Um racha. Não seria difícil, á essa hora da madrugada, quase 4:oo am, não tinha ninguém na rua, e apesar do que tinha dito sobre não ter carteira, já tinha dirigido antes.

Então deram partida nos carros, e saindo do estacionamento, a corrida começaria de verdade.

Os roncos do motores eram assustadores no silêncio da madrugada. Quando Léo terminasse de contar até três eles iriam.

Assutada no banco de trás, Andressa pôs o cinto de segurança.

No outro carro, Pedro, no banco do carona, também foi o único que fez isso.

Léo começou a contar. Um..., Angélica respirou fundo, Dois... , suas mãos suadas ficaram frias, Três... Pisou fundo no acelerador.

O Golf azul metálico de Leo praticamente voava, deixando o crox-fox de Kaio pra traz, mas ele não ia deixar barato, e tomou velocidade chegando cada vez mais perto de Angélica. Ela não era boba apesar de inexperiente, não deixou ele ganhar terreno. Foram vários segundos de tensão e adrenalina, quando Kaio tentou ultrapassa-la pela ultima vez, mas sem perceber que estavam chegando numa curva, Kaio encostou um carro no outro, fazendo-a ficar com medo, ele ganharia, mas ele estava na contra mão, e isso muitas vezes é fatal. Um caminhão vinha na direção dele, então esqueceu o joguinho de poder e á ultrapassou rapidamente, a porta direita bateu no para-choque dela, mas ela não teve tempo de diminuir a velocidade como ele e os carros colidiram, quando Kaio freou de repente ao ver uma muralha de pedra. Bateu a lateral do carro na muralha, já Angélica que vinha logo atrás, tentou desviar dele, mas sem ter a mesma sorte, bateu na traseira dele e acabou capotando.

Sentiu tudo aquilo acontecer como que num sonho, num momento estava se divertindo com amigos na praia, no outro, tentando ser reanimada por para- medicos.

Ao acordar na ambulância, viu policiais e bombeiros correndo de um lado pro outro, de uma carro para outro, na cena do acidente.

Tentava se lembrar do que aconteceu e o o que estava fazendo ali, mas nada, era como se estivesse dormindo tranquilamente na sua casa e derepente acordasse num lugar estranho, com pessoas estranhas, falando coisas estranhas.

Quando de repente, não viu mais nada, e desmaiou de novo.