A Filha De Hades escrita por Morpheus


Capítulo 25
É difícil deixa-lo


Notas iniciais do capítulo

YAY!
Observem-me u.u hue' eu to enrolando no máximo para terminar essa fic porque... bem, ele é meu xodozinho kkk'
Mais um capitulo, bem dramático e com o Eros meio locão hehehe'

Enjoy :3



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Ficamos praticamente duas horas falando sobre onde Nico poderia estar. Até que Arya teve um lampejo.

- Bracken Cave, San Antonio no Texas. – falou parecendo que estava sendo controlada ou algo assim. Ela sacudiu a cabeça e piscou – Que merda foi essa que eu falei?

- Bracken Cave. É uma caverna habitada por morcegos milhares de morcegos, localizada em San Antonio, Texas – falou Annabeth – De acordo com o que Percy me contou de seus sonhos. Tem uma alta probabilidade de Nico estar lá.

- Não sobreviveríamos com “probabilidades” – falou Diuly que já tinha se recuperado – Não temos todo o tempo do mundo. Precisamos ter certeza de que ele estará lá!

- Ela tem razão – concordei – não temos tempo.

- Acho... acho que vou subir – falou Arya se levantando – não estou me sentindo muito bem.

- O que foi? – perguntou Connor pegando em sua mão.

- Essa conversa está deixando minha cabeça uma confusão. Vou me deitar.

- Arya – a chamei – qualquer coisa...

Ela assentiu e subiu as escadas com a ajuda de Connor.

P.O.V Arya

Minha cabeça girava. Trabalhando a mil. Um pensamento se esbarrava no outro a todo momento, causando uma grande confusão. O que, naquele momento, não era nada bom. Porque será que eu disse aquilo. Eu não sou um Wikipedia ambulante...

- Arya?

- Sim, Connor.

- O que foi?

- Só estou cansada. Eu lutei com um manticore, fiz “magia”... acho que eu mereço dormir por três dias.

- Também queria. Mas não podemos.

- Eu sei.

Subimos para o quarto e eu me deitei.

- Desça, e me deixe a par da situação depois – pedi sorrindo.

- Tem certeza de que vai ficar bem?

Assenti. Ele me beijou e saiu.

Fiquei olhando a parede branca na minha frente. Queria dormir, mas tinha medo com o que iria sonhar.

A janela abriu bruscamente, deixando um vento gélido passar pelo meu corpo.

- Soube que Nyx já te visitou... – falou aquela voz conhecida.

Revirei os olhos.

- Sim – virei-me para fitar o homem loiro de olhos multicoloridos.

- E como se sente agora?

- Pior do que antes.

- Arya... querida... eu...

- Eros, não me conte nada, sim? Se mais alguma informação sem sentido entrar na minha cabeça ela explode.

Ele riu.

-Que exagero!

Agora, olhando melhor, Eros parecia mais jovem do que na primeira vez que o vi. Bem mais jovem.

- Anda usando produtos Ivone, Eros? – perguntei sorrindo de canto.

- Porque?

- Parece mais jovem... – cocei a braço.

- É – sorriu – e estou mesmo.

- Algum motivo em especial?

- Na verdade sim. Mas... não posso falar. Por enquanto. Mas, quando puder, você será a primeira a saber.

- Gosto disso.

Ficamos em silencio por um tempo. E Eros continuava sentado na janela.

- Não quer entrar? Acho que não é muito confortável a janela.

- Ah. Sim. Obrigado.

Ele entrou e se sentou. O quarto ficou com cheiro de jasmim.

- Arya... somos amigos, não somos?

O que? Como assim? Amiga de um deus? Isso esta muito estranho. Não muito diferente do resto das coisas na minha vida.

- Ham... acho que sim. Mas, porque esta perguntando isso?

Ele deitou e cruzou os braços em baixo da cabeça.

- Nada... – respondeu – você vai para a Bracken Cave hoje?
- Espero que sim.

- Boa sorte.

- Obrigada. Se bem que eu acho difícil eu ter sorte.

- Mas você tem.

Novamente. Silencio. Peguei o controle ao meu lado, e liguei o som. Acabei dormindo.

X

Acordei morrendo de calor. Eros ainda estava ao meu lado. Que merda esta acontecendo?

Ouvi passos se estenderem pelo corredor.

- Até mais querida – despediu-se Eros desaparecendo pela janela.

- Espere!

- Com quem você estava falando? – perguntou Percy.

- Com o ... deus... bem, esqueça!

- Como se sente?

- Todos me fazem a mesma pergunta – bufei – onde esta o: “me de um autografo?”. Enfim, me sinto bem. Como se nada tivesse acontecido.

- Me... me desculpe pela Annabeth. Eu não queria que ela causasse constrangimento a você e...

Sorri.

- Percy... – baguncei seus cabelos – não precisa pedir desculpas, certo? Não se preocupe com isso. Não se preocupe comigo.

Ele assentiu.

- Mas então – mudei de assunto – acho que você e Annie não estão muito bem.

- É – ele fez muxoxo – não estamos.

- Tudo vai ficar bem – falei – como eu sempre digo: no fim, as coisas sempre ficam bem.

- Assim espero.

X

Descemos as escadas e fomos para a mesa de jantar.

- Então? Quando partimos? – perguntei.

- Amanha de manha.

- E nós vamos de que? Avião?

Percy fez uma careta.

- Não posso.

- Porque?

- Problemas com os deuses – explicou Annabeth – você nunca conhecerá um semideus que já tenha arranjado mais encrenca com os deuses do que o Percy.

Ri.

- Okay. Como vamos então? Não podemos deixar o Percy para trás.

- Vamos de... carro?

- Carro? Iríamos demorar três dias! Ia ser muito cansativo! – protestei.

- Podemos ir de barco. Minha tia tem um – sugeriu Nathan.

- Nathan, me desculpe, mas você não vai! – falei.

- Eu quero ir!

- Mas não vai! Não vai e pronto! Estamos entendidos Nathan? – eu podia soar bem autoritária quando queria.

- EU VOU SIM! – gritou batendo as mãos na mesa e me encarando.

- Não grite! Ninguém é surdo aqui! – me levantei – E eu disse que não! – andei até ele – Entendeu? Você não vai!

Eu não queria deixa-lo, mas não queria que ele corresse perigo mais do que já correu. Ele se envolveu demais no meu mundo, e isso não era bom, tanto pro meu quanto para o dele.

- Arya... pequena... me desculpe, mas você não vai me impedir.

- Eu disse que você não vai! Você não vai! Não vai – comecei a bater no peito dele – não vai ouviu?

De repente eu fui envolvida por sombras.

- Faz alguma coisa! – ouvi Diuly gritar ao longe.

Senti braços me envolverem e Nathan me abraçou. Logo fiquei mais calma.

- Vai ficar tudo bem... eu não vou, okay? Mas você tem que prometer que vai voltar! Tem que prometer!

- Eu... – funguei – prometo.

- Assim é melhor.

Ele bagunçou meus cabelos e me soltou.

- Podemos ir de pegasus! – sugeriu Travis.

- Ir de que? – perguntou Nathan já se sentando.

- Ham... nada! – falei – Então? Como chamamos os ... nossos amigos até aqui? – perguntei.

- Eu tenho uma ideia – disse Annie – Agora, acho melhor comermos porque amanha será um longo dia.

Sentei-me ao lado de Connor e comecei a comer como se não houvesse amanhã. Afinal, podia mesmo não haver.

Depois que todos já estávamos satisfeitos, subimos para nossos quartos. Diuly já estava dormindo, ela subiu antes. Mas, quando eu entrei no meu quarto, tive uma surpresa.

- Eros? O que faz aqui? – perguntei assustada.

- Feche a porta – pediu e assim fiz.

- O que faz aqui? – repeti.

- Só... vim te ver.

- Que legal. Mas eu preciso dormir. Vamos sair cedo amanha, e provavelmente eu vou morrer.

- Não tem problema – deu de ombros – pode dormir.

O deus, agora, parecia um garoto de dezenove anos. Mas ainda tinha aquela áurea poderosa.

- Ham... ta né.

Fui até o banheiro, coloquei minha calça de moletom e minha camiseta.

Apaguei a luz e me deitei.

- Boa noite, Arya.

- Boa noite, Eros.

X

Graças aos deuses não tive pesadelo algum. Levantei-me rapidamente para procurar uma roupa para uma batalha. Eros já não estava mais lá, ainda bem, todo aquele comportamento dele estava muito estranho.

Fiz minha higiene matinal. Coloquei um jeans preto, camiseta do Avenged Sevenfold, all star, uma pulseira de couro e pronto. Estava pronta para uma luta.

Diuly ainda dormia, partiríamos as nove. Como eu acordei as sete, deixei ela dormindo e desci para tomar um café reforçado.

Chegando a cozinha me deparo com Nathan, só de calça cinza de moletom, os cabelos desgrenhados, apoiando a cabeça na mão e tomando uma caneca de café.

- Bom dia! – falei.

Ele me olhou cansado.

- Caiu da cama hoje em.

- Você também – comentei pegando alguns waffles e colocando-os na mesinha.

- Não consegui dormir direito. Muitas coisas andam acontecendo comigo e...

Franzi o cenho.

- Quer me falar sobre “essas coisas”? – sugeri.

- Me desculpe, pequena. Mas, acho melhor não falar sobre isso com ninguém, por hora.

- Tudo bem – fui para trás dele e abracei seu pescoço – mas, saiba que se precisar. Eu estou aqui.

- Eu sei – ele sorriu.

Depositei um beijo no topo de sua cabeça e me voltei para a geladeira.

- Hum... morangos! – exclamei pegando uma vasilha cheia de morangos na geladeira.

- Vou sentir saudades de você... – falou ele em um tom melancólico.

- Eu volto logo – menti. Talvez até para mim mesma.

Eu poderia morrer nessa historia. Mas, mesmo se eu não morresse. Eu não voltaria a vê-lo. Por mais que eu quisesse.

- Você prometeu. Não se esqueça.

- Não vou me esquecer. Vamos nos ver logo.

Ele assentiu relutante. Enquanto isso eu misturava os morangos no leite condensado.

Sentei-me de frente para ele e comecei a comer. Admito que comi muito.

Nathan subiu para se arrumar. E eu fiquei comendo até os outros aparecerem para o café.

Eles me cumprimentaram e Connor me beijou.

Estava um clima estranho. Ninguém conversava, estavam todos em clima de morte. O que não era sem razão.

- Bem, fiquem ai comendo. Enquanto isso eu vou arrumar minhas coisas.

Eles assentiram, sem dizer nada. E eu subi. Passei de frente a porta do quarto de Nathan, que era a única porta aberta.

Ando de vagar até o meu quarto, mas sinto mãos puxarem meu braço. E meu corpo se choca contra o de Nathan.

Os olhos dele estão vermelhos e lagrimas caiam descontroladamente.

- Não me deixe, pequena... – pediu suplicante.


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Notas finais do capítulo

Bem, espero que tenham gostado. Eu fiquei um dia inteiro pesquisando sobre essa caverna (sim, ela existe) kkkkk
Deixem um review, e/ou uma recomendação porque eu s2 recomendações.
Além desses dois pedidos eu tenho mais um a fazer, leiam a minha novíssima fic, please. será muito importante para mim :) : http://fanfiction.com.br/historia/392753/Game_Over/

That. Recomendem e deixem um review bem lindo ou não!

Kisses of Death ♥



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