo. Peguei outra carta.

Papai,

Minha mãe me explicou melhor, mas ainda não acreditava em vocês, até que aquilo realmente apareceu. Não vou descrevê-lo aqui, pois você já deve saber como ele é, e eu fico  perturbada apenas de falar nele. Pai, por que não me falou antes disso tudo? Estou aprendendo com mamãe, mas seria muito mais fácil se tivesse começado a aprender antes. Estou muito atormentada, não é todo dia que se descobre que sua família faz parte de um Clã para matar essa criatura. Mamãe não me disse o nome dele, queria muito saber. Desculpe por pensar mal de você todos esses anos pai.

Erica Schommer,

Sua filha.

Schommer é o nome de solteira da mãe de Emilly e Pedro. Então eles são assassinos também? Eles caçam aquilo? Provavelmente não, já que eles não sabiam de nada. Por isso nossas famílias estavam interligadas, pois eram inimigas. A minha ajudava aquela coisa a matar, e a deles perseguiam aquela coisa. Como a minha família era horrível.  Eu sei que já havia pensado diversas vezes isso, mas simplesmente não conseguia acreditar.

Peguei algumas fotos, eram muitas.  Fiquei passando elas, uma por uma. Não estava prestando muita atenção até perceber que eram fotos antigas minhas. Analisei uma delas, a que eu mais me interessei. Eu tinha sete anos, por aí. Eu me lembro daquela foto. Eu estava triste, porque eu e Tia Ana iríamos para o parque, mas começou a chover. Então ela pegou um monte de coisas, e começamos a fazer fantoches. Eu amei aquilo, achei mais divertido do que o parque. Ela tirou uma foto minha com um dos fantoches. Na época meu cabelo castanho claro ainda era loiro, eu estava sorrindo, me faltavam uns três dentes na boca. Já ia para a próxima foto, quando notei algo na foto. Na janela tinha uma figura, esguia, alta... Joguei a foto longe no momento que percebi quem era. Ele me vigia des de criança? Para garantir que nunca eu trairia a causa horrível da minha família? Garantir que eu me tornasse mais uma ajudante?

Eu nunca faria aquilo. Eu poderia morrer, mas nunca iria ajudar aquela coisa. 


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Notas finais do capítulo

se gostarem, comentem ^^



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