Family escrita por BabyMurphy


Capítulo 1
Firts Look.


Notas iniciais do capítulo

Nesse First Look verão como surgiu e ideia de montar uma família, já que a história se passa quando o bebê já está grande.
espero que gostem e desculpem qualquer erro:DD



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Tudo começou há um tempo atrás, quando Kurt e eu estávamos visitando Rachel, como fazíamos todos os finais de semana. Rachel havia se casado com Finn e eles tinham a pequena Barbra. A menina tinha três anos e corria pela casa e Rachel ia atrás tentando parar a menina.

– Não sei a quem ela puxou. – Rachel sentou ao lado de Kurt cansada.

– A Finn, claro. – Respondo apontando para Finn que agora corria com a filha pela casa.

– Eu tenho duas crianças em casa? – Rachel se levantou indo em direção dos dois. Kurt e eu apenas admirávamos a corrida da Família Hudson-Berry.

– Eu quero ter um bebê. – Kurt disse fazendo com que eu desse um pulo no sofá.

Não dormi direito por semanas, a frase dita por Kurt ecoava em minha cabeça eu quero ter um bebê. Por que agora? Por que ele quer uma criaturinha que vai vomitar e babar em você? Estava assustado, e se Kurt quisesse seguir com isso? Eu não estou pronto para ser pai.

Conforme as semanas iam passando o meu medo ia aumentando. Kurt olhava roupas de bebês o tempo todo e sempre tocava no assunto. Foi quando, em uma manhã, tomei coragem e decidi.

– Kurt. – Chamei a atenção de meu marido sentado a minha frente.

– Hm? – Ele perguntou tomando um gole de café.

– Sabe, estamos casados há dez anos, e .. – Tranquei enquanto ele me encarava.

– O que tem? – Ele largou a xícara e tive toda a sua atenção, o que me deixava ainda mais nervoso.

– Acho que para sermos uma família de verdade, precisamos de um filho, certo? – Ele arregalou os olhos e me encarou.

– E-Eu acho que sim. – Ele gaguejou.

– Então... Eu reparei que você anda tocando muito nesse assunto, e.. – Seus olhos brilhavam e um sorriso brotava em seus lábios. – Acho que devemos ter um filho.

– AH! – Ouvi Kurt gritar e quando me dei por conta ele estava em meu colo, me beijando animado. – Não sabe o quanto esperei você dizer isso.

– Então porque não conversou comigo? – Perguntei lhe encarando e ele mirou o chão.

– Por que você nunca mencionou isso, eu achei que estaria te forçando. – Ele da um sorriso tímido, o mesmo sorriso do colegial.

– Forçando? Eu sou seu marido, isso uma hora ia acontecer. – Digo e lhe dou um beijo longo e apaixonado. – Mas não posso negar que estou assustado.

– Também estou, mas vamos conseguir lidar com isso. – Ele me beija mais uma vez e então levanta pegando o telefone. – Temos ligações a fazer.

As semanas seguintes foram de total loucura, trabalho e uma lista de mulheres para checar. Quem será a Barriga de Aluguel do filho Klaine? Isso estampava as revistas. O que poderíamos fazer se éramos famosos? Kurt havia se tornado um ator famoso, tinha sua própria linha de roupas e eu era reconhecido como a nova lenda da Broadway.

Milhares de fãs quiseram ser a mãe do nosso filho ou filha, mas só teve uma escolhida, e não era uma fã. Ashley tinha bons requisitos e foi a única aprovada por Kurt. Ele tinha muitos requisitos.

– Fuma? – Ele perguntou a garota em sua frente.

– Não. – Ela respondeu.

– Bebe? – Ele estava com um papel em mãos, ela levou um tempo para responder e Kurt lhe encarou.

– Somente na adolescência. – Ela estava nervosa.

– Ótimo. Já teve filhos? – Pra que diabos ele queria saber disso? Kurt estava me dando medo.

– Sim, uma menina. – Kurt sorriu.

– Ótimo. – Ele me olhou e afirmei com a cabeça. – Parece que encontramos a mãe do nosso bebê. – Ele se direcionou a ela e a abraçou, eu fiz o mesmo.

E assim foi feito, um laboratório misturou nossos espermas e o filho seria de ambos. A cada mês que se passava eu ficava mais nervoso, vendo aquela barriga crescer. Eu posso correr? Posso largar tudo? Posso voltar no tempo? Posso dizer para Kurt que não quero ser pai agora? Não, eu não posso. Não posso tirar aquele sorriso dele. Kurt está tão feliz, teremos uma menininha, Alice.

– O que você acha desse berço? – Estávamos em uma loja comprando o quarto do bebê, Kurt comprou tudo rosa com flores e essas coisas delicadas.

– Não é grande demais Kurt? – Olhei o berço gigantesco.

– Claro que não. – Ele observava. – Aquele é perfeito. – Ele olhou outro berço ao lado, já perdi as contas de quantas vezes ele mencionou isso.

Naquele dia ele comprou o quarto inteiro, decorou e pintou. Tudo rosa. Em um mês Alice nasceria, e adivinha, ainda não estou pronto para ser pai.

– Blaine, tudo bem? – Estávamos em nossa cama, Kurt falava algo, mas eu não o ouvia.

– O que? – Perguntei retornando de meus devaneios.

– Você nem me ouviu não é? – Kurt estava sentado e me olhou.

– Desculpe. – Lhe olhei e ele deitou em meu peito.

– Eu sei que está sendo uma correria, mas tudo vai compensar. – Ele sorria.

– Eu acho que não estou pronto para ser pai, estou com medo. – Finalmente disse, ele me olhou assustado.

– BLAINE! Você me fala isso somente agora, que Alice pode nascer a qualquer momento? – Ele sentou mais uma vez me encarando.

– Eu vou me acostumar, só estou com medo de não ser um bom pai. – Dei de ombros.

– Eu tenho certeza que será um bom pai. – Ele me deu um longo beijo sorrindo.

Deitou mais uma vez em meu peito e começou a tentar adivinhar como seria a nossa menininha, acabamos pegando no sono, e naquela noite tive um sonho, um sonho estranho onde Alice era um bebê diferente, ela era meio esverdeada e continha dentes grandes que me assustavam.

Pare com esses pensamos Blaine, repetia para mim mesmo ao acordar do pesadelo, é, parece que eu estou ferrado.

Fui acordado aos berros por Kurt, Ashley tinha dado entrada no hospital, Kurt corria de um lado para o outro sem saber o que fazer.

– Kurt. – O parei e segurei seu rosto. – Calma, vamos para o hospital. – Ele concordou com a cabeça e saímos dali.

Dirigimos até o Hospital Central, ao chegarmos ela já estava em trabalho de parto, não permitiram nossa entrada, Kurt deu um ataque por não ver a pequena Alice nascer.

– Como não vou ver minha filha nascer? – Ele gritava para a enfermeira.

Eu somente ria ao ver meu marido no estado na qual eu estava ontem. Perdido.

Após umas horas o médico surgiu na sala de espera, Kurt havia cochilado em meu ombro após ter tomado um calmante, eu suava frio, tremia, balançava as pernas inquieto. Agora sim não havia volta.

– Senhores Hummel-Anderon? – O médico parou em nossa frente.

– Sim somos nós. – Disse e comecei a acordar Kurt com delicadeza.

– Bom, tudo ocorreu bem e vocês tem um lindo garotinho. – Sorrimos felizes, ou de nervosismo.

– Espera, garotinho? – Kurt olhou o médico com uma sobrancelha arqueada.


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Notas finais do capítulo

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