Sombras Ao Vento escrita por Ella NH


Capítulo 33
Capítulo 29 – O jogo da torre


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, estou postando hoje porque amanhã não vou ter tempo de entrar então...
Devo dizer que estou amando a participação na esquete do capítulo passado e já tenho algumas respostas certas. Quinta-feira pela manhã estarei postando mais um capítulo com o resultado do vencedor ou vencedora! Quem ainda não deu sua resposta tem até quinta para quarta a noite para responder, pois assim que eu divulgar o capítulo 30 a enquete será finalizada! Rsrsrsrs
O que devo dizer desse capítulo? Bom... Que eu amo as agências de Inteligência! Rsrsrsrs
Agradeço a todos que leem e acompanham e principalmente aqueles que comentam e participam ativamente da estória.
Espero que vocês gostem do capítulo abaixo!
Beijão e até as notas finais!!!



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Shikamaru estava no prédio da inteligência se aproximando cada vez mais do escritório de Fugaku podia ver o intenso trabalho dos funcionários. Alguns correndo pra cima e pra baixo com papeis nas mãos, outros sentados digitando furiosamente, outros conversando entre si intensamente, outros discutindo acaloradamente dentro de salas com janelas de vidro, salas e mesas ocupados, papeis, telas, máquinas... Uma bagunça branca. Com um olhar desinteressado, o jovem Nara se aproximou da porta do Uchiha. Apenas dois toques contra a porta foram necessários para chamar a atenção de todos os trabalhadores ali encarando discretamente (ou nem tanto assim) o jovem moreno que aguardava pacientemente o convite para entrar.

O crachá de visitante e acesso restrito balançava suavemente pela camisa social branca sendo parcialmente encoberta pelo terno preto. O rabo-de-cavalo espetado e o olhar sério assinalava perigo para a maior parte das pessoas no grande salão. A aparência jovem causava intriga e o rosto entediado inquietação.

A voz de Fugaku deu a permissão de entrada e sem hesitar o jovem Nara adentrou o escritório.

Fugaku levantou as sobrancelhas ao ver que Shikamaru em pé na sua frente, mas um sorriso amigável se esticou pelos seus lábios.

—O que posso fazer por você Shikamaru? Qual o motivo da sua visita? —Fugaku perguntou animado, ele sempre gostou de visitas, principalmente se era o gênio amigo de seu filho.

Interiormente Fugaku torceu para um pedido de emprego pelo jovem Nara.

—Bom dia, senhor Uchiha. Eu gostaria de pedir um grande favor, é algo importante e tem haver com a extensão da agência nacional de inteligência. A extensão que foi fechada por seu filho Itashi antes de desertar. —Shikamaru falou baixo, mas audível. A seriedade da sua voz era inquestionável e a urgência indicava que o problema era sério.

Fugaku primeiro o olhou com raiva, sentiu todo o seu interior borbulhando depois da citação do nome de seu filho mais velho, depois veio a dor de ser traído não só como chefe, mas como pai também, depois a tristeza do abandono e por ultimo o contentamento.

—O que você pode querer sobre isso Shikamaru? —Fugaku perguntou tristemente deixando escapar um suspiro cansado.

O rapaz o olhou intensamente antes de abaixar seu olhar para um dos bolsos do terno e pegar uma espécie de binóculo com um arrojamento duvidoso. Ao colocar na frente dos olhos, o moreno mais novo esquadrinhou a sala com o olhar. Aproximou-se calmamente da mesa retirando pequenas bolinhas de aparelhos como telefone, abajur, calculadora e até mesmo a caneta de bolso de Fugaku.

Fugaku primeiro o olhou com curiosidade e depois com os olhos arregalados ao identificar os pequeninos objetos como escutas. Shikamaru continuou ao observar até focalizar a parede atrás da mesa. Respirando profundamente, ele tirou os ‘binóculos’ dos olhos e guardou-os de volta no bolso do terno.

—Co-co-co-como você sabia que... —O olhar de Faguku foi de surpreso para traído e logo para indignado.

Ele ia continuar falando, mas Shikamaru sinalizou para que ele fizesse silêncio.

—Todo mundo que pesquisa um pouco sabe que existiu essa extensão e quem pesquisar mais a fundo saberá que foi o seu filho quem o gerenciou antes de desertar, mas a foto de Itashi junto de Pain, o cara que atacou Naruto, consegui com um dos meus contatos. Descobri que ele trabalhava junto de Itashi nessa mesma extensão. —Shikamaru falou seriamente.

Fugaku levantou a sobrancelha antes de entender que era apenas uma desculpa esfarrapada para que seja lá quem estivesse administrando as escutas não soubessem que eles haviam descoberto que estavam sendo ouvidos.

—Em pensar que ele é o meu filho... —Fugaku lamentou baixinho. Por um momento Shikamaru sentiu pena daquele homem.

Depois de mais um suspiro de Fugaku, ele voltou a perguntar.

—Mas do que você precisa Shikamaru? —Fugaku perguntou seriamente disposto a colaborar com o que o jovem precisava. Ao ver as escutas sabia que havia alguma coisa grande relacionada ao antigo projeto do programa e ao saber o projeto que Shikamaru trabalhava no momento o levou a crer que havia algo relacionado a isso. Por um momento Fugaku criou uma esperança no seu coração de que o filho poderia ter feito algo de bom pro país antes de o trair.

—Apenas de alguns arquivos para verificar se eu estou certo em minhas suposições. O senhor pode me levar até a sala de arquivos e me deixar leva-los pra casa e estuda-los melhor? Prometo que não deixarei qualquer informação vazar, nem que isso custe a minha vida! —Shikamaru tentou soar confiável e ingênuo enquanto colocava as escutas no lugar onde elas estavam cuidadosamente.

Fugaku assentiu a contragosto e pediu para que ele o seguisse. Ao sair da sala Shikamaru suspirou olhando para a mesa do escritório, onde ele colocou sua própria escuta, sob o olhar do chefe da inteligência japonesa.














Naruto estava sentado na cama com seu filho no colo observando Hinata trocar de roupa observando o quão rápido o corpo de Hinata se recuperou voltando rapidamente ao que era antes. Ou quase...

Seu quadril estava um pouco mais largo, seus seios um pouco maiores, principalmente devido a amamentação, ela parecia que tinha ganhado alguns quilinhos a mais, não a deixando gorda, mas bem equilibrada, tudo na proporção certa e embora ainda inchada, dava pra notar o belo corpo de Hinata Namikase.

Naruto sorriu passando seus olhos de sua esposa para seu filho. Os dois amores de sua vida.

—O que foi Naruto-kun? —Hinata percebeu o olhar do marido.

—Não foi nada bonequinha. Só estou admirando você dois. —Naruto falou com um leve sorriso.

—Esse é o único motivo da sua alegria? —Hinata insistiu agora se aproximando lentamente balançando os quadris caminhando na direção de Naruto.

Os lábios entreabertos capturou a atenção de Naruto. Isso até que os seios pulando do decote ser um pouco mais evidenciados pela posição que a morena aderiu ao se abaixar levemente ficando ainda mais sexy. Sua expressão trazia a inocência de um anjo e seu corpo a luxúria de um demônio. Ela parecia pronta tanto para salvar quanto para matar.

Babando sobre o corpo da esposa, o loiro respondeu sem prestar atenção não comandando seu cérebro ao se encantar com a beleza de sua boneca.

—Não... Ibiki descobriu um espião de Tobi aqui, um novo guarda da mansão, mas o menino concordou em nos ajudar se não o despedisse e o ajudássemos a tirar a família das mãos daquele monstro. Nós conseguimos o ajudar e agora ele só obedece ao Ibiki. —Naruto contou sem perceber apertando o filho mais junto de si enquanto tentava limpar a mente da libido que subia pelo seu corpo ao reagir a presença de Hinata.

A morena sorriu inocentemente enquanto se afastava agora satisfeita com a resposta que obteve.

Naruto fez um bico ao notar a intensão da esposa.

—Você me seduziu só para que eu te contasse bonequinha? —Naruto perguntou fingindo estar indignado.

—Eu Naruto-kun? Eu nunca faria isso... —Ela respondeu inocentemente, mas logo abriu um sorriso sapeca.

Naruto arregalou os olhos com o atrevimento da esposa, mas logo se recuperou sorrindo maliciosamente.

—Que menina má você, hein? Acho que preciso te ensinar a ser uma menina boazinha... —Ele respondeu se levantando e andando em direção a Hinata passando por ela e apertando o bumbum farto antes de roubar-lhe um beijo quente.



















Shikamaru observou as informações que havia conseguido. Agora realmente tudo fazia sentido! Tudo desde o chip até mesmo o envolvimento de Tomoe Hyuga no caso.

Todas as peças se encaixavam. Tudo finalmente fazia sentido.

Shikamaru pegou o celular do bolso e encarou o visor antes de, sorrindo minimamente, discar o numero escolhido. O telefone tocou duas vezes antes de uma voz monótona soar demonstrando que a chamada foi atendida.

—Encontre-me naquele lugar em trinta minutos. Eu tenho todo o quebra-cabeças montado e você vai gostar das minhas informações. Ligue para o outro, preciso chamar mais alguém antes de ir pra lá! —Shikamaru falou rapidamente e desligou o telefone. Com um sorriso vitorioso ele discou o próximo número e saiu da agência nacional de inteligência com sua pasta cheia de arquivos confidenciais.




Meia hora depois...




Shikamaru adentrou o depósito no cais sem ser avistado, toda a segurança seria pouca naquela missão. Ao longe viu os homens armados ao longo das portas de alumínio, o lugar cheirava a maresia, a ferrugem, graxa e a esgoto. O barulho do trabalho do lado de fora era quase ensurdecedor de onde Shikamaru ainda estava, onde ainda podia-se observar os homens batendo ferrugem de um velho navio enferrujado. Tudo naquele lugar gritava suspeito, todos sabiam que muita coisa errada rolava por ali desde contrabando até mesmo assassinatos e ocultação de cadáver. Tudo de ruim que precisava ser escondido acontecia ali naquele cais. Por isso qualquer coisa que Shikamaru precisaria fazer não chamaria a atenção.

Com um certo receio do lugar onde se encontrava, Shikamaru adentrou o galpão e a cada passo chegava ainda mais fundo dentro do recinto. Depois de alguns passos mais acabou dando de cara com algumas das pessoas que o esperavam.

O local estava escuro e mal iluminado. A única luz do local vinha de uma sala aparentemente trancada. Mal se via o rosto dos dois homens, mas do que podia se ver sabia-se que ambos não eram pessoas com a qual você gostaria de ter problemas. Eles não pareciam ser agressivos ou ainda selvagens. Pelo contrário, pareciam ser firmes e ter postura, além de que mesmo com pouca luz, pareciam estar bem vestidos, mas algo em sua postura os faziam parecer excepcionalmente letais.

Shikamaru não aparentou medo, pelo contrário parecia até se sentir mais a vontade ao observar as duas figuras, seus ombros relaxaram da aparente tensão, o rosto apreensivo relaxou num mínimo sorriso e os olhos atentos diminuíram para o usual sonolento. A presença dos dois homens passavam tranquilidade para o moreno que adentrava o local.

—Shikamaru... Por que você nos fez vir logo para esse local? —Perguntou sussurrando a primeira figura que estava sentada desconfortável em cima de uma das caixas que decoravam o armazém. A segunda figura se mexeu desconfortável trocando o peso do pé esquerdo para o direito. Era claro que ele não queria estar ali, mas ele nada falou.

—Aqui era o lugar que menos chamaria a atenção. —Ele respondeu também em sussurro com uma voz monótona. Era claro que ele se sentia melhor e menos inseguro na companhia dos dois.

—Sério? Você realmente acha que esse lugar chamaria menos a atenção? Cara já estou vendo a polícia invadir aquelas portas... E como eu explicaria a minha presença nesse local? Tem ideia dos problemas que nos daria? —A segunda figura se curvou levemente em direção a Shikamaru indignado com a voz saturada, embora o volume ainda esteja baixo.

—Esse é o melhor lugar. Vocês não confiam em mim? — Shikamaru questionou entre sussurros corrigindo sua postura.

Os dois se encararam e a segunda figura voltou a se encostar nas caixas ao lado da primeira figura antes dos dois responderem ‘sim’ em uníssono de maneira quase inaudível.

Shikamaru deixou um leve sorriso escorregar em seus lábios.

Depois de alguns segundos de um silêncio desconfortável a primeira figura quebrou o silêncio.

—Então...? O que estamos esperando? —Perguntou baixinho levemente forçado era nítido o seu desejo de querer sair o mais rápido possível daquele lugar.

—Estou esperando somente... —Shikamaru começou a responder mais um barulho de passos chamou a sua atenção. O silêncio do galpão era tamanho que até mesmo até o mais sutil barulho de passos reverberava pelo ar.

Shikamaru ficou rígido novamente e a sua postura foi imitada pelos outros dois homens que logo se encontravam apreensivos pensando que tinha algo de errado. Shikamaru virou-se rapidamente a tempo de visualizar os outros dois homens que adentravam o galpão.

—Agora que estamos todos aqui, vamos para a nossa reunião. —Shikamaru começou antes de pigarrear suavemente como que para evocar a atenção dos quatro.

Shikamaru sabia que eles não conseguiam se enxergar, mas se encontravam se encarando desconfiados. Sabia que esse silêncio não duraria muito tempo depois da identidade dos dois homens fosse reveladas.

Seguindo para a porta da pequena salinha iluminada Shikamaru respirou profundamente tomando coragem antes de enfrentar o caos.

A porta se abriu imediatamente. Tudo que havia na sala eram cadeiras, uma mesa vazia e um bebedouro no canto. Não havia qualquer indício de que a sala era usada a não ser por estar limpa e o bebedouro no canto. Um ventilador de teto girava preguiçosamente fazendo um barulho suave enquanto a luz parecia iluminar cada local. O lugar não era exatamente arejado, por isso um leve cheiro de mofo era detectado, embora o leve cheiro de Sakuras dava a ideia de que era limpo com regularidade.

Shikamaru entrou na sala logo dando espaço para seus convidados. A primeira figura que o interrogou assim que chegou se revelou Uchiha Sasuke a segunda figura se mostrou ser Uzumaki Naruto enquanto os outros dois convidados pareciam hesitar antes de entrar na luz. Shikamaru pareceu compreender e rapidamente se colocou a frente de Naruto e Sasuke com uma advertência no rosto.

—Antes de vocês dois estourarem e quiserem deixar a testosterona falar por vocês me deixem explicar o que está acontecendo. Depois vocês resolvem suas diferenças. —Shikamaru avisou contendo um leve aviso em sua voz grave.

Naruto e Sasuke o encarou sem entender.

—Prometam-me que vão fazer isso. —Shikamaru insistiu.

Naruto e Sasuke se encaram antes de assentir para o amigo ainda tentando compreender o que acontecia, mas suas expressões mudaram de confusão para raiva assim que adentraram na sala ninguém menos do que Uchiha Itachi e Pain.






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Notas finais do capítulo

E então o que acharam desse capítulo?
O Shikamaru é tããããão demais! (Eu me recuso a utilizar palavras de baixo escalão sem necessidade.)
Qual é o envolvimento desses dois na opinião de vocês?
O próximo capítulo vai revelar uma tonelada de segredos e pessoal uma pista enooorme para quem está tentando desvendar o que tem no chip e o que Shikamaru viu. Quem for esperto e ligar uma coisa com outra com certeza vai entender.
O pessoal que quizer mudar de opinião sobre a participação de Tomoe ou quizer acrescentar algo a sua resposta fiquem a vontade. Vai valer a última resposta! E com aqueles que acertarem farei um sorteio e divulgarei o nome e enviarei uma mensagem a pessoa perguntando o que gostaria como premiação.
Sem mais delongas a prévia do próximo capítulo:


"Eu preciso deles para preencher algumas lacunas e acredito que existem algumas coisas que vocês precisam saber. Principalmente você Sasuke. Shikamaru respondeu andando em direção a mesa e logo puxou uma cadeira para se sentar. Itachi e pain fizeram o mesmo.



Aproximadamente 70 anos antes...
Como foi o ataque? O superintendente do governo perguntou ao capitão da esquadra de maneira sombria.



O que ouve Tomoe? Perguntou a mulher pegando um copo de água e dando a amiga.
Você não precisa saber de tudo. Quanto menos você souber mais segura você está. Mas eu vou confiar a você uma informação que preciso que você repasse a minha filha quando Uzumaki Kushina ressurgir na televisão. A mulher de cabelos azulados falava apressadamente encarando todos os lados como se temesse ser descoberta.



Obrigada! Deixo o país com vocês! Posso morrer em paz! Ele sorriu antes de deixar os dois jovens para traz assistindo seus passos em direção ao seu destino.
Naquela noite ele morreu.



É o único jeito meu filho? Minato perguntou mais uma vez.
Hai!"

O próximo será o meu capítulo favorito. Muitas coisas serão reveladas inclusive quem é Tomoe e o seu envolvimento com o caso. Muitos segredos revelados!!!
Aguardo vocês lá!
Beijão e até mais!!!!