Meu Plano Perfeito escrita por Mel Teixeira


Capítulo 3
Capítulo III- A quinta carta do baralho


Notas iniciais do capítulo

Nomes ficticíos, história original de autoria própria, SEJAM BEM-VINDOS QUERIDOS LEITORES E LEITORAS :D



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Lá de baixo das cobertas eu encontrei paz, realmente, tanta que eu respirei fundo e logo adormeci , deixando meu travesseiro levemente umedecido de saliva, eu estava realmente cansada e precisava de um tempo pra min,somente pra min e os problemas longe.

Logo, a música que eu estava escutando se pairou no ar como o vento e se misturou com meus sonhos e pesadelos.Quando acordei de manhã, era sábado, um sábado diferente, o sábado da minha punição.

Me ocorri de ver o que estava acontecendo e uma multidão de faces conhecidas minhas se aproximavam, era a minha família que viera de longe para me ver e se despedir...Logo me questionei para que tal evento tantas pessoas? Que despedida? Morri ?

Não. Nada disso.

Me recordei da conversa que eu tive com o Douglass e levei um choque,era o dia da minha punição mesmo, só que eu não saberia qual o motivo dessa punição tão dolorosa.

Logo eu estava sendo agarrada e sugada por aquelas pessoas que se diziam ser do meu sangue mais nenhuma delas tinham a ver comigo coisa alguma, elas nem compartilhavam comigo os meus sentimentos, nem meu pai! Que também era um estranho pra min.Mas, com tantas pessoas eu somente desejava ver o Douglass, ele sim era um pedaço de min, ele sabia de tudo sobre min e eu dele, ele era tudo pra min, mas, como estava tão longe mas, ao mesmo tempo perto, a mesma coisa de tê-lo e não tê-lo.

Era terrível,eu me recordava da conversa com ele, começei a chorar, fiquei com a vista roxa, vi tudo rodar e daí nada mais vi.

Pelo jeito caí, não acordei e quando despertei já estava em um quarto cheio de meninas alegres (nada a ver comigo) , se arrumando e colocando brilho labial, falando fininho e colocando aqueles perfumes enjoativos demais pra min.

Eram as garotas mais burras para uma literatura e as mais inteligentes para saber a marca de um perfume francês.

Nem ligava, eu estava em um lugar desconhecido, sentia dor de cabeça, saudade de Douglas e nem ligava...

Nem ligava mesmo pois logo liguei meu mp3 que estava na mesinha de mármore ao lado da minha cama e começei a ouvir umas músicas e começei a viajar no tempo e logo adormeci de novo.

Me acordei... Era umas 8:30 da noite, percebi o horário poia a janela estava aberta e um frio penetrava nos meus ossos, nem obtive coragem para fechar, apenas deixei assim e logo obtive forças de levantar pois o cheiro extravagante de sopa me chamou...

As meninas me chamaram, todas elas perfumadas e arrumadinhas como manequins de loja de liquidação só para dar boa aparência para os consumidores comprarem.Logo, Fui me aproximando e pisando levemente no assoalho do chão com minha meias listradas,o chão quentinho por uma lareira que deixava o ambiente agradavel.

Logo elas falaram:

-Ei psiu , vem cá.-Fizeram um gesto com a mão.

Eu me aproximei com uma cara de brava e curiosa ao mesmo tempo, nem dava bola para aquelas idiotinhas.

-O que vocês querem?

-Que tal trocar isso daí?-Falou uma loirinha nojenta, fazendo cara de nojo.

Eu pensei...

-... Não irei nunca me adaptar nessa espelunca...

-Ein? Responda Izabelle.

-Não tô afim, me deixa em paz.

-Então tudo bem.

-Ok...-Falei indiferente.

-Nós queremos te mostrar algo...

-Mostre-me.

-Você tem medo de espíritos,fantasmas,sombras,VAMPIROS?

-Não, nem um pouco.Por que?

-Venha então...

Todas elas tinham menos que a minha idade,eu era a mais velha.

Elas levaram-me como uma pluma em decomposição (será que existe? :O)...

Logo cheguei e elas me mostraram a porta do porão.

Mas, antes a freira chegou e falou:

-O que é que está acontecendo?

-Iza, bem-vinda ao nosso internato,essas são as meninas!

-Ah, sim obrigada...

-Fique à vontade, em instantes a janta estará servida. :D

-Tudo bem, obrigada.

As meninas desistiram de me levar lá.Me deitei na cama mais uma vez e fiquei à observar as folhas coloridas que ainda restava do outono, partindo para a primavera.

Logo, me acordei de um sono profundo,batiam palmas para me acordar...

E eu disse:

-O que querem?

-Venha jantar princesinha.-Falou a loirinha Nojenta!

-Não tenho apetite.

-Tá bom, irei comer por você.

-À vontade querida.-Falei de forma irônica encarando-a.

Logo que todas foram dormir, eu com meu blusão meio velho, meias listradas e capuz mas, bem aconchegada às minha roupinhas de sempre.

Logo, peguei uma lanterna meia velha e ela não deu muito certo então,resolvi pegar a vela que estava em cima do roupeiro,alcancei e fui-me para o porão...

 


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