Beifong escrita por Aiwei


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Capítulo curto. É só uma prévia, nada de importante acontece realmente aqui. Esse capítulo serve mais para mostrar como a Poppy vai ver a filha no resto da fic.
Ah, um detalhe. Poppy tem 19 anos (jovem demais, eu sei), Lao tem 22 e Kori tem 34.
Espero que gostem :)



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-Poppy.

A parteira entregou o recém-nascido enrolado em um bolo de lençóis para a mãe, que, deitada na cama, aguardava ansiosamente por aquele momento.

-Uma menina! É uma menina! – sorriu Poppy, segurando o bebê. Ela a observou cuidadosamente enquanto ainda chorava em seu colo. Sempre sonhara com o dia em que seguraria uma menina no colo, sua menina. Mesmo sendo um recém nascido com cara de joelho (segundo Lao), Poppy a achou linda assim que a viu.

Estava tão feliz e envolvida naquele momento que não captou direito o que Kori falava. O marido, Lao, também estava preso quase em outra realidade. Mas ouviu pelo menos quando Kori o chamou.

-Lao, tenho más notícias.

-Não pode esperar? – disse, ainda olhando a filha nos braços da esposa.

-Acho que não seria uma boa idéia.

-O que poderia acontecer de tão ruim para não poder esperar? – dessa vez ele levantou os olhos.

-Lao... O que há de errado nos olhos dela? – Poppy, só depois que a menina parou de chorar, percebeu o que Kori tentava falar.

-É isso que eu ia te dizer... – disse a parteira.

-Isso o quê? O que há de errado com a minha filha??

Kori suspirou.

-Poppy... Sua filha... Ela é cega.

Foi um choque mais Poppy do que para Lao. Poppy, ao ver os olhos da menina, imaginou que ela seria cega, mas logo descartou a possibilidade, por medo de ser verdade. Agora, ouvindo de outra pessoa... Não tinha como fugir.

-Eu sinto muito – Kori abaixou a cabeça e se afastou.

Lao reconfortou a mulher, que, chorosa, olhou de novo para a filha. Kori, que conhecia Poppy muito bem, imaginou que ela estaria mais triste por ter uma filha “incompleta” do que pelos problemas que a cegueira poderia causá-la futuramente.

E acertou.

O primeiro pensamento de Poppy foi esse. “Minha filha é incompleta”. Só depois de digerir essa informação, ela começou a desenvolver o pensamento. “Ela nunca vai ser como os outros”.

Talvez por ser mãe muito jovem, Poppy esperava ter uma filha perfeita, que seria para ela como uma boneca que ela levaria para todo lado. Qualquer coisa fora do normal quebraria esse padrão de perfeição que ela esperava. Foi o que aconteceu. A menina tinha cabelos negros, pele branca como uma boneca de porcelana, exatamente como Poppy sonhava. Mas os olhos verdes que a mãe esperava foram substituídos por olhos desbotados, claros, quase brancos.

-Querida – Lao tentou afastar a tristeza – isso não vai impedi-la de ser uma criança feliz.

-Talvez não impeça... – “mas vai impedi-la de ser uma criança normal”, pensou.

Suspiros.

-Que nome vamos dar para ela? – perguntou Lao, tentando mudar o foco da atenção de Poppy Ele realmente não via tanto problema em ter uma filha cega como a esposa via.

Os dois olharam por um longo tempo para a bebê enrolada nos panos. Poppy havia pensado em dezenas de nomes, mas, olhando a filha, nenhum parecia a cara dela. Pensou, pensou... Revirou na memória todos os nomes que já tinha visto...

Mas uma criança diferente merece um nome diferente.

-Toph – disse.

-Toph – repetiu Lao – é tão... Incomum.

-Incomum...

-...E único. É um belo nome para uma guerreira.

Poppy suspirou. Não tinha tanta certeza que Toph seria uma guerreira. “Nunca vi uma guerreira cega”, pensou.

-É – disse, sem muito ânimo.

Não fazia idéia de como estava errada.


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Notas finais do capítulo

Ennnnnnnnntão aí está! Não deixem de comentar o que acharam :D bom ou ruim? O que eu posso melhorar?
Um soco a la Toph recém nascida pra todo mundo :}
(PS: Sim, a Toph tinha cara de joelho quando bebê)



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